sexta-feira, 22 de novembro de 2019

VASCO MORGADO - ACTOR - MORREU EM 1978 - 22 DE NOVEMBRO DE 2019

Vasco Morgado

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Vasco Morgado
Nascimento19 de maio de 1924
Almada
Morte22 de novembro de 1978 (54 anos)
CidadaniaPortugal
Ocupaçãoempresárioator
PrêmiosComendador da Ordem do Mérito
Vasco Manuel Veiga Morgado (Charneca da Caparica19 de maio de 1924 — Lisboa, 22 de novembro de 1978) foi ator e um dos grandes empresários teatrais de Portugal.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Vasco Manuel Veiga Morgado nasceu em 19 de maio de 1924 na Charneca da Caparica, concelho de Almadadistrito de Setúbal.[1][2]
Na juventude Vasco Morgado foi pugilista amador e tendo sido futebolista nos juniores do Sporting Clube de Portugal mas foi atraído pelo teatro e frequentou, sem concluir, o Conservatório.[3]
Com os primeiros capitais que obteve na especulação do volfrâmio, investe com Constantino Esteves na produtora de cinema "Cineditora" que apenas produziria duas películas: Ladrão, Precisa-se!... (1946) e Heróis do Mar (1949).[3][4]
Como actor de cinema Vasco Morgado estreou-se em O Pai Tirano (1941) de António Lopes Ribeiro.[1] participou ainda em filmes como Ladrão, Precisa-se!... (1946), Capas Negras (1947), Heróis do Mar (1949), Sonhar é Fácil (1951) e Os Três da Vida Airada (1952).[4][5]
Foi casado com a actriz Laura Alves, de quem teve o seu único filho, o também empresário teatral Vasco Morgado.[3][6]
A ligação com a actriz foi o ponto de partida, no final da década de 1940, para Vasco Morgado se tornar empresário de teatro, estreando no Teatro Apolo a revista Enquanto Houver Santo António (1950).[3][7]
Como empresário teatral foi responsável pela produção de mais de mil espectáculos, tendo sido dinamizador de salas como o Teatro Monumental, o Teatro Maria Vitória, o Teatro Capitólio ou o Teatro Laura Alves.[8]
Entre 1955 e 1973 foi o empresário que mais apoios recebeu do Fundo do Teatro do Secretariado Nacional de Informação sob diferentes denominações como "Espectáculos Vasco Morgado, Lda.", "Empresa Vasco Morgado, Lda." ou "Produções Artísticas Vasco Morgado, Lda.".[9]
Foi secretário e vice-presidente do Grémio dos Espectáculos e membro do Conselho da Secção de Teatro, música e dança da Corporação dos Espectáculos, em cuja qualidade integrou a Câmara Corporativa entre 1969 e 1974, pelas entidades patronais, durante o Estado Novo.[2]
A 8 de março de 1973, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito.[10]
Esteve também ligado à hotelaria e à indústria cerâmica sendo que em 1978 empregava, ao todo, milhar e meio de pessoas.[3]
Vasco Morgado morreu a 22 de novembro de 1978, na Casa de Saúde das Amoreiras, vítima de doença incurável.[3]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b «Cinema português : Cronologia : 1924». Instituto Camões. 2007. Consultado em 15 de dezembro de 2018
  2. ↑ Ir para:a b Castilho, J. M. Tavares (2010). «Biografia de Vasco Manuel Veiga Morgado» (PDF)Procuradores da Câmara Corporativa (1935-1974). Assembleia da República Portuguesa. ISBN 978-972-47-4064-5. Consultado em 15 de dezembro de 2018
  3. ↑ Ir para:a b c d e f «A morte de Vasco Morgado : Luto fecha o Parque Mayer e oito teatros»Diário de Lisboa (via Casa Comum - Fundação Mário Soares). 23 de Novembro de 1978. p. 11. Consultado em 15 de dezembro de 2018
  4. ↑ Ir para:a b «Pessoa : Vasco Morgado». CinePT - Cinema Português (Universidade da Beira Interior). Consultado em 15 de dezembro de 2018Cópia arquivada em 23 de março de 2018
  5.  «Vasco Morgado». SapoMag. Consultado em 15 de dezembro de 2018
  6.  Elsa Resende/Agência Lusa (23 de Janeiro de 2001). «Antiga Quinta de Vasco Morgado em Ruínas»Público. Consultado em 15 de dezembro de 2018. Arquivado do original em 23 de janeiro de 2001 |urlmorta= e |datali= redundantes (ajuda)
  7.  N. L. (18 de Novembro de 1950). «"Enquanto houver Santo António", no Apolo»Diário de Lisboa (via Casa Comum - Fundação Mário Soares). p. 4. Consultado em 15 de dezembro de 2018
  8.  «Espólio de Vasco Morgado para ver no Cinema São Jorge»Correio da Manhã. 11 de junho de 2011. Consultado em 15 de dezembro de 2018
  9.  Moura, Nuno Costa (2007). «Apêndice 17». "Indispensável dirigismo equilibrado" : O Fundo de Teatro entre 1950 e 1974 : (Volume II) (PDF) (Tese de Mestrado). Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. p. 66, 68, 69, 87,. Consultado em 15 de dezembro de 2018
  10.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Vasco Morgado". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 10 de julho de 2019

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

SANTA CECILIA - PADROEIRA DOS MÚSICOS - 22 DE NOVEMBRO DE 2019

Cecília de Roma

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Santa Cecília
Virgem e Mártir
Morte em Sicília
Principal temploSanta Cecilia in Trastevere
Festa litúrgica22 de novembro
AtribuiçõesFlautaórgãorosasviolinoharpacravo e canto
Padroeiramúsicosmúsica sacrapoetas da Sicilia e do Haiti.
Gloriole.svg Portal dos Santos
Disambig grey.svg Nota: Se procura por outros significados para "Santa Cecília, veja Santa Cecília (desambiguação).
Santa Cecília é uma santa cristã, padroeira dos músicos e da música sacra, pois consta que ao morrer ela teria cantado a Deus[1]. Não se tem muitas informações sobre a sua vida. É provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio. Escavações arqueológicas não deixam dúvidas sobre sua existência, mas sua história só foi registrada no século V, na narrativa Paixão de Santa Cecília. Santa Cecília é a santa da Igreja Católica que mais tem basílicas em Roma (nenhuma outra santa conseguiu tal feito) e é uma das santas mais veneradas da Idade Média, além de ser a primeira santa encontrada com corpo incorrupto, no ano de 1599, mesmo depois de tantos séculos. Uma estátua de seu corpo que não se decompôs com a força do tempo foi feito por Stefano Maderno (1566-1636).[2][3]

Origem do nome[editar | editar código-fonte]

O nome "Cecilia" foi atribuido para todas mulheres romanas do grupo de famílias conhecidas como Caecilii, que é relacionado com a raiz caecus (cegos). Entre as citações de Geoffrey Chaucer, no conto The Second Nun's Tale (Segundo conto de Freiras) está escrito: Imaculada do céu; o caminho para a cegueira; contemplação dos céus e vida ativa; como a deficiência em cegueiras; um céu para as pessoas para olharem fixamente.[4]

História[editar | editar código-fonte]

Santa Cecília, Valeriano, e Tiburtius por Botticini
Imagem de Santa Cecília no altar-mor da igreja a ela dedicada em Porto Alegre
Segundo este relato, Cecília seria da "nobre família romana dos Metelos, filha de senador romano e cristã desde a infância". Ela foi dada em casamento, contra a vontade, a um jovem chamado Valeriano. Se bem que tivesse alegado os motivos que a levavam a não aceitar este contrato, a vontade dos pais se impôs de maneira a tornar-lhe inútil qualquer resistência. Assim se marcaria o dia do casamento e tudo estava preparado para a grande cerimônia. Da alegria geral que estampava nos rostos de todos, só Cecília fazia exceção. A túnica dourada e alvejante peplo que vestia não deixavam adivinhar que por baixo existia o cilício, e no coração lhe reinasse a tristeza.
Estando só com o noivo, disse-lhe Cecília com toda a amabilidade e não menos firmeza: “Valeriano, acho-me sob a proteção direta de um Anjo que me defende e guarda minha virgindade. Não queiras, portanto, fazer coisa alguma contra mim, o que provocaria a ira de Deus contra ti”. A estas palavras, incompreensíveis para um pagão, Cecília fez seguir a declaração de ser cristã e obrigada por um voto que tinha feito a Deus de guardar a pureza virginal.
Disse-lhe mais: que a fidelidade ao voto trazia a bênção, a violação, porém, o castigo de Deus. Valeriano, ficou "vivamente impressionado" com as declarações da noiva, respeitou-lhe a virgindade, converteu-se e recebeu o batismo naquela mesma noite. Valeriano relatou ao irmão Tibúrcio o que tinha se passado e conseguiu que também ele se tornasse cristão.
Turcius Almachius, prefeito de Roma, "teve conhecimento da conversão do dois irmãos. Citou-os perante o tribunal e exigiu peremptoriamente que abandonassem, sob pena de morte, a religião que tinham abraçado. Diante da recusa formal, foram condenados à morte e decapitados". Também Cecília, "teve de comparecer na presença do juiz. Antes de mais nada, foi intimada a revelar onde se achavam escondidos os tesouros dos dois sentenciados. Cecília respondeu-lhe que os tinha bem guardados, sem deixar perceber ao tirano que já tinham achado o destino nas mãos dos pobres. Almachius, mais tarde, cientificado deste fato, enfureceu-se e ordenou que Cecília fosse levada ao templo e obrigada a render homenagens aos deuses. De fato foi conduzida ao lugar determinado, mas com tanta convicção falou aos soldados da beleza da religião de Cristo que estes se declararam a seu favor, e prometeram abandonar o culto dos deuses."
Almachius, "vendo novamente frustrado seu estratagema, deu ordem para que Cecília fosse trancada na instalação balneária do seu próprio palacete e asfixiada pelos vapores d’água. Cecília teria sido então protegida milagrosamente, e embora a temperatura tivesse sido elevada a ponto de tornar-se intolerável, ela nada sofreu". Segundo outros mitos, a Santa "foi metida em um banho de água fervente do qual teria saído ilesa".
Almachius recorreu então à pena capital." Três golpes vibrou o algoz sem conseguir separar a cabeça do tronco. Cecília, mortalmente ferida, caiu por terra e ficou três dias nesta posição. Aos cristãos que a vinham visitar dava bons e caridosos conselhos. Ao Papa entregara todos os bens, com o pedido de distribuí-los entre os pobres. Outro pedido fora o de transformar a sua casa em igreja, o que se fez logo depois de sua morte". Foi enterrada na Catacumba de São Calisto.
Estátua de Stefano Maderno sobre sua tumba, imitando a postura em que seu corpo foi descoberto
Sono de Santa Cecília.
Igreja Santa Cecília, no Diácono João Luiz Pozzobon, em Santa Maria.
Igreja de Santa Cecília, em São Paulo, localizada no bairro e na praça que carregam o nome da santa.
As diversas invasões dos godos e lombardos fizeram com que os Papas resolvessem a transladação de muitas relíquias de santos para igrejas de Roma. O corpo de Santa Cecília ficou muito tempo escondido, sem que lhe soubessem o jazigo.
Uma aparição da Santa ao Papa Pascoal I (817-824) trouxe luz sobre este ponto. Achou-se o caixão de cipreste que guardava as relíquias. O corpo, foi "encontrado intacto e na mesma posição em que tinha sido enterrado". O esquife foi "achado em um ataúde de mármore e depositado no altar de Santa Cecília". Ao lado da Santa acharam seu repouso os corpos de Valeriano, Tibúrcio e Máximo.
Em 1599, por ordem do Cardeal Sfondrati, foi aberto o túmulo de Santa Cecília e o corpo encontrado ainda na mesma posição descrita pelo papa Pascoal. O escultor Stefano Maderno que assim o viu, reproduziu em finíssimo mármore, em tamanho natural, a sua imagem.
A Igreja ocidental, como a oriental, têm grande veneração pela Mártir, cujo nome figura no cânon da Missa. O ofício de sua festa traz como antífona um tópico das atas do martírio de Santa Cecília, as quais afirmam que a Santa, nos festejos do casamento, ouvindo o som dos instrumentos musicais, teria elevado o coração a Deus nestas piedosas aspirações: “Senhor, guardai sem mancha meu corpo e minha alma, para que não seja confundida”. Desde o século XV, Santa Cecília é considerada padroeira da música sacra. Sua festa é celebrada no dia 22 de Novembro, dia da Música e dos Músicos.
Compositores eruditos importantes como Henry PurcellGeorg Friedrich Händel e Benjamin Britten escreveram composições em sua honra, apareceu em poesias de John DrydenAlexander Pope e W. H. Auden, e músicos populares também fizeram referência a ela, como Paul SimonDavid ByrneBrian Eno e Dave Grohl.

Devoção de outros santos[editar | editar código-fonte]

Santa Teresinha do Menino Jesus[editar | editar código-fonte]

Santa Teresinha do Menino Jesus tinha Santa Cecília como sua santa de maior devoção. Ela escreveu poemas e várias citações a essa santa em sua autobiografia. Em uma de suas citações a Santa Cecília, sua santa predileta, ela escreveu: "(...) Senti por ela mais que uma devoção, uma verdadeira ternura de amiga e tornou-se a minha santa predileta e minha confidente".[5]

Beata Anna Catarina Emmerich[editar | editar código-fonte]

A beata Anna Catarina Emmerich, uma religiosa alemã contemplada com revelações sobre a vida de Jesus e Maria no século 19, dizia ter muitas visões de Santa Cecília. Em uma delas disse: “Vi Cecília belíssima, com faces rosadas e traços finos e graciosos. Junto dela esta um anjo sob forma de amável jovem, que com ela falava. Vi-a sentada em uma cadeira e os anjos ensinando a tocar um instrumento. Outra vez, Cecília sentada tocando o instrumento e o anjo segura em sua frente o rolo de papel para o qual ela olhava." Devido a sua paixão, e essa visão que a beata teve de Santa Cecília, é que a tradição popular a proclamou padroeira dos músicos e da música sacra.[6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Conti, Dom Servilio. O Santo do dia, 4ª. ed. revista e atualizada, Petrópolis, Vozes, 1990, p. 519-522;
  • Alban Butler. Vida dos Santos, vol. XI/novembro. Petrópolis, Vozes, 1993, p. 207-210;
  • Cordeiro, V. A. Santa Cecília. Porto, 1913.

Referências

  1.  «Lovewell, Bertha Ellen. The Life of St. Cecilia, Yale Studies in English, Lamson, Wolffe, and Company, Boston, 1898». 1898
  2.  [1]
  3.  [2]
  4.  Chaucer, Canterbury Tales, The Second Nun's Tale, prologue, 85–119. As the rubric to these lines declare, the nun draws her etymologies from the Legenda Aurea of Jacobus de Voragine (Jacobus Januensis - James of Genoa - in the rubric). (em inglês)


Músico

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Músico (desambiguação).
Adota-se o termo músico quando nos referimos a qualquer pessoa ligada diretamente à música, em caráter profissional ou amador, exercendo alguma função no campo de música, como a de tocar um instrumento musicalcantandoescrevendo arranjos, compondo, regendo, ou dirigindo um grupo coral ou algum grupo de músicos, como orquestrasbandasbig band de jazz, ou ainda lecionando, trabalhando no campo de educação, em terapia musical.[1][2] Um músico brasileiro pode ter ou não, uma carteira de alguma instituição que o reconheça, como a Ordem dos Músicos do Brasil.[3] Um músico também pode ou não ter a formação acadêmico-técnica (por intermédio de escolas de música, conservatórios, faculdades ou universidades). Quando ele não tem formação alguma, costuma-se dizer que é um músico popular, ou ainda que aquele músico produz música de ouvido.[4]

História[editar | editar código-fonte]

No início, a música era apenas rítmo marcado por primitivos com instrumentos de percussão, pois como os povos da antiguidade ignoravam os princípios da harmonia, só com o tempo foram acrescentando a ela fragmentos melódicos.[1] Na pré-história o homem descobriu os sons do ambiente que o cercava e aprendeu suas diferentes sonoridades: o rumor das ondas quebrando na praia, o ruído da tempestade se aproximando, a melodia do canto animais, e também se encantou com o seu próprio canto, percebendo assim o instrumento musical que é a voz. Mas a música pré-histórica não é considerada como arte, e sim uma expansão impulsiva e instintiva do movimento sonoro, apenas um veículo expressivo de comunicação, sempre ligada às palavras, aos ritos e à dança.[1] Os primeiros dados documentados sobre composições musicais referem-se a dois hinos gregos dedicados ao deus Apolo, gravados trezentos anos antes de Cristo nas paredes da Casa do Tesouro de Delfos, além de alguns trechos musicais também gregos, gravados em mármore, e mais outros tantos egípcios, anotados em papiros. Nessa época, a música dos gregos baseava-se em leis da acústica e já possuía um sistema de notações e regras de estética.[1]
Santa Cecília, considerada pelos católicos a padroeira dos músicos.
Por outro lado, a história de Santa Cecília, narrada no Breviarium Romanum, a apresenta como uma jovem de família nobre que viveu em Roma no século III, nos princípios do cristianismo, decidida a viver como monja desde a infância. Mas apesar dos pais a terem dado em casamento a um homem chamado Valeriano, a jovem convenceu o noivo a respeitar-lhe os votos e acabou convertendo-o à sua fé, passando os dois a participar diariamente da missa celebrada nas catacumbas da via Ápia.[1] Em seguida, Valeriano fez o mesmo com o irmão Tibúrcio, e com Máximo, seu colega íntimo, e por isso os três foram martirizados pouco tempo depois, enquanto Cecília, prevendo o que lhe aconteceria, distribuiu aos pobres tudo o que possuía. Presa e condenada a morrer queimada, ela foi exposta ao fogo durante um dia e uma noite, mas como depois disso ainda se encontrava sem ferimentos, um carrasco recebeu ordem para decapitá-la. Mas, seu primeiro golpe também falhou.[1] Isso aconteceu durante o ano 230, no reinado de Alexandre Severo, época em que Urbano I ocupava o papado. Anos depois uma igreja foi erigida pelo papa no local em que a jovem mártir residira, tornando-se a Igreja de Santa Cecília uma das mais notáveis de Roma.[1]
Muito embora o Breviarium Romanum não faça menção alguma às prendas musicais de Cecília, ela se tornou, por tradição, a padroeira dos músicos, da música e do canto, cuja data de comemoração é 22 de novembro, o mesmo dia dedicado à santa. A tradição conta que Santa Cecília cantava com tal doçura, que um anjo desceu do céu para ouvi-la.[1]

Notas e referências

  1. ↑ Ir para:a b c d e f g h KITZINGER DANNEMANN, FERNANDO (24 de outubro de 2006). «DIA DO MÚSICO - 22 de novembro»recantodasletras. UOL. Consultado em 28 de março de 2010
  2.  «musician»thefreedictionary (em inglês). Consultado em 28 de março de 2010
  3.  «LEI Nº 3.857 - DE 22 DE DEZEMBRO DE 1960.» (pdf)ombmg. 22 de dezembro de 1960. Consultado em 28 de março de 2010
  4.  Gouvea, Francisco. «O conceito de música» (pdf)docs.google. Consultado em 28 de março de 2010

  1.  [3]
  2.  [4]

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