sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Aterragens curiosas - 31 de Janeiro de 2014

HypeScience

     

    8 lugares estranhos para aterrar um avião

    Mesmo com toda evolução tecnológica desde os tempos de Santos Dumont, voar ainda não é exactamente o meio de transporte mais seguro do mundo. Além dos aparatos técnicos, ainda são necessários uma boa estrutura e um bom clima para que tudo transcorra calmamente.

    Por isso mesmo, não é tão espantoso que alguns pilotos tenham que fazer manobras inacreditáveis para devolver seus passageiros – e a si mesmo – em segurança à terra firme. Confira algumas loucuras que já foram feitas para chegar ao chão.

     

    8. Aterrar no aeroporto errado (com uma pista muito mais curta)

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    Quando as rodas do avião de Scott Schieffer tocaram o solo de seu destino, algo não parecia certo.

    O voo 4013 da Southwest Airlines que deixou o aeroporto Midway, de Chicago, nos Estados Unidos, estava originalmente programado para voar para Dallas com uma parada em Branson (BKG), no estado do Missouri. Em vez disso, a aeronave aterrou no Taney County Airport (PLK), que fica a 8,6 quilómetros de distância de sua parada intermediária.

    A pista do PLK tem cerca de metade do comprimento do BKG – 1,1 km contra 2,1 km. O piloto mais tarde disse que não percebeu que estava no aeroporto errado até aterrar. O deslize exigiu uma travagem de emergência para fazer com que o Boeing 737-700 com 124 passageiros a bordo parasse na pista mais curta do que o esperado.

    Após o desembarque no aeroporto errado, os passageiros foram levados por transporte terrestre até o aeroporto correcto e, em seguida, voaram para Dallas mais tarde naquele dia em outro avião.

    7. Pousar em uma estrada de Nova York

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    Logo nos primeiros dias de Janeiro de 2014, um pequeno avião que estava viajando para o estado norte-americano de Connecticut fez um pouso de emergência em uma estrada interestadual de Nova York. A manobra assustou os motoristas, porém tudo ocorreu com segurança, sem ferimentos graves a qualquer pessoa a bordo ou em terra.

    A aeronave, um Piper PA-28, pousou por volta das 15h20 no lado norte da auto-estrada Major Deegan, no Bronx, em uma área onde a pista passa pelo Parque Van Cortlandt. Três pessoas estavam a bordo.

    A polícia e os bombeiros disseram que nem o piloto nem as duas passageiras pareciam ter sido gravemente feridas. Todos foram levados para um hospital do Bronx para cuidar dos machucados.

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    Na madrugada do último sábado (18), um piloto da US Airways teve “um pouco” de azar: o trem de pouso (um dos principais componentes do avião, e o principal integrante do sistema de pouso) em seu turbo-hélice bimotor não estava funcionando correctamente.

    O que tinha tudo para ser um grave desastre acabou se tornando uma demonstração de muita habilidade e raciocínio rápido do piloto Edward Powers, que foi para uma aterragem sem rodas, ou pouso de barriga.

    6. Aterrar em cima de outro avião

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    Ninguém ficou ferido no acidente no aeroporto Northwest Regional em Roanoke, no estado do Texas, em 2008, apesar de ambas aeronaves terem sido seriamente danificadas. Os relatórios sugerem que os pilotos da aeronave estavam se falando no rádio pouco antes do acidente.

    Parece que ambos estavam sob a impressão de que o outro daria lugar antes de os aviões colidirem dramaticamente na pista. Com o impacto, o trem de pouso do avião que estava chegando, dirigido por um piloto estudante, acabou ficando preso na parte superior da asa do outro avião.

    As hélices dos aviões foram esmagadas juntas no momento da colisão, causando danos consideráveis ​​para ambas as aeronaves.

    5. Desembarque no meio de uma estrada do Alasca

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    Um piloto que fez um pouso de emergência seguro em uma rua principal na maior cidade do Alasca, Anchorage, disse que, ao observar que a aeronave tinha parado de funcionar, esperou por uma pausa no tráfego e, em seguida, desceu em direcção à via coberta de neve.

    De acordo com Armon Tabrizi, ele não estava imediatamente certo de onde pousar antes de decidir colocar o Cessna 172RG Cutlass no meio da Boniface Parkway em uma tarde fria de Janeiro de 2014. O jovem piloto, de 27 anos, desviou de carros e sinais de trânsito e ninguém no avião ou no chão ficou ferido.

    Duas outras pessoas estavam com Tabrizi na aeronave, que é de propriedade da Land and Sea Aviation, uma escola de voo com base na cidade de Merrill Field.

    Os três homens a bordo discutiram a possibilidade de pousar no aeroporto Campbell Airstrip, mas temiam que o avião atingisse árvores. Tabrizi disse que também considerou o desembarque na Base Militar Elmendorf-Richardson.

    Em vez disso, ele decidiu pousar na rua depois de ver uma quebra no tráfego.

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    O futuro da guerra, segundo alguns, envolve o uso de lasers e o de aviões não tripulados. A Marinha dos Estados Unidos mostrou que, no caso de um embate entre os dois, o laser provavelmente vencerá.

    No vídeo acima, feito pela Marinha americana, o Laser Weapons System (LaWS – Sistema de Armas Laser) é demonstrado, depois de anos de desenvolvimento e testes, derrubando um avião não tripulado, ou “drone”.

    4. Desembarque em uma praia em Auckland

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    Também em Janeiro deste ano, um piloto azarado de Auckland, a maior e mais populosa cidade da Nova Zelândia, teve seu quinhão de problemas depois de não só fazer um pouso de emergência em uma praia lotada, mas também se chocar com ondas arrebentando quando tentava descolar novamente.

    Centenas de pessoas estavam na praia no momento, contudo o fato de que ninguém, incluindo as duas pessoas a bordo da aeronave, ficaram feridas deixaram a Autoridade de Aviação Civil impressionada com as habilidades do piloto.

    O drama se desenrolou na praia Martins Bay, perto de Warkworth, quando problemas no motor atingiram o ultraleve a cerca de 3 km da costa.

    Um grupo de aproximadamente 500 pessoas se reunia na praia para uma competição de construção de castelos de areia antes da aeronave deslizar sobre suas cabeças e pousar mais ao longo da costa.

    3. Pousar em uma estrada em Madhya Pradesh

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    Um avião privado de quatro lugares, com apenas o piloto a bordo, fez um pouso de emergência em uma estrada do estado de Madhya Pradesh, na região central da Índia, por causa do mau tempo. Felizmente, o piloto saiu ileso. Mas o espectáculo da pequena aeronave pousando na estrada nas primeiras horas da manhã assustou motoristas e chegou a parar o tráfego.

    A pequena aeronave seria um Piper PA-30 pertencente à indústria NRI Sam Verma, e estava em uma manobra regular quando foi pega por ventos fortes e forçada a pousar na rodovia de quatro pistas, a cerca de 180 km da capital estadual, Bhopal. Imagens de TV mostraram a dramática descida da aeronave no local arborizado e cheio de postes eléctricos à medida que o tráfego foi induzido a parar para um pouso seguro. O avião, com a insígnia VT-EUC, pousou em segurança e a metros de distância de filas de caminhões que estavam estacionados na beira da estrada.

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    voar aviao outros planetas

     

    Já pensou pegar um avião pequeno, como um Tucano, e voar pelas paisagens de Marte, ou então se perder nas nuvens gigantescas de Júpiter? Será que é possível?

    Uma aeronave é um aparelho feito para voar na Terra, e temos sorte que a nossa atmosfera e atracção gravitacional sejam tais que é possível projetar máquinas voadoras. Mesmo porque, em outros planetas e corpos celestes, provavelmente não poderíamos.

    Para voar é preciso uma atmosfera – o que já exclui nossa lua e Mercúrio, além de outras luas e corpos menores. Tentar voar em algum deles resultaria em uma queda livre.

    Para saber se é possível voar em outros planetas, Randall Munroe, ex-roboticista da NASA e desenhista de quadrinhos da web, pegou o simulador de voo X-Plane e alterou os parâmetros para imitar cada um dos planetas com atmosfera.

    O X-Plane é “o mais avançado simulador de voo no mundo”, segundo Munroe. É o resultado de 20 anos de trabalho obsessivo de entusiastas da aeronáutica, e é capaz de simular o fluxo de ar em cada parte do corpo de uma aeronave conforme ela voa.

    O avião usado na simulação foi um Cessna 172 Skyhawk, provavelmente o avião mais comum no mundo, só que os tanques estão cheios de baterias de íon de lítio e o motor é eléctrico, o que dá uma autonomia de 5 a 10 minutos.

    Em todas as simulações, o aeroplano é liberado a 1 km de altitude e tenta continuar voando dali. Nove dos 32 maiores corpos têm atmosfera, e é nestes corpos que Munroe fez o teste.

    Voando solo

    Basicamente, no sol, o aeroplano é vaporizado em menos de um segundo. Em Marte, ele não consegue desenvolver velocidade suficiente para sair do mergulho, e atinge o solo a mais de 60 m/s. Se for liberado a quatro ou cinco quilómetros de altitude, ele consegue ganhar velocidade para planar à metade da velocidade do som.

    Não foi possível simular Vénus, pois sua pressão e temperaturas são muito altas, mas os cálculos e a física apontam que o avião voaria bem, excepto pelo fato de que estaria pegando fogo o tempo todo, e logo deixaria de ser um avião, caindo. Se for, entretanto, liberado acima das nuvens, a 55 km de altitude, as condições são melhores: temperatura normal e pressão similar à das montanhas terrestres. Só vai precisar de uma protecção contra o ácido sulfúrico, bem como suportar ventos similares a um furacão categoria 5.

    Em Júpiter não tem voo, a gravidade é muito forte. O avião poderia começar a uma altitude com pressão similar à atmosférica, e ir acelerando em um voo planado para baixo, até ser esmagado pela pressão.

    Em Saturno, a gravidade é um pouco mais fraca na região em que a pressão corresponde a uma atmosfera. Daria para voar mais longe, até o frio ou os ventos fortes obrigarem a nave a descer e ter o mesmo destino que em Júpiter.

    Urano é um globo estranho, com ventos fortíssimos e muito frio. É o mais amigável dos gigantes gasosos e provavelmente o Cessna voaria um pouco mais. Mas em um planeta onde todos os lugares são iguais, para que voar mais longe?

    Neptuno pode ser uma escolha um pouco melhor que Urano. Tem algumas nuvens para você olhar antes de congelar ou ser partido ao meio pela turbulência.

    Titã é o último corpo com atmosfera que Munroe testou. Segundo ele, pode ser melhor para voar do que a Terra, já que a atmosfera é mais densa, mas a gravidade é menor. Daria para voar com um Cessna movido a pedal.

    Aliás, não seria necessário um Cessna: daria para voar com não mais que um par de asas artificiais – não seria mais cansativo que pedalar. O problema é a temperatura de 72 Kelvin (-201,15 graus Celsius), basicamente a temperatura do nitrogénio líquido.

    Você pode ler todo o post de Munroe em What if? (“E se?”, um tipo de blog em que Randall responde à perguntas hipotéticas usando física, toda terça-feira).[Gizmodo, What if?]

     

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    2. Aterrar em uma pick-up

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    Um vídeo que circula na internet parecia ser uma notícia sobre o pouso milagroso de um avião de passageiros. À medida que o avião desce na pista com um trem de pouso quebrado, um motorista em uma pick-up manobra o veículo logo abaixo dele para auxiliar a aeronave e impedir que haja um acidente.

    O vídeo é incrível. No entanto, não foi uma verdadeira emergência, mas sim uma produzida para um anúncio de televisão da Nissan Frontier. No entanto, o feito ainda é impressionante.

    1. A aterragem em uma velha pista de corrida

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    Também em 2014, um piloto pousou em segurança um avião no condado texano de Parker depois de perder uma hélice pleno voo. A ocorrência faria com que a maioria das pessoas entrasse em pânico, mas para o piloto de 79 anos, ficar sem aquele apoio não era problema. Jack Barnett trouxe o avião para baixo com segurança.

    Barnett disse que o seu primeiro pensamento foi apenas encontrar um lugar para pousar, que não envolvesse carros ou casas. Seu alvo, então, tornou-se a pista de corrida.

    Para pousar com segurança, Barnett diz que simplesmente manteve a velocidade do ar e deslizou directamente para seu alvo. Ele machucou apenas dois dedos, e disse que o avião estava em pior situação. [Oddee]

    O que acontece quando um passageiro bate noutro quando voam?

    Tudo começou quando um passageiro em voo para Gana saindo do Aeroporto Internacional Washington Dulles, nos EUA, decidiu reclinar o seu assento.

    Isso (obviamente?) é um motivo muito bom para irritar o passageiro atrás dele, levando a uma troca de palavras impublicáveis entre os homens, e ao passageiro que reclinou sua poltrona levando um tapa na cabeça.

    Quando um  homem  voa com uma mochila a jacto acompanhando um avião.

    Imagine a cena: você está viajando de avião, confortavelmente sentado em sua poltrona e, quando olha pela janela… tem um cara voando. Na última sexta-feira (23), passageiros de um voo da Suíça duvidaram da própria sanidade ao ver que Yves “Jetman” Rossy estava acompanhando a viagem usando uma “mochila a jacto”.

    Ex-capitão da Swiss International Airlines, Rossy voou lado a lado com o avião por sete minutos, a 13.000 metros de altitude, antes de pousar tranquilamente em um aeroporto. Em 2006, ele se tornou o primeiro e único homem na história da aviação a voar usando “asas a jato”, de acordo com seu website.

    Apontar um LASER para um avião e ir preso

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    Nos EUA, um jovem de 19 anos da Califórnia foi condenado a dois anos e meio de prisão por apontar um laser a dois aviões.

    Em Março de 2012, Adam Gardenhire apontou uma caneta laser verde a um jato executivo, em seguida direccionando-a a um helicóptero da polícia de Pasadena enviado para encontrar a fonte do laser.

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    Autor: Jéssica Maes

    Jornalista de 22 anos, acompanha mais seriados do que deveria, é abastecida por doces e livros e, não importa o que digam, sempre acreditou em Severus

    HypeScience

     

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    ANTÓNIO FONSECA

    terça-feira, 28 de janeiro de 2014




    É óbvio que Zach King usa um monte de truques de vídeo para fazer estas mágicas, mas saber disso não torna o vídeo menos interessante. Prefiro assistir este cara improvisando seus truques no quintal de casa com seus “twists” humorísticos do que o Dynamo tentando fingir que tem superpoderes, mas com todos os recursos de uma equipe de produção profissional.

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