sexta-feira, 20 de novembro de 2020

ALETEIA - 20 DE NOVEMBRO DE 2020

 

ESTILO DE VIDA
Edifa

O que fazer quando as escolhas dos filhos não correspondem às nossas?

ESPIRITUALIDADE
Pe. José Eduardo Oliveira

Os invejosos não enxergam que Deus fez o mundo com espaço para todos

ATUALIDADE
Reportagem local

Aborto legal na Argentina, “prioridade” presidencial em meio ao pico de covid-19

RELIGIÃO
Pe. Gabriel Vila Verde

Missa é sempre a mesma coisa: sim, e isso tem uma razão muito profunda

ATUALIDADE
Reportagem local

Como será a restauração do Cristo Redentor do Rio

ESPIRITUALIDADE
Philip Kosloski

Por que pedimos a volta de Jesus?

ESPIRITUALIDADE
Philip Kosloski

Em momentos de crise, priorize suas necessidades espirituais

ESTILO DE VIDA
Edifa

O que fazer se o seu filho adolescente se afastar de Deus?

RELIGIÃO
Maria Paola Daud

A quem devemos dedicar nossas orações em cada dia da semana?

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Bem-aventurado Ambrósio Traversari

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“ A boa educação é moeda de ouro. Em toda a parte tem valor ”

Padre Antonio Vieira
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ATAQUE AO HOTEL RADISSON EM BAMAKO - MALI - 20 DE NOVEMBRO DE 2020

 

Ataque ao Hotel Radisson em Bamako

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Ataque ao Hotel Radisson em Bamako
LocalBamako Mali
Data20 de novembro de 2015 (5 anos)
Alvo(s)Desconhecido (presumidamente civis)
Mortes22[1] (incluindo os dois perpetradores)
Responsável(is)Al-Mourabitoun[2]
Al-Qaeda no Magreb Islâmico[2]

Ataque ao Hotel Radisson em Bamako é um ataque terrorista ocorrido em 20 de novembro de 2015 no Hotel Radisson Blu em Bamako, capital do Mali.[3] Um grupo ainda não determinado de terroristas sequestrou cerca de 170 reféns (140 hóspedes e 30 funcionários do hotel). Um balanço inicial de vítimas apontava para três mortos, sendo dois malianos e um francês[4][5] e depois houve confirmação de 2 mortos entre os assaltantes do hotel, após a entrada das forças especiais malianas no hotel. Mais tarde o número de mortos foi elevado para 21 (incluindo os dois terroristas), segundo o presidente do Mali,[1] e depois para 22.

Os terroristas terão chegado ao hotel num veículo com matrícula diplomática e disparado sobre os elementos da segurança à entrada do hotel.[5] O grupo terrorista terá libertado alguns reféns que saberiam de cor a profissão de fé muçulmana (a Shahada) ou versículos do Corão.[3][4]

Como resposta ao atentado, o governo do Mali decretou estado de emergência na nação.[6]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b "Mali hotel attack: At least 21 dead, more than 150 freed after gunmen take hostages at Radisson Blu in Bamako". Página acessada em 23 de novembro de 2015.
  2. ↑ Ir para:a b "Al Qaeda-affiliated group claims Mali hotel attack"Reuters, (20 de novembro de 2015).
  3. ↑ Ir para:a b diariodigital.pt (20 de novembro de 2015). «Mali: Supostos jihadistas atacam hotel em Bamako e fazem 170 reféns». Consultado em 20 de novembro de 2015
  4. ↑ Ir para:a b Expresso.sapo.pt (20 de novembro de 2015). http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-11-20-Tres-mortos-em-sequestro-num-hotel-no-Mali. Consultado em 20 de novembro de 2015 Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  5. ↑ Ir para:a b CNN (20 de novembro de 2015). «Gunmen hold 170 hostage at Radisson Blu hotel in Mali; 3 deaths reported». Consultado em 20 de novembro de 2015}
  6.  «Mali declares 10-day state of emergency following hotel attack». jagran.com. 21 de novembro de 2015

JULGAMENTOS DE NUREMBERGA - 20 DE NOVEMBRO DE 2020

 

Julgamentos de Nuremberg

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Disambig grey.svg Nota: Para o filme de 1961, veja Judgment at Nuremberg.
Julgamento de Nuremberg. À frente, de cima para baixo: Hermann GöringRudolf HeßJoachim von RibbentropWilhelm Keitel. Atrás, de cima para baixo: Karl DönitzErich RaederBaldur von SchirachFritz Sauckel.

Os Julgamentos de Nuremberg (português brasileiro) ou de Nuremberga (português europeu) (oficialmente Tribunal Militar Internacional vs. Hermann Göring et al.) foram numa série de tribunais militares, organizados pelos Aliados, depois da Segunda Guerra Mundial, e referentes aos processos contra 24 proeminentes membros da liderança política, militar e econômica da Alemanha Nazista. Os julgamentos, a cargo de um Tribunal Militar Internacional (em inglês, International Military Tribunal, IMT), ocorreram na cidade de NurembergAlemanha, entre 20 de novembro de 1945 e 1º de outubro de 1946. Esse tribunal serviu como base para a criação do Tribunal Penal Internacional, com sede na cidade de Haia, nos Países Baixos.

Posteriormente, entre 1946 e 1949, foram julgados os Processos de Guerra de Nuremberg, em 12 outros tribunais militares. Esses processos referiam-se a 117 acusações por crimes de guerra contra outros membros da liderança nazista.[1]

Estatuto do julgamento

Em 8 de agosto de 1945, as quatro potências (Estados UnidosUnião SoviéticaGrã-Bretanha e França) assinavam, em Londres, o acordo sobre o Tribunal Militar Internacional e os estatutos pelos quais o tribunal deveria ser regido. Estabelecia os direitos e obrigações de todos os que haviam de tomar parte no mesmo, regulamentava a forma de proceder e fixava os fatos e princípios a que tinham de se sujeitar os juízes.

O artigo 24º dos estatutos estabelecia: "...O procedimento deve ser o seguinte:

  • a) Será lida a acusação;
  • b) O tribunal interrogará cada um dos acusados sobre se se considera culpado ou inocente;
  • c) O acusador exporá a sua interpretação da acusação;
  • d) O tribunal perguntará à acusação e à defesa sobre as provas que desejem apresentar ao tribunal e decidirá sobre a conveniência da sua apresentação;
  • e) Serão ouvidas as testemunhas de acusação. A seguir as testemunhas de defesa;
  • f) O tribunal poderá dirigir a todo momento perguntas às testemunhas ou acusados;
  • g) A acusação e a defesa interrogarão todas as testemunhas e acusados que apresentem uma prova e estão autorizados a efetuar um contrainterrogatório;
  • h) A defesa tomará a seguir a palavra;
  • i) O acusado dirá a última palavra;
  • j) O tribunal anunciará a sentença...".[2]

Acusados e suas penas

tribunal de Nuremberg decretou 12 condenações à morte, três à prisão perpétua, duas a 20 anos de prisão, uma a 15 anos e outra a 10 anos. Hans Fritzsche, Franz von Papen e Hjalmar Schacht foram absolvidos.

NomeCargoCondenação
Martin BormannVice-líder do Partido Nazi e secretário particular do FührerMorte por enforcamento (In absentia)
Karl DönitzPresidente da Alemanha e comandante da Kriegsmarine10 anos
Hans FrankGovernador-geral da PolôniaMorte por enforcamento
Wilhelm FrickMinistro do Interior, autorizou as Leis de NurembergMorte por enforcamento
Hans FritzscheAjudante de Joseph Goebbels no Ministério da PropagandaAbsolvido
Walther FunkMinistro de EconomiaPrisão perpétua
Hermann GöringComandante da Luftwaffe, Presidente do Reichstag e Ministro da Prússia.Morte por enforcamento (suicidou-se antes de ser enforcado)
Rudolf HessVice-líder do Partido NaziPrisão perpétua
Alfred JodlChefe de Operações do OKW (Oberkommando Der Wehrmacht)Morte por enforcamento
Ernst KaltenbrunnerChefe do RSHA e membro de maior escalão da Schutzstaffel vivo.Morte por enforcamento
Wilhelm KeitelChefe do OKWMorte por enforcamento
Gustav KruppIndustrial que usufruiu de trabalho escravoAcusações canceladas por saúde debilitada
Robert LeyChefe do Corpo Alemão de TrabalhoSuicidou-se na prisão
Konstantin von NeurathMinistro das Relações Exteriores, Protetor da Boêmia e Morávia15 anos
Franz von PapenMinistro e vice-chancelerAbsolvido
Erich RaederComandante-chefe da KriegsmarinePrisão perpétua
Joachim von RibbentropMinistro das Relações ExterioresMorte por enforcamento
Alfred RosenbergIdeólogo do racismo e Ministro do Reich para os Territórios Ocupados do LesteMorte por enforcamento
Fritz SauckelDiretor do programa de trabalho escravoMorte por enforcamento
Hjalmar SchachtPresidente do ReichsbankAbsolvido
Baldur von SchirachLíder da Juventude Hitleriana20 anos
Arthur Seyss-InquartLíder da anexação da Áustria e Gauleiter dos Países BaixosMorte por enforcamento
Albert SpeerLíder nazi, arquiteto do regime e Ministro de Armamentos20 anos
Julius StreicherChefe do periódico antissemita Der StürmerMorte por enforcamento

Processos no caso Nuremberg

Vista do banco dos réus no tribunal de Nuremberg.

Um tribunal de exceção

Oito juízes, representantes dos quatro países vencedores da guerra, compuseram a corte. O presidente do tribunal era britânico, mas coube aos estadunidenses o papel mais importante na preparação do processo. Os países neutros não tiveram nenhuma participação.[3] Juristas têm levantado a questão das violações dos direitos fundamentais com a realização de um tribunal ad hoc, um tribunal de exceção, sem a escolha de advogados pelos réus. Segundo alguns doutrinadores do direito, um tribunal de exceção não poderia punir com pena capital, mas somente com prisão, entre outras formas de responsabilização. Todavia, em Nuremberg, os vencedores ditaram todas as regras e todo o funcionamento do tribunal, mesmo em detrimento dos direitos fundamentais dos réus, como o princípio do juízo natural conhecidos dos ingleses desde a Magna Carta de 1215.[4][5]

A aplicação da justiça dos vencedores poderia igualmente explicar por que jamais foi cogitada a possibilidade de julgamento dos responsáveis pela mortandade de civis em decorrência dos inúmeros bombardeios aliados contra as cidades alemãs (DresdenColôniaDarmstadtHamburgoStuttgart Königsberg, entre outras) ou do lançamento de bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki.[3]

Execução das sentenças

Ficheiro:1946-10-08 21 Nazi Chiefs Guilty.ogv
Noticiário de 17 de outubro de 1946 sobre as condenações em Nuremberg.

Três cadafalsos foram instalados no presídio de Nuremberg para a execução, na manhã de 16 de outubro de 1946, de dez penas de morte contra representantes do regime nazista, por enforcamento, usando-se o chamado método da queda padrão, em vez de queda longa.[6][7] Posteriormente, o exército dos EUA negou as acusações de que a queda fora curta demais, fazendo com que o condenado morresse lentamente, por estrangulamento, em vez de ter o pescoço quebrado (o que causa paralisia imediata, imobilização e provável inconsciência instantânea). Na execução de Ribbentrop, o historiador Giles MacDonogh registra que:

"o carrasco trabalhou mal na execução, e a corda estrangulou o ex-chanceler por 20 minutos antes que ele morresse."[8][9][10]

Das 12 penas de morte, apenas 10 foram executadas. Martin Bormann, o assessor mais próximo de Hitler em seu primeiro quartel-general, estava desaparecido, sendo julgado à revelia e condenado à morte.

Hermann Göring suicidou-se na véspera do dia 16. Quando os seguranças do presídio perceberam que ele mantinha-se estranhamente imóvel deitado sobre seu banco, chamaram seus superiores e um médico. Este constatou a morte de Göring por envenenamento. Nunca foi esclarecido quem lhe entregou o veneno, em que pese várias hipóteses terem surgido no decorrer dos anos.

Porém, em 2005, Herbert Lee Stivers, um metalúrgico aposentado que vivia em Hesperia, localidade aos arredores de Los Angeles, Estados Unidos, e foi guarda em Nuremberg durante o Julgamento (era do 26º Regimento da 1ª Divisão de Infantaria, cuja Companhia D fora encarregada), afirmou que estavam todos enganados: "Fui eu que lhe dei". Stivers tinha 78 anos, e disse que manteve este segredo durante quase 60 anos, com medo de poder vir a ser alvo de um processo por parte do Exército dos Estados Unidos e que tinha decidido contar a história a pedido da filha. Na época só tinha 19 anos, e por querer impressionar uma moça que encontrou na rua, aceitou levar "um remédio" a Goering, que supostamente estaria doente.[11]

Filmografia

Ver também

Commons
Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Julgamentos de Nuremberg

Referências

  1.  Kevin Jon Heller (2011). The Trials. Introduction: the indictments, biographical information, and the verdictsThe Nuremberg Military Tribunals and the Origins of International Criminal Law. [S.l.]: Oxford University Press. pp. 85–
  2.  Heydecker, Joe J. "O Julgamento de Nuremberga. Editora Ibis Ltda, 1966, p. 79
  3. ↑ Ir para:a b «Le proces de Nuremberg e Tokyo». Consultado em 2 de junho de 2016. Arquivado do original em 26 de maio de 2016
  4.  O tribunal de Nuremberg e a polêmica das sanções adotadas. Por Ana Flávia Trevizan e Sérgio Tibiriçá Amaral.
  5.  Tribunal de Nuremberg: visão crítica a respeito da moral e da política envolvidas no julgamento Arquivado em 20 de setembro de 2016, no Wayback Machine.. Por Henrique Clauzo Horta.
  6.  «Judgment at Nuremberg» (PDF)
  7.  «The trial of the century». Consultado em 28 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 10 de junho de 2010
  8.  MacDonogh G., "After the Reich". John Murray: London, 2008; p.450
  9.  War Crimes: Night without Dawn.Time Magazine, 28 de outubro de 1946.
  10.  The Not-So-Fine Art of Hanging, por Tom Zeller Jr.]. The New York Times, 16 de janeiro de 2007.
  11.  Público, ed. (10 de fevereiro de 2005). «"Fui eu que dei o cianeto a Goering"». Consultado em 1 de novembro de 2019

Bibliografia

  • Goldensohn, Leon. As Entrevistas de Nuremberg. Companhia das Letras, 2005, ISBN 8535907130.
  • Ferro, Ana Luiza Almeida. O Tribunal de Nuremberg - Dos precedentes à confirmação de seus princípios . Mandamentos, 2002; ISBN 8587054651;
  • Gonçalves, Joanisval Brito. Tribunal de Nuremberg (1945-1946) - A Gênese de uma Nova Ordem no Direito Internacional. Renovar, 2004, ISBN 8571474435.
  • Mann, Abby. Judgment at Nuremberg. New Directions 2002, ISBN 0811215261 (em inglês)
  • Cooper, Belinda. War Crimes - The Legacy of Nuremberg, TV Books, 1999, ISBN 1575000091. (em inglês)
  • Fontette, François de. Le Proces de Nuremberg. PUF, 1996, ISBN 2130480837. (em francês)
  • Heydecker, Joe J. "O Julgamento de Nuremberga, Editora Ibis Ltda, 1966
  • Kahn, Leo. "Julgamento em Nuremberg" - História Ilustrada da 2ª Guerra Mundial, Renes, 1972

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