OUTRAS NOTÍCIASÀ beira de correr mal:
a Coreia de Norte condenou as novas sanções impostas pelos Estados Unidos a três altas individualidades norte-coreanas, dizendo que elas podem “
bloquear para sempre o processo de desnuclearização do país”.
Vários milhares de manifestantes saíram à rua ontem em Roma para protestar contra as novas leis anti-imigração. O chamado “decreto Salvini”, promovido pelo vice-presidente e líder do partido de extrema-direita Liga, Matteo Salvini, retira a proteção humanitária a candidatos a asilo que não recebam o estatuto de refugiados, mas que não possam ser deportados. Os críticos desta nova lei dizem que ela vai deixar milhares de migrantes sem abrigo após serem expulsos de centros de receção custeados pelo Estado.
Ao mesmo tempo, mas em Bruxelas,
milhares de manifestantes de movimentos de extrema-direita atacaram a sede da Comissão Europeia. A polícia só reagiu meia hora após o início da
“Marcha contra Marraquexe”, que pretendia repudiar o Pacto Mundial para uma Migração Segura, Ordenada e Regular aprovado na segunda-feira, em Marraquexe.
Coletes amarelos querem
bloquear o acesso a Lisboa.
A tomada de posse da nova Presidente da Geórgia, a primeira mulher da história a ocupar este lugar, ocorreu sob o protesto dos opositores, que alegam que as eleições foram fraudulentas. Salome Zurabishvili disse durante o discurso que trabalharia para o processo de
integração do país na NATO e na União Europeia.
Bolsonaro formou governo em ambiente de
guerra civil. Como irá governar?
Mais de 40 pessoas ficaram feridas no domingo numa explosão num restaurante na cidade de Sapporo, na ilha Hokkaido, no
norte do Japão. A explosão fez praticamente desaparecer o restaurante.
O número de mortos no
atentado de Estrasburgo subiu para cinco.
Anis Amri, o autor do atentado do mercado de Natal de Breitscheid Platz
, Berlim, em 19 de dezembro de 2016n
ão agiu sozinho, revelou agora a polícia alemã.
O antigo colaborador do Eliseu Alexandre
Benalla está de novo sob escrutínio a propósito da violência do último 1º de maio,
escreve a AFP.
Desde que Mohammed Bin Salman é príncipe da Arábia Saudita que o país está no centro de uma série de crises regionais. Quem o afirma é a
“Aljazeera”num artigo que defende o insucesso manobra de lavagem do nome de MBS como pacificador. Com o caso Jamal Kashoggi no centro da polémica.
O Presidente Daniel Ortega deu luz verde para que as forças de segurança da Nicarágua perseguissem organizações não-governamentais e meios de comunicação social. Ortega é acusado pelo diretor para as Américas da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch, José Miguel Vivanco, de Ortega estar a deixar clara a sua intenção de
“governar pelo terror e intimidação”. Desde quinta-feira que as sedes da maior ONG, CENIDH, e do maior jornal independente, “Confidencial”, foram ocupadas pela polícia.
Donald Trump, que afirma que “a economia americana entraria em colapso” e que “muitos, muitos americanos ficariam muito, muito pobres” caso ele fosse destituído do cargo de Presidente,
está sob investigação. Ou melhor, a maior parte das suas empresas estão sob investigação,
escreve o “Wall Street Journal”, admitindo que há uma desconfiança crescente em torno do POTUS (President of the United States). Uma
sondagem conjunta da NBC News e do WSJ apurou que
62% dos americanos acredita que Donald Trump não está a dizer a verdadesobre a investigação sobre o envolvimento da Rússia na campanha para as eleições presidenciais de 2016. Na mesma se conclui que há mais americanos a quererem os democratas - e não os republicanos do Congresso nem Trump - a tomar a liderança da escolha das leis para o país.
A ameaça vem de uma
nova barragem planeada para o rio Mekong e são os peritos que avisam:
os últimos 92 golfinhos Irrawady poderão não sobreviver à modernização do Camboja. Esta espécie, da qual ali existiam 200 em 1997, pertence à categoria das que estão seriamente ameaçadas, e a maior das cinco comunidades existentes no mundo vive no rio Mekong perto de Kratie, no nordeste do Camboja.
Um sismo de imagnitude 2,7 abalou o Alentejo,
diz IPMA.
FRASES"É particularmente trágico que estes heróis da emergência médica, que passavam os seus dias a salvar doentes e vítimas de acidentes, tenham eles próprios poerecido desta forma",
Marcelo Rebelo de Sousa, PR
"Uma palavra de solidariedade para todos aqueles que trabalham no INEM e que prestam um serviço inestimável aos protugueses",
António Costa, PM
"Mudara linguagem por decreto é uma tentação irritante ",
Francisco José Viegas, escritor e editor ao jornal i defendendo que impor correção política é uma forma intolerável de se meter na vida dos outros
"Hostilidade aos lucros elevados promove salários baixos",
Vítor Bento, economista, ao Negócios
O QUE ANDO A LERMuitas imagens de
Angela Merkel captadas desde que iniciou a sua carreira política serão previsíveis, pouco espetaculares. O livro “AM” prova o contrário. O fotógrafo alemão Andreas Herzbau fotografou a chanceler alemã entre 2009 e 2017 e publicou agora na editora suíça Nimbus (
Kunst und Bücher),
um livro de 108 páginas com 55 fotografiasdesdobráveis. Herzbau criou um objeto de colecionador no qual “apanha” pontos de vista raros sobre Merkel que merecem ser observados. Algum trechos de textos escolhidos (em alemão e inglês) propõem leituras filosóficas, mas o que interessa é o resultado da observação do fotógrafo, agora que a chanceler tornou pública a sua vontade de abandonar a vida política no final deste mandato. Em 2021, se não for antes.
O acordo para a aplicação do Acordo de Paris 2015 que foi alcançado por mais de 200 países depois de duas semanas de discussões em Katowice, na Polónia, sob os auspícios das Nações Unidas preveem: um acordo no modo como os países devem reportar as suas emissões de gases que provocam efeito de estufa e as medidas para reduzi-las; apoio financeiro assegurado a países pobres para que possam reduzir as emissões e pagar estragos já ocorridos. Ativistas consideraram o acordo promissor, mas denunciaram a falta de urgência manifestada por muitos países grandes emissores daqueles gases. Volto a partilhar
o trabalho que o Expresso publicou há dias,
“Estamos condenados? O prazo para salvar a Terra termina em 2030”. Créditos a Carla Tomás, Sofia Miguel Rosa, Tiago Pereira Santos e Maria Romero.
A terminar, um
ensaio com título sumarento e corpo denso:
“The news is dying but journalism will not - and should not”. Está apenas a perder a sua relevância cultural após dois séculos e, como tal, o seu valor de mercadoria, o que não é muito tranquilizante. Hossein Derahkshan é investigador do MIT Media Lab e do Harvard’s Shorenstein Center e explica porque é que
a inovação em jornalismo deve ter por objeto não só o modelo de negócio e a tecnologia, mas também modelos culturais e formatos de representação radicalmente novos.
Fim do Curto, é tempo de correr para o dia com o qual começa a última semana antes do Natal. Boa sorte com os preparativos,
mantenha-se imune às contrariedades, às obrigações, respire fundo nos engarrafamentos e faça por chegar ileso às Festas. Em caso de dúvida, ou mesmo sem ela, estamos aqui:
www.expresso.pt