segunda-feira, 16 de setembro de 2024

SANTO ANDRÉ KIM TAEGON - 16 DE SETEMBRO DE 2024

 

André Kim Taegon

André Kim Taegon
PresbíteroMártir e Apóstolo da Coreia
Nascimento21 de agosto de 1821
Coreia
Morte16 de setembro de 1846 (25 anos)
Seul, Coreia
Veneração porIgreja Católica
Beatificação1925
Canonização6 de maio de 1984
por Papa João Paulo II
Festa litúrgica20 de setembro
Padroeiroclero coreano
 Portal dos Santos

André Kim Taegon (Dangjin21 de agosto de 1821 — Seul16 de setembro de 1846) foi um sacerdote católico coreano, declarado santo pela Igreja Católica. André foi canonizado em 1984, pelo Papa João Paulo II, juntamente com seus companheiros mártires.

Nascido numa família nobre coreana, aos quinze anos ele foi enviado pelos fiéis coreanos para Macau, onde buscou formação como missionário e padre. Durante os seus estudos de teologia em Macau, frequentou como fiel a Igreja de Santo Antônio.

Ele era o primeiro sacerdote de etnia coreana e dedicou a sua vida inteira para cristianizar a sua pátria. Foi decapitado em 1846, aos 25 anos de idade, tornando-se o primeiro mártir coreano, junto a mais 102 companheiros católicos, que foram igualmente martirizados na Coreia, Eles foram canonizados por João Paulo II, durante a sua visita à Coreia, no dia 6 de Maio de 1984[1]. A Diocese de Macau o venera na Igreja de Santo Antônio que ele sempre frequentou.

História

A igreja na Coreia

A fundação da igreja na Coreia veio por meio de leigos. Surgiu no início de 1600, a partir dos contatos anuais das delegações coreanas que visitavam Pequim, na China, nação que sempre foi uma referência no Extremo Oriente para troca de cultura.[2] A comunidade cresceu rapidamente, possuindo milhares de fiéis. No entanto, os cristãos começaram a sofrer perseguições por parte dos governantes. O governo coreano não via com bons olhos o novo culto, que levou ao país ritos estrangeiros. Em 1802, foi promulgado um édito estatal que proibia a fé cristã e ordenava exterminar os cristãos.[3]

Infância

André Kim Taegon nasceu em uma família nobre coreana. A sua família se converteu e participou fervorosamente das comunidades cristãs da Coreia, tendo André experimentado a fé desde a sua infância. Seu pai, Inácio Kim, formou uma igreja particular em sua casa com o objetivo de celebrar a Palavra e receber os sacramentos.[4] Quando denunciado, Inácio foi morto por não renegar a sua fé. André tinha 15 anos e sobreviveu, bem como seus familiares.

Uma estátua do Santo no Jardim de Camões, perto da Igreja de Santo Antônio, em Macau.

Vida sacerdotal

Depois disso, ele foi enviado com a ajuda de missionários franceses para Macau, que a essa altura era uma colônia portuguesa na China e um centro asiático de partida e formação de missionários e padres. André se preparou para se tornar sacerdote e em 1844 retorna como diácono. Graças ao seu conhecimento dos costumes e formação espiritual, ele teve grande êxito na evangelização de seus pares.[2] Quando tentou enviar documentações e testemunhos para a Europa, André foi descoberto pelas autoridades. Por ser um nobre, ele foi interrogado pelo rei com o intuito de que renegasse a fé cristã. Diante de sua firmeza, ele passou por torturas e foi morto em 16 de setembro de 1846.

Canonização

O papa João Paulo II, durante sua viagem para a Coreia, canonizou André Kim Taegon no dia 6 de maio de 1984. Além de André Kim, João Paulo II canonizou 99 coreanos e três missionários franceses que foram martirizados entre 1839 and 1867. Entre eles haviam padres e bispos, mas a maioria era de pessoas leigas: 47 mulheres e 45 homens.[5] Todos os anos, um número considerável de turistas coreanos católicos visitam esta igreja para venerar este santo que tanto trabalhou para evangelizar a Coreia.

Referências

  1.  Santo André Kim e 102 Companheiros, mártires coreanos, entre 1791 e 1866, 6 de Maio de 2013
  2. ↑ Ir para:a b «Santo André Kim Taegon e companheiros»Arquidiocese São Paulo. 29 de outubro de 2014. Consultado em 19 de outubro de 2021
  3.  «SS. André Kim Tae-gon, presbítero, e Paulo Chong Ha-sang e Companheiros - Informações sobre o Santo do dia - Vatican News»www.vaticannews.va. Consultado em 19 de outubro de 2021
  4.  «Santo André Kim Taegon e companheiros mártires»Arquidiocese de BH. Consultado em 19 de outubro de 2021
  5.  Media, Franciscan. «Saints Andrew Kim Taegon, Paul Chong Hasang, and Companions | Franciscan Media»www.franciscanmedia.org (em inglês). Consultado em 19 de outubro de 2021

Ligações externas

SÃO CIPRIANO DE CARTAGO - 16 DE SETEMBRO DE 2024

 

Cipriano de Cartago

 Nota: "São Cipriano" redireciona para este artigo. Para o santo homónimo, veja Cipriano e Justina. Para outros significados, veja São Cipriano (desambiguação).
São Cipriano de Cartago
Bispo de CartagoMártir e Padre latino
Nascimentoséculo III
Norte da África
Morte14 de setembro de 258
CartagoÁfrica (província romana)
Veneração porIgreja CatólicaIgreja Ortodoxa OrientalComunhão AnglicanaIgreja Luterana
Festa litúrgica16 de setembro (Igreja Católica)
15 de setembro (Comunhão Anglicana)
31 de agosto (Igreja Ortodoxa Oriental)
 Portal dos Santos

São Cipriano de Cartago (nascido Táscio Cecílio Cipriano; em latimThascius Caecilius Cyprianus) foi um bispo de Cartago do século III, e santo da Igreja Católica. Considerado um dos Padres latinos, morreu como mártir na perseguição de Valeriano em 258. A principal fonte sobre sua vida é a obra Vida de São Cipriano, escrita por seu discípulo Pôncio de Cartago.

Vida e obras

Converteu-se ao cristianismo quando contava trinta e cinco anos de idade. No ano 249 foi escolhido para bispo de sua cidade e empenhou-se na organização da Igreja em África. Revelou-se extraordinário mestre de moral cristã. Deixou diversos escritos, sobretudo cartas, que constituem preciosa coleção documental sobre  e culto. Contribuiu para a criação do latim cristão.

Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de família rica de Cartago, capital romana no Norte de África. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos.

Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado bispo num período difícil da Igreja africana.

Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano, marcaram seu começo e seu fim e uma terrível peste andou pelo norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região.

Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte.

O primeiro relato de um milagre ligado a Eucaristia se encontra em um escrito de São Cipriano de Cartago.[1]

Ele foi um dos biografados por São Jerônimo em De Viris Illustribus, (cap. 67),[2] onde ele afirma que "Cipriano foi morto no mesmo dia em que Papa Cornélio foi morto em Roma, embora não no mesmo ano".

Ver também

Referências

  1.  «Milagres Eucarísticos: o que são e como começaram?»Padre Paulo Ricardo. Consultado em 13 de maio de 2021
  2.   "De Viris Illustribus - Cyprian the bishop", em inglês.

Ligações externas

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Cipriano de Cartago

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