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POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
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As mortes (in)diretas de Pedrógão e a 65ª vítima. Mais imigrantes ilegais. Venezuela na semana de todas as mobilizações |
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Boa tarde,
Pedrógão, ainda a tragédia de Pedrógão. A lista oficial tem 64 vítimas, que morreram por queimaduras ou inalação de fumo. O caso da mulher que foi atropelada a fugir do fogo, caso revelado pelo Expresso na edição do semanário, foi considerado morte indireta, e é por isso que o seu nome – Alzira Costa - não consta da lista.
Grande parte do Expresso Diário desta segunda-feira é para explicar esta situação. Em primeiro lugar, não há lei que, numa tragédia, defina se a causa de morte é direta ou indireta. O advogado que tem o megaprocesso do caso da Legionela diz, aliás, que “dizer que existe uma causa indireta numa grande catástrofe não é um erro, mas também estamos a brincar um pouco com as palavras”. E, ao contrário do que tem dito o Governo, as seguradoras dizem que estão com dificuldades no acesso à lista de mortos. É sobretudo tudo isto que, escrevem a Christiana Martins, a Elisabete Tavares, o Hugo Franco e a Raquel Albuquerque.
Da frente política, a Helena Pereira mostra como António Costa mudou em 48 horas sobre Pedrógão: de caso “esclarecido”, passou a apelo sobre informações novas. .
E o Pedro Santos Guerreiro escreve sobre a 65ª vítima, para dizer que uma morte, uma só morte, é uma tragédia.
Ainda sobre incêndios e florestas são as crónicas do Henrique Raposo, para quem o “Governo devia cair. Ponto“, e do Daniel Oliveira, que defende “A terra ao proprietário, mesmo que não a trabalhe”.
O CDS apresentou o seu candidato à Câmara de Loures. É Pedro Pestana Bastos, membro da Comissão Política do partido, e, como conta a Cristina Figueiredo, põe a fasquia alta: “Ter menos votos do que o PSD será uma derrota”. O candidato do PSD é André Ventura, que fez umas declarações infelizes sobre ciganos.
Será esta a semana decisiva para acabar com a “deterioração calamitosa” da situação na Venezuela? A Helena Bento começa a fazer uma contagem decrescente que será de seis dias.
Número de imigrantes ilegais aumenta na restauração e na agricultura, indica o Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo 2016 , divulgado esta segunda-feira, que a Liliana Coelho esteve a ler.
Nos Estados Unidos, a Administração de Donald Trump está há seis meses em funções – e os “casos” não abrandam. A Joana Azevedo Viana escreve no Expresso Diário de hoje sobre mais trocas no governo, caça às pistas e uma palavra de código: adoção.
No seu artigo de opinião, o Nicolau Santos mostra como Angola está “em contagem decrescente para um futuro muito incerto”.
Para terminar, mais duas referências. Uma para a crónica do meu camarada da Exame Informática Pedro Miguel Oliveira, que escreve sobre o que diriam os cães, se falassem; e a outra para a playlist das melhores músicas deste ano até agora elaborada pelos meus camaradas da Blitz, que publicamos (e que pode ouvir, é só clicar) a fechar o Expresso Diário, no espaço preenchido habitualmente pela crónica do Henrique Monteiro, que foi de férias.
Boas leituras e um bom resto de dia, mais a ouvir música do que a tentar perceber o significado de latidos caninos
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