sexta-feira, 16 de março de 2018

15394f37-d15a-4db8-9900-7c4008f236fe.jpg

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!


Borla fiscal, bónus fiscal, alquimia e engenharia contabilística. Estas foram algumas das expressões usadas para qualificar o impacto que a perda de isenção fiscal teve nas contas da associação mutualista Montepio, que é a dona do banco com o mesmo nome.” Assim começava hoje o seu artigo Ana Suspiro, no Observador, sobre A engenharia contabilística que permitiu à dona do Montepio passar de prejuízos a lucros. Mais exactamente de 221 milhões de euros de prejuízos a 587,5 de lucros no exercício de 2017. O que configura a mais recente polémica em torno da associação mutualista e do banco a que está ligada – a mais recente mas não a única.

No texto citado, organizado em forma de perguntas e respostas, procura-se esclarecer uma operação nebulosa e, aparentemente, milagrosa, sendo que a sua leitura pode ser complementada com a leitura de mais dois textos do Expresso, Como a Associação do Montepio conseguiu lucros surpresa à custa de impostos diferidos e Impostos diferidos na Associação do Montepio 'tapam' prejuízo de 221 milhões de euros.

Continuando a procurar perceber a engenharia da coisa, talvez valha a pena continuar pela mão de Ricardo Arroja que, no jornal online Eco, em Um ‘rearranjo’ nas contas do Montepio, trata de explicar como a associação mutualista tirou partido do facto de, legalmente, na rubrica de activos por impostos diferidos, serem reconhecidas – e aqui cita a lei – “[quantias] de impostos sobre rendimento (IRC) recuperáveis em períodos futuros respeitantes a diferenças temporárias dedutíveis, reporte de perdas fiscais não utilizadas e reporte de créditos tributáveis não utilizados”. Trocando por miúdos, a associação dirigida por Tomás Correia arranjou forma de começar a pagar IRC (antes estava isenta), de prever que no futuro irá pagar mais 800 milhões por conta desse imposto o que lhe permitiu deduzir esse montante e obter o tal milagre di prejuízo que se tornou lucro, Contudo, sublinha Ricardo Arroja, “Este “aumento de capital” da Associação Mutualista Montepio serve para recompor o aspecto do balanço, mas não passa disso mesmo: de um rearranjo.

Num registo crítico mas ainda relativamente suave, André Veríssimo, do Jornal de Negócios, defende em Montepio: Não é milagre, é contabilidade que, mesmo assim, se “a contabilidade pode ser mais ou menos criativa, mas tem como um dos seus princípios a transparência”, o que não se passou neste caso, pois “estamos em Março de 2018 e só agora vão ser conhecidas as contas consolidadas de 2016. Até agora só vimos os números que a associação quis mostrar”.

Pedro Santos Guerreiro, no Expresso Diário, e Helena Garrido, no Observador, têm olhares bem mais críticos. São dois textos de leitura indispensável para quem quiser perceber não só o alcance da manobra, como os riscos que a nossa banca ainda corre.

Começando por Helena Garrido, e por Montepio, Estado de Direito e contabilidade criativa, a sua tese é que “A solução do crédito fiscal para a Associação Mutualista não resolveu problema absolutamente nenhum, apenas o disfarçou contabilisticamente. O buraco está lá na mesma, à espera que o tempo o tape o que, pelo que aconteceu com o GES e o BES, não é uma boa solução. Ganhar tempo não tem resolvido problema nenhum. A saída que se está a ensaiar para aliviar ainda mais a Associação Mutualista, dos problemas que enfrenta, com a entrada no capital do seu banco da Santa Casa da Misericórdia é outra via para não resolver problema nenhum e apenas disfarçá-lo. É preciso ter coragem para enfrentar de facto o que se passa no Grupo Montepio (...) Há um problema financeiro, com raízes em decisões de gestão erradas – entre elas a compra do Finibanco. Se o Governo quer, de facto, resolver o problema, tem de encontrar dinheiro para colocar na Associação Mutualista, torná-la realmente financeiramente sólida.” A autora, que nas últimas semanas já criticara a entrada da Misericórdia no Montepio (Pobres a salvar os pobres dos erros dos ricos?) e alertara para o facto de ainda existirem razões para nos preocuparmos (A banca, ainda um problema), não termina o seu artigo sem pedir um apuramento de responsabilidades.

Já Pedro Santos Guerreiro, em O Montepio descobriu a pólvora seca (obrigadinho, governo), não só alarga as críticas ao Governo, como assume ter dificuldade em encontrar palavras que definir aquilo a que assistimos: “A vergonha está numa ajuda fiscal caída do céu. Parece milagre: uma associação que estaria tecnicamente falida passa subitamente a ter contas robustas. Não é milagre, é pó de arroz para  tapar olheiras. Um creditozinho fiscal de 800 milhões de euros, com o alto patrocínio de Mário José Gomes de Freitas Centeno. É um Euromilhões alquímico. Afinal o Montepio encontrou mesmo uma Santa Casa da Misericórdia: o governo. A matéria é complexa mas o truque é tão simples que apetece perguntar como não se tinham lembrado antes disso. Quer saber a resposta? Porque ainda não tinham tido o desplante de fazerem o que fizeram: uma vergonha.”

Mas as coisas, no que toca à Associação Mutualista, não se ficam por aqui, sendo que também haverá esclarecimentos a dar sobre um buraco de 107 milhões que o auditor do Montepio encontrou na Associação Mutualista, de acordo com uma notícia de Cristina Ferreira no Público. Ou ainda sobre a estranha história de uma mina que esteve para ser comprada e afinal não foi.

Este último caso foi abordado por Pedro Sousa Carvalho no jornal online Eco, em Minas e armadilhas na contabilidade do Montepio, onde refere que, “no meio deste turbilhão de notícias houve uma, do Diário de Notícias, que passou relativamente despercebida, mas que é preocupante”. Tem de se ler para se acreditar, sendo que, sublinha o autor, “Para quem não percebeu muito bem esta engenharia financeira, o que importa reter é que o banco Montepio tinha um ativo e constituiu uma empresa ao lado, na qual o Montepio é acionista e que recebe financiamento do próprio Montepio para comprar o ativo do Montepio, o que permitiria ao Montepio registar uma grande mais-valia no balanço do Montepio.”

Confusos? Não é para menos. O tempo vai passando e, de facto, cada vez estou mais pessimista sobre a questão que eu próprio coloquei num artigo no Observador há quase um ano e que onde me interrogava: Tic-Tac, tic-tac. A próxima bomba a explodir será o Montepio? É esse pessimismo que justifica que vos envie este Macroscópio a esta hora tão tardia, já demasiado próximo do trim-trim do despertador de amanhã de manhã. Mas o tema pareceu-me suficientemente importante para não o adiar. Leiam, meditem e preocupem-se. Mas não deixem, mesmo assim, de ter um bom descanso (se este voto ainda fizer sentido à hora a que lerem esta newsletter).

 
Mais pessoas vão gostar da Macro
Lifestyle Imagem de destaque
Quinta-feira, 15 Março 2018
Fotografia do autorPor TIAGO PEREIRA
Editor de Cultura
Há aquela regra do bom senso que diz “se conduzir não beba” ou então ao contrário, “se beber não conduza”. E isto traz-me à memória aquela ocasião em que fiz as duas coisas ao mesmo tempo e uns senhores na estrada disseram para eu encostar o carro porque queriam ter uma conversa comigo. Conversa cara, por sinal… Enfim, mas estamos aqui para falar de desenho, que é outra coisa para a qual não tenho jeito absolutamente nenhum (já vos falei da vez em que tive nota negativa a Educação Visual, certo?). O que vocês não sabem é que agora desenhar tem outro balanço — literalmente.
O Mauro Gonçalves é um rapaz curioso e destemido. Por isso, assim que soube de um novo evento em Lisboa chamado Drink & Draw, que numa tradução livre significa “bebe e desenha”, não hesitou e foi à descoberta. Mas afinal, o que é isto do Drink & Draw? Nada mais simples: um evento onde pode conhecer pessoas, onde bebe uns copos e onde faz uns desenhos. Mas tudo com bom gosto: o sítio, as bebidas e a arte, que depende do talento de cada um mas que é aqui estimulada com classe.
Tudo isto bem embalado pelo efeito desinibidor do álcool que, sabemo-lo bem, pode ser o nosso melhor amigo ou a nossa pior tragédia… como daquela vez em que subi para a coluna e depois disso não me lembro de mais nada. Valem-me os copos de vinho que geraram alegrias que não se esquecem.
Agora que penso nisto, foi mais uma newsletter com os copos… Há por aqui mais, claro que sim. Há moda e dicas de maquilhagem, há mesas onde comer e sugestões para as prendas de dia do pai. Os croissants que agora nos batem à porta de casa, o estilista com histórias para recordar e documentários sobre… sim, sobre vinho. E então? Qual é o problema? O brinde à nossa, rapaziada.
Até para a semana.

PARA FAZER

FotografiaCHEFS

É impossível perder a cabeça neste jantar

A 20 de março decorre no Café Garrett, em Lisboa, um jantar realizado pelos chefs Leopoldo Garcia Calhau e Alexandre Albergaria Diniz. Na ementa estarão vários tipos de crânios de animais.
FotografiaCUIDADO: ESTÁ QUENTE

Local. Mudam-se os tempos, mudam-se os chefs

O pequeníssimo restaurante em Lisboa que se tornou conhecido com o trabalho de André Lança Cordeiro e Leonor Sobrinho mudou e agora é a vez de Manuel Lino, João Mealha e Manel Barreto brilharem.
FotografiaRESTAURANTES

Porto no Algarve com o chef Vasco Coelho Santos

O cozinheiro do momento, líder do Euskalduna Studio, vai estar à frente do jantar especial que se realiza no Hotel Martinhal Sagres. Reserve na agenda o próximo sábado, dia 17 de março.

PARA COMPRAR

FotografiaCOMPRAS

Comprar os looks dos famosos? Na Asos já pode

O gigante britânico das compras online fez um upgrade na ferramenta de pesquisa. Agora, já pode carregar uma fotografia, que a Asos mostra-lhe as peças mais parecidas que tem no armário. Fomos testar.
FotografiaDIA DO PAI

Quem é o maior? Quem é o maior? É o pai, claro

O Dia do Pai é na próxima segunda-feira e, muito provavelmente, os menos precavidos andarão às voltas sem saber o que oferecer. Juntámos 20 sugestões, dos 4€ aos 100€.
FotografiaRESTAURANTES

Já pode receber croissants do Careca em casa

O serviço de entregas ao domicílio continua a expandir-se, tanto em área geográfica como em oferta de restaurantes. À célebre pastelaria junta-se também o restaurante São Bernardo, por exemplo
FotografiaMODA LISBOA

ModaLisboa: 50 peças que queremos para o inverno

Talvez nem seja preciso esperar tanto. No rescaldo da 50ª edição da ModaLisboa, escolhemos 50 peças de designers portugueses que não nos importávamos de ter no guarda-roupa do próximo inverno.

PARA SABER

FotografiaMAQUILHAGEM

As tendências de maquilhagem vistas na Moda Lisboa

Batons vermelhos, rostos polidos, olhos dramáticos, lábios volumosos e um regresso ao bronze foram algumas das tendências da Moda Lisboa e que refletem o que as portuguesas vão levar às ruas.
FotografiaMODA

As musas que inspiraram Givenchy

Assinou o famoso vestido de Audrey Hepburn em "Boneca de Luxo", vestiu Jackie no funeral de John F. Kennedy e criou o fato com que Elizabeth Taylor foi aos Óscares. As musas de Hubert de Givenchy.
FotografiaVINHO

Wine Summit regressa em junho

A segunda edição da "Must - Fermenting Ideas" regressa em junho a Cascais. Durante três dias vão ser discutidas as tendências atuais e futuras do setor, de vinhas em altitude à contrafação de vinho.
FotografiaCINEMA

A vida íntima do vinho português em documentário

A jornalista Ana Sofia Fonseca viajou ao Douro, ao Alentejo e à Madeira para realizar o documentário "Setembro A Vida Inteira". A partir de quinta, o vinho português é personagem principal.

OBJETO DA SEMANA

VISITE O LIFESTYLE
Mais pessoas vão gostar da newsle

EXPRESSO


José Cardoso
POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
 
Zedu pronto para sair, “já”. “Reportagem” da primeira viagem de um Presidente português. PCP abre “nova fase da vida política nacional”
Boa tarde,

“Se quiserem que eu saia, eu saio já”. Quem assim se disponibilizou para sair, pela primeira vez em público, foi José Eduardo dos Santos. E a saída de que fala é a da liderança do MPLA, o partido que há 42 anos governa Angola. Porquê? Porque, mesmo entre destacadas figuras do partido, há quem conteste abertamente a bicefalia política no país: João Lourenço da Presidência da República, o seu antecessor na chefia do partido. O Gustavo Costa, nosso correspondente em Luanda, conta o que está a passar-se e diz que poderá sair algo novo da reunião do comité central do MPLA prevista para esta sexta-feira.

Na altura em que o atual Presidente da República regressa de uma visita oficial ao estrangeiro, a Manuela Goucha Soares conta como foi a primeira viagem de um Presidente português: cara, de comboio - onde dormiu seis noites - e em tempo de guerra. O artigo tem fotos da época, o itinerário, os hotéis onde ficou, o menu de um banquete e o filme da chegada a Lisboa.

Esta quinta-feira foi o dia em que o PCP declarou uma “nova fase da vida política nacional”. O Adriano Nobre, que passou a tarde na Assembleia da República a assistir ao debate parlamentar, explica porquê.

Conselho das Finanças Públicas prevê um défice de 0,7% em 2018. E, no relatório em que faz a previsão, desvenda os 4 segredos (e os riscos associados) para um tal défice sem que a austeridade aperte. É o que dá conta nesta edição a Sónia M. Lourenço.

Os “ventos offshore” sopram sobre a primeira-ministra sérvia. De que modo é o que relata o artigo escrito no âmbito do consórcio internacional de investigação de que o Expresso faz parte.

“Se compararem o meu rosto e o meu corpo antes e depois de ter sido torturada perceberão que há agora duas pessoas no mesmo corpo”. Quem o diz ao Expresso é uma venezuelana que anda há 17 anos, depois desses acontecimentos, a tentar que se faça justiça. Depois de 58 juízes se terem recusado durante todo este tempo a pegar no seu caso, chega agora ao Tribunal Interamericano de Direitos Humanos. A entrevista é da Helena Bento.

Na cultura e no lazer, os meus camaradas do Boa Cama Boa Mesa escrevem sobre pecado(s) da gula em 8 restaurantes lá mais para o norte do país, o meu camarada da SIC Rui Pedro Reis diz que chegaram novos motores que têm o céu por limite, o João Miguel Salvador apresenta alguns dos principais filmes cuja estreia é esta quinta-feira e conta como foi feito um documentário sobre vinho cuja estreia é também hoje.

Na opinião, o Ricardo Costa fala sobre “O Uber e a lei. O bom esforço de um caminho sem fim”, o Daniel Oliveira conta os problemas de “Limpar a mata num país sem gente” e o Henrique Raposo jura que “A besta voltou“.

Boas leituras e um bom resto de dia, se possível sem défice nem pecados de gula
publicidade
Publicidade
LER O EXPRESSO DIÁRIO
Cara, de comboio e em tempo de guerra. Foi assim a primeira viagem de um Presidente de Portugal
A primeira visita oficial durou 18 dias, o Presidente dormiu seis noites num comboio, visitou tropas portuguesas na frente de batalha e foi recebido por um Presidente e por três reis. O Expresso fez as contas, e os gastos dariam para sustentar mais de 20 famílias durante um ano. Veja o itinerário, os hotéis, as condecorações, a ementa de um dos banquetes e o filme da chegada a Lisboa
ANGOLA
“Se quiserem que eu saia, eu saio já”. José Eduardo dos Santos admite demitir-se da presidência do MPLA
O ex-presidente admitiu esta semana, pela primeira vez, antecipar a sua saída da liderança do MPLA, o partido que há 42 anos governa Angola. As atenções estão concentradas na reunião do comité central do partido marcada para esta sexta-feira
O dia em que o PCP declarou uma “nova fase da vida política nacional”
O dia em que o PCP declarou uma “nova fase da vida política nacional”
Ricardo Costa
O Uber e a lei. O bom esforço de um caminho sem fim
 
Daniel Oliveira
Limpar a mata num país sem gente
 
Henrique Raposo
OPINIÃO
 
ENTREVISTA
“Se compararem o meu rosto e o meu corpo antes e depois de ter sido torturada perceberão que há agora duas pessoas no mesmo corpo”
INVESTIGAÇÃO
Ventos offshore sopram sobre a primeira-ministra sérvia
CONTAS PÚBLICAS
Conselho das Finanças Públicas desvenda os 4 segredos (e os riscos associados) para um défice de 0,7% em 2018
PAÍS
Limpeza de terrenos: coimas adiadas até junho
BOA CAMA BOA MESA
Braga: o pecado da gula em 8 restaurantes
AUTOMÓVEIS
O céu é o limite para os novos motores Mazda Skyactive-X

EXPRESSO


José Cardoso
POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
 
Zedu pronto para sair, “já”. “Reportagem” da primeira viagem de um Presidente português. PCP abre “nova fase da vida política nacional”
Boa tarde,

“Se quiserem que eu saia, eu saio já”. Quem assim se disponibilizou para sair, pela primeira vez em público, foi José Eduardo dos Santos. E a saída de que fala é a da liderança do MPLA, o partido que há 42 anos governa Angola. Porquê? Porque, mesmo entre destacadas figuras do partido, há quem conteste abertamente a bicefalia política no país: João Lourenço da Presidência da República, o seu antecessor na chefia do partido. O Gustavo Costa, nosso correspondente em Luanda, conta o que está a passar-se e diz que poderá sair algo novo da reunião do comité central do MPLA prevista para esta sexta-feira.

Na altura em que o atual Presidente da República regressa de uma visita oficial ao estrangeiro, a Manuela Goucha Soares conta como foi a primeira viagem de um Presidente português: cara, de comboio - onde dormiu seis noites - e em tempo de guerra. O artigo tem fotos da época, o itinerário, os hotéis onde ficou, o menu de um banquete e o filme da chegada a Lisboa.

Esta quinta-feira foi o dia em que o PCP declarou uma “nova fase da vida política nacional”. O Adriano Nobre, que passou a tarde na Assembleia da República a assistir ao debate parlamentar, explica porquê.

Conselho das Finanças Públicas prevê um défice de 0,7% em 2018. E, no relatório em que faz a previsão, desvenda os 4 segredos (e os riscos associados) para um tal défice sem que a austeridade aperte. É o que dá conta nesta edição a Sónia M. Lourenço.

Os “ventos offshore” sopram sobre a primeira-ministra sérvia. De que modo é o que relata o artigo escrito no âmbito do consórcio internacional de investigação de que o Expresso faz parte.

“Se compararem o meu rosto e o meu corpo antes e depois de ter sido torturada perceberão que há agora duas pessoas no mesmo corpo”. Quem o diz ao Expresso é uma venezuelana que anda há 17 anos, depois desses acontecimentos, a tentar que se faça justiça. Depois de 58 juízes se terem recusado durante todo este tempo a pegar no seu caso, chega agora ao Tribunal Interamericano de Direitos Humanos. A entrevista é da Helena Bento.

Na cultura e no lazer, os meus camaradas do Boa Cama Boa Mesa escrevem sobre pecado(s) da gula em 8 restaurantes lá mais para o norte do país, o meu camarada da SIC Rui Pedro Reis diz que chegaram novos motores que têm o céu por limite, o João Miguel Salvador apresenta alguns dos principais filmes cuja estreia é esta quinta-feira e conta como foi feito um documentário sobre vinho cuja estreia é também hoje.

Na opinião, o Ricardo Costa fala sobre “O Uber e a lei. O bom esforço de um caminho sem fim”, o Daniel Oliveira conta os problemas de “Limpar a mata num país sem gente” e o Henrique Raposo jura que “A besta voltou“.

Boas leituras e um bom resto de dia, se possível sem défice nem pecados de gula
publicidade
Publicidade
LER O EXPRESSO DIÁRIO
Cara, de comboio e em tempo de guerra. Foi assim a primeira viagem de um Presidente de Portugal
A primeira visita oficial durou 18 dias, o Presidente dormiu seis noites num comboio, visitou tropas portuguesas na frente de batalha e foi recebido por um Presidente e por três reis. O Expresso fez as contas, e os gastos dariam para sustentar mais de 20 famílias durante um ano. Veja o itinerário, os hotéis, as condecorações, a ementa de um dos banquetes e o filme da chegada a Lisboa
ANGOLA
“Se quiserem que eu saia, eu saio já”. José Eduardo dos Santos admite demitir-se da presidência do MPLA
O ex-presidente admitiu esta semana, pela primeira vez, antecipar a sua saída da liderança do MPLA, o partido que há 42 anos governa Angola. As atenções estão concentradas na reunião do comité central do partido marcada para esta sexta-feira
O dia em que o PCP declarou uma “nova fase da vida política nacional”
O dia em que o PCP declarou uma “nova fase da vida política nacional”
Ricardo Costa
O Uber e a lei. O bom esforço de um caminho sem fim
 
Daniel Oliveira
Limpar a mata num país sem gente
 
Henrique Raposo
OPINIÃO
 
ENTREVISTA
“Se compararem o meu rosto e o meu corpo antes e depois de ter sido torturada perceberão que há agora duas pessoas no mesmo corpo”
INVESTIGAÇÃO
Ventos offshore sopram sobre a primeira-ministra sérvia
CONTAS PÚBLICAS
Conselho das Finanças Públicas desvenda os 4 segredos (e os riscos associados) para um défice de 0,7% em 2018
PAÍS
Limpeza de terrenos: coimas adiadas até junho
BOA CAMA BOA MESA
Braga: o pecado da gula em 8 restaurantes
AUTOMÓVEIS
O céu é o limite para os novos motores Mazda Skyactive-X

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue