domingo, 25 de agosto de 2024

BAIÃO - MUNICIPIO E VILA PORTUGUESA - FERIADO - 25 DE AGOSTO DE 2024

 

Baião (Portugal)

 Nota: Para outros significados da palavra, veja Baião.
Baião

Auditório Municipal
Brasão de BaiãoBandeira de Baião
Localização de Baião
GentílicoBaionense ou Baionês
Área174,53 km²
População20 522 hab. (2011)
Densidade populacional117,6  hab./km²
N.º de freguesias14
Presidente da
câmara municipal
Paulo Pereira (PS2021-2025)
Fundação do município
(ou foral)
1 de setembro de 1513
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Tâmega e Sousa
DistritoPorto
ProvínciaDouro Litoral
OragoSão Bartolomeu
Feriado municipal24 de agosto (São Bartolomeu)
Código postal4640 Baião
Sítio oficialwww.cm-baião.pt
Município de Portugal 

Baião é uma vila portuguesa localizada na sub-região do Tâmega e Sousa, pertencendo à região do Norte e ao distrito do Porto.

É sede do Município de Baião que tem uma área total de 174,53 km2[1], 17.534 habitantes[2] em 2021 e uma densidade populacional de 100 habitantes por km2, subdividido em 14 freguesias[3]. O município é limitado a norte pelos municípios de Amarante e Santa Marta de Penaguião, a leste por Mesão FrioPeso da Régua, a sul por Resende e Cinfães e a oeste por Marco de Canaveses.

O município engloba 3 vilas: BaiãoAncede e Santa Marinha do Zêzere.

História

Na passagem da Alta para a Baixa Idade Média, dá-se a formação da Terra de Baião, que era dominada por um castelo: o Castelo de Matos (de fundação Sueva), antigo Castelo de Penalva. A Terra de Baião é a origem da família nobre dos Baiões, descendentes de D. Arnaldo (trisavô de Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques), um guerreiro que veio combater os mouros na Península Ibérica, por volta de 985. As terras de Baião foram-lhe concedidas como prémio pela sua bravura, pelo rei de Castela. Alguns historiadores pensam que D. Arnaldo seria um guerreiro alemão que perdeu o seu ducado numa guerra; outros, que seria um cavaleiro de Bayonne, filho de um rei de Itália e neto de um rei de França, e que seria essa a origem do nome de Baião. O seu filho D. Gozende Arnaldo (ou Arnaldes) de Bayão deu o seu nome à povoação de Gozende, Gove, Baião. As armas do concelho são as mesmas da família Cabral, que aqui possuiu a Torre de Campelo, um solar-torre brasonado, fundado por Jorge Dias Cabral, irmão de Pedro Álvares Cabral.Este solar pertenceu a Alexandre Pinto de Mesquita, da Casa de Balde, (Santa Leocádia) depois vendida à família de Penaventosa . A Torre de Campelo foi expropriada e demolida em 1927 pela Câmara Municipal de Baião.

D. João I deu as terras de Baião a um parente do CondestávelD. Nuno Álvares Pereira. Tendo voltado à Coroa no tempo de D. João II, Baião recebeu foral de D. Manuel I, em 1 de setembro de 1513. Já no século XX, no planalto superior da serra da Aboboreira, aconteceram várias aparições Marianas, e aí foi erigida a Capela de Nossa Senhora da Guia, ermida aonde acorrem muitos peregrinos ou simples forasteiros, atraídos pela paz e paisagem sobre o vale do rio Ovil que aqui encontram.

Pré-História

Embora na Serra da Aboboreira tenha sido achado «um uniface talhado num calhau rolado de xisto» do Paleolítico Inferior (cerca de 30000 a.C.), terá sido no V ou IV milénio a.C. (de 5000 a 4500 a.C, no Neolítico) que surgiram os primeiros povoados, em plataformas próximas de linhas de água. Os estudos arqueológicos que têm vindo a ser realizados nas serras da Aboboreira e da Castelo, desde 1978, revelaram, já, a existência de uma vasta necrópole megalítica, das maiores que actualmente se conhecem em território português, com cerca de 4 dezenas de mamoas identificadas. As origens culturais deste concelho devem-se à passagem e fixação de vagas migratórias, vindas do sul da Alemanha (da região de Hallstat). Os celtas foram o primeiro povo que, de forma consistente, aqui se fixou. Castrosmeníres e outros achados arqueológicos mostram que esta foi uma região de domínio celta. A cultura celta permaneceu sempre neste enclave do Marão e ainda hoje se faz sentir a sua presença.

Geografia

Paisagem da margem do rio Douro no conselho de Baião
Paisagem da margem do rio Douro no concelho de Baião

Baião é o concelho com maior percentagem de área verde e floresta em todo o distrito do Porto (63,5 por cento do território) e possui no seu território recursos naturais de rara beleza, tais como a Serra da Aboboreira, a Serra do Marão, a Serra do Castelo de Matos ou os rios Douro, Teixeira e Ovil.

Património

  • Anta da Aboboreira (também conhecida por Anta de Chã de ParadaDólmen da Fonte do MelCasa da Moura de S. João de OvilCasa dos Mouros e Cova do Ladrão), localizada na serra da Aboboreira na freguesia de Ovil: classificado como Monumento Nacional[4] e construído durante a primeira metade do III milénio a. C., este monumento funerário pré-histórico faz parte de um conjunto de quatro outros exemplares pertencentes à denominada Necrópole megalítica da Serra da Aboboreira. A mamoa, revestida por material pétreo, encontra-se inserta num tumulus de terra com cerca de 25 m de diâmetro. A câmara, de planta poligonal, é constituída por oito esteios laterais e um de cobertura, este último de consideráveis dimensões. O corredor, de planta sub-rectangular, é relativamente curto (cerca de 3,70 m de comprimento). Uma das particularidades desta mamoa reside na presença de um conjunto de pinturas nos seus esteios, executadas a vermelho, compreendendo motivos esteliformes e circulares, além de um sub-rectangular de base trapezoidal e apêndice lateral encurvado[5][6].
  • Mosteiro de Ancede
    Conjunto constituído pelo Mosteiro de Santo André de Ancede, Capela de Nossa Senhora do Bom Despacho e terreiro fronteiro, em vias de classificação pelo IGESPAR[7]: as origens do Mosteiro de Santo André de Ancede remontam ao século XII e a mais antiga referência conhecida, de 1120, é respeitante à sua ligação aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Durante vários séculos este mosteiro deteve um considerável património fundiário ligado à produção vinícola, que lhe permitiu beneficiar de grande poder económico. Todavia, em meados do século XVI, pouco restava já dessa época áurea e o mosteiro entrou num período de decadência, com as dependências degradadas e um número muito reduzido de religiosos. Em 1560 passou a depender do mosteiro de de São Domingos de Lisboa e, a partir de então, foram executadas várias campanhas de obras com o objectivo de recuperar o conjunto arquitectónico. A igreja foi reedificada, desenvolvendo-se, então, em três naves separadas por arcaria de volta perfeita, com tecto de madeira. Um amplo arco triunfal, com dois altares colaterais, articula este espaço com o da capela-mor, onde ganha especial importância o retábulo-mor, em talha dourada com tribuna de grandes dimensões. Contemporâneos deste retábulo, de estilo nacional, são certamente as sanefas que se encontram sobre as janelas e o arco triunfal. A fachada principal, em cantaria, que corresponde à lateral da nave, apresenta portal de verga recta encimado por nicho de frontão triangular. Com a extinção das Ordens Religiosas o mosteiro foi vendido em hasta pública, sendo adquirido pelo Visconde de Vilarinho de São Romão. A capela e a igreja passaram, em 1932, para a paróquia de Ancede. Actualmente, e desde 1985, o mosteiro é pertença da Câmara Municipal de Baião. A capela de Nossa Senhora do Bom Despacho, ao lado, foi erguida em 1731 e exibe, no portal datado de 1735, o brasão dos dominicanos. De linguagem rococó, apresenta, no seu interior, um altar-mor e seis laterais, com representações de cenas da vida de Cristo.
  • Tesouro de Baião, depositado no Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa: composto por um colar articulado com 52,5 cm, datado da Idade do Ferro (sécs. VI-IV a.C.), dois pares de arrecadas, datadas da Idade do Ferro Antigo (séculos VII-VI a.C.), uma gargantilha e doze botões, todos em ouro.
  • Há alguns anos, em Frende, foi encontrado um importante altar, composto por várias aras, decoradas com cenas cerimoniais, parecendo testemunhar cenas xamânicas ou druidícas. Outro ainda do mesmo género foi achado na Quinta de Mosteirô, em Ancede.

Evolução da População do Município

★ Os Recenseamentos Gerais da população portuguesa, regendo-se pelas orientações internacionais da época (Congresso Internacional de Estatística de Bruxelas de 1853), tiveram lugar a partir de 1864.

★★ De acordo com os dados do INE o distrito do Porto registou em 2021 um decréscimo populacional na ordem dos 1.7% relativamente aos resultados do censo de 2011. No concelho de Baião esse decréscimo rondou os 14.6%.

Número de habitantes [8]
1864187818901900191119201930194019501960197019811991200120112021
19 37621 66722 75523 13925 10325 22426 88629 20129 86628 86425 79024 43822 45622 35520 52217 534

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [9]
1900191119201930194019501960197019811991200120112021
0-14 Anos8 4039 4699 2959 58310 3229 7229 4118 2057 0195 2414 2283 1121 949
15-24 Anos4 1844 2924 7675 0824 8565 2984 7154 2604 4524 0273 4392 6551 999
25-64 Anos9 0449 8719 73010 58911 66212 14512 31610 5509 6909 89910 93010 9219 558
= ou > 65 Anos1 4261 3521 3901 6001 8682 2002 4222 7753 2773 2893 7583 8344 028

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Face aos resultados do censo de 2021 verificam-se as seguintes alterações relativamente ao censo de 2011: -37% no grupo dos 0 aos 14 anos; -25% no grupo dos 15 aos 24 anos; -12% no grupo dos 25 aos 64 anos e +5% no grupo dos 65 e mais anos.

Freguesias

Freguesias do município de Baião.

O município de Baião está dividido em 14 freguesias:

Política

Eleições autárquicas [10]

Data%V%V%V%V%V%V%V%VParticipação
PSCDS-PPPPD/PSDFEPU/APU/CDUADPRDPSD-CDSCH
197633,04327,42222,7927,61-
48,19 / 100,00
197938,983ADAD8,04-46,934
68,58 / 100,00
198255,5643,66-36,323
73,73 / 100,00
198552,81435,7735,11-2,65-
70,54 / 100,00
198944,0646,65-41,3634,19-
67,22 / 100,00
199343,3234,24-46,6541,93-
72,81 / 100,00
199742,3832,63-50,7241,46-
72,76 / 100,00
200146,5530,83-48,8541,39-
77,17 / 100,00
200550,8840,94-45,2930,87-
78,12 / 100,00
200966,84529,2521,40-
72,36 / 100,00
201371,4164,15-18,4211,59-
65,40 / 100,00
201767,115PPD/PSDCDS-PP1,75-26,862
64,15 / 100,00
202160,8251,19-32,4122,58-
67,68 / 100,00

Eleições legislativas

Data%
PSPSDCDSPCPUDPADAPU/

CDU

FRSPRDPSNBEPANPSD
CDS
LCHIL
197639,7429,4111,812,170,54
197942,59ADADAPU1,2538,957,00
1980FRS1,2043,125,9239,05
198351,8923,959,58PSR6,69
198532,1727,108,681,517,5314,80
198727,5552,433,31CDU0,394,102,75
199130,3856,053,602,390,691,00
199553,2736,763,450,201,64
199953,2635,984,542,070,590,40
200245,7742,026,391,880,50
200559,2729,353,501,881,71
200952,8328,008,412,404,21
201140,5641,746,812,541,650,36
201546,22CDSPSD2,876,030,6437,460,19
201950,2529,362,621,685,531,670,470,630,31
2022[11]55,4231,151,101,121,930,710,294,231,37

Cultura

Para além do conjunto megalítico composto pelas Serras da Aboboreira e do Castelo de Matos, onde possui o Campo Arqueológico da Serra da Aboboreira (CASA) com mais de cinco mil anos de povoamento ininterrupto, possui algumas espécies faunísticas únicas em toda a Península Ibérica e ainda preserva entre 30 a 40 por cento de algumas espécies animais e vegetais existentes em todo o território português. Neste âmbito, merece ainda destaque o Convento de Santo André de Ancede (1113 d.C.), anterior à fundação da nacionalidade portuguesa, cuja influência social e económica durante o período medieval se fazia sentir numa extensão que ia do Porto à Régua.

Eça de Queiroz

Literatura

No âmbito literário, há que referir que Soeiro Pereira Gomes é natural da freguesia de (Gestaçô), concelho de Baião, e que o escritor Eça de Queirós se inspirou nas suas gentes, nas suas paisagens, nos usos e costumes locais, numa das suas obras mais conhecidas: A Cidade e as Serras. A Quinta de Vila Nova, em Santa Cruz do Douro, Baião, é hoje conhecida por «Casa de Tormes» e a estação de comboio de Aregos foi rebaptizada com o nome de «Tormes».

António Mota, escritor cimeiro a nível nacional no âmbito da literaruta infanto-juvenil, reconhecido e diversas vezes premiado, nasceu em (16 de Julho de 1957) em Vilarelho, na Freguesia de Ovil. O seu livro Outros Tempos (2006), escrito para adultos, com ilustrações da arquitecta baionense Marta Lemos, é uma obra incontornável para quem queira conhecer o modo como vivia o povo das zonas interiores nos meados do século XX.

Gastronomia

Na gastronomia, O concelho de Baião é famoso pela qualidade das suas carnes, designadamente, o fumeiro e o anho assado e pelos seus vinhos. Com vista a preservar os métodos de produção tradicionais destas carnes e a valorizar a qualidade dos vinhos de Baião, a Câmara Municipal promove anualmente duas iniciativas gastronómicas. Visitadas por milhares de pessoas, provenientes de vários pontos do País, a primeira, designada «Feira do Fumeiro e do Cozido à Portuguesa», realiza-se em Março ou inícios de Abril e a segunda, conhecida por «Festival do Anho Assado e do Arroz do Forno», em finais de Julho. Paralelamente a estas iniciativas, ocorre uma mostra de vinhos e artesanato, com especial ênfase para a cestaria e para as famosas bengalas de Gestaçô, para a doçaria tradicional, com destaque para o Biscoito da Teixeira, e para a música tradicional da região.

Organizações e Instituições

Personalidades Ilustres

Música

Ver também

Referências

  1.  Instituto Geográfico Português, Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013 Arquivado em 9 de dezembro de 2013, no Wayback Machine. (ficheiro Excel zipado)
  2.  «Conheça o seu Município»www.pordata.pt. Consultado em 29 de janeiro de 2022
  3.  Diário da RepúblicaReorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I.
  4.  Decreto de 16 de junho de 1910, publicado no Diário do Governo nº 136, de 23 de junho de 1910
  5.  http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/69838/
  6.  JORGE, Vítor de Oliveira, Novas escavações na mamoa 1 de Chã de Parada - Baião, Serra da Aboboreira, 1990, in Trabalhos de Antropologia e Etnologia
  7.  http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/70329/
  8.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  9.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  10.  «Concelho de Baião : Autárquicas Resultados 2021 : Dossier : Grupo Marktest - Grupo Marktest - Estudos de Mercado, Audiências, Marketing Research, Media»www.marktest.com. Consultado em 18 de dezembro de 2021
  11.  «Eleições Legislativas 2022 - Baião»legislativas2022.mai.gov.pt. Consultado em 26 de dezembro de 2023

Ligações externas

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INCÊNDIO DO CHIADO - (1988) - 25 DE AGOSTO DE 2024

 

Incêndio do Chiado

Placa de 2013

Incêndio do Chiado deflagrou a 25 de Agosto de 1988 nos Armazéns Grandella do lado da Rua do Carmo em Lisboa.[1][2][3]

O fogo que deflagrou por volta das 5 horas da manhã, destruiu 18 edifícios e uma área que equivale a quase oito campos de futebol.

Os carros de bombeiros não conseguiram entrar na Rua do Carmo, à data reservada aos peões e enfeitada com canteiros altos de betão - obra polémica que se deveu ao mandato executivo de Nuno Abecassis, o então presidente da Câmara Municipal de Lisboa. O fogo propagou-se rapidamente aos edifícios contíguos à Rua Garrett.

Além de lojas e escritórios, foram destruídos muitos edifícios do século XVIII. Os piores estragos foram naturalmente na Rua do Carmo, vedada ao acesso das viaturas de socorro. Aí perderam-se os armazéns do Grandella e a Perfumaria da Moda (cenários do filme O Pai Tirano), assim como os Grandes Armazéns do Chiado e o arquivo histórico de gravações de som da Valentim de Carvalho.

Depois do incêndio

Depois do incêndio, os bombeiros continuaram no local durante cerca de dois meses, na remoção de escombros.

Durante esse tempo, 58 dias após o incêndio, depois de removidos todos os escombros depararam com uma vítima mortal, um electricista reformado do Arsenal da Marinha com cerca de 70 anos.

Outra das vítimas mortais, um bombeiro de 31 anos, Joaquim Ramos, morreu no início de Setembro de 1988 no Hospital de São José. Enquanto combatia o fogo na Rua do Carmo foi atingido por uma "língua de fogo" e "gases muito quentes". Ficou com 85% do corpo queimado.

Reconstrução

O projecto de reconstrução preservou muitas fachadas originais e foi dirigido pelo arquitecto português Álvaro Siza Vieira.

Após o incêndio o edifício ficou em ruína, teve de ser parcialmente demolido para consolidação. No interior mantiveram-se as abóbadas e paredes de alvenaria que haviam pertencido ao Convento do Espírito Santo da Pedreira, e as fachadas mantiveram-se quase na totalidade.

O inquérito levantado pela Polícia Judiciária foi arquivado em 1992, quatro anos depois da tragédia.

O projecto de estruturas que reabilitou e reconstruiu o edifício foi desenvolvido pelo gabinete de engenharia civil Teixeira Trigo, Lda.

O edifício tem uma área total de 21 000 m2 ao longo de nove pisos. O desenho estrutural foi fortemente condicionado pelas várias pré-existências que se deveriam preservar.

Referências

DIA DA BANANA SPLIT - 25 DE AGOSTO DE 2024

 

Banana split

 Nota: Para outros significados, veja Banana split (desambiguação).
Banana Split tradicional.

banana split ou banana-rachada é uma sobremesa servida à base de sorvete e banana. Originalmente dos Estados Unidos, é considerada um tipo de sundae. Na sua forma clássica, é servida numa travessa em forma de barco, quando a banana é cortada ao meio, longitudinalmente, e colocada na travessa. Apesar de variar os sabores, tipicamente são servidas sobre a banana bolas de sorvete de baunilhachocolatemorango e chantili. É comum servir o sorvete com calda ou xarope de chocolate, morango ou caramelo. Por último, é guarnecida com nozescastanhas ou amêndoas quebradas em pedaços pequenos.

A história da banana split é controversa e existem muitas versões para o fato. Segundo o Livro da Banana Split,[1] em 1904 a sobremesa foi inventada na pequena cidade de Latrobe, por David Strickler, um farmacêutico aprendiz. Ele adorava inventar receitas de sundae na farmácia onde era empregado. Um dia, como tinha bananas para a sobremesa, cortou ao meio a fruta e cobriu as metades com bolas de sorvete e calda de frutas.

Ver também

Referências

  1.  TURBACK, Michael. The Banana Split Book: Everything There Is to Know About America's Greatest Dessert. Philadelphia (PA): Camino Books, 2004.

Ligações externas

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