quarta-feira, 25 de julho de 2018

SANTIAGO DO CACÉM - FERIADO - 25 DE JULHO DE 2018

Santiago do Cacém

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Santiago do Cacém
Brasão de Santiago do CacémBandeira de Santiago do Cacém
Santiago Cacem 20050520.jpg
Localização de Santiago do Cacém
GentílicoSantiaguense
Área1 059,77 km²
População6 403 hab. (2011[1])
Densidade populacional6  hab./km²
N.º de freguesias8[2]
Presidente da
câmara municipal
Álvaro Beijinha (CDU)
Fundação do município
(ou foral)
1186 (Foral de Dom Dinis)
1512 (Confirmação)
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Alentejo Litoral
DistritoSetúbal
ProvínciaBaixo Alentejo
OragoSantiago
Feriado municipal25 de julho
Código postal7540-000 a 7540-999
Sítio oficialwww.cm-santiagocacem.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Santiago do Cacém é uma cidade portuguesa no Distrito de Setúbal, região do Alentejo e sub-região do Alentejo Litoral, com uma população residente de 6 403 habitantes (2015 INE). O seu nome deriva do Governador Mouro Kassim e da Ordem de Santiago.
É sede de um dos maiores municípios de Portugal, com 1 059,77 km² de área e 29 749 habitantes (2015 INE), subdividido em 8 freguesias. O município é limitado a norte pelo termo de Grândola, a nordeste por Ferreira do Alentejo, a leste por Aljustrel, a sul por Ourique e Odemira e a oeste por Sines e tem litoral no oceano Atlântico. É o único município de todo o Alentejo que contém 2 cidades dentro do seu termo (Santiago e Santo André). Possui ainda três vilas (CercalAlvalade e Ermidas-Sado).

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [3]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
10 95111 91813 30414 58818 15819 79925 87832 05236 05633 57926 27529 19131 47531 10529 749
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [4]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos6 5018 5027 0949 44112 75211 5329 0805 6356 1316 2053 9733 661
15-24 Anos3 3484 0573 6705 7715 3546 9306 1283 9154 1703 9734 4672 687
25-64 Anos8 1579 4838 1689 89612 26815 16516 24113 80014 90416 58516 38616 365
= ou > 65 Anos6669557871 0251 4291 8002 1302 9253 9864 7126 2797 036
> Id. desconh5368733953
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
Os resultados do censo de 1920 são afectados pela desanexação das localidades que vieram a fazer parte do concelho de Sines
População do concelho de St. do Cacém
 
 
 
 
 
6854
 
 
 
 
 
8045
 
 
 
 
 
18576
 
 
 
 
 
25878
 
 
 
 
 
33579
 
 
 
 
 
29191
 
 
 
 
 
31475
 
 
 
 
 
31105
 
 
 
 
 
29749

Freguesias[editar | editar código-fonte]

As freguesias de Santiago de Cacém são as oito seguintes:
Freguesias de Santiago do Cacém, desde 2013.
Previamente à reforma administrativa de 2013, as freguesias de Santiago do Cacém eram as seguintes:
  1. Ir para cima A cidade de Vila Nova de Santo André que só recentemente tomou a capitalidade da freguesia, não corresponde à antiga aldeia ainda existente (204 habitantes segundo o INE): a povoação original dista 3 quilómetros do austero núcleo urbano criado nos anos 70 num antigo pinhal. A nova urbe que até 1991 não tinha sequer categoria ou existência regulamentada, é uma ilha urbana isolada com características de arredor metropolitano implantada em plena zona rural alentejana, predominantemente constituída por ex-colonos retornados do Ultramar Português que não possuíam raízes na região, na sua maioria trabalhadores qualificados. Foi inicialmente pensada para 100.000 habitantes, criada de raíz para servir de cidade-dormitório ao Complexo Industrial de Sines. A antiga povoação matriz (Santo André) é muitas vezes denominada de Aldeia de Santo André, rectroactiva e informalmente, para evitar uma confusão de nomes.

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ANTÓNIO FONSECA

MONDIM DE BASTO - FERIADO - 25 DE JULHO DE 2018

Mondim de Basto

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Mondim de Basto
Brasão de Mondim de BastoBandeira de Mondim de Basto
Localização de Mondim de Basto
GentílicoMondinense
Área172,08 km²
População7 493 hab. (2011)
Densidade populacional43,5  hab./km²
N.º de freguesias6
Presidente da
câmara municipal
Humberto Cerqueira (PS)
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Ave
DistritoVila Real
ProvínciaTrás-os-Montes
e Alto Douro
OragoSão Cristóvão
Feriado municipal25 de Julho
Código postal4880
Sítio oficialwww.mondimdebasto.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Mondim de Basto é uma vila, sede do município com o mesmo nome. O concelho de Mondim de Basto situa-se na região do Norte de Portugal, Distrito de Vila Real, tendo pertencido à extinta província de Trás-os-Montes e Alto Douro. Apesar de geograficamente ligado ao Baixo Tâmega, integra a sub-região região estatística, NUTS III, do Ave. A população da Vila foi fixada em 3 273 habitantes (2011).
município tem 172,08 km² de área[1] e 7 493 habitantes (2011[2]), subdividido em 6 freguesias.[3] O município é limitado a nordeste por Ribeira de Pena, a sueste por Vila Real, a sudoeste por Amarante, a oeste por Celorico de Basto e a noroeste por Cabeceiras de Basto.
Vila e sede de concelho, Mondim de Basto repousa numa chã fértil na margem esquerda do rio Tâmega e no sopé da grandiosa pirâmide verde do Monte Farinha, coroado pela ermida da Senhora da Graça.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [4]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
7 0597 0167 1097 6417 9237 8928 3989 50810 53910 3289 6409 9049 5188 5737 493
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [5]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 4632 8342 7233 0823 6193 9323 9603 7753 5372 5371 6451 125
15-24 Anos1 4151 3801 4211 3591 5941 8031 5461 5201 8291 8811 397949
25-64 Anos3 3453 3163 2843 4163 7254 1724 0613 4803 4823 8313 9923 810
= ou > 65 Anos3843654004775346147618651 0561 2691 5391 609
> Id. desconh271581820
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Mondim de Basto.
O concelho de Mondim de Basto está dividido em 6 freguesias:

História[editar | editar código-fonte]

Há quem diga que já os gregos e os assírios andaram por Mondim, mas nada o pode garantir. Mais certos são os tempos castrejos, em que estes montes em volta de Mondim eram férteis em população. É nas eminências castrejas que tem de se procurar as origens do povoamento desta terra. Ali, a trezentos metros do cruzeiro de Campos, levanta-se o castro do Castroeiro, que também poderia apenas ser um género de atalaia ligada ao sistema defensivo do castro dos Palhaços, esse o centro político e militar de toda esta região.
No século II antes de Cristo, as legiões romanas sob o comando do cônsul Décio Júnio Bruto invadiram e conquistaram todas estas terras. Sabe-se que houve heróica resistência por parte das tribos montanhesas. No alto da Senhora da Graça poderá ter existido a célebre cidade de Cinínia, onde pontificava a belicosa tribo dos Tamecanos. Todos eles tiveram que se conformar com a imposição romana de virem povoar as partes baixas. Começava um período que se estenderia por quatro séculos. Era o tempo da romanização. As férteis terras desta freguesia íam em pouco tempo mostrar toda a sua produtividade. Tinham início as primeiras formas de organização civil e administrativa. Construíam-se estradas, que deixaram vestígios em Pedravedra, e pontes como a de Vilar de Viando, perto da vila. Foram explorados minérios e ensinada a arte de trabalhar a telha e o tijolo. Nascia a indústria de tijoleiras de Carrazedo.
Por volta dos meados do século XVII vamos encontrar D. António Luís de Meneses, 1.º marquês de Marialva, como donatário desta vila de Mondim. Foi agraciado com aquele título por D. João IV, depois de ter sido um dos primeiros a aclamá-lo em 1 de Dezembro de 1640. Seguidamente prestou relevantes serviços ao País durante as guerras da Restauração. Pelos inícios do século XVIII, a Câmara de Mondim, juntamente com as de Atei, Cerva e Ermelo apresentaram uma de criação de um Juiz de Fora nestes quatro concelhos. Esta criação era possível, segundo a exposição daquelas câmaras ao marquês de Marialva, porque o território era rico e tinha população suficiente para sustentar um magistrado. Foi escolhida a vila de Mondim para albergar a sede, por ser a melhor e maior povoação, local onde havia bons edifícios, comércio e uma feira todos os meses. Nessa época Mondim tinha-se já tornado o império dos curtumes, fornecendo todo o País de couro e calçado. Em 1758, na sua memória original, o pároco da freguesia de S. Cristóvão diz ter o título de vigário com uma renda anual de 350 mil réis. Mondim de Basto tem uma notável galeria de ilustres figuras: Frei António de S. Bernardo Queirós; Frei José de S. Bernardo Mondim Borges de Azevedo Mourão; Abade José Joaquim da Costa Leite; António da Costa Cardoso; e mais, muitos mais de quem se poderia falar, como por exemplo o Dr. António Borges de Castro, uma referência obrigatória no historial da cultura mondinense deste século. Nascido a 23 de Abril de 1904 na cidade do Rio de Janeiro, veio para Portugal com 3 anos de idade, radicando-se na terra natal dos seus progenitores — Mondim de Basto —, onde permaneceu até à data do seu falecimento a 17 de Julho de 1994. Fez a instrução primária nesta vila, o ensino secundário em Guimarães e no Porto, licenciando-se em Direito pela Universidade de Coimbra, no ano de 1927. Exerceu advocacia durante longos anos, vendo-se obrigado a abandonar a sua actividade profissional por motivos de saúde.

Património[editar | editar código-fonte]

O Santuário de Nossa Senhora da Graça situado no Monte Farinha.
Fachada do Santuário de Nossa Senhora da Graça no Monte Farinha.
A igreja matriz, totalmente modificada, apresenta da primitiva traça um portal lateral gótico. O corpo da nave é coberto por um tecto de caixotões (ao todo 75 molduras). O altar-mor enquadra um sumptuoso retábulo de talha dourada do século XVIII. Algumas peças de prata, um turíbulo e uma naveta, de oficinas do Porto, valorizam o conjunto das suas alfaias. A Capela do Senhor é um belo e pequeno templo de granito, de estrutura românica, com decoração barroca. O tecto, de madeira, é esquartelado e pintado. As molduras dos caixotões são de grande relevo. Entre as imagens conserva-se uma do século XVI.
A Casa do Eiró, edifício brasonado do século XVIII, destaca-se do casario da vila e segue o tipo comum das residências regionais da época.

Figuras Ilustres[editar | editar código-fonte]

Mondim de Basto tem uma notável galeria de ilustres figuras: Frei António de S. Bernardo Queirós; Frei José de S. Bernardo Mondim Borges de Azevedo Mourão; Abade José Joaquim da Costa Leite; António da Costa Cardoso; António Borges de Castro; António Júlio Antunes de Lemos; Alfredo Alvares de Carvalho.
António Borges de Castro é uma referência obrigatória no historial da cultura mondinense do século XX. Nascido a 23 de Abril de 1904 na cidade do Rio de Janeiro, veio para Portugal com 3 anos de idade, radicando-se na terra natal dos seus progenitores — Mondim de Basto —, onde permaneceu até à data do seu falecimento a 17 de Julho de 1994. Fez a instrução primária nesta vila, o ensino secundário em Guimarães e no Porto, licenciando-se em Direito pela Universidade de Coimbra, no ano de 1927. Exerceu advocacia durante longos anos, vendo-se obrigado a abandonar a sua actividade profissional por motivos de saúde.
Cedo começou a escrever, colaborando durante cerca de 50 anos com os jornais A Voz, Século, Diário Popular, Diário Ilustrado, Comércio do Porto, além de diversas publicações regionais. No Brasil, onde se deslocou amiúde, escreveu para o Jornal Globo e reorganizou, de raiz e a convite de entidades oficiais, a Biblioteca do Liceu Literário Português na cidade do Rio de Janeiro.
À sua Mondim de Basto, que amava e conhecia como ninguém, legou num testamento de eternidade, páginas e mais páginas carregadas de beleza e de amor. Um dia, Borges de Castro segredou ao seu amigo Joaquim de Carvalho: “Por vezes adormeço e acordo inebriado pelo amor-carinho que consagro à minha terra”. Foi por isso que deixou livros e mais livros, de estudo, de recolha, de investigação da sua terra, dos seus usos e costumes, retratando com a maior fidelidade a sua Região. Das obras publicadas salientem-se: “Nossa Senhora da Graça - Monografia Histórico-Jurídica”; “Guia Turístico do Monte de Nossa Senhora da Graça e Fisgas de Ermelo”; “Roteiro de Mondim de Basto”; “Cancioneiro Popular de Mondim de Basto”. Além de outros títulos publicados deixou ainda algumas obras prontas para publicação, uma das quais irá ver a luz do dia muito em breve: “Monografia de Mondim de Basto”.
Esta magnífica monografia, que se encontra já em fase de pré-impressão, define o homem a quem alguém chamou: “Um verdadeiro repositório histórico-cultural de Mondim de Basto”. Diz António Borges de Castro na Introdução daquilo que foi o seu sonho de sempre: “Fiz pesquisas em todos os arquivos locais e nas melhores bibliotecas públicas, recolhi da tradição oral preciosos elementos etnográficos e históricos entre os mais influentes homens bons que hoje (1990) teriam 150 anos, dizendo que seus pais e avós contavam o mesmo, remontando assim a quase três séculos de história dos factos e coisas mais importantes deste concelho; daí dizer-se que sou a sua história viva”. E é assim que o homem que procurava seguir os ensinamentos do Abade de Baçal e de José Leite de Vasconcelos, nos conduz a uma fantástica viagem através deste concelho, dando-o a conhecer em todas as suas vertentes desde as belezas naturais à sua geografia, da sua história à rica etnografia. E aqui nem sequer se esqueceu de incluir o maravilhoso Cancioneiro Popular Mondinense, permitindo-nos ouvir os falares e cantares do povo, a quem, como ele próprio declara, deu “a alma e o coração”. Parece-nos que não será despropositado aplicar aqui um anterior elogio feito pelo padre Ângelo Minhava, outra grada figura desta terra : “Meu bom amigo Dr. António Borges de Castro: (esta obra) respeita não só aos Mondinenses, mas a todos os Portugueses! É este o melhor elogio que lhe posso dispensar”.

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ANTÓNIO FONSECA

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