7 Mitos da História Que Foram Desbancados
1. Vários autores escreveram peças de Shakespeare
Como Shakespeare nasceu e cresceu em um comércio de ovelhas, acreditava-se amplamente que ele não poderia ter adquirido conhecimento suficiente para escrever descrições elaboradas de política, justiça e culturas de outros países. Além disso, não há uma assinatura exclusiva do escritor. A maioria de suas obras são assinadas de formas diferentes e até mesmo seu sobrenome foi muitas vezes escrito de forma diferente – como Shakespeare, Shake-speare ou até mesmo Shak-spear.
2. Maria Antonieta não disse “que eles comam brioche”
Em um período de transformações na França, camponeses no país passavam por dificuldade financeiras e muitos não tinham mantimentos suficientes em casa. Frente a esse problema, acredita-se que a rainha Maria Antonieta disse: “Se não têm pão, que comam brioches”. Na verdade, a frase foi escrita pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau, e foi supostamente dita por algum outro monarca. E de fato não poderia ter sido Maria Antonieta, pois na época ela tinha apenas 9 anos de idade e ainda vivia na Áustria. Já outra interpretação é que ela tenha dito isso, mas sem a intenção de desdenhar a população. Na época, a lei determinava que os padeiros tiveram que reduzir os preços do pão durante uma crise. Talvez tenha sido isso que a rainha realmente quis dizer.
3. As pirâmides não foram erguidas por escravos
O geógrafo e historiador grego Heródoto foi o primeiro a escrever sobre o trabalho escravo na construção das pirâmides. No entanto, ele viveu muito depois daquele período. No início dos anos 1900, arqueólogos encontraram diversas pessoas que trabalharam na construção das pirâmides. Elas foram enterradas com honrarias e seus corpos foram colocados próximos ao dos faraós. As investigações dos restos mortais mostraram que essas pessoas eram bem alimentadas e trabalhavam em turnos. Portanto, concluiu-se que eram trabalhadores comuns, e não escravos.
4. Mulheres não usaram cinto de castidade
Segundo antigas histórias, homens que ficavam longe de suas casas por um longo tempo em cruzadas colocava um cinto de castidade nas mulheres para que não fossem traídos e levava a chave do cinto com eles. No entanto, seria impossível que uma mulher pudesse usar tal acessório por períodos tão longos sem morrer de doenças e infecções como sepse. Além disso, não há uma fonte confiável de registros da Idade Média que diga algo sobre esse cinto.
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5. A Esfinge de Gizé perdeu o nariz antes que Napoleão chegasse ao Egito
Muita gente ainda alimenta o mito de que, quando Napoleão esteve no Egito entre 1798 a 1801, ordenou que seus soldados praticassem tiroteio utilizando a Esfinge como alvo. É assim que muitos acreditam que a Esfinge perdeu o nariz. Na realidade, ela já estava assim quando Napoleão chegou ao país. Algumas fontes acreditam que o nariz foi quebrado por um fanático árabe no século XIV.
6. A biblioteca de Alexandria foi destruída antes do grande incêndio
Milhares de pergaminhos e obras de conhecimento inestimável foram supostamente queimados durante o ataque de Júlio César a Alexandria, no Egito. Na realidade, César não destruiu praticamente nada. Muito antes da sua chegada, a biblioteca tinha sido gravemente danificada por outro inimigo, e o principal motivo para isso é bastante mundano. O estado reduziu gradualmente suas despesas com as necessidades da biblioteca. Bolsas de estudos foram canceladas e cientistas estrangeiros foram proibidos de visitar o local. Por fim, a biblioteca foi abandonada.
7. O Cavalo de Troia não existiu
Troia foi uma cidade lendária onde ocorreu a guerra descrita na Ilíada de Homero e na Eneida de Virgílio, e isso levou a inúmeros mitos e lendas que foram aderidas à história. Alguns pesquisadores acreditam que não houve o famoso cavalo de madeira, e sim um carneiro que parecia um cavalo ou uma arma de cerco. Outros propuseram que o Cavalo de Troia foi um terremoto que destruiu os muros da cidade. Seja qual for o verdadeiro motivo, parece que este cavalo de Troia é apenas história.