quinta-feira, 26 de novembro de 2020

ASTROMÓVEL "CURIOSITY" - ENVIADO PELA NASA PARA EXPLORAR MARTE - (2011) - 26 DE NOVEMBRO DE 2020

 

Curiosity (astromóvel)

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Curiosity
Curiosity Self-Portrait at 'Big Sky' Drilling Site.jpg
Autorretrato do Curiosity, realizado aos pés do Monte Sharp em 6 de outubro de 2015.
Descrição
Nomes alternativosMars Science Laboratory
TipoRover espacial
MissãoExploração planetária
Operador(es)Estados Unidos NASA
Identificação NSSDC2011-070A
Identificação SATCAT37936
Websitemars.jpl.nasa.gov/msl
Duração da missão8 anos, 11 meses e 30 dias
Propriedades
FabricanteEstados Unidos Jet Propulsion Laboratory
Estados Unidos Boeing
Estados Unidos Lockheed Martin
Massa899 kg (0,899 t)
Altura2,2 m (220 cm)
Largura2,7 m (270 cm)
Comprimento2,9 m (290 cm)
Potência elétrica2 000 Watts (2,0 kW)
Geração de energiaGerador termoelétrico de radioisótopos
LocomoçãoRodas
Velocidade máxima0,038 m/s (0,137 km/h)
Massa de carga útil80 kg (0,0800 t)
Missão
Contratante(s)Estados Unidos United Launch Alliance
Data de lançamento26 de novembro de 2011, às 15:02:00 UTC
Veículo de lançamentoEstados Unidos Atlas V 541 (AV-028)
Local de lançamentoEstados Unidos LC-41Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral
DestinoMarte
Data de aterrissagem5 de agosto de 2012, às 05:17:57 UTC
Local de aterrissagemAeolis PaluCratera Gale
(4,5895° S137,4417° L)
Distância percorrida21,09 quilômetros (21 000 m)
(Até 30 de julho de 2019)
Especificações orbitais
Referência orbitalHeliocêntrica
(Órbita de transferência)
Outros
Insígnia da missãoMars Science Laboratory mission logo.png


O rover "Curiosity"

Curiosity (lit. "curiosidade") é um rover espacial projetado para explorar a cratera Gale em Marte como parte da missão Mars Science Laboratory (MSL), operada pela NASA. A sonda espacial foi lançada da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral em 26 de novembro de 2011, às 15:02 UTC, aterrissando na região Aeolis Palus, localizada dentro de Gale, em Marte, no dia 6 de agosto de 2012, às 05:17 UTC, após uma viagem de 560 milhões de quilômetros.[1][2][3] O local de aterrissagem do rover, apelidada de Bradbury Landing, fica a menos de 2,4 quilômetros do centro do local originalmente planejado para a aterrissagem do rover.

Os objetivos da sonda incluem uma investigação do clima e da geologia marciana; avaliação de se o local selecionado dentro de Gale já ofereceu condições ambientais favoráveis ​​à vida microbiana, incluindo a investigação da influência da água no local; e estudos de habitabilidade planetária em preparação para a exploração humana.[4][5]

Em dezembro de 2012, a missão do rover, inicialmente planejada para ter uma duração de dois anos, foi prorrogada indefinidamente, e em 5 de Agosto de 2019, a NASA comemorou o sétimo aniversário da aterrissagem da sonda. Atualmente o veículo espacial ainda está operacional.

O design do Curiosity servirá de base para o futuro rover Mars 2020, que transportará diferentes instrumentos científicos.

Especificações

  • Velocidade máxima: 90 m/h
  • Massa: 899 kg
  • Altura: 2,2 m
  • Largura: 2,7 m
  • Comprimento: 3.0 m

Missão

Metas e Objetivos

Como estabelecido pelo Programa de Exploração de Marte, os principais objetivos da missão MSL são ajudar a determinar se Marte poderia ter sustentado vida, bem como determinar o papel da água, e para estudar o clima e a geologia de Marte. Os resultados da missão também ajudarão a preparar a exploração humana. Para contribuir com estes objetivos a MSL possui oito objetivos científicos principais.

Biológico

  1. Determinar a natureza e a contabilização dos compostos de carbono orgânico
  2. Investigar os blocos de construção químicos da vida (carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre)
  3. Identificar as características que podem representar os efeitos dos processos biológicos (bioassinaturas e biomoléculas)

Instrumentos

APXS

APXS (original: Alpha Proton X-ray Spectrometer) é um dispositivo que analisa a composição química de um elemento de amostra a partir das partículas alfa dispersadas, e os raios-X fluorescentes.

Câmera MAHLI

Ver artigo principal: Câmera MAHLI

MAHLI é uma câmera no braço robótico do rover, e adquire imagens microscópicas de rochas e solo. A MAHLI pode tirar fotos de cores reais em 1600 × 1200 pixels com uma resolução tão alta quanto 14,5 micrômetros por pixel.

Braço

O rover tem um braço de 2.1 m (6,9 pés) de comprimento [6] com uma torre em forma de cruz, segurando cinco dispositivos que podem girar com uma escala de giro de 350 °. O braço faz uso de três articulações para estendê-lo para a frente e para guardá-lo novamente enquanto estiver sendo dirigido. Tem uma massa de 30 kg (66 libras)[7] e o seu diâmetro, incluindo os instrumentos montados sobre ele, é de cerca de 60 cm (24 pol).[8][9] Dois dos cinco dispositivos são instrumentos in situ ou de contato, conhecidos como espectrômetro de raios-X (APXS), e a câmera MAHLI.[10] Os três dispositivos restantes estão associados a funções de aquisição e preparação de amostras: uma broca de percussão; uma escova; e mecanismos para escavar, fazer peneiração e porcionamento de amostras de poeira de rochas e do solo.[11]

Curto-circuito

O veículo parou de funcionar em Marte em 27 de fevereiro de 2015, após um curto-circuito que desencadeou alertas de segurança a bordo. Segundo a análise dos cientistas, a causa mais provável foi um curto intermitente no mecanismo de uma das ferramentas no braço robótico, a broca de perfuração de rochas, que chegou a se desprender do braço. Contudo eles afirmaram que o problema seria solucionado e a ferramenta reinstalada, voltando a funcionar em março.[12]

Ver também

Referências

  1.  Abilleira, Fernando (10 de fevereiro de 2013). «2011 Mars Science Laboratory trajectory reconstruction and performance from launch through landing» (em inglês)
  2.  Amos, Jonathan (8 de agosto de 2012). «Mars rover lifts its mast cameras» (em inglês)
  3.  MSL Sol 3 Update, consultado em 16 de novembro de 2019
  4.  mars.nasa.gov. «Objectives | Science»NASA’s Mars Exploration Program (em inglês). Consultado em 16 de novembro de 2019
  5.  mars.nasa.gov. «Goals | Science»NASA’s Mars Exploration Program (em inglês). Consultado em 16 de novembro de 2019
  6.  Mars Science Laboratory Curiosity
  7.  Curiosity stretches its arm... em 19 de agosto de 2012
  8.  Curiosity Stretches its Arm "MARS SCIENCE LABORATORY MISSION STATUS REPORT "
  9.  «Curiosity Rover - Arm and Hand»JPL. NASA. Consultado em 11 de março de 2015
  10.  Mars Rover Curiosity Flexes Robotic Arm for 1st Timepela equipe da "SPACE.com" em 20 de agosto de 2012
  11.  Sampling System pela NASA
  12.  Curiosity's arm short circuit leaves Mars rover strandedpor Jacob Aron na Revista "NewScientist" (Ed. 3012) em 10 de março de 2015

Ligações externas

Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Curiosity (astromóvel)
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TÚMULO DE TUTANCÂMON - DESCOBERTO EM 1922 - 26 DE NOVEMBRO DE 2020

 



Tutancâmon

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Tutancâmon
Manequim de Tutankhamon, madeira esculpida e revestida de gesso. Provavelmente usado para demonstrar as vestes e joias do rei[1]
Faraó do Egito
Reinadoc 1332–1 323 a.C.
ConsorteAnquesenamom
Antecessor(a)Semencaré
Sucessor(a)
 
DinastiaXVIII dinastia
Nascimento1 341 a.C.
Morte1 323 a.C.
EnterroKV62Vale dos Reis
Filho(s)Duas filhas, uma natimorta e outra logo após nascer
ReligiãoPoliteísmo egípcio
Titularia

Tutancâmon(pt-BR) ou Tutancámon(pt)Tutancamon(pt-BR)[3] ou ainda Tutankhamon[4] (c. 1 341 a.C. — c. 1 323 a.C.[5]) foi um faraó da décima oitava dinastia (governou de c. 1332–1323 a.C. na cronologia egípcia), durante o período da história egípcia conhecido como Império Novo.[6] Desde a descoberta de sua tumba intacta, foi referido coloquialmente como Rei Tut. Seu nome original, Tutankhaten, significa "Imagem viva de Áton", enquanto que Tutankhamun significa "Imagem viva de Amom".[7] Em hieróglifos, o nome Tutankhamun era tipicamente escrito Amen-tut-ankh, devido a um costume dos escribas de colocarem um nome divino no começo de uma frase para a reverência apropriada.[8] Tutancâmon é possivelmente Nibhurrereya[9] mencionado nas Cartas de Amarna e provavelmente o rei da dinastia XVIII, Rathotis,[10] que, de acordo com Manetão, um historiador antigo, reinou por apenas nove anos — uma hipótese que está de acordo com a versão de Flávio Josefo do epítome de Manetão.[11]

A descoberta de 1922 por Howard Carter da tumba de Tutancâmon, financiada por Lord Carnarvon,[12][13] recebeu cobertura da imprensa mundial. Isso despertou um renovado interesse público pelo antigo Egito, do qual a Máscara mortuária de Tutancâmon, atualmente no Museu Egípcio, continua sendo um símbolo popular. Exibições de artefatos de sua tumba percorreram o mundo. Em fevereiro de 2010, os resultados do teste de DNA confirmaram que ele era o filho da múmia encontrada na tumba KV55, que alguns acreditavam ser Aquenáton. Sua mãe era a irmã e a esposa de seu pai, cujo nome é desconhecido, mas cujos restos mortais são positivamente identificados como a múmia "Dama Jovem(pt-BR) (pt) [14] encontrada na tumba KV35 (Possivelmente Nefertiti).[15] A morte de alguns envolvidos na descoberta da múmia de Tutancâmon tem sido popularmente atribuída à Maldição do faraó.[16]

Vida

Tutancâmon era filho de Aquenáton (anteriormente Amenhotep IV) com alguma irmã do próprio Aquenáton[17] ou possivelmente uma de suas primas.[18] Ainda como príncipe, era conhecido como Tutancaten.[19] Ele subiu ao trono em 1333 a.C., com a idade de nove ou dez anos, assumindo o nome Nebkheperure.[20] Sua ama de leite foi uma mulher chamada Maia, segundo conta em seu túmulo em Sacará.[21] Seu professor foi Sennedjem.[22]

Quando se tornou rei, se casou com uma meia-irmã chamada Anquesenpaatem, que mais tarde mudou seu nome para Anquesenamom. Tiveram duas filhas, nenhuma das quais sobreviveu a infância.[15] Estudo de tomografia computadorizada lançados em 2011 revelam que uma filha nasceu prematuramente aos 5-6 meses de gestação e a outra a termo, aos 9 meses.[23] A filha que nasceu aos 9 meses de gestação tinha espinha bífidaescoliose e deformidade de Sprengel (uma condição que afeta a posição da escápula).[24]

Reinado

Caixa pintada com cenas de Tutancâmon combatendo os núbios e asiáticos[25]
Detalhe da pintura frontal da caixa

Dada a sua idade, o rei provavelmente tinha conselheiros muito poderosos, presumivelmente incluindo o General Horemebe (grão-vizir, o possível filho de  na lei e sucessor) e o grão-vizir Aí ( que sucedeu a Tutancâmon). Horemebe registra que o rei o nomeou "senhor da terra" como príncipe hereditário para manter a lei. Ele também notou sua capacidade de acalmar o jovem rei quando seu temperamento se agitava.[26]

Em seu terceiro ano de reinado, sob a influência de seus conselheiros, Tutancâmon reverteu várias mudanças feitas durante o reinado de seu pai. Ele terminou a adoração do deus Áton e restaurou o deus Amom à supremacia. A proibição do culto de Amom foi suspensa e os privilégios tradicionais foram restaurados ao seu sacerdócio. A capital foi transferida de volta para Tebas e a cidade de Aquetatem foi abandonada.[27] Foi quando ele mudou seu nome para Tutancâmon, "Imagem viva de Amom", reforçando a restauração de Amom.

Como parte de sua restauração, o rei iniciou projetos de construção, em particular em Carnaque em Tebas, onde dedicou um templo a Amom. Muitos monumentos foram erguidos, uma inscrição na porta do seu túmulo declara que o rei havia "passado a vida modelando as imagens dos deuses". Os festivais tradicionais foram novamente celebrados, incluindo os relacionados com o Touro Ápis, o Horemaquete e o Festival de Opet. Sua estela de restauração diz:

Os templos dos deuses e deusas ... estavam em ruínas. Seus santuários estavam desertos e cobertos pelo mato. Seus santuários estavam tão esquecidos que suas cortes eram usadas como estradas... os deuses viraram as costas para esta terra... Se alguém fizesse uma oração a um deus por um conselho, ele nunca responderia.[28]

O país estava economicamente fraco e em tumulto após o reinado de Aquenáton. As relações diplomáticas com outros reinos foram negligenciadas, e Tutancâmon buscou restaurá-las, em particular as relações com os Mitani. A evidência de seu sucesso é sugerida pelos presentes de vários países encontrados em sua tumba. Apesar de seus esforços para melhorar as relações, foram registradas batalhas contra os núbios e asiáticos em seu templo mortuário em Tebas.[25] Seu túmulo continha armaduras corporais, bancos dobráveis apropriados para campanhas militares e arcos, além dele ter treinado o arco e flecha.[29] No entanto, dada a sua juventude (morto aos idade 19) e deficiências físicas que pareciam exigir o uso de uma bengala para caminhar, a maioria dos historiadores especula que não participou pessoalmente dessas batalhas.[15][30][31]

"Cabeça do faraó emergindo da flor de lótus", estatueta de madeira do jovem rei encontrada na entrada da tumba, atualmente no Museu do Cairo[32]

Saúde e aparência

Tutancâmon era magro e tinha quase 1,67 cm de altura.[33][34] Ele tinha grandes incisos frontais e a arcada dentária superior projetada para frente, característica da linhagem real Tuteméses à qual pertencia. Entre setembro de 2007 e outubro de 2009, várias múmias foram submetidas a estudos antropológicos, radiológicos e genéticos detalhados, como parte do King Tutankhamun Family Project. A pesquisa mostrou que Tutancâmon também tinha "um pouco de fissura palatina"[35] e possivelmente um caso leve de escoliose, uma condição médica na qual a coluna se desvia para o lado da posição normal. Foi postulado no documentário de 2002 "Assassination of King Tut" para o Discovery Channel que ele sofria de síndrome de Klippel-Feil, mas a análise subsequente excluiu isso como um diagnóstico aceitável.[36] O exame do corpo de Tutancâmon também revelou deformações no pé esquerdo, causadas por necrose do tecido ósseo. A aflição pode ter forçado Tutancâmon a andar com o uso de uma bengala, muitas dos quais foram encontrados em sua tumba..[37] Nos testes de DNA da múmia de Tutancâmon, os cientistas encontraram DNA dos parasitas transmitidos por mosquitos que causam a malária. Esta é atualmente a mais antiga prova genética conhecida da doença. Mais de uma cepa do parasita da malária foi encontrada, indicando que Tutancâmon contraiu múltiplas infecções por malária. De acordo com a National Geographic, "a malária enfraqueceu o sistema imunológico de Tutancâmon e interferiu na cicatrização de seu pé. Esses fatores, combinados com a fratura em seu osso da coxa esquerda, que cientistas descobriram em 2005, pode ter sido o que acabou matando o jovem rei ".[37]

Morte

Algumas das 130 bengalas e esteios de Tutancâmon. Alguns estudiosos sugerem que o rei foi enterrado com esses itens porque precisava de auxílio para caminhar, no entanto, outros reis da 18a dinastia também usaram o acessório.[42]

Não há registros sobre a morte de Tutancâmon. A causa de sua morte tem sido objeto de considerável debate e importantes estudos foram realizados para estabelecê-la. Uma tomografia computadorizada realizada em 2005 mostrou que ele havia sofrido uma fratura na perna esquerda[43] pouco antes de sua morte e que a perna havia se infectado. A análise de DNA realizada em 2010 mostrou a presença de malária em seu sistema, levando à crença de que uma combinação de malária e doença de Köhler o levou à morte.[44]

Um pesquisa realizada em 2005 por arqueólogos, radiologistas e geneticistas que realizaram tomografias na múmia, descobriu que ele não foi morto por um golpe na cabeça, como se pensava anteriormente. Novas imagens de tomografia computadorizada descobriram falhas congênitas, que são mais comuns em filhos de incesto. Irmãos são mais prováveis para transmitirem cópias duplas de alelos deletérias, razão pela qual os filhos de incesto manifestam defeitos genéticos com mais frequência.[45] Suspeita-se que ele também tinha um fissura palatina, outro defeito congênito.[40]

Várias outras doenças, invocadas como possíveis explicações para sua morte precoce, incluíram a síndrome de Marfan, síndrome de Wilson-Turner, síndrome de Fröhlich (distrofia adiposogenital), síndrome de Klinefelter, síndrome de insensibilidade androgênica, síndrome de excesso de aromatase em conjunto com a síndrome de craniossinostose sagital, a síndrome de Antley-Bixler ou uma de suas variantes.[46]

Uma equipe de pesquisa realizou mais exames de TC, a análise de STR rejeitou a hipótese de ginecomastia e craniossinostose (por exemplo, síndrome de Antley-Bixler) ou síndrome de Marfan, mas um acúmulo de malformações da família de Tutancâmon são evidentes. Várias patologias, incluindo a doença de Köhler II, foram diagnosticadas. Nenhuma delas teria causado a sua morte. Testes genéticos para genes STEVOR, AMA1, ou MSP1 específicos para Plasmodium falciparum revelaram indicações de malária tropica em 4 múmias, incluindo a de Tutancâmon.[15]

Como dito acima, a equipe descobriu DNA de várias cepas de um parasita, provando que ele foi repetidamente infectado com a mais severa cepa da malária, várias vezes em sua curta vida. A malária pode causar uma resposta imune fatal no corpo ou desencadear um choque circulatório que também pode levar à morte. Se Tutankhamon sofreu de uma doença óssea que era incapacitante, pode não ter sido fatal. "Talvez ele tenha lutado contra outras [falhas congênitas] até que um ataque severo de malária ou uma perna quebrada em um acidente tenha acrescentado uma cepa a um corpo que não poderia mais suportar a carga", escreveu Zahi Hawass, arqueólogo e chefe do Conselho Supremo Egípcio de Antiguidade envolvido na pesquisa.[47]

Uma revisão dos achados médicos até o momento constatou que ele sofria de leve cifoescoliose, pé chato, hipofalangismo do pé direito, necrose do segundo e terceiro metatarsiano ósseo do pé esquerdo, malária e uma fratura ósseacomplexa do joelho direito, que ocorreu pouco antes de sua morte.[48]

Vários especialistas argumentam que o DNA egípcio antigo nem sempre sobrevive a um nível que é facilmente recuperável e questionam a validade e confiabilidade dos dados genéticos coletados de fontes egípcias antigas. Um especialista argumenta que a maioria dos ferimentos infligidos a Tutancâmon tinha que ter acontecido antes e durante a mumificação, devido a um teste realizado em ossos secos que desmoronaram quando ele tentou cortá-los, descartando que o peito de Tutancâmon tivesse sido cortado por Carter ou por qualquer outra pessoa depois dele. Vários especialistas apóiam a idéia de que o rei Tutancâmon morreu como resultado de um acidente, seja de um acidente de caça ou de biga. Alguns acreditam que Tutancâmon morreu repentinamente longe de casa e teve que ser levado de volta para a mumificação. Dr. Jo Marchant, uma historiadora, admite em seu livro The Shadow King que ela pessoalmente, acredita que o faraó Tutancâmon morreu como resultado de um acidente, afirmando que todas as evidências sugerem que Tutancâmon tinha sido um jovem que deve ter assumido um risco a mais e terminou sua vida cedo, afirmando também que a teoria do acidente apoia todas as esquisitices em torno da mumificação e do enterro de Tutancâmon; ela também aponta que muitos cientistas concordam que, embora Ashraj Selim e sua equipe sejam radiologistas maravilhosos e experientes, eles não têm experiência em examinar múmias antigas e, portanto, não conseguem diagnosticar facilmente uma múmia antiga.[49]

A tumba de Tutancâmon

Ver artigo principal: KV62
Howard Carter e associados abrindo as portas do santuário na câmara funerária (1924 reconstrução do evento de 1923)

Tutancâmon foi enterrado em um túmulo excepcionalmente pequeno considerando seu status. Sua morte pode ter ocorrido inesperadamente, antes da conclusão de uma grandiosa tumba real, fazendo com que a múmia de Tutancâmon fosse enterrada em um túmulo destinado a outra pessoa. Isso preservaria a observância dos habituais 70 dias entre a morte e o enterro.[50]

Em 1915, George Herbert, 5º Conde de Carnarvon, o financiador da busca e escavação do túmulo de Tutancâmon no Vale dos Reis, empregou o arqueólogo inglês Howard Carter para explorá-lo. Após uma busca sistemática, Carter descobriu o verdadeiro túmulo de Tutancâmon (KV62) em novembro de 1922,[51] e abriu a câmara funerária em 16 de fevereiro de 1923.[52]

Em 4 de novembro de 2007, 85 anos após a descoberta de Carter, a múmia de Tutancâmon foi exposta em seu túmulo subterrâneo em Luxor, quando a múmia foi removida de seu sarcófago de ouro para uma caixa de vidro com controle de temperatura. O estojo foi projetado para evitar a alta taxa de decomposição causada pela umidade e calor dos turistas que visitam a tumba.[53]

Sua tumba foi saqueada pelo menos duas vezes na antiguidade, mas com base nos itens retirados (incluindo óleos e perfumes perecíveis) e a evidência de restauração da tumba após as intrusões, esses saques provavelmente ocorreram após alguns meses depois do enterro inicial. A localização da tumba foi perdida porque havia sido soterrada por detritos de tumbas posteriores, além disso, foram construídas casas de trabalhadores sobre a entrada da tumba.[54]

A tumba continha 5,398 items, incluindo um caixão de ouro maciço, a máscara mortuária de Tutancâmon, tronos, arcos de arco e flecha, trombetas, um cálice de alabastro, 130 bengalas e suportes,[42] comida, vinho, sandálias e roupas íntimas de linho. Howard Carter levou 10 anos para catalogar os itens.[55] Uma análise recente sugere que a lâmina de punhal de ferro de Tutancâmon, uma adaga recuperada da tumba, tinha uma lâmina de ferro confeccionada a partir de um meteorito; o estudo dos artefatos da época, incluindo outros artefatos da tumba de Tutancâmon, poderia fornecer informações valiosas sobre as tecnologias de usinagem em todo o Mediterrâneo na época.[56][57][58][59]

Quase 80% do equipamento funerário de Tutancâmon se originou dos bens funerários da faraó Neferneferuaten, incluindo a Máscara de Tutancâmon.[60][61] Em 2015, o egiptólogo inglês Nicholas Reeves publicou evidências mostrando que um cartucho na máscara mortuária dizia "Ankhkheperure mery-Neferkheperure" (Ankhkheperure amante de Akhenaten); portanto, a máscara foi originalmente feita para Nefertiti, a rainha principal de Akhenaton, que usou o nome real Ankhkheperure quando ela provavelmente assumiu o trono após a morte de seu marido.[62] Neferneferuaten (provavelmente Nefertiti se ela assumiu o trono após a morte de Akhenaton) pode ter sido deposta em uma luta pelo poder e possivelmente destituída de um enterro real, ou ela foi enterrada com um conjunto de equipamentos funerários diferentes de Akhenaton pelas autoridades de Tutancâmon, desde que Tutancâmon a sucedeu como rei.[63] Neferneferuaten foi provavelmente sucedida por Tutancâmon baseado na presença de seus bens funerários em seu túmulo.[64][65]

Em janeiro de 2019, foi anunciado que a tumba seria reaberta aos visitantes após nove anos de restauração.[66]

Legado

A fama de Tutancâmon é principalmente o resultado de sua tumba bem preservada e das exibições globais de seus artefatos associados. Como Jon Manchip White escreve, em seu prefácio à edição de 1977 de The Discovery of the Tomb of Tutankhamun de Carter, "O faraó que em vida foi um dos menos estimados faraós do Egito se tornou em morte o mais renomado".[77]

As relíquias da tumba de Tutancâmon estão entre os artefatos mais viajados do mundo. Estes objetos estiveram em muitos países, provavelmente a turnê de exibição mais conhecida foi a turnê "The Treasures of Tutankhamon", de 1972 a 1979. Esta exposição foi mostrada pela primeira vez em Londres no British Museum de 30 de março a 30 de setembro de 1972. Mais de 1,6 milhão de visitantes visitaram a exposição, alguns esperaram em fila por até oito horas. Até hoje a exposição mais popular na história do Museu.[78] A exposição viajou para muitos outros países, incluindo os Estados Unidos, União Soviética, Japão, França, Canadá e Alemanha Ocidental. O Museu Metropolitano de Arte organizou a exposição dos EUA, que decorreu de 17 de novembro de 1976 a 15 de abril de 1979. Mais de oito milhões compareceram.[79]

Em 2005, o Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, em parceria com a Arts and Exhibitions International e a National Geographic Society, lançou um tour pelos tesouros de Tutancâmon e outros objetos funerários da 18ª Dinastia, desta vez chamados Tutankhamun and the Golden Age of the Pharaohs. Apresentava as mesmas exposições que Tutankhamen: The Golden Hereafter em um formato ligeiramente diferente. Esperava-se atrair mais de três milhões de pessoas.[80]

A exposição começou em Los Angeles, depois foi para Fort Lauderdale, Chicago, Filadelfia e Londres antes de finalmente retornar ao Egito em agosto de 2008.[81]

Eventos atuais

As principais descobertas da tumba, incluindo a máscara mortuária de ouro, podem ser encontradas no Museu Egípcio, no Cairo, e em réplicas no Cairo e Luxor. A múmia do faraó é a única de um rei egípcio que ainda está na sepultura original no Vale dos Reis após a descoberta e abertura do túmulo. No curso da Revolução Egípcia de 2011, os saques ao Museu Egípcio também afetaram os achados do túmulo de Tutancâmon. Uma pequena estatueta dourada (JE 60710.1)[82] e o topo de outra estão desaparecidas desde então.[83]

No início de 2015, a máscara mortuária foi danificada durante o trabalho de limpeza: a barba do faraó se rompeu e não foi novamente reparada profissionalmente com cola de resina usou-se um adesivo na máscara que ao ser raspada causou mais danos.[84] No início de 2016, foram apresentadas acusações contra oito egípcios, incluindo o ex-diretor do Museu Egípcio e o então chefe restaurador.[85] Enquanto isso, a máscara foi restaurada.[86]

Em julho de 2019, parte de uma escultura de quartzito com o rosto do faraó egípcio foi leiloado pelo equivalente a vinte e três milhões de reais pela casa de leilões Christie's, em Londres. O leilão ocorreu apesar de críticas do Egito, que alertara que provavelmente o artefato de Tutancâmon foi roubado nos anos 1970; segundo a casa de leilões, o artefato pertencia desde 1960 à coleção do príncipe alemão Maximiliano Carlos, 6º Príncipe de Thurn e Taxis e foi vendido entre 1973 e 74 a um mercador austríaco.[87] Tanto o comprador quanto o vendedor são anônimos.[88]

Referências

  1.  Richard Covington. «King Tut: The Pharaoh Returns!» (em inglês). Smithsoniam.com. Consultado em 1 de julho de 2019 (em inglês)
  2.  «Digital Egypt for Universities: Tutankhamun». University College Londres. 22 de junho de 2003. Consultado em 5 de agosto de 2006(em inglês)
  3.  Nei Lopes (20 de abril de 2011). Dicionário da antiguidade africana. [S.l.]: Civilização Brasileira. p. 31. ISBN 978-85-200-1098-3
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Bibliografia

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  • Neubert, Otto. Tutankhamun and the Valley of the Kings. Londres: Granada Publishing Limited, 1972, ISBN 0-583-12141-1 (paperback) First hand account of the discovery of the Tomb
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