Enquanto dormia......
a Procuradoria-Geral da República emitiu um comunicado a informar
que António Costa foi apanhado de forma acidental em escutas telefónicas de um processo que investiga crimes de corrupção e de auxílio à imigração ilegal na atribuição de vistos em Cabo Verde.
O primeiro-ministro terá sido escutado em conversas com um seu assessor,
o antigo embaixador Bernardo de Lucena. Segundo o Ministério Público,
concluiu-se depois das investigações que o assessor de Costa foi alvo de
uma denúncia caluniosa e não tem nada a ver com o caso. As escutas
foram destruídas por não terem relevância para a investigação. A notícia
foi avançada em primeira mão pela revista
Sábado.
Mário Draghi chega hoje a Espanha mas, antes, deu uma entrevista ao El País onde explica porque é que o país está a crescer tanto.
Primeiro: "está a sair da crise mais rapidamente porque fez mais
reformas estruturais". Segundo: porque "reparou o setor bancário mais
rapidamente do que os outros". Certo: Draghi estava a falar sobre
Espanha.
E agora para algo completamente diferente: Thomas Mayer, ex-economista-chefe do Deutsche Bank, diz que Portugal está “falido” e que o crescimento de 1,5% previsto pelo Governo para 2017 é insuficiente. A notícia é da
Renascença.
Esta madrugada, um incêndio num dormitório feminino numa escola secundária turca provocou 12 mortes. Ainda não se conhecem as causas do fogo.
O FC Porto entrou ontem na Taça da Liga com um empate frente ao Beleneses e está há 430 minutos sem marcar.
Os jornais desportivos não são mansos: o Record escreve que a equipa
"bateu no fundo", a Bola que o "Dragão não sai da estaca zero" e o Jogo
que "o plano B rendeu o mesmo".
Informação relevanteA polémica das licenciaturas fez mais duas baixas em gabinetes do Governo. Depois
das notícias do Observador sobre falsas licenciaturas, publicadas no
fim de outubro, vários ministérios fizeram "um despiste" para saber se
havia mais casos. Resultado: uma assessora do secretário de Estado dos
Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, foi exonerada a seu pedido
por não ter conseguido provar as suas habilitações; e um assessor da
ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, foi exonerado não por ter mentido
nas habilitações, mas por ter escrito na nota curricular, publicada em
Diário da República, que se tinha matriculado numa universidade mas que,
"devido à sua intensa atividade profissional, não chegou a frequentar".
Os detalhes da história estão aqui.
Os bens de Álvaro Sobrinho, ex-presidente do Banco Espírito
Santo Angola (BESA), e de mais cinco familiares foram alvo de uma
apreensão por suspeitas de alegados crimes de abuso de confiança qualificado, burla qualificada e branqueamento de capitais.
É a terceira vez que o Ministério Público toma esta medida, sendo que das duas vezes anteriores as apreensões foram anuladas pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
A administração demissionária da Caixa Geral de Depósitos queixa-se de ter sido vítima de um “turbilhão mediático
politicamente instrumentalizado e frequentemente a resvalar para a
demagogia populista”. É a demonstração clara e final de que António
Domingues não percebeu aquilo em que se meteu ao aceitar ir para um
banco público.
A frase consta da pronúncia entregue ontem no Tribunal Constitucional, em resposta a um ofício dos juízes sobre a entrega da declaração de rendimentos.
Por falar em "turbilhão" e em Caixa: a agência de rating
DBRS (que tem sido a bóia salva-vidas do Estado português) ameaçou ontem
classificar o banco público como "lixo", ao colocar a sua notação em revisão para um possível corte.
A agência está preocupada com o efeito da demissão de António Domingues no plano de recapitalização.
Pequena nota: os administradores que saíram agora da CGD não vão ter direito a indemnização e, segundo a SIC, também não a reclamam. Mas a situação dos que ficam pode ser mais complexa.
Como está a correr a execução do Orçamento? Luís Teles Morais e Joana Vicente, investigadores do Institute of Public Policy Thomas Jefferson-Correia da Serra,
fazem a análise no Observador:
"Ao contrário do Governo, continuamos a estimar um défice de 2,6% do
PIB em 2016. Ainda está, assim, em causa o cumprimento dos 2,5% impostos
por Bruxelas".
Nuno Morais Sarmento deu mais uma pequena ajuda a espetar aquela faca que temos visto nas costas de Pedro Passos Coelho. Apesar de desmentir ter dado um "apoio em privado" a Rui Rio, disse
na Renascença estar pronto para "participar" numa eventual mudança de liderança e
chamou a atenção para dois nomes: Santana Lopes e Marques Mendes.
A queda de um avião na Colômbia, com uma equipa de futebol brasileira a bordo, dominou o dia de ontem. O Observador seguiu o assunto ao minuto
neste liveblog - e agora
explica-lhe, aqui, o que já se sabe sobre o que se passou. Contamos-lhe também
as histórias de quem morreu no avião, de
quem sobreviveu e dos
homens que ligam a Chapecoense a Portugal.
O Estado Islâmico reivindicou ontem a autoria do ataque numa universidade do Ohio. De acordo com a informação colocada numa página no Twitter, Abdul Razak Ali Artan é
um "soldado" da organização.
O referendo italiano é no domingo e o Banco Central Europeu já se está a preparar para qualquer resultado. Se o resultado da votação desestabilizar os mercados,
o BCE está preparado para intensificar as compras de dívida italiana.
Duas notícias sobre Trump: