terça-feira, 10 de setembro de 2024

DIA DO GORDO NO BRASIL - 10 DE SETEMBRO DE 2024

 

Estigma social da obesidade

(Redirecionado de Gordofobia)

estigma social da obesidade refere-se à assunção preconceituosa de características de personalidade baseada no julgamento de uma pessoa por ter excesso de peso ou por ser obesa. É também conhecido como fat-shaming ou gordofobia. Ativistas alegam que o preconceito contra gordos pode ser encontrado em muitas facetas da sociedade,[1] e culpam os média pela penetração deste fenómeno.[2][3]

Este viés tem criado impactos psicossociais negativos e causado desvantagens para pessoas com sobrepeso ou obesas. Estigma de peso é similar e tem sido amplamente definido como viés ou comportamentos discriminatórios direcionados a indivíduos por causa de seu peso.[4][5] Tais estigmas sociais podem estender-se durante a vida de alguém, contanto que o excesso de peso esteja presente, a começar de uma idade jovem e a durar até a vida adulta.[6] Vários estudos de todo o mundo (ex. Estados UnidosUniversidade de MarburgoUniversidade de Leipzig) indicam que indivíduos com sobrepeso ou obesos experienciam níveis mais altos de estigma em relação a indivíduos mais magros. Ademais, casam-se menos frequentemente, experienciam menos oportunidades educacionais e de carreira, e em média possuem uma renda menor que a de indivíduos de peso normal.[6] Embora o apoio público quanto a serviços de deficiência, direitos civis e leis antidiscriminatórias no ambiente de trabalho tenham ganhado apoio ao longo dos anos indivíduos com sobrepeso e obesos ainda experenciam discriminação, o que pode ter implicações na saúde fisiológica e psicológica. Estas questões são combinadas com os significativos efeitos fisiológicos negativos associados a obesidade.[7]

De acordo com o artigo “joint international consensus statement for ending stigma of obesity”, divulgado pela revista Nature Medicine em 2020, pessoas obesas são comumente associadas à preguiça, gula, falta de “força de vontade” e autodisciplina. Essas associações se dão pelo fato de sociedades ocidentais contemporâneas entenderem a saúde como uma questão moral individual[8] e que a “obesidade” é uma escolha pessoal que pode ser revertida por decisões voluntárias de alimentação e exercício físico. Essa percepção social tem impacto negativo na criação de políticas públicas, no acesso a tratamentos e em pesquisas[9]

Referências

  1.  Puhl, Rebecca; Brownell, Kelly D. (2001). «Bias, Discrimination, and Obesity»Obesity Research (em inglês). 9 (12): 788–805. ISSN 1550-8528doi:10.1038/oby.2001.108
  2.  Ahern, Amy L.; Bennett, Kate M.; Hetherington, Marion M. (2008). «Internalization of the ultra-thin ideal: positive implicit associations with underweight fashion models are associated with drive for thinness in young women»Eating Disorders (em inglês). 16 (4): 294–307. ISSN 1532-530XPMID 18568920doi:10.1080/10640260802115852. Consultado em 22 de dezembro de 2018
  3.  Hawkins, Nicole; Richards, P. Scott; Granley, H. Mac; Stein, David M. (2004). «The impact of exposure to the thin-ideal media image on women»Eating Disorders (em inglês). 12 (1): 35–50. ISSN 1064-0266PMID 16864303doi:10.1080/10640260490267751
  4.  Puhl, R. M.; Brownell, K. D. (2003). «Psychosocial origins of obesity stigma: toward changing a powerful and pervasive bias»Obesity Reviews (em inglês). 4 (4): 213–227. ISSN 1467-789Xdoi:10.1046/j.1467-789X.2003.00122.x
  5.  Puhl, Rebecca M.; Heuer, Chelsea A. (2009). «The Stigma of Obesity: A Review and Update»Obesity (em inglês). 17 (5): 941–964. ISSN 1930-739Xdoi:10.1038/oby.2008.636
  6. ↑ Ir para:a b «Dicke sind faul und dumm» (em alemão). Süddeutsche Zeitung. 11 de agosto de 2008. Consultado em 22 de dezembro de 2018
  7.  «The Health Effects of Overweight and Obesity» (em inglês). Centros de Controle e Prevenção de Doenças. 11 de agosto de 2011. Consultado em 22 de dezembro de 2018
  8.  Crawford, Robert (29 de março de 2019). «Salutarismo e medicalização da vida cotidiana»Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (1). ISSN 1981-6278doi:10.29397/reciis.v13i1.1775. Consultado em 3 de novembro de 2020
  9.  Rubino, Francesco; Puhl, Rebecca M.; Cummings, David E.; Eckel, Robert H.; Ryan, Donna H.; Mechanick, Jeffrey I.; Nadglowski, Joe; Ramos Salas, Ximena; Schauer, Phillip R. (4 de março de 2020). «Joint international consensus statement for ending stigma of obesity»Nature Medicine (em inglês) (4): 485–497. ISSN 1078-8956doi:10.1038/s41591-020-0803-x. Consultado em 3 de novembro de 2020
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DIA MUNDIAL DA PREVENÇÃO DO SUICÍDIO - 10 DE SETEMBRO DE 2024

 

Dia Mundial de Prevenção do Suicídio

Dia Mundial de Prevenção do Suicídio [em inglês: World Suicide Prevention Day (WSPD)] é um dia de conscientização observado no dia 10 de setembro de cada ano a fim de fornecer empenho e ação mundiais para evitar suicídios, com diversas atividades em todo o mundo desde 2003.[1] A Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP) colabora com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Federação Mundial para Saúde Mental (WFMH) para sediar o WSPD.[2] Em 2011, um número estimado de 40 países realizaram eventos de sensibilização para marcar a ocasião.[3]

No Brasil, foi criada a campanha Setembro Amarelo tendo como inspiração essa data.

Taxas de suicídio por cada 100 000 homens (esquerda) e mulheres (direita). Dados de 2015.[4]
Mapa das taxas de suicídio entre 1978 e 2008.

Tema de cada ano

Em tradução livre:

  • 2003 - "O Suicídio Pode Ser Prevenido!"
  • 2004 - "Salvando Vidas, Restaurando Esperança"
  • 2005 - "Prevenção do Suicídio é Dever de Todos"
  • 2006 - "Com Entendimento Nova Esperança"
  • 2007 - "Prevenção do suicídio ao longo da vida"
  • 2008 - "Pensar Globalmente, Planejar Nacionalmente, Agir Localmente"
  • 2009 - "Prevenção do Suicídio em Diferentes Culturas"
  • 2010 - "Famílias, Sistemas Comunitários e Suicídio"
  • 2011 - "Prevenindo o Suicídio em Sociedades Multiculturais"
  • 2012 - "Prevenção ao Suicídio ao Redor do Mundo: Fortalecendo Fatores Protetivos e Instigando Esperança"
  • 2013 - "Estigma: Uma Grande Barreira à Prevenção do Suicídio"
  • 2014 - "Acenda uma vela perto de uma janela"
  • 2015 - "Prevenindo o Suicídio: Estendendo a Mão e Salvando Vidas"
  • 2016 - "Conectar, Comunicar, Cuidar"
  • 2017 - "Pegue um Minuto, Salve uma Vida"
  • 2018 - "Trabalhando Junto para Prevenir o Suicídio"

Referências

Ligações externas

SÃO NICOLAU TOILENTINO - 10 DE SETEMBRO DE 2024

 

Nicolau de Tolentino

(Redirecionado de Nicolau Tolentino)
Nicolau de Tolentino
Nicolau de Tolentino
Confessor
Nascimentoc. 1245
Sant'Angelo in Pontano
Morte10 de setembro de 1305 (60 anos)
Veneração porIgreja Católica
Canonização5 de junho de 1446
Vaticano
por Papa Eugênio IV
Festa litúrgica10 de setembro
 Portal dos Santos

Nicolau de Tolentino O.S.A. (Sant'Angelo in Pontano1245 - Tolentino10 de setembro de 1305[1]) foi um padre e místico cristão italiano.

Biografia

Nicolau entrou para a Ordem dos Agostinhos em 1256 e e foi ordenado sacerdote, em 1269, em Cingoli. Após seis anos de peregrinações por várias cidades, teve morada e passou a dedicar sua vida ao apostolado definitivamente em Tolentino.

Aí focou-se na meditação assim como no cuidado dos doentes e necessitados.

Era muito rigoroso consigo mesmo, com o desapego absoluto dos bens terrenos e a modéstia profunda, e chegava ao ponto de reduzir o sono a três ou quatro horas para dedicar-se a oração, estando perto de outros místicos cristãos no contacto com os seus atributos divinos.

São Nicolau de Tolentino morreu no dia 10 de setembro de 1305. Quarenta anos, após sua morte, o seu corpo foi encontrado incorrupto. Tendo sido, nesta ocasião, cortado os seus braços, daí jorrou copioso sangue. Seus restos mortais depois foram preservados na Basílica de São Nicolau, em Tolentino e aí, desde o século XV, os braços amputados do santo foram conservados em custódias de prata e tiveram periódicas efusões de sangue.

O processo de canonização iniciou-se vinte anos após sua morte e teve conclusão em 1446, tendo sido declarados autênticos trezentos e um milagres.

São Nicolau de Tolentino é considerado o protetor das almas do Purgatório e invocado pelos que sofrem injustiças ou são oprimidos na vida da sua liberdade, assim como protetor dos recém-nascidos e da infância, da "boa morte" e também contra os incêndios e epidemias.

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