Albufeira
Nota: Para outros significados, veja Albufeira (desambiguação).
Praia dos Pescadores | |
Gentílico | Albufeirense |
Área | 140,66 km² |
População | 40 828 hab. (2011) |
Densidade populacional | 290,3 hab./km² |
N.º de freguesias | 4 |
Presidente da câmara municipal | José Carlos Rolo (PSD) |
Fundação do município (ou foral) | 1504 |
Região (NUTS II) | Algarve |
Sub-região (NUTS III) | Algarve |
Distrito | Faro |
Província | Algarve |
Orago | Nossa Senhora da Conceição |
Feriado municipal | 20 de agosto |
Código postal | 8200 Albufeira |
Sítio oficial | http://www.cm-albufeira.pt/ |
Municípios de Portugal |
Albufeira é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Faro, região e sub-região do Algarve, com cerca de 40 000 habitantes.[1]
É sede de um município com 140,66 km² de área[2] e 40 828 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 4 freguesias.[5] O município é limitado a oeste e noroeste pelo município de Silves, a nordeste e leste por Loulé e a sul tem uma ampla costa no Oceano Atlântico.
Pesquisa do site Cheerfulway elegeu Albufeira o melhor lugar para viver em Portugal.[6]
Índice
- 1Etimologia
- 2Freguesias
- 3História
- 4População
- 5Política
- 6Economia
- 7Temperatura do ar
- 8Albufeirenses famosos
- 9Património e cultura
- 10Artesanato
- 11Feiras, Festas e Romarias, Eventos, Desporto
- 12Miradouros
- 13Clubes e Associações
- 14Praias
- 15Recordes
- 16Geminações
- 17Ver também
- 18Referências
- 19Ligações externas
Etimologia[editar | editar código-fonte]
O topónimo Albufeira provém da palavra árabe البحيرة (al-Buħayra), designação do séc. VIII, que significa a lagoa ou pelo mar, ou, segundo outros especialistas, castelo do mar, dispondo-se altaneira e em anfiteatro sobre o mar. Do período Árabe perduram as ruelas estreitas, o velho castelo e as casas muito brancas com as suas açoteias e arcos.
Freguesias[editar | editar código-fonte]
O concelho de Albufeira está dividido em 4 freguesias:
História[editar | editar código-fonte]
A área atual do concelho de Albufeira encontra-se ocupada pelo homem pelo menos desde o ano 2000 a.C. Os Romanos deram-lhe a designação de Baltum, e os Árabes. que ocuparam em 716, denominaram-na Albuar ou Albuhera.[7]
O seu castelo, praticamente inexpugnável devido à sua posição estratégica, foi o último reduto árabe a cair nas mãos do rei Afonso III de Portugal, que assinalou a vitória com a prática de crueldades desnecessárias. Submetida Albufeira em 1249, logo em 1250 foi doada à ordem de Avis.
Findos os cinco séculos de presença árabe podemos falar de uma profunda alteração da realidade urbana e rural que ainda hoje constituem verdadeiro legado árabe. Foram os decisivos avanços nas técnicas agrícolas (nora, açudes, hortas, etc.) são por outro lado, as casas brancas com açoteias e as ruas tortuosas, para além de inúmeras influências linguísticas.
D. Manuel I outorgou-lhe foral novo a 20 de Agosto de 1504. Albufeira ficou quase totalmente destruída pelo terramoto de 1 de Novembro de 1755: uma grande onda submergiu totalmente a parte baixa da vila, onde ficaram em pé 27 casas e essas prestes a ruir, quando o mar se retirou os sobreviventes acorreram à igreja, localizada perto da vila, um novo abalo, porém fez ruir a vasta nave que sepultou sob os seus escombros os seus 227 ocupantes. Uma nova calamidade ocorreu em Albufeira, no século XIX, devido à maldade humana, na ocasião das lutas liberais a guerrilha miguelista do Remexido cercou os militantes da guerrilha liberal refugiados nesta vila à qual foi posto impiedoso cerco que culminou com incêndio devastador e a morte, a 27 de Julho de 1833, de 174 membros da população de todas as idades e condições sociais.
A partir da década de 1960, Albufeira tornou-se numa grande estância turística de renome internacional. A localidade foi elevada a cidade através de lei de 23 de Agosto de 1986.