segunda-feira, 26 de agosto de 2024

SANTO ALEXANDRE DE BÉRGAMO - 26 de agosto de 2024

 

Alexandre de Bérgamo

Santo Alexandre de Bérgamo
Alexandre de Bérgamo, por Bernardino Luini, ca. 1525
Soldado Romano da Legião Tebana
Nascimentoséculo III
Morte287, 297 ou 303
BérgamoItália
Veneração porIgreja Católica
Principal temploCatedral de Bérgamo
Festa litúrgica26 de agosto
PadroeiroBérgamo
 Portal dos Santos

Alexandre (século III - Bérgamo, 287, 297 ou 303) foi centurião do Império Romano da Legião Tebana, martirizado em Bérgamo. É venerado como santo da Igreja Católica.

Biografia

Ver artigo principal: Legião Tebana

Nada se sabe sobre o nascimento e juventude de Alexandre, apenas que viveu na virada dos séculos III e IV. Era centurião ou tribuno da Legião Tebana, que foi usada no Oriente, antes de ir ao Ocidente. Na perseguição que ocorria à época, recebeu ordens para achar cristãos, mas ele e alguns camaradas se recusaram. Diante de sua recusa, foram dizimados, mas Alexandre conseguiu escapar para Mediolano, onde foi reconhecido e preso. Fidélio o ajudou a fugir e Alexandre de refugiou em Como antes ir de para Fara Gera de AdaCapriate São Gervásio e finalmente Bérgamo. Ali, foi convidado a ficar por Crotácio, que o ajudou a se esconder, e Alexandre começou a converter muitos cidadãos, incluindo os mártires Fermo e Rústico.[1] Aqui, há divergência nas fontes. Algumas citam sua decapitação diante do imperador Maximiano, em 287[2] ou 297,[3] ou diante de Diocleciano, em 26 de agosto de 303.[1] Os atos do martírio estão em Bérgamo, onde suas relíquias estão na Catedral de Bérgamo.[3]

Referências

Bibliografia

  • Benigni, U. (1907). «Bergamo»Enciclopédia Católica. Nova Iorque: Robert Appleton Company
  • Monges de Ramsgate (1921). «Alexander (St.) Bp.». The Book of Saints - A Dictionary of Servants of God Canonised by the Catholic Church> Extracted From the Roman and Other Martyrologies. Londres: A & C Black, LTD
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ADRIANO e NATALIA da Nicomédia - 26 de Agosto de 2024

 

Adriano e Natália

(Redirecionado de Adriano de Nicomédia)
Santo Adriano
Mártir
Morte303, 304 ou 306
Nicomédia
Veneração por
Principal temploIgreja de Santo Adriano no FórumRoma
Festa litúrgica
  • 4 de março
  • 26 de agosto
  • 8 de setembro
  • 1 de dezembro
AtribuiçõesRepresentado armado, com bigorna nas mãos ou pés
PadroeiroSoldados
 Portal dos Santos

Adriano (em latimAdrianus) e Natália foram romanos do final do século III e começo do IV. Adriano era membro da guarda pretoriana e foi martirizado em Nicomédia sob ordens do imperador Galério (r. 293–311) após declarar publicamente que era cristão. Natália levou os restos mortais do marido para Argirópolis, perto de Bizâncio.

Vida

Adriano era membro da guarda pretoriana do imperador Galério (r. 293–311), segundo registros lendários e não verificados preservados em grego e latim. Em certa ocasião, esteve presente no julgamento e tortura de 22 cristão em Nicomédia. Diz-se que ficou tão abismado com a resiliência dos torturados que decidiu declarar-se cristão em público, apesar de não ser batizado. Sua esposa Natália, com quem estava casado há 13 meses, foi informada do ocorrido e visitou na prisão, onde beijou suas correntes e tratou-o. Ele a mandou para casa, prometendo mantê-la informada. Quando soube que ia ser morto, pagou ao guarda da prisão para deixá-lo ir cumprimentar sua esposa, mas quando o viu, pensando que havia negado sua fé, ela bateu a porta na sua cara. Ele explicou que os outros prisioneiros haviam sido feitos reféns até ele retornar e voltaram juntos à prisão.[1][2]

Natália vendou os ferimentos dos prisioneiros e cuidou deles por uma semana. Adriano foi levado perante o imperador, mas recusou-se a sacrificar aos ídolos, depois foi chicoteado e levado à sua cela. Outras mulheres seguiram o exemplo de Natália, mas Galiano impediu que entrassem. Então Natália cortou o cabelo, vestiu-se como homem e entrou.[2] Quanto a sua execução, as fontes divergem. Segundo uma versão, seu corpo foi quebrado e então jogado no fogo;[3] noutra, seu corpo foi quebrado com uma bigorna e então decapitado, morrendo nos braços de Natália;[4] numa terceira, após ser quebrado, seu corpo foi jogado ao fogo e Natália teve que ser impedida de se jogar nas chamas. Na última versão, diz-se que uma tempestade apagou o fogo, permitindo aos cristãos recolherem os restos mortais dele e dos outros mártires.[1] Sua morte foi datada em 303,[4][5] 304[1] e 306.[3] Alguns autores modernos consideram que houve mais de um mártir de nome Adriano na Nicomédia, este martirizado sob Galério e outro sob Licínio (r. 308–324).[1]

Alguns versões colocam que os cristãos levaram seus restos mortais para Argirópolis, no Bósforo, perto de Bizâncio, e que Natália foi para lá com a mão do marido que recuperara; noutra versão, foi a própria que levou seus restos para Argirópolis antes de serem transladados à Igreja de Santo Adriano no Fórum, no Fórum Romano, em Roma. Quando Natália morreu, foi sepultada junto do marido.[1] A translação de seu corpo é celebrada em 8 de setembro. O Martirológio Romano menciona-o em 4 de março e 26 de agosto, a mesma data no Menaion[3] Natália é celebrada consigo em 8 de setembro[4] e 1 de dezembro.[1] Adriano é geralmente representado armado, com uma bigorna em suas mãos ou pés. Seu culto é muito forte em FlandresAlemanha e norte da França.[4]

Referências

Bibliografia

  • Attwater, Donald (1965). The Avenel Dictionary of Saints. Nova Iorque: Avenel Books
  • Kirsch, J. P. (1910). «Hadrian»Enciclopédia Católica. Nova Iorque: Robert Appleton Company
  • Monges de Ramsgate (1921). «Hadrian and Others (SS.) MM.». The Book of Saints - A Dictionary of Servants of God Canonised by the Catholic Church Extracted From the Roman and Other Martyrologies. Londres: A & C Black, LTD

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