quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

GUSTAVE FLAUBERT NASCEU EM 1821 - 12 DE DEZEMBRO DE 2018

Gustave Flaubert

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Gustave Flaubert
Nome completoGustave Flaubert
Nascimento12 de dezembro de 1821
RouenNormandiaReino da França (hoje  França)
Morte8 de maio de 1880 (58 anos)
RouenNormandiaRepública Francesa (hoje  França)
OcupaçãoRomancista
contista
Influenciados
Principais trabalhosMadame Bovary
Salambô
A Educação Sentimental
MovimentoliterárioRealismo
Gustave Flaubert (Rouen12 de dezembro de 1821[1] – Croisset, 8 de maio de 1880 [2]) foi um escritor francês. Prosador importante, Flaubert marcou a literatura francesa pela profundidade de suas análises psicológicas, seu senso de realidade, sua lucidez sobre o comportamento social, e pela força de seu estilo em grandes romances, tais como Madame Bovary (1857), A Educação Sentimental (1869), Salambô (1862) e contos, tal como Trois contes (1877).

Biografia[editar | editar código-fonte]

Gustave Flaubert foi o segundo dos seis filhos[3] do médico Achille Cléophas Flaubert (1784-1846), cirurgião-chefe do Hospital de Ruão, e sua esposa Anne Justine, nascida Fleuriot (1793-1872). Passa a infância ao lado dos irmãos no Hospital onde o pai trabalha.
Estuda no Colégio Real, onde faz amigos para a vida inteira, tais como Louis Boulhiet(1829-1869), poeta; Maxime Du Camp (1822-1894), futuro editor e jornalista, e Alfred Le Poittevin, morto prematuramente. Interessado em literatura, dirige o semanário escolar, “Arte e Progresso”.
Aos quinze anos, interessa-se por teatro, e compõe um drama em cinco atos, em prosa, “Luís XI”. Em 1837, escreve seu primeiro romance, “Rêve d'enfer”, uma obra ainda imatura e juvenil, mas que já vislumbra os traços que caracterizariam suas futuras heroínas. Também aos 15 anos se apaixona, por uma mulher casada e onze anos mais velha do que ele, Elisa Schlesinger, a qual amará, talvez, pela vida toda; só declara, porém, o seu amor trinta anos mais tarde, através de uma carta. Embora viúva, Elisa já não quis desposá-lo. Elisa terminou sua vida em um asilo para doentes mentais.[4]
O amor impossível, em especial por Elisa Schlesinger, inspira vários de seus livros: “Mémoires d'un fou”, em 1838, “Novembre”, em 1842, e as duas versões de A Educação Sentimental, esboçado em 1845 e concluído em 1869.
Retrato feito por Eugène Giraud.
Inicia os estudos de direito, em Paris, para contentar o pai, porém não consegue se interessar pelas aulas, levando uma vida boêmia, gastando todo o dinheiro que o pai mandava despreocupadamente. Após ter sido reprovado nos exames de direito na Universidade de Paris, começa a ter crises nervosas, com alucinações e perdas de consciência, que os médicos diagnosticam como histérico-epilépticos. Seu pai o trata com sangrias e dietas, isolando-o em um sítio em Croisset, às margens do Sena. Há uma melhora das crises, que só iriam retornar no fim da vida. Durante esse seu retiro, falece seu pai e a irmã Caroline, aos 22 anos, após dar à luz uma menina.
Flaubert em 1850 sobre uma das cabeças de uma estátua de Ramsés IIem Abu Simbel, fotografado por Maxime Du Camp
Em 1846 Flaubert conheceu Louise Collet, separada do marido e mãe de uma jovem de 16 anos, amante do filósofo Vitor Cousin, iniciando um romance com ela. Louise era considerada pelos amigos presunçosa e afetada, pouco espontânea, exatamente o oposto da recatada Elisa Sclesinger.
Flaubert rompe com Louise em 1848 e, mergulhado na literatura, não percebe as transformações da França, tais como a revolução desse mesmo ano, que derruba o rei Luís Filipe e entrega o poder a Napoleão III, proclamado imperador em 1852.
Nesse período Flaubert perde o amigo Le Poittevin, companheiro de infância, e sua saúde se abala. Gustave organiza, com o amigo Maxime du Camp, uma longa viagem ao Oriente, entre 1849 e 1852; viaja ao Egito e à Jerusalém e, ao retornar, passa por Constantinopla e Itália. Colhe informações para escrever, mais tarde, Salammbô, uma reconstituição da civilização Cartaginense na época das guerras púnicas.
Em 1851, tem início Madame Bovary, obra realista que o tornaria célebre e que levaria 5 anos para concluir.
Em 1866, recebe a Legião de Honra do governo francês.
Medalha com a efígie de Flaubert, Gaston Bigard, bronze 50mm,
Revers di la Medalha, "Pavillon-musée à Croisset" (1921)
Entre 1870-1871, os prussianos ocupam uma parte da França, e Flaubert se refugia com sua sobrinha, Caroline, em Ruão; sua mãe morre em 6 de abril de 1872 e, nessa época, passa por dificuldades financeiras.
Em 1874, termina e publica a terceira versão de La tentation de Saint Antoine (A tentação de Santo Antônio - 1874), inspirada num quadro de mesmo nome de Bruegel. Em 1877, aos 55 anos, publica “Trois Contes” ("Três Contos"), volume contendo três novelas: sua obra-prima, “Un cœur simple” ("Um coração simples"), a história de uma criada bondosa e ingênua, Félicité,[5] inspirada em Julie, empregada que servira Flaubert e sua família até morrer; La Légende de saint Julien l'Hospitalier (A Lenda de São Julião, o Hospitaleiro), conto hagiográficoda época medieval escrito em cinco meses em 1875; e Hérodias (Herodíade)em torno da figura de São João Batista, escrito no inverno de 1875-76. O volume foi bem recebido pela crítica.
Sua obra Bouvard e Pécuchet fica inacabada e foi publicada posteriormente.

Morte[editar | editar código-fonte]

Pouco antes de sua morte, vende suas propriedades para evitar a falência do marido de sua sobrinha, e passa a viver de um salário como conservador da Biblioteca Mazarine.
Seus últimos anos são marcados por dificuldades financeiras. Morre subitamente, provavelmente de AVC, e é sepultado no Cemitério Monumental de Ruão,[6] em presença daqueles que o reconheciam como seu mestre: Émile ZolaAlphonse DaudetEdmond de GoncourtThéodore de Banville e Guy de Maupassant.[7]

Madame Bovary[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Madame Bovary
“Madame Bovary”, sua mais famosa obra, é impressa na “Revue de Paris”, por Laurent Pichat e Maxime Du Camp, em outubro de 1856. Resultado de cinco anos de trabalho, o romance é uma dura depreciação dos valores burgueses. Segundo alguns críticos conservadores, Flaubert ridiculariza sua própria condição social.
Mal o livro começa a ser publicado, porém, Ulbach, secretário da “Revue de Paris”, faz objeções sobre a cena do fiacre, que foi “omitida” do número da edição. Apesar da suspensão da cena, a censura decide suspender a publicação da obra e processar o autor, sob a acusação de “imoralidade”.[8] Na verdade, a sociedade burguesa “sentiu a força do ataque, e seus representantes desde 1848, trataram de punir o acusado”.[9]
Em janeiro de 1857, Flaubert senta no banco dos réus, mas é absolvido pela Sexta Corte Correcional do Tribunal do Sena, em Paris, em 7 de fevereiro de 1857, através da argumentação do advogado Sénard.
Mediante a curiosidade da época em saber quem era “Emma Bovary”, Flaubert responde apenas: “Madame Bovary sou eu”.[10]

Salammbô[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Salammbô
Salammbô, pintura de Gaston Bussière, 1907
Romance histórico sobre Cartago, iniciado em 1857. Só será publicado em 1862.
Salammbô veio após Madame Bovary. Flaubert começa sua redação em setembro de 1857, após vencer o processo instaurado contra Madame Bovary; ele relata, em sua correspondência com Mlle. Leroyer de Chantepie, que deseja desligar sua literatura do mundo contemporâneo, e de trabalhar em um romance no início da era cristã.
Em abril de 1858, Flaubert vai a Túnis para se inteirar da história, e estuda textos de PolíbioPlínioPausâniasPlutarco, e Heródoto. O romance é publicado de 1857 a 1862, com sucesso imediato, a despeito de algumas críticas, tais como de Charles Augustin Sainte-Beuve, mas encorajado por Victor HugoJules Michelet e Hector Berlioz.
O romance fala sobre as guerras púnicas e a cartaginesa Salammbô, baseada na história, relatada por Políbio, de uma filha de Amílcar Barca, general cartaginês que combateu os romanos na Primeira Guerra Púnica, e que havia sido prometida por seu pai a um guerreiro numídio.

Características literárias[editar | editar código-fonte]

Gustave Flaubert
Flaubert foi um dos mestres do Realismo, movimento estético de reação ao Romantismo europeu no século XIX, influenciado pelas teorias científicas, a Revolução Industrial e a linha filosófica de Augusto Comte.
Flaubert é contemporâneo de Baudelaire e ocupa, tal como o poeta de As Flores do Mal, uma posição pioneira na literatura do século XIX. A despeito das contestações da época, por motivos morais, hoje é considerado como um dos grandes romancistas de seu século, em particular pela obra Madame Bovary. Fortemente marcado pela obra de Honoré de BalzacMadame Bovary tem inspiração em A Mulher de Trinta Anos),[11] e seus escritos são ligados ao realismo.
A visão irônica e pessimista da humanidade fazem de Flaubert, na verdade, um grande moralista. Flaubert levou à perfeição o ideal do romance realista de harmonizar a arte e a realidade. Sua obra se caracteriza pelo cuidado na sintaxe, na escolha do vocabulário e na estrutura do enredo.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Rêve d'enfer (“Paixão e Virtude”) 1837
  • Mémoires d'un fou (“Memórias de um Louco”) 1838
  • Novembre (“Novembro”) 1842
  • Madame Bovary (“Madame Bovary”) 1857
  • Salammbô (“Salambô”) 1862
  • L'Éducation Sentimentale (A Educação Sentimental) 1869
  • Lettres à la municipalité de Rouen, 1872
  • Le Candidat (peça), 1874
  • La Tentation de Saint Antoine (“A Tentação de Santo Antônio”) 1874
  • Trois Contes (“Três Contos”) (Un cœur simple (“Um Coração Simples”), La Légende de Saint Julien l'Hospitalier e Hérodias), 1877
  • Le Château des cœurs (teatro), 1880
  • Bouvard et Pécuchet (inacabado), 1881
  • À bord de la Cange, 1904
  • Par les champs et les grèves, 1910
  • Œuvres de jeunesse inédites, 1910
  • Dictionnaire des idées reçues, 1913
  • Lettres inédites à Tourgueneff, 1947
  • Lettres inédites à Raoul Duval, 1950

Ver também

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

DIA INTERNACIONAL DA UNICEF - 11 DE DEZEMBRO DE 2018

Fundo das Nações Unidas para a Infância

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Small Flag of the United Nations ZP.svgFundo das Nações Unidas para a Infância/
United Nations Children's Fund
Small Flag of the United Nations ZP.svg
Bandeira do UNICEF
TipoFundo
AcrônimoUNICEF
ComandoTore Hattrem
StatusAtiva
Fundação11 de dezembro de 1946 (71 anos)
SedeNova IorqueEstados Unidos
WebsitePágina do UNICEF
OrigemECOSOC
Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas (em inglêsUnited Nations International Children's Emergency Fund - UNICEF) é um órgão das Nações Unidas que tem como objetivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades e contribuir para o seu desenvolvimento.
O UNICEF rege-se pela Convenção sobre os Direitos da Criança e trabalha para que esses direitos se convertam em princípios éticos permanentes e em códigos de conduta internacionais para as crianças.
Sua sede está localizada na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
A outra sede da Unicef localiza-se na cidade de Moscovo e é lá que se fazem grandes reuniões sobre o trabalho da Unicef pelo mundo.

Objetivo e história[editar | editar código-fonte]

O UNICEF tem como objetivo "promover os direitos e melhorar a vida de todas as crianças, em todas as situações".[1] Iniciou suas atividades em dezembro de 1946, como um fundo de emergência para ajudar as crianças de todo o mundo, que sofreram com as consequências da guerra, formado por um grupo de países reunidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Mas alguns anos depois, milhões de crianças de países pobres continuavam ameaçadas pela fome e pela doença. Em 1953, o UNICEF tornou-se uma instituição permanente de ajuda e proteção a crianças de todo o mundo, e é a única organização mundial que se dedica especificamente às crianças. Está presente em 197 países. Em termos genéricos, trabalha com os governos nacionais e organizações locais em programas de desenvolvimento a longo prazo nos sectores da saúde, educação, nutrição, água e saneamento e também em situações de emergência, ajudar a dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu pleno desenvolvimento.
Em paralelo o UNICEF apoia projetos concretos desenvolvidos por organizações não-governamentais ou governamentais que oferecem soluções locais ao problema. São projetos de atendimento direto a crianças e adolescentes em todas as regiões do mundo. As iniciativas que conseguiram criar metodologias inovadoras e eficientes para tratar o problema são divulgadas e inspiram outras instituições e projetos.

Atividades[editar | editar código-fonte]

O UNICEF é a única organização mundial que se dedica especificamente às crianças. Em termos genéricos, trabalha com os governos nacionais e organizações locais em programas de desenvolvimento a longo prazo nos sectores da saúde, educação, nutrição, água e saneamento e também em situações de emergência para defender as crianças vítimas de guerras e outras catástrofes. Atualmente, está presente em 197 países e territórios de todo o mundo.
Ao elaborar o seu Plano de Ação para 2002/2005, o UNICEF decidiu mobilizar os seus recursos para conseguir resultados para as crianças em seis áreas de intervenção prioritária:
  • Educação das crianças: para que todas as crianças tenham acesso e completem o ensino primário.
  • Desenvolvimento na primeira infância: para que cada criança tenha o melhor começo de vida.
  • Imunização “mais”: proteger as crianças de doenças e deficiências, dando especial relevo à imunização.
  • Luta contra o HIV/SIDA: para prevenir a propagação da doença e para que as crianças e jovens infectados recebam cuidados adequados.
  • Proteção Infantil: para que todas as crianças possam crescer livres da violênciaexploração, abusos e discriminação.
  • Educação escolar.
  • Casas.

Missão[editar | editar código-fonte]


Lionel Messi do clube de futebol Barcelona FC com o logo do UNICEF
A missão é lutar por um mundo melhor, com o respeito pelas crianças. A resolução dos problemas das crianças é o seu principal objetivo.
O UNICEF trabalha com governos e organizações não-governamentais (ONGs) de 197 países e territórios em todo o mundo para que todos os direitos das crianças sejam respeitados. O dinheiro do Fundo vem de doações voluntárias do governo, de ONGs e de pessoas comuns.
O UNICEF é financiado por contribuições voluntárias e com o apoio do sector privado. Esta colaboração assume diversas formas, nomeadamente:
  • Donativo em nome da empresa - muitas empresas, ou fundações com carácter de solidariedade a elas associadas, decidem fazer diretamente um donativo no valor que desejarem.
  • Campanhas de marketing social - em que uma empresa decide doar uma percentagem das vendas de um produto ou serviço à UNICEF. Deste modo as empresas aumentam a notoriedade e vendas das suas marcas e, ao mesmo tempo, contribuem para uma causa.
  • Campanhas de angariação por meio dos clientes – incentivo à participação dos clientes por meio de programas de fidelização.
  • Recolhimento de fundos junto dos colaboradores - em alguns casos, o montante angariado é duplicado pela empresa.
  • Patrocínios de iniciativas e eventos
  • Voluntariado - a empresa disponibiliza uma parte da carga horária dos seus colaboradores para participarem em ações de voluntariado.
  • Compra de cartões de Natal e produtos UNICEF para dar e vender
Todas as parcerias se caracterizam respeito mútuo e pelo reforço das potencialidades de cada uma das organizações.

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Desde 1952, A UNICEF trabalha no Brasil, em parceria com governos municipais, estaduais e federal, sociedade civil, grupos religiosos, media, sector privado e organizações internacionais, incluindo outras agências das Nações Unidas, para defender os direitos de meninas e meninos brasileiros. A Rede Globo foi uma parceira da UNICEF para a conscientização da campanha Criança Esperança durante 18 anos. A UNICEF atua na articulação, no monitoramento e avaliação e na promoção de políticas na área da infância e da adolescência. Entre 2005 e 2013, a actuação da UNICEF no Brasil tem como objectivo garantir a cada criança e adolescente os seus direitos a:
  • Sobreviver e se desenvolver;
  • Aprender;
  • Proteger e ser protegido do HIV/aids;
  • Crescer sem violência;
  • Ser prioridade absoluta nas políticas públicas.
  • Doações de alimentos
A garantia desses direitos tem a ver com o reconhecimento de que alguns grupos de crianças e adolescentes estão mais vulneráveis à violência, à exploração e a várias situações de risco. Por isso, os direitos devem ser entendidos a partir de dois temas transversais fundamentais na universalização dos direitos: a promoção da equidade de raça/etnia e de gênero e a participação das próprias crianças e adolescentes nas decisões que afetam sua vida, sua família e sua comunidade.
Os esforços para a garantia dos direitos também devem ser entendidos a partir das históricas disparidades regionais. Desse modo, para universalizar os direitos, é preciso centrar foco em algumas áreas geográficas do Brasil. São elas:
  • o Semiárido brasileiro, onde se encontram os piores indicadores sociais e onde 70% dos 13 milhões de crianças e adolescentes vivem na pobreza;
  • a Amazônia, onde vivem 9 milhões de crianças e adolescentes de considerável diversidade étnica e social, vivendo esparsamente em enormes áreas onde o desenvolvimento econômico, social e institucional é precário;
  • as comunidades populares dos grandes centros urbanos do País, onde prevalecem altos tipos de violência contra crianças e adolescentes

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