terça-feira, 13 de janeiro de 2015

OBSERVADOR - 360 º - 13 DE JANEIRO DE 2015

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Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormiaAl Qaeda no Magrebe publicou um aviso em vários sites jihadistas, que está a ser levado muito a sério em Paris: "A França terá de pagar o custo pela violência praticada em países muçulmanos", caso do Mali, para onde François Hollande enviou tropas para combater os extremistas islâmicos.
As investigações aos atentados de Paris prosseguem, à procura ainda de seis suspeitos. Mas um vídeo registado pelas câmaras do aeroporto de Istambul pode ilibar a mulher mais procurada de França. Ontem também, um tribunal condenou a dez meses de prisão três homens que defenderam o ataque ao Charlie Hebdo. O jornal promete resistir e já tem capa desenhada para a edição de amanhã, com uma mensagem boa: "Tout est pardonné".

Em paralelo ao que aconteceu em Paris, um grupo de hackers autodenominado Cibercalifado entrou na conta do Twitter gerida pelo exército norte-americano e colocou online uma série de documentos estratégicos do Pentágono. Os piratas, ligados ao Estado Islâmico, colocaram uma mensagem online"O Estado Islâmico já chegou, já estamos nos vossos computadores, em cada base militar".

Noutro cenário de guerra, há notícia de que o exército dos Camarões matou 143 membros do Boko Haramem resposta a um ataque planeado contra uma cidade daquele país. O Governo da Nigéria negou, entretanto, que tenham morrido 2.000 pessoas no ataque a Baga, na quinta-feira, embora os números oficiais tenham sido muito contestados fora do país.

Informação relevanteVoltamos ao futuro da PT: a assembleia-geral de ontem foi adiada, como sugeriu a CMVM, mas apenas por dez dias - tendo em conta o calendário pretendido pela brasileira Oi. Dentro em breve a portuguesa divulgará o estudo que mostra, por exemplo, as consequências de uma anulação da fusão, opção defendida por alguns pequenos acionistas, mas que a administração da PT SGPStentou contrariar. A Altice esteve na reunião, aguardando que seja dada luz verde à compra da PT Portugal.
Esta manhã o Diário Económico (do grupo Ongoing) diz que a assembleia-geral serviu para medir forças, dando sinal de que a venda será mesmo concretizada.

Breve passagem pelo caso BES, para lhe referir a manchete de ontem do Expresso Diário: o contabilista Machado da Cruz terá dito aos deputados (naquela audição à porta fechada) queRicardo Salgado o mandou fugir para o Brasil ou para a Bolívia, países sem acordo de extradição para Portugal. Esta manhã, a comissão de inquérito ouve Isabel Almeida, ex-diretora financeira do BES, já constituída arguida - audição que acompanhamos aquino Observador.

O Governo aproveitou a publicação das novas tabelas de retenção na fonte de IRS para dar uma mão cheia de boas notícias no arranque do ano: mais salário líquido disponível para famílias com filhos, também para pensionistas. E juntou a isto uma medida, que hoje vai levar à concertação social: apoios para integrar desempregados com mais de 30 anos no mercado de trabalho.

Na Educação, Governo e municípios continuam a negociar a próxima transferência de competências. O Ministério quer criar um travão à contratação de professores pelas autarquias, diz o Económico, permitindo a estas ajudar na definição dos currículos. Se tudo correr normalmente, serão lançadas em setembro estas escolas mais descentralizadas.
Em paralelo, destaca-se outra intenção do Executivo: usar os fundos estruturais para levar 1220 investigadores de instituições públicas para o setor privado.

Na Madeira, tudo se prepara para que as eleições antecipadas se realizem já no final de março. O Presidente da República prepara-se para chamar o Conselho de Estado, razão pela qual decidiu ontem voltar a nomear Vítor Bento para o lugar que o ex-presidente executivo do BES deixou em aberto - notícia ontem dada pelo Observador. Os socialistas prepararam-se já para ir a votos com a ampla coligação que venceu a câmara do Funchal, admitindo também uma coligação posterior com o CDS - um partido com presença forte na região.

Também com os olhos postos nas eleições, mas nas legislativas, oJuntos Podemos (versão portuguesa do movimento espanhol que lidera as sondagens) começou a recolha de assinaturas que lhe permitirá oficializar o partido no TC. “O que temos é vergonha de dizer que somos o bom aluno da Europa, não o bom aluno do Podemos”explica Joana Amaral Dias ao Observador.

Apenas mais duas notas soltas que merecem registo:
A equipa proposta para a RTP pelo Conselho Geral Independente, liderada por Gonçalo Reis e Nuno Artur Silva, que o CGI diz ter como objetivo elevar a fasquia do setor;
E as queixas do sindicato dos guardas prisionais de que José Sócrates estará a ter tratamento preferencial na prisão de Évora - uma notícia do Público desta manhã.

Os nossos especiaisSer muçulmano em França antes e depois dos ataques.Em Paris desde sábado, a Sónia Simões andou pelos bairros islâmicos a perceber como estão a viver estes dias os milhões que acreditam no Islão, mas não no terror. E ouviu palavras de tolerância, de convivência, mas também de medo e de incredulidade.

E vão três para RonaldoUm ano recheado de estatísticas históricas garantiu ao português a sua terceira Bola de Ouro. Para comemorar o feito, aqui celebrado na redação, fizemos uma galeria da carreira (como mudou este Ronaldo) e um vídeo animado com o registo deste ano de glória na Champions. Só por curiosidade, sabe em quem ele votou?

Notícias surpreendentesNinguém diria melhor isto do que ele, Ronaldo: tudo isto pode desaparecer. A pensar não no futebol, mas no que nos rodeia, algumas associações ambientalistas publicaram estes 18 anúncios para nos alertar para o que já está a acontecer - e para o que pode acontecer também. Ora veja.

Quem é que nos conhece melhor? Não, a resposta certa talvez não seja essa em que está a pensar. E se lhe disser que o Facebook consegue traçar o nosso perfil psicológico da forma mais eficaz do que qualquer humano?

Termino com um conselho, para quem quer deixar de fumar: antes de experimentar adesivos, pastilhas, rebuçados de nicotina e medicamentos, faça um teste de sangue. A avaliar por este estudo publicado na Lancet, só assim perceberá qual será a forma mais eficaz para o seu organismo.

É assim que o deixo, num registo saudável e antecipando um dia produtivo e de sorriso aberto.
Já sabe: o Observador está aqui, à distância de um clique, para o atualizar a qualquer hora, em qualquer lugar.

Até já!
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ANTÓNIO FONSECA


EL VENTANO - 13 DE JANEIRO DE 2015

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Posted: 13 Jan 2015 01:14 AM PST



Foto original



El patriarcado, como cualquier 'enfermedad' tiene distintos niveles, y la que sufren los judíos ultraortodoxos debería llevarles a la UCI. El periódico israelí 'The Announcer' publicó la polémica foto de los líderes políticos posando en París por la matanza de Charlie Hebdo con algunas ausencias...



Foto publicada



En Israel también hay una derecha neonazi que no quiere saber nada de la libertad de expresión. Los periodistas del diario liberal Haaretz han recibido amenazas de muerte tras publicar una caricatura comparando el número de periodistas asesinados mientras cubrían la guerra de Gaza con los muertos en el ataque a la revista Charlie Hebdo.

En la parte superior, la viñeta lleva el texto: "10 periodistas muertos en ataque a Charlie Hebdo en París, mientras que en la zona inferior señala: "13 periodistas muertos el pasado verano en el ataque contra Gaza".








Posted: 12 Jan 2015 11:00 PM PST






























Posted: 12 Jan 2015 10:00 PM PST







Estás en el salón de tu casa, viendo en la tele el asalto en directo al supermercado parisino, y en esto llaman a la puerta. Abres, y te encuentras al ministro de Interior. Por supuesto, lo dejas entrar, le invitas a sentarse en el salón, le ofreces un café.

El ministro, con sonrisa comercial, te dice que tienes una casa muy bonita, que tus hijos están muy altos, que vaya invierno atípico que tenemos, y una vez roto el hielo, te suelta la oferta: “Le propongo un trato al que no podrá decir que no: un poco de su libertad a cambio de más seguridad para usted y los suyos. Así de fácil: usted me da un poquito de libertad, yo le doy un poquito más de seguridad. ¿Qué me dice?”

O dicho con palabras del propio ministro en una entrevista el domingo: “Hasta ahora teníamos un determinado equilibro entre libertad y seguridad. Ahora hay un incremento de la amenaza por el terrorismo yihadista y hay que conseguir un nuevo equilibrio. Ese es el debate”. Ahí sigue el ministro, sentado en tu sofá, y preguntándote: “¿Qué me dice?”

Tú le dices que sí, claro. Faltaría más. Si a cambio de que no te maten o no entre un pirado con kalashnikov en el colegio de tus hijos, a cambio tienes que desnudarte en el aeropuerto o dejar que te pinchen el teléfono o el correo, no parece mala oferta. Total, tú no eres un terrorista, no tienes nada que ocultar. Así se lo oíste a un tertuliano en la tele, ayer mismo: “A mí no me importa que sepan a dónde viajo o qué páginas visito, porque no tengo nada que ocultar.” Pues eso.

Justo cuando estás a punto de estrechar la mano del ministro, llega a casa tu mujer, que tiene la virtud de aparecer siempre en el momento en que están a punto de venderte otra enciclopedia o un apartamento en multipropiedad. “¿Qué está pasando aquí?”, pregunta desconfiada, pues conociéndote se teme lo peor. “¿Qué te está vendiendo este?”, dice señalando al ministro, que silba mirando para otra parte.

Entonces tu mujer te recuerda que esa moto ya te la han vendido otras veces, y acabó siendo un timo. Cediste libertad, pero a cambio no está muy claro que hayas obtenido más seguridad. “¿No firmamos ese mismo contrato hace catorce años, cuando el 11-S? ¿No renovamos hace diez, cuando el 11-M? ¿No llevamos tres lustros aceptando recortes en libertades, y por el mismo precio guerras, invasiones, torturas, cárceles secretas? ¿Acaso el mundo es hoy un lugar más seguro?”

Tu mujer se viene arriba, y se encara con el agobiado ministro: “Por esa regla de tres, los países con menos libertades serían los más seguros. ¿Es así? Pues resulta que donde más atentados hay es en países militarizados, en estado de excepción permanente, sin libertades.”

El ministro se despide deprisa y se marcha, no sin antes dejarte un catálogo de sus productos, por si te lo piensas mejor. Durante la cena, veis la tele y habláis de cualquier cosa. Es al entrar en la habitación de los niños para arroparlos, cuando te acuerdas de la visita del ministro, de su oferta, de la razón que tiene tu mujer. Seguridad, libertad, vaya timo, te ríes. Pero también te acuerdas del miedo de estos días, y del que nos queda, y de esta jodida sensación de que puede pasar cualquier cosa en cualquier momento, que somos vulnerables, y algo habrá que hacer. Esta noche te costará dormir.


Artículo de Isaac Rosa: 'eldiario.es/zonacritica/seguridad_libertad_terrorismo_6_345125518.html'


Posted: 12 Jan 2015 03:02 PM PST







El Método Feldenkrais es un sistema de educación sobre el movimiento corporal desarrollado por el científico judío de origen ucraniano Moshé Feldenkrais, que tiene sus seguidores y sus detractores, como ocurre en estos casos. Independientemente de su validez científica, este vídeo es un encanto...








Posted: 12 Jan 2015 02:21 PM PST







¿Quién teme a Alexis Tsipras, líder de Syriza y probable ganador de las elecciones en Grecia? No se le teme en la Comisión, en Bruselas. Ni en Fráncfort, sede del BCE. Ni siquiera en Berlín, a pesar de las informaciones que han provocado temblores ante una posible quita unilateral de la deuda que abocaría a Grecia a salir del euro.

Y no se le teme porque Tsipras lleva meses reuniéndose en Bruselas, en Fráncfort y en Berlín, dejando claro que no va a tomar medidas revolucionarias: Grecia va a renegociar la ayuda europea, porque eso es exactamente lo que toca, y así conseguirá suavizar algo el ajuste; y, salvo sorpresa mayúscula, no va a acometer ninguna quita unilateral de deuda, y por supuesto no va a salir del euro, entre otras cosas porque los griegos no quieren eso ni en pintura.

Tsipras tiene las de ganar el 25-E y se sentará a negociar en Europa con toda normalidad los flecos finales que quedan del segundo programa y una tercera ayuda, un rescate blando con condiciones menos severas. Su programa está próximo al de la socialdemocracia de toda la vida, con pizcas de heterodoxia porque Grecia necesita como el agua un alivio de la deuda. ¿Es eso radical? La mayoría de los economistas de todo el espectro ideológico (incluidos los alemanes) plantean una reestructuración negociada. Hasta el FMI lo hace.

Y eso Tsipras lo tiene en su mano: es improbable una quita sustancial para evitar sacudidas en los mercados, pero sí va a haber medidas paliativas; lo más fácil es alargar los plazos de devolución y reducir los intereses. Grecia se lo ha ganado con creces. En noviembre de 2012, el Eurogrupo acordó darle algo de eso una vez presentara superávit primario [sin tener el cuenta el pago de la deuda] en sus cuentas públicas. Ya lo tiene. Bruselas podía haberle dado ese caramelo a Samarás, pero prefiere dejarlo para el próximo primer ministro, como parte de la solución de compromiso que llegará, seguro, para Atenas.

¿Por qué entonces tanto jaleo? Porque Grecia es una especie de laboratorio. En lo económico, se le ha impuesto un ajuste desconocido en tiempos de paz, que ahora se suavizará. En lo político, algún otro país parece haberse tomado las elecciones griegas como unas primarias (y eso puede provocar el efecto contrario al que busca: lo normal será ver a Tsipras en las cumbres europeas, con Merkel).

Hay varios errores de bulto alrededor de Grecia. Uno: dar como probable una salida del euro. Los costes serían tan altos, para Grecia y para Europa, que nadie va a tensar tanto esa cuerda. Y dos: ver en Tsipras un loco peligroso. Son conocidas sus simpatías por Chávez y su querencia por las frases redondas; son menos conocidas sus visitas a Bruselas, Fráncfort y Berlín, donde se le considera un tipo razonable.

En política lo que no es posible es falso: a partir del 25-E se verán los motivos (o no) de la siembra de miedo de los últimos días.

Artículo de Claudi Pérez: 'internacional.elpais.com/internacional/2015/01/06/actualidad/1420578342_028685.html'



Posted: 12 Jan 2015 09:17 AM PST


El secretario general de Podemos ha comparecido en rueda de prensa este lunes para hablar de la manifestación convocada por su partido para el próximo día 31, de los ataques a la libertad de expresión por parte del PP y de la falta de contactos con IU para lograr una confluencia.







"Es vergonzoso que después de las barbaridades que se han dicho sobre nosotros a lo largo de este año, al final resulta que al que hay que denunciar es a Facu Díaz, que lo único que hace es hacer reír a través de la inteligencia".

Así se ha expresado Pablo Iglesias al referirse a la imputación del presentador de La Tuerka News, Facu Díaz, por la Audiencia Nacional por un presunto delito de humillación de las víctimas del terrorismo. El líder de Podemos ha pedido a "los demócratas" que reaccionen cuando "el Partido Popular persigue, como en este caso, la libertad de expresión".

Díaz  emitió una parodia el 29 de octubre del pasado año anunciando en clave de humor la 'disolución' del Partido Popular. El líder de Podemos ha calificado la imputación del cómico como "una barbaridad", y ha señalado como "una mala noticia para la democracia" que los humoristas "tengan que trabajar con miedo en nuestro país".

En su comparecencia este lunes en rueda de prensa, Iglesias ha señalado que la marcha del cambio, como han llamado a la manifestación convocada para el próximo día 31 en Madrid  "no se ha convocado para protestar ni para pedir nada", porque "lo que toca ahora es una movilización para decir que en 2015 va a haber un Gobierno de la gente".

El líder de Podemos espera que acuda "mucha gente" para llenar la Puerta del Sol, "un espacio simbólico del cambio político en España", ha dicho. Tras recordar que allí nació el movimiento 15M, ha señalado que pretenden que sea "una movilización histórica. Queremos que la gente pueda decir a sus nietos que estuvo en la marcha que abrió el cambio de ciclo en España".

Iglesias ha negado que haya habido contactos con IU para confluir en las próximas elecciones, y mantiene su idea de que "un frente de izquierdas o una coalición electoral vayan a servir para traer el cambio".


La Tuerka News responde a la imputación de Facu Díaz




Posted: 12 Jan 2015 08:27 AM PST



Hernando (derecha), con el líder del PSOE, Pedro Sánchez



El Partido Socialista apoyaría medidas del Gobierno del PP contra el terrorismo que supongan un recorte de libertades que fuera "proporcional y limitado en el tiempo", si está "suficientemente justificado" y siempre que sea "eficaz para luchar contra el terrorismo", según ha manifestado su portavoz en el Congreso, Antonio Hernando.

El dirigente socialista, que tiene previsto entrevistarse este martes con los ministros de Justicia y de Interior para estudiar medidas contra el terrorismo yihadista, ha afirmado a la Cadena Ser que "cualquier recorte de las libertades tiene que estar suficientemente justificado y ser proporcional y limitado en el tiempo. Si nos ponemos de acuerdo con el Gobierno en que ese recorte de libertades tiene las garantías judiciales suficientes y que realmente sea eficaz para luchar contra el terrorismo, habrá que estudiarlo".

Hernando ha añadido que, en la lucha contra el terrorismo, los partidos deben estar "en el fiel de la balanza entre seguridad y derechos y libertades. Si hay voluntad de acuerdo por ambas partes, y por el PSOE, la hay, podremos llegar a un entendimiento para mejorar nuestros instrumentos jurídicos contra el yihadismo.

El PSOE también apoyaría la reforma del tratado de Schengen para restringir la libre circulación en Europa. "Si hay que adoptar medidas excepcionales, tendrán que ser consensuadas por todos los países y en base a lo que nos digan los expertos",ha dicho Hernando.


Fuente: 'cadenaser.com/ser/2015/01/12/politica/1421071543_892789.html'


Posted: 12 Jan 2015 03:07 AM PST






Un calendario de la asociación Galgos 112 para recaudar fondos con su venta ha levantado la polémica en las redes sociales al utilizar el cuerpo de la mujer como reclamo publicitario, lo que califican de sexismo. La organización presentará el calendario este viernes en Barcelona.

Galgos 112, con más de 115.000 seguidores en Facebook, es una asociación que defiende los derechos de los perros lebreles, galgos y podencos. La publicación del calendario ha generado un agrio debate en su página de Facebook entre sus seguidores.

















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