terça-feira, 15 de dezembro de 2020

CRISTIANISMO - 15 DE DEZEMBRO DE 2020

 2020 10:56

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Origem da Igreja Católica


Do livro “Imitação de Cristo”

Posted: 14 Dec 2020 11:44 PM PST

Do livro “Imitação de Cristo”

(Lib. 2, cap. 2-3) (Séc. XV)

A humildade e a paz

Não te preocupes muito em saber quem é por ti ou contra ti; mas deseja e procura que Deus te ajude em tudo que fizeres.

Tem boa consciência e Deus será tua boa defesa.

A quem Deus quiser ajudar, nenhum mal poderá prejudicar.

Se souberes calar e sofrer, verás certamente o auxílio do Senhor.

Ele sabe o tempo e o modo de te libertar; portanto, entrega-te a ele inteiramente.

A Deus pertence aliviar-nos e tirar-nos de toda confusão.

Às vezes é muito útil, para guardar maior humildade, que os outros conheçam e repreendam nossos defeitos.

Quando o homem, por causa de seus defeitos, se humilha, então facilmente acalma os outros, e desarma os que estão irados contra ele.

O humilde, Deus protege e livra; ao humilde ama e consola. Ao homem humilde se inclina; ao humilde dá-lhe abundantes graças, e depois de seu abaixamento eleva-o a grande honra.

Ao humilde, revela seus segredos, e com doçura o atrai a si e convida.

O humilde, depois de receber uma afronta, conserva sua paz: porque confia em Deus e não no mundo.

Não julgues que fizeste algum progresso se não te consideras inferior a todos.

Primeiro conserva-te em paz; depois poderás pacificar os outros.

O homem pacífico é mais útil do que o letrado.

O homem dominado pelas paixões, até o bem converte em mal e acredita facilmente no mal.

O homem bom e pacífico tudo converte em bem.

Quem está em boa paz não suspeita mal de ninguém. Mas quem é descontente e inquieto, com diversas suspeitas se atormenta: não tem sossego nem deixa os outros sossegar.

Diz muitas vezes o que não devia; e deixa de fazer o que mais lhe conviria.

Preocupa-se com as obrigações alheias e descuida-se das próprias.

Zela, portanto, primeiro por ti mesmo, e depois poderás zelar devidamente por teu próximo.

Bem sabes desculpar e disfarçar tuas faltas, mas não queres aceitar as desculpas dos outros.

Seria mais justo acusares a ti e desculpares teu irmão. Se queres que te suportem, suporta também os outros.


Responsório Sl 24(25),9-10; Zc 7,9

R. Deus dirige os humildes na justiça
e aos pobres ele ensina o seu caminho.

* Verdade e amor são os caminhos do Senhor,
para quem guarda sua Aliança e seus preceitos.

V. Julgai conforme a justiça e a verdade;
com vosso irmão sede bondosos, compassivos.
*
 Verdade.


Oração

Ó Deus, que por meio do vosso Unigênito nos transfigurastes em nova criatura, considerai a obra do vosso amor, e purificai-nos das manchas da antiga culpa no advento do vosso Filho. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

3ª Semana do Advento III TERÇA-FEIRA Laudes

Posted: 14 Dec 2020 11:41 PM PST

3ª Semana do Advento
III TERÇA-FEIRA
Laudes
V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. (Aleluia).

Hino
Em meio à treva escura,
ressoa clara voz.
Os sonhos maus se afastem,
refulja o Cristo em nós.

Despertem os que dormem
feridos de pecado.
Um novo sol já brilha,
o mal vai ser tirado.

Do céu desce o Cordeiro
Que traz a salvação.
Choremos e imploremos
Das culpas o perdão.

E ao vir julgar o mundo
No dia do terror,
Não puna tantas culpas,
Mas venha com amor.

Ao Pai e ao seu Filho
poder e majestade,
e glória ao Santo Espírito
por toda a eternidade.


Salmodia
Ant. 1 Abençoastes, ó Senhor, a vossa terra,
perdoastes o pecado ao vosso povo.

Salmo 84(85)
A nossa salvação está próxima
No Salvador caído por terra, Deus abençoou a sua terra (Orígenes).
2 Favorecestes, ó Senhor, a vossa terra, *
libertastes os cativos de Jacó.

3 Perdoastes o pecado ao vosso povo, *
encobristes toda a falta cometida;

4 retirastes a ameaça que fizestes, *
acalmastes o furor de vossa ira.

5 Renovai-nos, nosso Deus e Salvador, *
esquecei a vossa mágoa contra nós!
6 Ficareis eternamente irritado? *
Guardareis a vossa ira pelos séculos?

7 Não vireis restituir a nossa vida, *
para que em vós se rejubile o vosso povo?
8 Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, *
concedei-nos também vossa salvação!

9 Quero ouvir o que o Senhor irá falar: *
é a paz que ele vai anunciar;
– a paz para o seu povo e seus amigos, *
para os que voltam ao Senhor seu coração.
10 Está perto a salvação dos que o temem, *
e a glória habitará em nossa terra.

11 A verdade e o amor se encontrarão, *
a justiça e a paz se abraçarão;
12 da terra brotará a fidelidade, *
e a justiça olhará dos altos céus.

13 O Senhor nos dará tudo o que é bom,*
e a nossa terra nos dará suas colheitas;
14 a justiça andará na sua frente *
e a salvação há de seguir os passos seus.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Abençoastes, ó Senhor, a vossa terra,
perdoastes o pecado ao vosso povo.
Ant. 2 Durante a noite a minha alma vos deseja,
e meu espírito vos busca desde a aurora.


Cântico Is 26,1-4.7-9.12
Hino depois da vitória
A muralha da cidade tinha doze alicerces (cf. Ap 21,14).
1 Nossa cidade invencível é Sião, *
sua muralha e sua trincheira é o Salvador.
2 Abri as portas, para que entre um povo justo, *
um povo reto que ficou sempre fiel.

3 Seu coração está bem firme e guarda a paz, *
guarda a paz, porque em vós tem confiança.
Tende sempre confiança no Senhor, *
pois é ele nossa eterna fortaleza!

O caminho do homem justo é plano e reto, *
porque vós o preparais e aplainais;
8 foi trilhando este caminho de Justiça *
que em vós sempre esperamos, ó Senhor!

– Vossa lembrança e vosso nome, ó Senhor, *
são o desejo e a saudade de noss'alma!
Durante a noite a minha alma vos deseja, *
e meu espírito vos busca desde a aurora.

– Quando os vossos julgamentos se cumprirem, *
aprenderão todos os homens a justiça.
12 Ó Senhor e nosso Deus, dai-nos a paz, *
pois agistes sempre em tudo o que fizemos!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Durante a noite a minha alma vos deseja,
e meu espírito vos busca desde a aurora.
Ant. 3 Ó Senhor, que vossa face resplandeça sobre nós!


Salmo 66(67)
Todos os povos celebrem o Senhor
Sabei que esta salvação de Deus já foi comunicada aos pagãos (At 28,28).
2 Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, *
e sua face resplandeça sobre nós!
3 Que na terra se conheça o seu caminho *
e a sua salvação por entre os povos.

Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, *
que todas as nações vos glorifiquem!

5 Exulte de alegria a terra inteira, *
pois julgais o universo com justiça;
– os povos governais com retidão, *
e guiais, em toda a terra, as nações.

6 Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, *
que todas as nações vos glorifiquem!

7 A terra produziu sua colheita: *
o Senhor e nosso Deus nos abençoa.
Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, *
e o respeitem os confins de toda a terra!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Ó Senhor, que vossa face resplandeça sobre nós!

Leitura breve Gn 49,10
O cetro não será tirado de Judá, nem o bastão de comando dentre seus pés, até que venha Aquele a quem pertencem, e a quem obedecerão os povos.

Responsório breve
R. Que o universo rejubile e dê gritos de alegria:
* Pois o Senhor há de chegar! R. Que o universo.
V. Justiça e paz se abraçarão:
Pois o Senhor. Glória ao Pai. R. Que o universo.


Cântico evangélico: Benedictus Lc 1,68-79

Ant. Desperta, levanta, Cidade de Deus

e quebra as correntes e o jugo opressor!

Ó filha cativa, sê livre, Sião!

O Messias e seu Precursor

68 Bendito seja o Senhor Deus de Israel, *
porque a seu povo visitou e libertou;
69 e fez surgir um poderoso Salvador *
na casa de Davi, seu servidor,

70 como falara pela boca de seus santos, *
os profetas desde os tempos mais antigos,
71 para salvar-nos do poder dos inimigos *
e da mão de todos quantos nos odeiam.

72 Assim mostrou misericórdia a nossos pais, *
recordando a sua santa Aliança
73 e o juramento a Abraão, o nosso pai, *
de conceder-nos 
74 que, libertos do inimigo,
= a ele nós sirvamos sem temor †
75 em santidade e em justiça diante dele, *
enquanto perdurarem nossos dias.

=
76 Serás profeta do Altíssimo, ó menino, †
pois irás andando à frente do Senhor *
para aplainar e preparar os seus caminhos,
77 anunciando ao seu povo a salvação, *
que está na remissão de seus pecados;

78 pela bondade e compaixão de nosso Deus, *
que sobre nós fará brilhar o Sol nascente,
79 para iluminar a quantos jazem entre as trevas *
= e na sombra da morte estão sentados
e para dirigir os nossos passos, *
guiando-os no caminho da paz.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Desperta, levanta, Cidade de Deus

e quebra as correntes e o jugo opressor!

Ó filha cativa, sê livre, Sião!


Preces
Deus Pai onipotente estenderá de novo a sua mão para resgatar os sobreviventes do seu povo. Peçamos-lhe, pois, cheios de confiança:

R. Venha a nós, Senhor, o vosso reino!

Concedei, Senhor, que possamos dar frutos dignos de conversão,
- para recebermos o vosso reino que se aproxima. R.
Preparai, Senhor, em nossos corações o caminho para acolhermos vossa Palavra que vai chegar,
- para que sua glória possa revelar-se em nós. R.
Abatei os montes e colinas do nosso orgulho,
- e levantai os vales da nossa fragilidade. R.
Derrubai as barreiras de ódio que dividem os povos,
- e tornai planos os caminhos da concórdia entre os povos. R.

(intenções livres)

Pai nosso…


Oração

Ó Deus, que por meio do vosso Unigênito nos transfigurastes em nova criatura, considerai a obra do vosso amor, e purificai-nos das manchas antiga culpa no advento do vosso Filho. Que convosco vive e reina, na unidade do Espirito Santo.

Conclusão da Hora

O Senhor nos abençoe,
nos livre de todo o mal
e nos conduza à vida eterna. Amém.

Carlo Steed

Posted: 14 Dec 2020 11:40 PM PST

Bem-aventurado. Sacerdote alemão. De família luterana, converteu-se ao catolicismo. Muito dedicado, atendeu doentes e auxiliou espiritualmente leigos e padres. Ao receber sua herança, fundou e manteve a Congregação das Irmãs da Misericórdia, para o atendimento de doentes. Faleceu em 1856.

A verdadeira conversão nos leva até Deus

Posted: 14 Dec 2020 11:37 PM PST

A verdadeira conversão nos leva até Deus
Terça, 15 de Dezembro de 2020

"Então Jesus lhes disse: 'Em verdade vos digo que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. Porque João veio até vós num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele'" (Mateus 21,31-32).

No Evangelho de hoje, Jesus nos mostra o exemplo do pai que tinha dois filhos. Aquele primeiro filho – para o qual o pai dirigiu a palavra pedindo para ele trabalhar na vinha – disse ao pai que não queria, mas depois, na sensatez, refletiu, pensou e foi. O segundo já respondeu imediatamente que iria, mas não foi, não usou da sensatez para responder nem para pensar naquilo que respondeu. Ele respondeu que iria por uma questão da sutilidade, daquilo que seria o óbvio – obedecer ao pai -, mas, na verdade, ele não foi.

Sabe, o acolhimento do Reino de Deus não se faz por boca nem por coração, mas por convicção. Essa convicção leva a uma conversão, a uma mudança de atitudes. O bonito na vida não é ter uma opinião formada, mas é ter uma opinião mudada e convertida. O bonito na vida não é a pessoa dizer que tem palavra, mas é ser capaz de rever a sua palavra e os seus conceitos.
A verdadeira conversão abre o coração para ouvir a direção que Deus tem para cada um de nós
Não é nenhuma fraqueza de caráter a pessoa ter uma palavra agora e dizer humildemente: "Eu repensei aquilo que eu achava, aquilo que dizia e acreditava". Não é fraqueza nenhuma, pelo contrário, é uma personalidade autêntica alguém dizer: "Eu revi meus conceitos", "Eu repensei as minhas opiniões", "Deixei Deus me convencer, converter-me e saí das minhas ilusões e dos meus subjetivismos para me deixar convencer pela graça de Deus".

O que é uma verdadeira fraqueza de caráter é a pessoa viver no erro e morrer no erro, é a pessoa viver no pecado e morrer no pecado, é a pessoa transformar a sua opinião em verdade e não sair dela por orgulho ou soberba. A verdadeira conversão é aquela que alarga e abre o coração para ouvir a direção que Deus tem para dar a cada um de nós.

Louvo muito a Deus por, a cada dia, não só me convencer do Seu amor, mas por me mostrar o caminho e a verdade até nas minhas próprias convicções religiosas. Quantas coisas acreditei que eram assim, mas deixei-me abrir pela graça para que ela me convencesse de que a verdade não sou eu, a verdade é Jesus, e preciso aderir a Ele a cada dia da minha vida.

Deus abençoe você!

Santa Nina ou Cristiana

Posted: 14 Dec 2020 11:36 PM PST

Santa Nina ou Cristiana
Terça, 15 de Dezembro
No século IV viveu a escrava Nina, que embora residisse em território pagão, era uma devota convertida do cristianismo. Seu exemplo de vida era tão fabuloso entre os pagãos que estes a chamavam de Cristiana, ou seja, a serva de Cristo.

Sua história confunde dados históricos e fictícios. O certo é que Cristiana era muito procurada pelas pessoas que desejavam conforto espiritual e corporal. Uma das histórias sobre esta jovem nos conta que ela, procurada por uma senhora cuja filha estava gravemente enferma, rezou a Deus e fez com que a menina levantasse da cama sem sinal de dor ou enfermidade.

Mas o grande fato da vida de Cristiana foi sua intervenção na vida de uma rainha da região onde morava. A pobre escrava, reconhecida pelos seus dons de cura, foi levada a presença da soberana, já desenganada pelos médicos. Com uma profunda oração Cristiana clamou a Deus e logo a rainha já estava recuperada.

Também o rei, perdido durante uma tempestade na floresta, lembrou-se de Cristiana e de suas orações, e pediu ao Deus da jovem que o auxiliasse. A tempestade amainou e o rei pode retonar para casa. Nesse instante o rei sentiu a fé invadir seu coração.

A partir da conversão dos soberanos, toda a nação foi progressivamente tomada pela fé cristã. Cristiana instruía o povo, catequizando e ensinando a vida de fé. Depois de uma vida fecunda, Cristiana faleceu em 330.

Reflexão: 

A santidade é uma vocação de todo cristão. O bom Deus nos permite que pessoas nos inspirem a vida cristã, mostrando-nos como é bonito e valioso seguir o caminho de Jesus. Santa Cristiana marcou a história da Igreja oriental com seus belos exemplos de bondade e alegria. Que ela nos inspire palavras e ações, sobretudo para com os enfermos, os quais eram amados pela jovem santa.

Oração: 

Deus de amor, guia-nos pelos caminhos da fé e concedei-nos, pela intercessão de santa Cristiana, as virtudes necessárias para o cuidado com os mais necessitados, sobretudo os enfermos e enfraquecidos. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Santos e beatos celebrados hoje

Posted: 14 Dec 2020 11:35 PM PST

• Santa Maria Crucificada de Rosa, fundadora († 1855)
• São Mesmin († meados séc. VI)
• São João Descalço, religioso (1280-1349)
• Beato João Henrique Carlos Steeb, presbítero (1773-1856)

Santa Virgínia Centurione Bracelli, viúva e fundadora

Posted: 14 Dec 2020 11:33 PM PST

Santa Virgínia Centurione Bracelli, viúva e fundadora.
Virgínia, nasceu em Génova em1587. Mesmo com vocação para a vida religiosa, Virgínia teve de casar, aos quinze anos, por vontade paterna, com Gaspar Grimaldi Bracelli, um nobre rico. Teve duas filhas, Leila e Isabela. Esposa dedicada, cuidou do marido até à morte, em 1607.

Ficou viúva aos vinte anos de idade. Conseguiu conciliar os seus deveres de lar, de mãe e de administradora com a sua vocação religiosa. O objeto da sua atenção, e depois a  sua principal atividade, era a organização de uma rede completa de serviços de assistência social aos marginalizados. O intuito era que não tivessem qualquer possibilidade de ofender a Deus, dando-lhes condições para o trabalho e sustento com as suas próprias mãos.

Desenvolvia e promovia as "Obras das Paróquias Pobres" das regiões rurais conseguindo doações em dinheiro e roupas. Mais tarde, com as duas filhas já casadas, passou a dedicar-se, também, ao atendimento dos menores  abandonados, dos idosos e dos doentes. Fundou uma escola de formação profissional para os jovens pobres.  Finalmente, em 1626, doou todos os seus bens aos pobres, fundou as "Cem Damas da Misericórdia, Protetoras dos Pobres de Jesus Cristo" e entrou para a vida religiosa. 

Enquanto explicava o catecismo às crianças, pregava o Evangelho. As inúmeras obras fundadas encontravam um ponto de encontro nas chamadas "Obras de Nossa Senhora do Refúgio", que instalou num velho convento do monte Calvário. Logo o local ficou pequeno para as "filhas" com hábito e as "filhas" sem hábito, todas financiadas pelas ricas famílias genovesas. Ela, então, fundou outra Casa, depois mais outra e, assim, se  multiplicaram.

Virgínia foi uma grande mística, mas diferente; agraciada com dons especiais, como êxtases, visões, conversas interiores, assimilava as mensagens divinas e concretizava-as em obras assistências. 

Morreu no dia 15 de dezembro de 1651, com sessenta e quatro anos de idade, com fama de santidade, na Casa-mãe de Carignano, em Génova. A devoção aumentou em 1801, quando o seu túmulo foi aberto e o seu corpo encontrado intacto. 

Virgínia foi beatificada em 1985 por João Paulo II e canonizada, pelo mesmo Papa, em 2003.

5 imperadores que tiveram mortes nada gloriosas:

Posted: 14 Dec 2020 06:42 PM PST

O Império Romano durou 5 séculos e, pelo seu trono, passaram inúmeros homens – muitos dos quais mal chegaram a esquentar o banco. A competição e a trairagem eram constantes, mas alguns dos homens mais poderosos da época tiveram fins bem pouco dignos.

Na lista abaixo, conheça 5 imperadores que tiveram mortes nada gloriosas:

1. Vitélio

Em 69 d.C., Roma esteve agitada: foram 4 imperadores apenas naquele ano. Aulo Vitélio Germânico provavelmente foi o mais interesse deles. Era um ano que se organizavam grandes banquetes, e o imperador adorava todos – tanto que chegou a criar um prato com fígado de peixe, cérebro de faisão e língua de flamingo. Ele era tão glutão que “roubava” comidas oferecidas aos deuses.

Seu fim, entretanto, não teve a ver com gula. Quando Vespasiano, autoproclamado imperador no Oriente, apareceu em Roma, Vitélio baixou a guarda em sinal de paz. Seus servos e soldados, porém, não concordaram e fugiram. Os soldados adversários aproveitaram a oportunidade e mataram o cara.

Antes, é claro, um pouco de humilhação: Vitélio desfilou praticamente nu por Roma, com os braços amarrados nas costas. Ele ouviu zombarias, e a população jogou esterco e excremento durante seu desfile nada glamuroso. Antes da execução, suas últimas palavras foram: “Pelo menos eu fui imperador”.

Vitélio
Vitélio

2. Calígula

Um dos mais famosos imperadores de Roma foi também um dos mais cruéis. Já falamos dele aqui no Mega Curioso, por isso vamos nos concentrar em seus últimos dias de vida. Depois de humilhar e ordenar a morte de alguns parentes, ele virou seu alvo para os senadores e seus guardas. Estes, é claro, não gostaram das provocações constantes.

Por isso, conspiradores conseguiram prendê-lo no meio do trajeto entre o fórum e o palácio. Todos com espadas em punho, sem muita chance de defesa a Calígula. Um dos primeiros golpes acertou sua mandíbula, mas ainda permitiu que ele tivesse a audácia de dizer suas últimas palavras: “Ainda estou vivo”. Não durou muito depois disso.

Calígula
Calígula

3. Petrônio Máximo

Durante o século 5, o poder do imperador estava constantemente ameaçado. Diversos povos se instalavam no Império Romano e começavam  suas próprias dinastias – ou ao menos tentavam. Por isso, era comum os imperadores dessa época se distraíram com outras atividades, como seduzir esposas de seus oficiais.

Valentiniano fez isso e abusou da esposa de Petrônio Máximo, que ficou irritado e declarou vingança. O cara convenceu alguns de seus guardas a matarem o imperador. Depois disso, ele se autoproclamou imperador e se casou com a viúva de Valentiniano, chamada Eudoxia, para tentar passar mais credibilidade.

A mulher não estava a fim de servir ao carrasco do marido e pediu ajuda ao rei vândalo Genserico, que mandou seu exército para Roma. Quando viu que o circo iria pegar fogo, Petrônio subiu em um cavalo e tentou fugir da cidade. Só que a população viu ele fazendo isso, foi atrás do cara e o apedrejou até a morte.

Petrônio Máximo
Petrônio Máximo

4. Heliogábalo

Religião e sexo mexem com o mundo desde sempre. Heliogábalo chegou ao trono aos 14 anos, em 218 d.C., e tocou o terror. Devoto do deus solar oriental Elagabal, o novo imperador quis implementar um novo culto em Roma. Isso fez sua popularidade despencar entre a população.

Também não ajudava o fato de ele organizar orgias com amantes homens e nomeá-los para altos cargos no Império. Heliogábalo inclusive prometeu enormes quantias em dinheiro se algum cirurgião fosse capaz de lhe dar uma vagina – a mudança de sexo, entretanto, ainda não era praticada pela medicina. E apesar de tudo isso, o imperiador se casou com uma cobiçada virgem romana.

Sua falta de popularidade custou a vida: o exército se revoltou, após 4 anos, e resolveu matá-lo. O jovem, então com 19 anos, tentou fugir dentro de um baú e foi descoberto. Sua mãe o abraçou na hora da morte, e ambos perderam a cabeça – literalmente. Depois, os dois foram despidos e arrastados pela cidade. O corpo de Heliogábalo foi descartado no rio Tibre, enquanto o de sua mãe foi jogado em um lugar qualquer.

Heliogábalo
Heliogábalo

5. Cômodo

O cruel e temperamental filho de Marco Aurélio pôs fiz a uma era de bons governos e de imperadores aclamados pelo povo – seu pai foi considerado umas das pessoas mais inteligentes a comandar Roma. Quando Marco morreu, Cômodo voltou correndo da guerra para assumir a capital do império e todos os prazeres que ele achou que teria. E teve, viu?

Seu companheiro de esbórnia era Saoterus, que ele frequentemente beijava em público. Ambos lutaram lado a lado nos campos de batalhas e agora gozavam a vida boêmia de tavernas e bordéis de Roma. Cômodo torrava a grana do império e conquistou uma legião de inimigos, que frequentemente atentavam contra sua vida.

Até mesmo sua irmã tentou acabar com aquela depravação, mas não obteve sucesso. Foi então que sua esposa conseguir dar fim ao cara: ele convenceu o exército a mandar o soldado e atleta favorito do imperador para surpeendê-lo no banho. Cômodo pode até ter pensado que teria mais uma noite de sexo selvagem com o rapaz, mas acabou estrangulado até a morte.

Cômodo
Cômodo

DO TEMPO DA OUTRA SENHORA - 15 DE DEZEMBRO DE 2020

 12/2020 11:10

  •  Você

Do Tempo da Outra Senhora


O Natal na Azulejaria Portuguesa

Posted: 14 Dec 2020 08:30 AM PST


Natividade ou Adoração dos Pastores (séc. XVI- c. 1580).
Painel de azulejos (500 x 465 cm) atribuído a Marçal de Matos.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

Ao longo de mais de cinco séculos, o azulejo tem si usado em Portugal, como elemento associado à arquitectura, não só como revestimento de superfícies, mas também como elemento decorativo.
Pela sua riqueza cromática e pelo seu poder descritivo, o azulejo ilustra bem a mentalidade, o gosto e a história de cada época, sendo muito justamente considerado como uma das criações mais singulares da Cultura Portuguesa e um paradigma da nossa Identidade Cultural Nacional.
A temática do património azulejar português é diversificada e inclui, naturalmente, o tema “Natal”, objecto do presente post, ilustrado com imagens de painéis apresentados sensivelmente por ordem cronológica e legendados com a informação que nos foi possível recolher.

Hernâni Matos


Retábulo Nossa Senhora da Vida (c. 1580).
 Painel de azulejos (500 x 465 cm), atribuído a Marçal de Matos, Lisboa.
 Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.
Adoração dos Reis Magos (séc. XVII).
Painel de azulejos da Igreja Paroquial de Carcavelos.
A Natividade (séc. XVIII).
Painel de azulejos da Igreja de Arrentela, Seixal.
A Natividade (1720-22).
Painel de azulejos atribuídos ao pintor Manuel da Silva,
 fabricados na Olaria de Agostinho de Paiva, em Coimbra.
Claustro da Sé Catedral de Viseu.
Presépio e Adoração dos Reis Magos (Meados do séc . XVIII).
Painel de azulejos (174 cm x 280 cm) da Arquidiocese de Évora.
Adoração dos Reis Magos (séc. XVIII).
 Painel de azulejos da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Salvador, Bahia.
A Adoração dos Magos (finais do séc. XVIII).
 Painel de azulejos (1520 mm x 1230 mm)
 da autoria de Francisco de Paula e Oliveira,
 produzido na Real Fábrica de Louça, ao Rato, em Lisboa.
Museu da Cidade, Lisboa.

Natividade (1746 - 1754). Painel de azulejos portugueses.
 Igreja Basílica do Senhor do Bonfim. São Salvador, Bahia. 
Adoração dos Reis Magos (1760-70).
Painel de azulejos (197,6 x 293 cm), fabrico de Lisboa.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa. 
Os Reis Magos (1945).
 Painel de azulejos (131,8 x 132 cm), da autoria de Jorge /Barradas,
 produzido na Fábrica Cerâmica Viúva Lamego.
 Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.

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