domingo, 26 de outubro de 2014

Mujica continua a ser pobre mas deixará de ser presidente - 26 de Outubro de 2014




Diário de Notícias

© REUTERS/Andres Stapff
O ex-guerrilheiro, conhecido como o presidente mais pobre do mundo devido ao seu estilo de vida, deixa o poder a 1 de março. Os uruguaios elegem hoje o seu sucessor.
Uma chacra (pequena quinta) em Rincón del Cierro, nos arredores de Montevideu, um Volkwagen Carocha de 1987 e três tratores. Esta é toda a riqueza do presidente do Uruguai, José Mujica, avaliada em menos de 170 mil euros. Pode parecer pouco para um chefe de Estado, mas para Pepe, que doa 90% do seu salário anual de dez mil euros para caridade, é mais do que suficiente. É por isso que ficou conhecido como o presidente mais pobre do mundo. Não o será por muito mais tempo - hoje há eleições (ver caixa) e Mujica terá de passar a pasta ao seu sucessor a 1 de março de 2015. A vida continuará então como antes.
"Não sou pobre, sou sóbrio, com pouca bagagem, vivo com o suficiente para que as coisas não me roubem a liberdade", defendeu Mujica numa entrevista emitida nesta semana pela CNN, gravada na chacra onde o ex-guerrilheiro que chegou à presidência em 2010 continuou a viver mesmo depois de eleito. "Tu, com o teu dinheiro, não podes ir a um supermercado e dizer: venda-me mais cinco anos de vida. Não podes. Não é uma mercadoria, então não a devemos gastar mal. Temos de a usar e gastar com as coisas que nos motivam a viver."

Como manipular as pessoas (e ainda fazer elas agradecerem por isso) - HYPE SCIENCE - 26 de Outubro de 2014

Como manipular as pessoas (e ainda fazer elas agradecerem por isso)


Publicado em 25.10.2014
manipular as pessoas
A vida é uma coisa complicada. Esse negócio de conviver em sociedade é útil, é legal, faz parte de quem nós somos e inclusive é um pilar importante (essencial, eu diria) para a sobrevivência da nossa espécie. Mas ao mesmo tempo em que saber conviver é importante, você há de concordar comigo que às vezes é um grande pé no saco.
Sabe aquelas situações em que, para a gente, é óbvio que alguém tem que fazer alguma coisa – seja lá o que for -, só que a outra pessoa não tem a mesma clareza sobre esse assunto?

Infelizmente, não podemos mudar ninguém. Mas podemos… Manipular as pessoas. Como essa palavra é feia e carregada de uma senso pejorativo, vou me referir a isso de forma mais científica. Vamos chamar o ato de “progresso induzido”. Um belo eufemismo.

O efeito do progresso induzido

O efeito do progresso induzido é algo que você vai ver muito em sua vida. Em essência, é a manipulação psicológica, mas você raramente vai ter algum ressentimento quanto a isso, porque é assim que o efeito funciona. Se você já jogou um videogame, especialmente um que permite que você pegue fichas ao longo do caminho (saudades Super Mario), você já experimentou esse efeito. Se você tem um cartão que você recebe um café grátis ou sanduíche ou qualquer tipo de brinde depois de carimbá-lo 10 vezes, você já experimentou esse efeito. Em outras palavras, tudo o que estimula você a atingir pequenas metas em busca de um objetivo maior é o que chamamos de efeito do progresso induzido.
Sabendo disso, claro que você pode transformá-lo em uma grande vantagem para você.
Por exemplo, se você tem uma tarefa que precisa ser feita, e depende de uma pessoa que não quer fazê-la, tudo o que você precisa é de uma visão objetiva, fria e calculista dos fatos para colocar o efeito do progresso induzido em prática. É assim que você começa:

1. O primeiro passo é fazer uma lista de tudo o que tem que ser feito

Ok, aqui está a parte mais difícil. Porque você tem que estar disposto a fazer algum esforço. Se você for esperto, o trabalho pode ser mínimo ou até mesmo inexistente. Seja qual for a tarefa, dê o primeiro passo. Se a tarefa envolve comprar uma lista de itens difíceis de serem encontrados, compre o primeiro item online. Você pode até pagar caro demais por ele, tudo bem. Se você precisa completar um grande projeto, comece. O “start” pode ser algo muito pequeno como fazer uma lista das medidas necessárias e executar apenas a primeira delas.
Esta técnica se utiliza de um estímulo. As pessoas se sentem como se tivessem conseguido algo de graça, e isso as motiva.

Para comprovar e entender melhor esse efeito, um estudo foi feito em um lava-rápido. A cada lavagem de carro, a pessoa ganhava dois cartões de recompensas. O primeiro vinha com oito espaços para selos. Cada vez que o cliente lavava seu carro, um desses espaços era carimbado. Ao coletar oito selos, a nona lavagem era gratuita. Já o segundo de cartão tinha 10 lugares para selos, só que dois desses espaços já vinham carimbados. E o apelo desse segundo cartão era: ganhe “mais” oito selos e 11ª lavagem seria de graça. Os cartões que haviam sido pré-carimbados foram resgatados quase duas vezes mais que os cartões que não foram previamente carimbados. Ou seja, com o estímulo certo, as pessoas ficam motivadas a conquistar determinados resultados.
Além do estímulo, há agora uma outra questão envolvida: terminar o que começou. Uma tarefa ignorada é apenas uma tarefa ignorada. Uma tarefa em que o primeiro passo é feito é uma tarefa incompleta, e as pessoas não gostam de conviver com uma tarefa incompleta. Isso tem seu próprio nome: o efeito Zeigarnik, em homenagem a Bluma Zeigarnik, um psicólogo que estudou o fato de que garçons tem uma melhor recordação de pedidos que não foram pagos e os alunos se lembram mais de trabalhos incompletos. Uma tarefa incompleta gruda na mente. Ao iniciar uma tarefa, você toma a finalização dela como seu objetivo e não esquece que tem algo a fazer.

2. O que importa é progresso, não o valor

Se você quiser ser uma pessoa realmente manipuladora, experimente jogar na roda algumas tarefas “livres”. Isso não significa que você tem que fazê-las você mesmo (embora você possa). Essas tarefas livres podem levar apenas alguns segundos de tempo. Encontrar um número de telefone. Colocar uma mensagem em cima da geladeira. Organizar os papéis sobre a mesa.
O importante é fazer as pessoas pensarem que estão fazendo um grande progresso – o que não necessariamente precisa ser um progresso importante. Isto é ilustrado por outra técnica, a do “cartão de recompensas”.
Por exemplo, um grupo de voluntários foi convidado a preencher um questionário sobre um restaurante na área, que supostamente tinha iniciado um programa de recompensas através de cartões, nos moldes dos exemplos que demos anteriormente. Esse funcionaria assim: os clientes comprariam um determinado número de refeições a um determinado preço, e receberiam uma refeição no mesmo valor de graça. Alguns cartões de recompensas tinham espaços para 12 selos de refeição, com dois selos de “grátis” já colados neles. E outros teriam espaços para 15 selos, com cinco selos de “grátis” já colados. Não é surpresa alguma que os clientes responderam que seriam mais favoráveis ao cartão com cinco selos “grátis”, embora o número de refeições que deveriam comprar para ganhar uma gratuita fosse exatamente o mesmo.

O que, no entanto, é surpreendente é que os clientes não se importaram com o quanto essas cinco refeições gratuitas valiam. Faça as contas comigo: se para valer um selo, uma refeição tivesse que ser de no mínimo 4 reais, a refeição “gratuita” valeria no mínimo R$ 20 para os que a ganhassem ao completar as 5 casas do cartão. Mas por que as pessoas não se importam com essa conta? Simples. Porque, afinal, o valor real não é importante. A única coisa que as pessoas realmente consideram importante é o quanto elas parecem progredir em direção a sua meta. Dê às pessoas símbolos sem sentido, ou a satisfação de correr atrás de objetivos sem sentido, e elas vão continuar trabalhando enlouquecidamente por isso.

3. Coloque obstáculos apenas no final

As pessoas não só respondem às metas. Às vezes, respondem aos problemas que as impedem de chegar ao seu objetivo também. Mas há um porém: esses obstáculos tem que começar a aparecer quando a meta já está à vista. Porque assim eles podem ser uma motivação a mais para chegar a um determinado objetivo, e até valorizar mais a conquista.
E se o obstáculo naturalmente aparecer nos primeiros passos? Lembre-se: não há primeiros passos! Continue expandindo a tarefa, e divida ela em etapas menores e mais fáceis. Isso costuma dar certo.

4. Mostre alguma razão para isso tudo

Em um estudo sobre as sutilezas do efeito do progresso induzido, os clientes de uma loja receberam cartões fidelidade com alguns carimbos e uma lista de condições. Se eles comprassem uma quantidade “x” de vinho, eles ganhariam uma garrafa. Os pesquisadores tentaram todos os tipos de variações, mas encontraram que o que realmente fez a diferença foi dizer aos clientes por que eles estavam sendo favorecidos com esses cartões.
Os clientes que receberam a informação de que estavam recebendo os cartões como parte de um programa eram muito mais propensos a olhar favoravelmente para ele do que os que simplesmente receberam a oferta dos benefícios. Mostrar uma razão plausível para um determinado investimento motiva as pessoas, não importa quão insignificante seja esse motivo. [io9]

Autor: Gabriela Mateos
é publicitária e não passou sequer um dia de seus 25 anos sem procurar alguma coisa nova para fazer.
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sábado, 25 de outubro de 2014

Trombas d’água: 15 inacreditáveis imagens que você precisa ver! - HYPE SCIENCE - 25 de Outubro de 2014

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Publicado em 13.07.2013
Trombas d’água são fenômenos meteorológicos belos. Parecidos comtornados, elas se formam da mesma forma e em condições semelhantes, mas sempre sobre ou perto de grandes volumes de água, como o oceano, os grandes rios amazônicos ou lagos.
Olhando a tromba d’água, tem-se a impressão que ela está aspirando o líquido, mas não se trata disso. Uma das condições para a formação da tromba d’água é a alta umidade do ar, e dentro dela esta umidade se condensa em gotículas, formando um tubo que parece feito de água.
Outra condição para a formação das trombas d’água é calor. Normalmente, elas se formam sob nuvens de tempestades, de cumulus a super-células (as nuvens que causam tornados), e são muito mais comuns na Flórida (EUA).

Geralmente, as trombas d’água causam danos só a pequenos barcos; seus ventos dificilmente passam dos 60 km/h, mas já houve fatalidades causadas por elas. A melhor maneira de evitar uma tromba d’água é se mover em uma direção a 90° do caminho aparente da tromba d’água. Como ela viaja devagar, qualquer barco motorizado consegue escapar. Elas também não duram muito – no máximo 20 minutos. [Mundo EstranhoNOAAWikipediaWeather.AboutWeather.com]
Impressionante tromba d'água em Tampa, Flórida, EUA
Impressionante tromba d’água em Tampa, Flórida, EUA
Trombas d'água sobre o Lago Huron, EUA
Trombas d’água sobre o Lago Huron, EUA
Porto de Honolulu, Havaí, EUA
Porto de Honolulu, Havaí, EUA
Key West, Flórida, EUA
Key West, Flórida, EUA
Flórida, EUA
Flórida, EUA
Praia da Ilha St. Simons, Georgia, EUA
Praia da Ilha St. Simons, Georgia, EUA
Porto Rico, em 2010
Porto Rico, em 2010
Montanha Humbug, Oregon, EUA
Montanha Humbug, Oregon, EUA
Praia de Ormond, Flórida, EUA
Praia de Ormond, Flórida, EUA
Ashtabula, Ohio, EUA
Ashtabula, Ohio, EUA
Plataforma de petróleo em chamas
Plataforma de petróleo em chamas
Baia Choctawhatchee, Shalimar, Flórida, EUA
Baia Choctawhatchee, Shalimar, Flórida, EUA
Rio Potomac, próximo a Stratford Hall, Virgina, EUA
Rio Potomac, próximo a Stratford Hall, Virgina, EUA
Grand Isle, Louisiana, EUA
Grand Isle, Louisiana, EUA
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, Brasil

Sou formado em Engenharia Elétrica, mas trabalho no setor público, gosto de xadrez e fotografia.
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ANTÓNIO FONSECA

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

PT pode fazer o maior despedimento colectivo de precários de SEMPRE - 23 de Outubro de 2014


http://www.microsoft.com/isapi/redir.dll?prd=ie&pver=6&ar=IStart

PT pode fazer o maior despedimento colectivo de precários de sempre


P3
Diz que despedir é uma boa forma de poupar e reduzir custos. Pelo menos, na perspectiva da Portugal Telecom, que depois de distribuir milhares de milhões de euros entre os seus accionistas, prepara-se para realizar um despedimento colectivo no universo das 16.000 pessoas agora consideradas extras - as contratadas em "outsourcing".
© Fornecido por P3
O “outsourcing” consistiria na prestação de serviços para satisfação de determinadas necessidades transitórias. Por algum motivo, a PT tratou na última década serviços permanentes como transitórios e tornou o “outsourcing” um costume interno. E agora, como está em crise porque deu 900 milhões de euros ao BES, lembra-se do quão pró-poupança seria se se descartassem os trabalhadores subcontratados; esses mesmos que têm desempenhado funções consideradas de carácter permanente e de responsabilidade directa da PT. Depois de Bava e Granadeiro terem distribuído 11,5 mil milhões de euros aos seus accionistas nos últimos anos, agora vem o próprio Armando Almeida dizer que há que “libertar” a PT de custos extraordinários e colocar os próprios trabalhadores da empresa a desempenhar as funções que têm vindo a ser desempenhadas com recurso ao “outsourcing”. Agora é que dão por ela, a sério? Porque é que a PT não contratou directamente os trabalhadores, ao invés de recorrer ao “outsourcing”? Porque é que a PT tem 12 mil trabalhadores da empresa e 16 mil (a maior parte da força de trabalho da empresa) em “outsourcing”? Qual é afinal o esquema do “outsourcing”?
As empresas recorrem ao “outsourcing” e descartam-se da responsabilidade sobre os trabalhadores, que é como quem diz, contratam o serviço e o resto (os trabalhadores) não interessa!
Mas o que são empresas de “outsourcing”?Que tipo de contractos de trabalho têm os trabalhadores? Cada empresa de outsourcing tem a sua especialidade: as consultoras com a dita consultoria ou os “call-centers” com os serviços de “contact-center”. O que estas empresas vendem são soluções, dizem; ou serviços de excelência prestados por capital humano – como lhe chamam. Ou seja, no fundo, cedem trabalhadores de forma ilícita e com vínculos precários para proporcionar serviços a empresas como a PT que preferem não contratar directamente: fica caro e não dá para despedir tão facilmente. Entre trocas e mais trocas, criam-se (ou inventam-se) empresas intermediárias de contratação e subcontratam-se trabalhadores as vezes que forem precisas. E assim nos perdemos entre mil esquemas que parecem só servir para sugar o dinheiro do trabalhador em prol do lucro das empresas. Mil esquemas que fazem com que ninguém saiba, ao certo, o que é o “outsourcing” e para que serve. Dá jeito. Não teria havido os lucros que houve para os accionistas se a PT tratasse os seus trabalhadores como trabalhadores.

http://www.microsoft.com/isapi/redir.dll?prd=ie&pver=6&ar=IStart

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E AGORA ???

COMO DIZIA O OUTRO:   agarra-te ao balde e atira-te abaixo do arranha céus....

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ANTÓNIO FONSECA

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