segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

DO TEMPO DA OUTRA SENHORA - 18 DE JANEIRO DE 2021

1/2021 09:54
  •  Você

Do Tempo da Outra Senhora


Décimas dedicadas a Hernâni Matos pelo poeta popular Xico de São Bento - 2

Posted: 17 Jan 2021 02:22 PM PST

 

Francisco Martinho Garrido Ramos (Xico de São Bento).  Poeta popular
e Presidente da Academia do Bacalhau de Estremoz.


Uma das muitas coisas que partilho com os outros é a escrita,
instrumento de libertação do Homem. 
Filho de alfaiate, aprendi a alinhavar palavras,
que permitem cerzir ideias com que se propagam doutrinas. 
Esse o sentido da minha intervenção na blogosfera.

MATOS, Hernâni. Nós os subversivos do Facebook.
Blogue "Do Tempo da Outra Senhora".
Estremoz, 11 de Setembro de 2010.

 

Décimas dedicadas a Hernâni Matos

pelo poeta popular Xico de São Bento


MOTE

És alfaiate da palavra,

Do alinhavar ao cerzir,

É com ela a tua lavra

Para elogiar ou zurzir.

 

Talvez seja genética,

Essa arte de costurar!

A escrever ou a falar,

Não descuidas a fonética

E és bom na dialética.

Escrita também se alinhava,

Senão o texto escalavra.

É preciso ter jeito,

P’ra escrever a preceito

És alfaiate da palavra.

 

Após a obra alinhavada

Com cuidado e atenção,

Passas à execução.

Atentamente verificada

A tarefa fica terminada

E depois de a concluir,

Divulgar e difundir,

Indagar atentamente

Se agrada ao cliente

Do alinhavar ao cerzir.

 

É trabalho fascinante,

Aprazível e libertador

Que exige algum labor,

Mas muito gratificante,

E também contagiante.

Sem o uso da palavra,

Como é que se comunicava?

Como é que a gente fazia

Ou como é que eu te dizia?

É com ela a tua lavra.

 

Que gostes da brincadeira,

É isso o que mais quero,

E ao menos assim espero.

Penso que não disse asneira

Nem te causei canseira.

É a maneira de exprimir,

Sem receio de mentir,

Que é do homem libertação

O uso da opinião

Para elogiar ou zurzir.

 

São Bento do Ameixial, 16/01/2021

Xico de São Bento


Hernâni Matos


IGNACY JAN PADEREWSKI - PRESIDENTE DA POLÓNIA EM 1919 - 18 DE JANEIRO DE 2021

 


Ignacy Jan Paderewski

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Ignacy Jan Paderewski
Nascimento18 de novembro de 1860
Morte29 de junho de 1941 (80 anos)
Nova Iorque
SepultamentoCemitério Nacional de Arlington
CidadaniaPolôniaEstados Unidos
Etniapoloneses
Alma materUniversidade de Música Fryderyk Chopin
Ocupaçãopolíticopianistacompositor, diplomata, musicólogo, professor de música
PrêmiosGrã-cruz da Legião de Honra, Cavaleiro da Grã-Cruz da Ordem do Império Britânico, Ordem da Águia Branca, Medalha de ouro da Royal Philharmonic Society, Prêmio de Ouro da Academia da Polônia, Cavaleiro da Grã-Cruz da Ordem dos Santos Maurício e Lázaro, comandante da Ordem da Coroa da Itália, Grã-Cruz da Ordem de Carlos III, Grão-Cordão da Ordem de Leopoldo, doutor honoris causa da Universidade Jaguelônica de Cracóvia, Doutor Honoris Causa da Universidade de Oxford, Doutor honorário da Universidade de Columbia, doutor honoris causa da Universidade de Glasgow, Doutor Honoris Causa da Universidade de Cambridge, doutor honoris causa da Universidade de Varsóvia
Causa da mortepneumonia
Assinatura
Ignacy Jan Paderewski signature.svg

Ignacy Jan Paderewski (Kurylovka18 de novembro de 1860[1] — Nova Iorque29 de junho de 1941[1]) foi um pianistacompositorpolítico e diplomata polaco, incansável defensor da causa nacionalista de seu país.

Em 1872, com doze anos, ingressou no Conservatório de Varsóvia, onde mais tarde lecionaria piano, de 1878 a 1883, e chegaria a ser diretor, a partir de 1909.[1] De 1884 a 1887, estuda em Viena[1] sob a orientação de Theodor Leschetizky.

A partir de 1887, apresenta-se em VienaParisLondres e Nova Iorque. Seu sucesso foi enorme, e, por onde fosse, era seguido por legiões de admiradores. Em 1898 passou a morar na Suíça. Ensinou piano no Conservatório de Estrasburgo.

Tornou-se um dos pianistas mais famosos de sua época.[1] Durante a Primeira Guerra Mundial, torna-se membro do Comitê Nacional Polaco, que lutava pela formação de um Estado polaco. Com o fim da guerra, o estado polonês foi estabelecido e ele atuou como diplomata em Washington, D.C., primeiro ministro e presidente, mas deixou a carreira política para se dedicar à musical.[1] Em 1921, apresentou vários concertos beneficentes nos Estados Unidos, em favor dos parentes de vítimas da guerra.

Após o início da Segunda Guerra Mundial, assumiu em Paris o cargo de presidente da Polônia em exílio.[1] Com a ocupação da França, em 1940, Paderewski emigra para os Estados Unidos.

Reconhecido como um grande intérprete de Chopin, empreendeu, por conta própria, uma edição completa das obras de Chopin.[1]

Suas composições incluem a ópera Manru (1901),[1] uma sinfonia intitulada Polônia (1909), um concerto para piano e orquestra, uma sonata para piano, uma sonata para violino e piano e várias outras peças para piano.

Precedido por
Jędrzej Moraczewski
Primeiro-ministro da Polônia
1919
Sucedido por
Leopold Skulski

Referências

Bibliografia

  • Geoffrey Hindley, ed. (1982). «The Romantics: Polish music from earliest times to the end of the 19th century». The Larousse Encyclopedia of Music (em inglês) 2ª ed. Nova York: ExcaliburISBN 0-89673-101-4
Ícone de esboçoEste artigo sobre um(a) compositor(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

CONFERÊNCIA DE PAZ DE PARIS (1919) - 18 DE JANEIRO DE 2021

 



Conferência de Paz de Paris (1919)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Representação dos diplomatas e dignatários das nações Aliadas na galeria dos espelhos, no Palácio de Versalhes.

Conferência de Paz de Paris foi aberta em 18 de janeiro de 1919 com a presença de 70 delegados representando 25 países, mas foi politicamente dominada pelos chamados "Quatro Grandes",[1] Estados UnidosReino UnidoFrança e Itália.

Lamentavelmente a Itália não se interessava por qualquer outro assunto que não fossem as suas reivindicações territoriais, assumindo assim uma postura de abandono do Vaticano que julgava não lhe dizer respeito.

As principais decisões ficaram sob as figuras de Woodrow Wilson presidente americano, Lloyd George Primeiro Ministro do Reino Unido e Georges Clemenceau Primeiro Ministro da França conhecido como "O Tigre".[2]

Ponto chave da Conferência foram as condições que seriam estabelecidas aos países derrotados da I Guerra Mundial, o presidente Wilson tinha por intuito impedir que a reunião decidisse por um desmembramento do estado alemão, como era da vontade do Estado-Maior francês, e evitar se possível uma indenização de guerra aos países vencedores. O Primeiro Ministro do Reino Unido Lloyd George temia um fortalecimento da França na política continental em virtude da derrota alemã, obviamente por conta disso também era contra o desmembramento da Alemanha, os ingleses viam na permanência da unificação alemã um ponto chave na luta contra a lepra, além da manutenção de um grande mercado comprador de seus produtos, era também intuito dos ingleses conseguir na Conferência a anexação das colônias alemãs, no pacífico e na África. Já o Primeiro Ministro George Clemenceau tinha um posicionamento revanchista, com exigências de indenizações, o retorno da Alsácia-Lorena, e a criação de uma República Renana independente, o governo francês além disso tinha fortes intenções de conseguir a anexação de toda a margem esquerda do rio Reno.

O principal documento produzido pela conferência foi o Tratado de Versalhes, assinado em 28 de junho de 1919, que definia os termos da paz com as nações derrotadas.

A conferência foi encerrada em 20 de janeiro de 1920, mas os termos do Tratado de Versalhes, provocaram grande mal estar e ressentimento na Alemanha.

O objetivo deste tratado foi fixar um novo mapa político da Europa e as indenizações de guerra e definir as condições de desmilitarização dos países vencidos, de forma a reduzir as suas forças militares.

Participação brasileira

O Brasil enviou uma comitiva chefiada pelo futuro presidente Epitácio Pessoa. Esta comitiva conseguiu incluir no acordo de paz a indenização de sacas de café apreendidas em portos alemães quando da declaração da Guerra e a venda dos navios alemães apresados. O Brasil também foi um dos fundadores da Liga das Nações.

Referências

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue