terça-feira, 1 de outubro de 2019

Vila Nova de Cerveira

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Vila Nova de Cerveira
Brasão de Vila Nova de CerveiraBandeira de Vila Nova de Cerveira
Cerveira igreja.jpg
Igreja de Vila Nova de Cerveira
Localização de Vila Nova de Cerveira
GentílicoCerveirense
Área108,47 km²
População9 253 hab. (2011)
Densidade populacional85,3  hab./km²
N.º de freguesias11
Presidente da
câmara municipal
Fernando Nogueira (Independente)
Mandato 2017-2021
Fundação do município
(ou foral)
1321
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Alto Minho
DistritoViana do Castelo
ProvínciaMinho
OragoSão Cipriano (São Cibrão)
Feriado municipal1 de Outubro
Código postal4920
Sítio oficialhttp://www.cm-vncerveira.pt/
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Vila Nova de Cerveira (conhecida frequentemente apenas por Cerveira) é uma vila portuguesa no Distrito de Viana do Casteloregião do Norte e sub-região do Alto Minho, com cerca de 1 400 habitantes.
É sede de um município com 108,47 km² de área[1] e 9 253 habitantes (2011[2]), subdividido em 11 freguesias.[3] O município é limitado a nordeste pelo município de Valença, a leste por Paredes de Coura, a sueste por Ponte de Lima, a sudoeste por Caminha e a noroeste pela Galiza (concelhos do Rosal e Tomiño).
O ponto mais alto do concelho situa-se no alto de São Paio, com 638 metros de altitude, na freguesia de Loivo.
A sua principal freguesia é Campos, pois lá se situam os dois polos industriais, que desenvolvem e dinamizam todo o concelho e concelhos limítrofes.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [4]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
10 24110 4279 8509 6919 8259 88910 79410 92211 66611 0308 6458 6669 1448 8529 253
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [5]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 7913 1063 0743 6143 7013 7343 4412 4052 0641 7331 2781 230
15-24 Anos1 6351 5211 5521 7081 7591 8621 5691 2451 3061 3791 186935
25-64 Anos4 0984 2314 1364 4484 4674 9234 7803 8053 8724 3074 4444 911
= ou > 65 Anos8089039171 0269411 0871 2401 1901 4241 7251 9442 177
> Id. desconh2418381132
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

História[editar | editar código-fonte]

A presença humana no território hoje correspondente ao Concelho de Vila Nova de Cerveira, remonta à pré-história. Entre os vários elementos detectados, merece destaque o tesouro da sepultura da Quinta de Água Branca, cujo espólio está integrado no Museu Nacional de Arqueologia. A grande expansão demográfica que está na base do povoamento actual deu-se durante o Câmbio de Era com a multiplicação do número de castros, já sob uma forte influência da romanização. O melhor exemplo deste movimento pode ser encontrado no Aro Arqueológico de Lovelhe, cuja ocupação se estende desde o século I a.C. ao século VII d.C.
No entanto, o Concelho de Vila Nova de Cerveira só começaria a ganhar expressão territorial aquando do processo de reconquista, após as invasões árabes, o que viria a ser enfatizado pela autonomização do Condado Portucalense, em 1096. É neste período que o Rio Minho assume definitivamente o seu papel de fronteira, forçando ao estabelecimento de pontos fortificados que balizassem e defendessem o curso do rio. Surgia assim as Terras de Cerveira, cujo castelo, localizado no sítio onde hoje podemos encontrar a escultura do cervo do José Rodrigues, tinha por missão patrulhar e defender, fosse contra as investidas árabes, fosse contra as normandas.
Em 1297, D. Dinis e D. Fernando IV de Castela assinavam o Tratado de Alcanizes, pondo fim aos confrontos que tinham ocorrido nos dois anos anteriores. Este tratado mais do que um acordo de paz, delineou a fronteira entre os dois reinos, que desde então conheceria alguma estabilidade geográfica e política. Esta assinatura faria com que fosse novamente necessário fortificar a fronteira do Minho. A partir deste momento iríamos assistir a um renovado esforço de repovoamento da região. Assim surgia a "Vila Nova" de Cerveira com a atribuição da Carta de Foral por D. Dinis, corria o ano de 1321, e a construção de um novo castelo, destinado a proteger a vila em desenvolvimento.
século XVII e as Guerras da Restauração marcariam a história deste Concelho e o seu património histórico, ao ser construída uma fortaleza que envolveu a vila, apoiada por dois outros pontos fortificados, a Atalaia do Alto do Lourido, e o Forte de Lovelhe, mandados edificar pelo Governador das Armas do Minho, pressionado pela necessidade de defesa da fronteira.
Este novo movimento de construção consistiu basicamente numa reformulação e alargamento da fortificação medieval, à qual foi aplicada uma plataforma voltada ao rio vocacionada para bater a vizinha fortaleza de Goian. O alargamento das muralhas envolveria o burgo, que desde sempre extravasara o perímetro do Castelo
A vila, assim circundada, consolidou o seu edificado mediante os principais eixos viários, a Rua Queirós Ribeiro fechada pela Porta de Valença, a Rua César Maldonado e Costa Brava, com a Porta de Viana, a Travessa da Matriz com a Porta de Traz da Igreja e a Porta do Cais fechando a vila ao rio. O Forte de Lovelhe, especificamente construído e preparado para resistir às tentativas de união ibérica, acabaria por prestar outros relevantes serviços ao País, em especial nas Invasões Francesas. Se no decurso das Guerras da Restauração a sua presença foi determinante na dissuasão das hostes filipinas, nesta última acção foi tanto mais importante, ao impedir as tropas francesas, sob o comando do Marechal Soult, de efectuarem a pretendida travessia do Rio Minho, no dia 13 de Fevereiro de 1809.
século XIX iniciou-se com momentos de agitação e destruição, mas que findariam por trazer a estabilização da fronteira e a paz a estas terras. O seu castelo e fortalezas, de elementos defensivos transformaram-se em património histórico, que importa conservar enquanto símbolos portadores da identidade do concelho e das suas gentes. O mesmo se poderá dizer das suas igrejas e demais património histórico, cultural e etnográfico, cujo conhecimento permite compreender, hoje, o que é ser "cerveirense".

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Vila Nova de Cerveira.
O concelho de Vila Nova de Cerveira está dividido em 11 freguesias:

Património[editar | editar código-fonte]

Aquamuseu do rio Minho[editar | editar código-fonte]

Aquamuseu do Rio Minho está em funcionamento desde Julho de 2005.
No aquamuseu está recriado todo o percurso do rio Minho, das suas espécies (estão representadas 40 vivas e outras tantas mortas), das tradições e actividades que lhe estão associadas. O aquamuseu é um dos pontos mais atractivos da vila, está situado junto ao Rio Minho, no Parque do Castelinho onde se pode usufruir de várias actividades ao ar livre, está equipado de campo de jogos e de mini-golfe, parque infantil e aquático e ainda equipamento para praticar exercício físico.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Personalidades[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Instituto Geográfico Português, Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013 Arquivado em 9 de dezembro de 2013, no Wayback Machine. (ficheiro Excel zipado). Acedido a 28/11/2013.
  2.  INE (2012) – "Censos 2011 (Dados Definitivos)""Quadros de apuramento por freguesia" (tabelas anexas ao documento: separador "Q101_NORTE"). Acedido a 27/07/2013.
  3.  Diário da RepúblicaReorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I. Acedido a 19/07/2013.
  4.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  5.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

DIA NACIONAL DA ÁGUA - 1 DE OUTUBRO DE 2019

Dia Mundial da Água

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Dia Mundial da Água
Celebrado porMundial
TipoMundial
Data22 de Março
Dia Mundial da Água foi criado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas através da resolução A/RES/47/193 de 21 de Fevereiro de 1993,[1] declarando todo o dia 22 de Março de cada ano como sendo o Dia Mundial das Águas (DMA), para ser observado a partir de 1993, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (Recursos hídricos) da Agenda 21.
Nesse período vários Estados foram convidados, como se fosse mais apropriado no contexto nacional, a realizar no Dia, atividades concretas que promovam a conscientização pública através de publicações e difusão de documentários e a organização de conferências, mesas redondas, seminários e exposições relacionadas à conservação e desenvolvimento dos recursos hídricos e/ou a implementação das recomendações proposta pela Agenda 21. A cada ano, uma agência diferente das Nações Unidas produz um kit para imprensa sobre o DMA que é distribuído nas redes de agências contatadas. Este kit tem como objetivos, além de focar a atenção nas necessidades, entre outras, de:
  • Tocar assuntos relacionados a problemas de abastecimento de água potável;
  • Aumentar a consciência pública sobre a importância de conservação, preservação e proteção da água, fontes e suprimentos de água potável;
  • Aumentar a consciência dos governos, de agências internacionais, organizações não governamentais e setor privado;
  • Promover campanhas sobre a importância da água.
Os temas dos DMA anteriores foram:
  • 2018: Soluções Naturais para a Água[2]
  • 2016: Água e Empregos: Investir em Água é Investir em Empregos
  • 2015: Água e desenvolvimento sustentável[3]
  • 2014: Água e Energia
  • 2013: Cooperação pela água[4]
  • 2012: Água e segurança alimentar
  • 2011: Água para cidades: respondendo ao desafio urbano
  • 2010: Água limpa para um mundo saudável
  • 2009: Águas Transfronteiriças: a água da partilha, partilha de oportunidades.
  • 2008: Saneamento
  • 2007: Lidando com a escassez de água
  • 2006: Água e cultura
  • 2005: Água para a vida
  • 2004: Água e desastres
  • 2003: Água para o futuro
  • 2002: Água para o desenvolvimento
  • 2001: Água e saúde
  • 2000: Água para o século XXI
  • 1999: Todos vivem rio abaixo
  • 1998: Água subterrânea: o recurso invisível
  • 1997: Águas do Mundo: há suficiente?
  • 1996: Água para cidades sedentas
  • 1995: Mulheres e Água
  • 1994: Cuidar de nossos recursos hídricos é função de cada um.
A partir de 2001 ficou restrito a cada país a adoção da Agenda 21.
Em Portugal foi criado o Dia Nacional da Água, comemorado a 1 de outubro de cada ano.
  1.  «About World Water Day» (em inglês). World Water Day. Consultado em 1 de Novembro de 2009
  2.  «Dia Mundial da Água». Diário da Informação. Consultado em 13 de setembro de 2018
  3.  Jacob Devaney (25 de fevereiro de 2015). «To Love Water Is to Celebrate Life: World Water Day». Huffington Post. Consultado em 19 de março de 2015
  4.  «Dia Mundial da Água: aumento da demanda e contaminação preocupam». Terra Brasil. 22 de março de 2013. Consultado em 19 de março de 2015

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