Enquanto dormiaO FMI reviu em baixa as estimativas de crescimento para a economia mundial, acreditando que a queda do preço do petróleo não será suficiente para contrabalançar. Mas se na zona euro
só Espanha parece dar alento a uma recuperação, nos EUA tudo indica que a economia vai continuar de boa saúde.
Esta noite, em Washington,
Barack Obama fará o tradicional discurso do Estado da União, lançando
um aumento de impostos sobre os mais ricos - uma política que já merece críticas antes mesmo de ser oficializada. O combate às desigualdades é, nem por acaso, tema central na
conferência anual de Davos que hoje começa.
O New York Times abriu as suas páginas a um
artigo de Marine Le Pen, líder da Frente Nacional de França, contestando o "dogma da movimentação livre dos povos" e atirando algumas medidas para a mesa de discussão. Foi o suficiente para colocar o jornal
sob polémica.
Em Bruxelas, entretanto, a Comissão e os 28 países da UE
procuram uma aliança com o mundo árabe que ajude a combater o terrorismo.
A Rússia continua a negar qualquer envolvimento, mas
na Ucrânia parece já não haver dúvidas: há soldados russos a lutar ao lado dos separatistas do Leste do país. Esta noite terão sido
700 os militares a chegar à zona da autoproclamada República Popular de Donetsk, onde os combates entre o exército ucraniano e os separatistas ganharam intensidade nos últimos dias.
Informação relevanteA auditoria pedida pelo Governo à atribuição de
vistos Gold fala de
"desorganização", "desconformidade", "desarmonia" e "falta de definição". O documento ontem revelado pelo Observador diz que não foram encontradas atribuições ilegais, mas admite que várias falhas procedimentais podem ter ajudado ao caso que está a ser investigado pela Justiça. Durante a noite, o Executivo prometeu um
novo manual de procedimentos, mas também um eixo novo no programa, para apoiar investimentos em inovação.
Na
polémica sobre as Lajes, o DN diz esta manhã que
os EUA perguntaram ao Governo português se a China mostrou interesse na base, depois de o Presidente chinês ter passado oito horas lá, numa escala técnica. O Executivo português já
afastou esse cenário, como noticiou o Económico. O presidente do Governo regional veio a Lisboa dizer que considera
"hostil" a retirada parcial americana.
Novidades na
Educação, com
um relatório da OCDE a dar gás à intenção do Executivo de descentralizar competências e aumentar a autonomia das escolas. O relatório tem um ponto contestável: um elogio às reformas no ensino profissional que, segundo o Público, ainda
mal saíram do papel.
Nota também para o
programa de remoção de amianto, que finalmente se concluiu em 300 escolas.
No SNS, o Governo diz estar
a acompanhar as investigações às
mortes registadas nas urgências, um processo conduzido pelos mesmos hospitais onde estas aconteceram - levantando um
possível conflito de interesses, que faz manchete no jornal i. O Público volta aos números, para concluir que houve em duas semanas
mais mil mortes no país do que era esperado.
A expectativa de um vírus da gripe mais forte levou já Paulo Macedo a
reforçar horários de trabalho em vários centros de saúde, por agora apenas na Grande Lisboa.
Mais a Norte, vem um aviso nas páginas do JN:
a concessão da STCP e do Metro do Porto pode ir parar à Comissão Europeia, pela mão da associação do setor a contestar o processo como ilegal (link ainda não disponível).
Com a privatização da TAP finalmente lançada - e com o
caderno de encargos explicando os critérios do concurso e protegendo já a segunda fase da venda -, o Público escreve sobre uma
outra privatização que já aconteceu - o da Cimpor. Diz o jornal que os fundos acionistas da empresa pediram à CMVM para fazer alguma “monitorização” e um “acompanhamento especial” do que se está a passar na cimenteira portuguesa, dado existirem “riscos” expressos na renúncia de gestores e na qualidade
deficiente da informação prestada sobre a situação financeira da empresa portuguesa, agora dominada por capitais brasileiros.
Pequena nota sobre a
PT, sublinhando versões ligeiramente diferentes sobre se a CMVM vai ou não pedir mais informação à empresa antes da nova assembleia-geral:
o Económico diz que não(irá apenas sugerir aos acionistas que o façam); mas
o sindicato dos trabalhadores da empresa saiu de uma reunião com o regulador dizendo que sim, que vem aí mais um pedido de esclarecimentos.
No
caso BES, as novidades foram escritas pelo Wall Street Journal, que ontem ligou diretamente
José Luís Arnaut no empréstimo de 721 milhões da Goldman Sachs ao Banco que teve como destino a Venezuela.
Com o presidente da auditora PwC a ser ouvido hoje na Assembleia, o Económico assinala que há
versões diferentes sobre um relatório feito sobre o BES em 2001 (que levantava já vários problemas internos) face ao que foi dito pelos reguladores.
De caminho, e falando de consultoras, a mesma PwC fez para a Lusa um simulador sobre quanto do seu salário vão recuperar esta semana os
funcionários públicos, tendo em conta a reposição determinada pelo Governo e as novas taxas de retenção na fonte.
Aqui fica, se quiser consultar.
Os nossos especiaisEste é o português que vai a todos os Grand Slam. Vê o jogo fora das quatro linhas, mas é um participante ativo nos maiores torneios de ténis. Faz "ginástica para os olhos", mas sem ele não há vitória declarada. Eis Carlos Ramos, o homem que já arbitrou sete finais - e que
promete não ficar por aqui, nesta conversa com o Diogo Pombo.
Guardar as células do cordão umbilical para quê? À procura da resposta à pergunta que muitos pais se fazem, a Vera Novais foi a Coimbra perceber que caminhos tem tomado a investigação da Crioestaminal. E viu os seus responsáveis fazer uma lista, reconhecendo que
"ainda há muito por descobrir".
Morrer a servir a pátria. O Fábio Monteiro foi procurar as famílias do paraquedista Sérgio Pedrosa e do Sargento João Pereira, dois portugueses que morreram por acaso, durante a missão no Afeganistão. Descobriu que
também há heróis portugueses que não podem ser esquecidos.
Notícias surpreendentesPergunta para uma manhã agitada: qual é afinal a melhor solução para o stress? Atenção: comer, beber e fumar não são a melhor solução. Quer tentar estas
três sugestões diferentes?
E se não resultar? Bom, então aí o melhor será ver esta fotogaleria deliciosa. Uma pista: envolve
um cão, dois filhos e algumas sestas deliciosas.
Há ainda
esta ideia, vinda diretamente do Japão, que lhe permitirá passar um dia a trabalhar (literalmente) de papo para o ar.
Chegados aqui, deixo-lhe uma última pergunta:
será esta a nova namorada de Cristiano Ronaldo? Sim, claro, nada como uma notícia cor de rosa para ajudar a começar o dia.
É assim que lhe desejo um dia bom, produtivo e bem disposto. O Observador estará
por aqui, atento às notícias do dia, pronto a atualizá-lo. Sempre com um sorriso.
Até já!