quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Macroscópio - OBSERVADOR - 6 de Novembro de 2014





Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!



Já lhe chamam “LuxLeaks” ou “Luxemburgo Leaks”. Hoje de manhã, três grandes jornais europeus – o britânico Guardian, o francês Le Monde e o germânico Sueddeutsche Zeitung – começaram a revelar os pormenores de uma investigação, realizada em 20 países, do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação que, com base em documentos oficiais e secretos, mostrou que o Luxemburgo tem servido para centenas de empresas multinacionais como a Apple, Amazon, Ikea ou Pepsi fugirem aos impostos em vários países, servindo-se da assessoria da consultora PricewaterhouseCoopers que negociava com o governo luxemburguês este tipo de entendimentos. Essa foi uma das notícias da manhã também do Observador.

No final de outubro já uma investigação de um outro grande jornal, o Wall Street Journal, revelara a forma algo discricionária como funcionava a máquina fiscal do Luxemburgo. Esse trabalho - Business-Friendly Bureaucrat Helped Build Tax Haven in Luxembourg – permitiu ver como um só homem, Marius Kohl, controlava o que pagavam ou não pagavam em impostos milhares de empresas multinacionais que utilizavam e utilizam o pequeno país para conseguir benefícios fiscais. Foi uma investigação que o Observador resumiu: Acordos fiscais no Luxemburgo eram decididos com um simples “sim” ou “não”.

Mas regressemos à notícia desta manhã, indo às suas fontes.

Eis os principais artigos publicados pelo Guardian:

E agora, para quem prefira ler em francês, eis os trabalhos do Le Monde (os que estão disponíveis online):

Ao longo do dia a divulgação destes documentos colocaram sob pressão Jean Claude Juncker, o recém empossado presidente da Comissão Europeia e que era primeiro-ministro do Luxemburgo nos anos em que os factos revelados tiveram lugar. Mais perto do fim do dia, como se noticiou no Observador, soube-se que um grupo de eurodeputados estava a organizar uma moção de censura contra Jean-Claude Juncker devido aos acordos fiscais do Luxemburgo. Ou seja, como sintetizava o Wall Street Journal,Luxembourg Tax Leak Puts EU’s Juncker Under Further Pressure. Eis um dos pontos dessa notícia: “The political challenge Mr. Juncker faces in responding to questions about the issue is how he can demand continued austerity in countries such as Greece and Portugal, when his own country is helping companies avoid paying taxes across Europe.”

Ainda no Wall Street Journal, destaque para uma boa explicação de como funcionam os acordos fiscais no Luxemburgo. Sob a forma de perguntas e respostas, aquele jornal esclarece-nos sobre sobre algumas dúvidas, nomeadamente sobre se é verdade que há empresas a pagar apenas 1% de imposto, sobre a razão de tudo se passar no Luxemburgo e sobre o que as autoridades de regulação podem fazer.

Já perto do fim do dia o Financial Times trazia-nos novidades da reacção luxemburguesa: Luxembourg vows to end banking secrecy amid tax allegations. Como o jornal financeiro explicava, “Pierre Gramegna, Luxembourg’s finance minister, refused to blame Mr Juncker on Thursday for past practices, but insisted that his own government was now forging a new culture of financial transparency.

No que respeita a Portugal as revelações ainda são poucas:Investigação a acordos fiscais secretos identifica seis empresas com ligações a Portugal, noticiou o Observador. Tudo empresas pouco conhecidas, com a excepção do Carlyle Group. E com outra possível excepção, pois o nome de uma das seis empresas citadas na investigação jornalística ainda não foi identificada. Será que essa sexta empresa é uma daquelas em que estamos todos a pensar? Teremos de esperar pelos próximos dias e por mais revelações sobre o conteúdo das 28 mil páginas escrutinadas pelo consórcio de jornalistas de investigação.

Por hoje deixo-vos muita informação de base mas nenhum comentário. Talvez nos próximos, veremos o que estes jornais ainda nos vão contar mais sobre os esquemas fiscais no país de Juncker.

Boas leituras.


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Macroscópio – O presidente Juncker e os impostos do Luxemburgo

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ANTÓNIO FONSECA

SÃO NUNO DE SANTA MARIA - Padroeiro do CNE - 6 de Novembro de 2014

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Adriano Silva partilhou a foto de Nó Direito.
15 h · 
Nuno Álvares Pereira nasceu em 1360 em Cernache do Bonjardim. Na juventude integrou o séquito de D.Fernando, sendo armado Cavaleiro. Casa com D.Leonor de Alvim, de quem teve uma filha, por obediência a seu pai.
Estando ameaçada a independência nacional, após a morte do Rei, Nuno abraça a causa do Mestre de Avis, nomeado pelo povo Regedor e Defensor do Reino, lutando contra Castela, encabeçando exércitos, sendo nomeado Condestável, e vencendo sucessivas batalhas até à consolidação da nova dinastia.
Profundamente religioso, e devoto de Nossa Senhora, leva uma vida de profunda oração mesmo no campo de batalha, sendo audaz na contenção dos excessos usuais à época nos períodos pós-batalha. Ganha, assim, fama de santidade, fazendo que mesmo os inimigos o admirassem e procurassem conhecer nos períodos de tréguas. Em 1415 participou ainda na Tomada de Ceuta.
Triunfador no campo de batalha e na construção política de uma nova dinastia que assegurava a independência de Portugal, acumula riquezas imensas, tornando-se na pessoa mais rica do Reino.
Após enviuvar, dedica-se à construção do Convento do Carmo em Lisboa, onde em 1422 recolhe como frade, após partilhar todos os seus bens, tomando o nome de Nuno de Santa Maria e entregando-se fervorosamente à oração e à caridade, sendo visto pela cidade a pedir esmola e a acudir aos mais necessitados, seja na doença seja na subsistência.
Morre em 1431, na sua pobre cela, rodeado pelo Rei e pelos Príncipes.

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ANTÓNIO FONSECA

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

360º - OBSERVADOR - 5 de Novembro de 2014


360º

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360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia"Lame duck". A expressão curiosa usada nos Estados Unidospara definir o momento em que o Presidente perde o controlo sobre o processo legislativo regressou ontem, depois de os republicanos terem vencido claramente as eleições intercalares desta noite (que aqui explicamos numa dezena de perguntas e respostas). É a primeira vez desde 2006 que os republicanos ganham a maioria no Senado, ganhando força para as presidenciais de 2016 e deixando Barack Obama a lutar pela sua relevância. Num país bipolarizado, há quem já publique uma lista dos insultos preferidos de cada lado da barricada.

FMI adotou uma resposta apropriada à recessão mundial de 2008-2009, “mas o apelo em 2010-2011 a uma transferência para a consolidação orçamental nalgumas das maiores economias foi prematuro” e pouco eficaz. É esta a conclusão do gabinete do próprio FMI que conduz as autoavaliações, uma investigação divulgada esta noite. A diretora, Christine Lagarde já veio contestar a argumentação.

O ministro da Justiça de Timor-Leste foi enviado a Portugal, para explicar a expulsão de sete portugueses e garantir que as relações entre os dois países não devem estar em causa. O DN desta manhã garante que os portugueses estavam a investigar, não um, nem dois, nem três ministros de Timor, mas oito.

Informação relevanteDeve encerrar hoje a primeira avaliação pós-programa que a troika está a fazer a Portugal. Um dia depois de a Comissão Europeia ter revisto em baixa as previsões de crescimento da zona euro e de ter avisado Portugal que está em risco de não cumprir sequer a meta mínima do défice de 3% do PIB, hoje deve ser o FMI a reforçar a mensagem.
Depois de estimar um forte revés também no défice estrutural, o Público admite que a Comissão esteja a preparar umarecomendação formal ao Governo para que reforce as medidas previstas no Orçamento. Para já, Passos Coelho resiste, como anota o Económico.

Com o Orçamento em discussão no Parlamento, os ministérios vão libertando, a pouco e pouco, alguns detalhes desconhecidos. ASegurança Social e o Ambiente vão dispensar para a mobilidade cerca de 800 trabalhadores (sobretudo telefonistas e motoristas), uma medida que causou perplexidade no PS e nos sindicatos. Hoje será a vez de Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, anunciar uma poupança de 40 milhões com o sistema de saúde dos polícias.

Virando a página, anuncia-se uma chuva de processos no caso GES. O jornal i noticia esta manhã que o Banco de Portugal decidiu apresentar uma queixa na justiça contra Ricardo Salgadoe outros ex-administradores do BES, por indícios de manipulação de contas, infidelidade e falsificação de documentos. Ontem mesmo, o Observador foi confirmar quantos processos estão já a correr em sentido contrário: são pelo menos três, todos contestando a divisão do BES em dois.

Divisão é a palavra que marca, nestes dias, a provável venda da PT Portugal, depois da proposta da Altice que o Negócios diz não ter prazo de validade (o que significa que o processo pode mesmo ser longo). Conta o Jornal de Negócios que os dois fundos de investimento que estavam também a estudar a empresa se devem juntar numa única contraproposta, mais ou menos com o mesmo preço e com fé num apoio do Governo.
Ontem, Pires de Lima mostrou pouca vontade de interferir no processo, classificando o grupo que ontem que lhe pedia uma intervenção como a "brigada do resgate".
Ontem à noite a Unitel de Isabel dos Santos entrou em campo, acusando a PT de incumprimento de um acordo parassocial, ameaçando ir para os tribunais.
As voltas do processo levaram ontem as ações da PT SGPS a cair 12% na bolsa, o que fez com que a CMVM voltasse a proibir as vendas a descoberto destas ações.

Notas surpreendentesChamam-lhe a Bíblia do Whisky e aos seus prémios costuma aplicar-se (com ligeira alteração, claro) a velha regra do futebol: são onze contra onze e no final ganha... a Escócia. Desta vez, porém, nem o primeiro lugar, nem um lugar no top 5. O melhor whisky do mundo é agora japonês.

Será que estamos a ver mal ou o Iphone6 aparece sempre com a mesma hora no ecrã? Não, é mesmo assim e a marca dá uma boa explicação. Passe os olhos por aqui, se possível às 9:41.

Vai um duelo ao ritmo de uma dança? A Microsoft desafiou a Apple num curto filme publicitário e, claro, ganhou este duelo. Esperem pela resposta, porque nesta luta a Apple não costuma deixar os créditos em mãos alheias.

É assim, ao som da música e pronto para um bom desafio, que o deixo por hoje. Tenho um bom dia, cheio de pequenas vitórias.
Vá olhando as notícias, aqui em observador.pt.
Até já!




 
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ANTÓNIO FONSECA

NOTÍCIAS de "VENTANO" - 5 de Novembro de 2014

el ventano


Posted: 04 Nov 2014 11:00 PM PST







"Grabar imágenes de abusos policiales es arriesgado, y también puede costarte 30.000 euros. El periodista Juan Ramón Robles es el autor de este vídeo. Mientras grababa imágenes como éstas sufrió abusos policiales".

Así presenta Amnistía Internacional el vídeo que ha enviado a los distintos grupos parlamentarios este martes con motivo del comienzo del debate en la Comisión de Interior del Proyecto de Ley de Seguridad Ciudadana.

La organización,, que ha denunciado en repetidas ocasiones las agresiones del Gobierno del PP a la libertad de información y de manifestación, y afirma que "es realmente preocupante que los principales grupos parlamentarios no hayan contemplado una de las recomendaciones más importantes sobre el derecho de manifestación del Consejo de Europa o del Tribunal Europeo de Derechos Humanos: la de no sancionar las manifestaciones espontáneas ante un hecho que hace imposible la notificación previa".








Posted: 04 Nov 2014 10:00 PM PST







El cineasta José Luis Cuerda, director de 'Amanece que no es poco', una de las mejores películas que se han hecho en España, responde con las tripas a las preguntas que le plantean en una entrevista, en la que también habla de cine. Este es un extracto de sus declaraciones.

Lo tuyo es putear a las Fuerzas del Orden. Que para mantener el orden haya que usar la violencia… Como la represión en las manifestaciones, ¡poco desorden es ese!, teniendo en cuenta las causas del desorden de fondo, que es magmático y estructural. Encima, te llaman antisistema como anatema… no, si lo que tendría que ser anatema es ser del sistema, que es lo malo. ¿Cómo vas a ser de este sistema asesino, cruel, matamasas? Hay que ser muy sinvergüenza.

El Pequeño Nicolás, personaje de Berlanga. A mi este tío me produce una repugnancia… Ya físicamente: me parece un pastelito encima de una tarta, de esas americanas, dulce que no hay quien lo coma… Su conversación en el taxi de Valencia ya no es repugnancia. Es que no quiero verlo de frente porque seguramente le escupo a la cara, sin querer, y luego le pido perdón. Perdóname que te haya pegado el salivazo ese en plena boca cuando me estabas insultando y llamándome “rojo de mierda”. ¿Por qué se peinará así?

Comparte gomina con Granados y otros. Ayer estaba comiendo en Valladolid y en la mesa de al lado había dos que parecían sacados de un dibujo de El Roto. De la “putocracia”, la plutocracia. Estaban con unos puros caros, hablando de que alguien de Podemos había ido a un programa de televisión y se había llevado los niños y les pusieron un catering. Al entrar al programa, los niños se comieron los bocatas… y decían estos dos: “Unos muertos de hambre, unos rojos de mierda… Fíjate qué cultura puede tener esa gente que arramplan con todo. Y esa manía con los bancos…”. Me dio ganas de caerme encima de ellos.

¿Para ser de derechas tienes que ser un poco sinvergüenza? Puedes ser muy ignorante y muy intencionado. O muy laxo: "qué vas a hacer, si la vida es así". O ser un cabrón con pintas. O puede ser también eso de "que yo en mi infancia lo pasé muy mal y no estoy dispuesto a volver ahí. Tengo que morder los testículos de todo el que venga de frente".

¿Estamos aguantando por encima de nuestras posibilidades? Primero, aquello que se inventaron de que vivíamos por encima de nuestras posibilidades es una chorrada. Es imposible vivir por encima de lo posible: si hemos vivido así es porque podíamos vivir así. Otra cosa es que digas que hemos vivido por encima de lo que debíamos vivir. Con 'deber ser' ya entras en otra discusión. Así no se puede vivir: están imposibilitando la vida físicamente, que la gente se está tirando por la ventana porque no pueden pagar.

La corrupción no solo existe en España, pero lo parece. El acceder al dinero fácil ha sido una tentación de toda la vida. Al hombre ha dejado de importarle la dignidad o el buen nombre. Ahora, como sabe todo el mundo, lo que cuenta es lo que aparentas, no lo que eres. A partir de ahí, importa acceder por la vía que sea a aquello que pueda mejorar tu imagen pública. Si lo reduces, mediante una reducción a la que te lleva lo empírico, ¿para qué? ¿Para follar más? Si luego te cansas… ¿Para eso robar tanto

Escraches. ¡Ya me contarás! ¡Qué daño se le hace con decir "estamos aquí para decirle que no nos gusta"! Yo propugno que cada vez que nos encontremos a uno de estos, le digamos "perdona, no me gusta lo que haces". Ya está. Que sepan que no nos gusta, que lo mismo piensan que nos da igual.

La gente del cine puede decir cosas. ¡Hombre, claro! El gesto de Jordi Savall hay que agradecérselo  [renunció hace unas fechas al Premio Nacional de Música]. Hay que renunciar a 30.000 euros. "No los quiero porque no me gusta cómo hacen ustedes las cosas".



Posted: 04 Nov 2014 03:30 PM PST







La sangre es la protagonista principal de la fiesta de la Ashura, un evento en el que chiíes de todo el mundo recuerdan la muerte Hussein, el nieto del profeta Mahoma, en una batalla en Kerbala, Irak, el año 680, y que marcó el inicio de la división de los musulmanes entre chiíes y suníes, que se ha acentuado con el tiempo.

Según el islam, la celebración es una jornada de recuerdo, duelo y reflexión, aunque lo que se ve en las calles de Kerbala son niños y mayores que se clavan cuchillos o se dan latigazos en la espalda durante horas.

La Ashura se celebra a primeros de noviembre principalmente en los países de mayoría chií, como Irán, Irak o Baréin, y también en estados donde los chiíes son minoría, como Líbano, Pakistán o Afganistám.







Posted: 04 Nov 2014 02:05 PM PST








El ascenso de Podemos ha llegado hasta el bunker donde se esconde Hitler, que ha montado un esplendoroso pollo cuando le han notificado los resultados de las últimas encuestas. El panorama para Pablo Iglesias es cada vez más negro...








(Esta secuencia de la película El Hundimiento es una de las más utilizadas para hacer parodias sobre asuntos de cualquier tipo)



Posted: 04 Nov 2014 11:27 AM PST







El Partido Popular ha sugerido esta tarde la creación de un "impuesto especial" para que el rey Juan Carlos y la reina Sofía tengan "una jubilación de oro", durante el debate presupuestario celebrado este martes en el Congreso. Lo ha dicho el diputado Juan Manuel Albendea, y ha señalado el motivo: "Porque se lo merecen por los extraordinarios servicios a España una vez ha finalizado su reinado este mismo año".

Albendea no solo no se ha opuesto a las reducciones planteadas por los grupos de La Izquierda Plural, UPyD, ERC y BNG, sino que ha insistido en que "lo que habría que hacer es aumentar la dotación presupuestaria".

Los portavoces han resaltado que los 7,7 millones de euros que constan en los Presupuestos del Estado para la Casa Real no representa el gasto real de la Monarquía, que alcanza cientos de millones si se suman las partidas destinadas por distintos ministerios, como son Defensa o Interior, entre otros.

"No entiendo cómo no les da reparo pedir que se bajen, y más con el agravante de que don Juan Carlos ha puesto fin a su reinado, que han sido uno de los años más esplendorosos de la Historia de España. Lo lógico sería que hubiera unos presupuestos especiales para don Juan Carlos y doña Sofía porque ambos se merecen una jubilación de oro".

Agencias


Posted: 04 Nov 2014 10:34 AM PST







Portadas de algunos discos clásicos, con Abba, Prince, Madonna o Lou Reed, toman vida en este curioso y original vídeo...




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Posted: 04 Nov 2014 08:14 AM PST







La gerente del hospital de Toledo Virgen de la Salud, Cristina Granados, ha cesado al coordinador del Servicio de Urgencias del centro por no esconder a los pacientes que están hospitalizados en los pasillos del servicio para que no se vean, según han relatado profesionales del hospital.

Mientras tanto, Mariano Rajoy ha resaltado hoy las maravillas de la Sanidad Pública española porque Teresa Romero no ha tenido que pagar nada para ser atendida de ébola. La cobertura es tal que hace que "cuando alguien tiene una enfermedad infecciosa, no tenga que ingresar un cheque de 500.000 euros para recibir asistencia, como sucede en otros países", ha dicho.

Granados ya mostró desde su llegada su obsesión en esconder la presencia de enfermos en los pasillos, algo que ya es habitual en el Virgen de la Salud. Son pacientes que no están a la espera de ser trasladados a una habitación, sino que esa es su cama de hospitalización.

Desde hace unos días se han iniciado obras en el servicio cuya finalidad oficial era ampliar el espacio. Sin embargo, lo que están intentando con ellas es ocultar a los pacientes.

Los ciudadanos de Toledo llevan meses difundiendo por redes sociales imágenes de familiares y pacientes mostrando la situación en la que se encuentran. Hace unos días la supervisora de enfermería presentó su dimisión cansada de la situación que se vive en el hospital toledano.







Fuente



Posted: 04 Nov 2014 06:56 AM PST







Intermón Oxfam lanzó hace unos días un demoledor informe sobre la creciente desigualdad existente en el mundo. Nunca antes unos pocos habían acumulado tanta fortuna frente a la creciente pobreza de buena parte de la población mundial.

España ha sido uno de los países donde más ha crecido esta desigualdad. Las tres personas más ricas tienen una fortuna que duplica a del 20% más pobre, unos 9 millones de ciudadanos, y las 20 más ricas tienen tanto como el 30%, unos 14 millones de personas. Este es el listado, con un breve perfil.

Amancio Ortega Gaona (47.393 millones de euros)

El fundador del imperio Inditex es el hombre más rico de Europa y el tercero del mundo. Este año ha ganado 894 millones en concepto de dividendos de su empresa. Inditex es hoy un coloso con 6.460 tiendas en 88 mercados, cuyas ventas totales, en el primer semestre del ejercicio 2014, ascendieron a 8.085 millones de euros, un 6% más que en el mismo periodo del ejercicio anterior. El beneficio neto se situó en 928 millones.

Sandra Ortega Mera (4.467 millones de euros)

Sandra Ortega, de 46 años, se estrenó en la lista Forbes en 2014. Hija de los fundadores de Inditex, Amancio Ortega y Rosalía Mera, es la segunda española con un patrimonio de al menos 1.000 millones de dólares (797 millones de euros).

Isak Andic (3.989 millones de euros)

El empresario textil Isak Andic es el fundador y accionista mayoritario de la cadena de moda Mango, cuya primera tienda abrió en 1984 en Barcelona. Ahora la compañía dispone de 2.400 establecimientos en más de cien país. El grupo facturó en 2013 1.846 millones de euros, un 9% más que en el ejercicio anterior, y el 83% de su negocio procedió del extranjero. El año pasado la compañía ganó 120,5 millones.

Juan Roig (3.352 millones de euros)

Juan Roig es el presidente ejecutivo de la cadena de supermercados Mercadona, presente en 48 provincias de las 17 comunidades con 1.511 tiendas. En plena crisis, Roig ha defendido que "en España tenemos que imitar la cultura del esfuerzo con la que trabajan los chinos en los bazares" o que "hay que frenar el derroche porque España es un país de derroche". Su nombre apareció como donante del PP en los papeles del extesorero Luis Bárcenas.

Rafael del Pino y Calvo-Sotelo (2.792 millones de euros)

Su patrimonio aumentó en mil millones de dólares el año pasado tras las rentables operaciones internacionales de Ferrovial, compañía que preside desde 2000 y de la que posee el 20%, uno de los mayores grupos mundiales de infraestructuras, y está presente en casi 900 grandes ciudades del mundo.

Daniel Maté (1.915 millones de euros)

Es un empresario donostiarra muy poco conocido públicamente y su patrimonio se debe prácticamente a sus puestos de alto ejecutivo de la minera suiza Glencore, a la que se incorporó en octubre de 1988.

Juan Abelló (1.835 millones de euros)

Juan Abelló comenzó su actividad empresarial en 1965, en la compañía familiar, Laboratorios Abelló, con cuya venta inició su fortuna. Ha ocupado altos cargos en Banesto, Antena 3, en la constructora Sacyr y en Aston Martin.

Manuel Jove (1.755 millones de euros)

La fortuna de Jove procede de la inmobiliaria Fadesa, la empresa que fundó en 1980. Está metido en negocios en energías renovables y desarrollo comercial y residencial, y ha llegado a tener el 5% del accionariado del BBVA.

Helena Revoredo (1.596 millones de euros)

Helena Revoredo es presidenta de Prosegur, empresa privada de seguridad presente en Asia, Europa, Oceanía y Latinoamérica, con una actividad que genera más de 5.000 millones de dólares anuales.

Francisco José Riberas Mera (1.596 millones de euros)

El padre de Francisco José Riberas es director ejecutivo de Gestamp Renewables, dedicada a las energías renovables y que opera en más de 20 países con casi un centenar de plantas industriales.

Juan María Riberas Mera (1.596 millones de euros)

Juan María Riberas entró en Gestamp en 1992, y comparte la gestión con su hermano Francisco José, que han logrado aumentar exponencialmente las ventas de la compañía hasta superar los 11.000 millones de euros anuales.

Florentino Pérez (1.596 millones de euros)

Florentino Pérez dirige la constructora ACS, de la que posee el 12,5% de las acciones, y el Real Madrid. Su paso al mundo de la empresa lo preparó en las instituciones públicas: primero como concejal por UCD, luego como director general de Infraestructura del Transporte del Ministerio de Transportes, y finalmente como presidente del Instituto de Reforma y Desarrollo Agrario, hasta 1982.

Alicia Koplowitz (1.596 millones de euros)

Junto con su hermana Esther, heredó a la muerte de sus padres una de las constructoras más grandes del país, Fomento de Construcciones y Contratas. En 1997 vendió su participación en la empresa y se ha dedicado a especular con participaciones en grandes empresas.

Jaime Botín (1.437 millones de euros)

Jaime Botín, hermano del fallecido Emilio Botín, centra su fortuna en el 23,3% que posee de Bankinter, del que fue presidente hasta 2002. Recibió una multa suave por ocultar que tenía dinero en una cuenta suiza.

Otros afortunados son Manuel Lao Hernández, 1.800 millones de dólares (1.437 millones de euros), dueño de la empresa Cirsa, dedicada al suculento negocio del juego, y Juan Miguel Villar Mir, (1.357 millones de euros), exministro en el primer gobierno tras la muerte de Franco, anda metido en empresas de distintos sectores como el metalúrgico, inmobiliario, energía o construcción. Es uno de los donantes del PP que aparecía en los papeles de Bárcenas.

Leopoldo del Pino y Calvo-Sotelo (1.277 millones de euros), exdirector general de Industria de la Comunidad de Madrid, posee el 10% de la empresa Ferrovial y aparece en la lista junto a su hermana María (1.277 millones de euros).

Los últimos agraciados son José Lladó Fernández-Urrutia (1.117 millones de euros), que ocupó dos ministerios en los primeros años de la Transición y la presidencia del Círculo de Empresarios, y Gabriel Escarrer (1.117 millones de euros), dueño de Meliá y de otras compañías hoteleras.

Fuente


Posted: 04 Nov 2014 04:52 AM PST







Si los españoles se vistieran e hicieran el esfuerzo de bajar a la calle para dirigirse a su colegio electoral a votar, Podemos ganaría las elecciones de celebrarse hoy, según una encuesta de Metroscopia publicada por El País y que solo ha visto El Mundo Today. También se rumorea que La Moncloa va a recibir una estrella Michelín por lo bien cocinada que va a salir la encuesta del CIS.

El sondeo de Metroscopia añade también otra peculiaridad nunca hecha pública antes: Podemos sería la fuerza más votada por los ciudadanos que, pudiendo votar, no lo harán. "Tienen todo mi apoyo electoral de Facebook", aseguran los encuestados.

Un 33 por ciento de las personas que han confirmado que votarían a Podemos, "si realmente tuviera la intención de salir a la calle en domingo para hacer algo que no fuera comprar el pan y quizá tomar un vermú", cree que es el partido que más se acerca ahora a lo que piensan, mientras que un 42 por ciento ha decidido su voto por la decepción ante el panorama político actual.

Según los datos del sondeo, Podemos sacaría 1,5 puntos al PSOE, y los votantes del PP dejarían al partido caer al 20,7% del resultado estimado sobre voto válido, todo ello si los españoles fueran capaces de lavarse la carita, calzarse sus zapatines y sostener un trozo de papel que apenas pesa cinco gramos durante unos segundos para depositarlo en un cubículo de plástico y votar en un día en el que podría incluso llover.



A la Moncloa le van a dar una estrella Michelin de lo bien cocinada que va a quedar la encuesta del CIS.
— Jordi Évole (@jordievole) noviembre 4, 2014




Posted: 04 Nov 2014 03:07 AM PST







El diputado de Izquierda Unida Alberto Garzón afirmó este lunes en Zaragoza que, en su opinión, "se está hablando por encima de las posibilidades de Podemos", en referencia a los datos de las últimas encuestas que sitúan al partido de Pablo Iglesias por encima del PSOE y muy cerca del PP.

En una charla abierta impartida en la capital aragonesa, Garzón habló de la situación política que atraviesa España para contestar después a las preguntas de los asistentes, que se interesaron especialmente por dos espacios relacionados con las próximas elecciones: La imparable irrupción de Podemos en el escenario político y las plataformas Ganemos para las municipales.

El diputado de IU también admitió que la velocidad de su formación había ido por detrás de la velocidad a la que ha ido cambiando la sociedad, por lo que había que ir "más deprisa". Las contradicciones sobre su política de pactos en comunidades como Andalucía, Extremadura o Asturias fue otras de las preguntas que le lanzaron los asistentes.




el ventano


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ANTÓNIO FONSECA

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