quinta-feira, 22 de agosto de 2024

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Nossa Senhora Rainha

Coroação da Virgem, de Diego Velázquez

Nossa Senhora Rainha é um dos títulos de Maria, mãe de Jesus segundo a Igreja Católica. Na Ladainha Lauretana Maria é invocada como rainha treze vezes, atualmente[1]:

Nossa Senhora Rainha é festejada em 22 de agosto.[2] Três das antífonas marianas mais conhecidas pelos cristãos invocam Maria com o título de RainhaSalve RainhaRegina caeli e Ave Regina Caelorum. Entre estas, a mais conhecida é a Salve Rainha, composta por São Bernardo de Claraval, o último padre entre os padres latinos.

A Virgem Maria não é considerada uma deusa pela Igreja Católica, nem pela Igreja Ortodoxa. Também, não faz parte da Santíssima Trindade, como alegam os islâmicos no Alcorão. Ela é venerada como Mãe de Deus, Teótoco, e Bendita entre todas as mulheres da Terra e tem um culto especial chamado hiperdulia. Nesse sentido, adoração é devida somente a Deus, prestando-lhe culto de latria e aos santos o culto de veneração simples denominado de dulia.

A Base Bíblica

Antigo Testamento celebra que a Rainha não é a esposa do Rei, mas sim sua mãe (em hebraico, ‘Gebi Rah’), pois os reis tinham muitas mulheres. Portanto, Betsabá era considerada a Rainha por ser mãe de Salomão, que era Rei (cf. I Reis 2,13-21).

Ver artigo principal: Rainha de Ophir com joias de ouro

Também o Salmo 45,9 nos mostra a Rainha dos Céus, ornada do finíssimo ouro de Ofir.

"Filhas de reis estão entre suas damas de honra: à tua direita está a RAINHA em ouro de Ofir.

A personificação desta Rainha como Maria é vidente já que em Lucas 1,48; Maria é a dita proclamada e lembrada entre todas as gerações.

Ver artigo principal: Mulher do Apocalipse

Mas nenhuma das passagens citadas supera a mulher do livro do Apocalipse:

"Um sinal grandioso apareceu no céu, uma mulher vestida de sol, com a lua sob os pés, e com uma coroa de doze estrelas na cabeça... Ela deu à luz um menino, que há de governar as nações com um cetro de ferro... " (Ap. 12,1-5) 

Neste capítulo, eles deixam claro: estão falando da Mãe daquele que há de governar todas as nações com um cetro de ferro (Ap 12,5), Jesus. Portanto, estavam falando de Maria, muito embora também possa ser dada à Igreja este título. Quem usa uma coroa é uma Rainha, portanto, João vê Maria nos Céus com uma coroa, mostrando ser soberana.

Os protestantes não aceitam tal doutrina, e relembram que deusas pagãs eram chamadas de 'Rainha do Céu' no livro de Jeremias 7,18. Contudo, a Bíblia também chama Nabucodonosor, rei pagão da Babilônia, e Artaxerxes, rei pagão da Pérsia, com o título de 'Rei dos Reis' (cf. Dn 2,37; Ez 26,7; Esd 7,12); o que não impede que o título seja dado também a Cristo na Bíblia em Apocalipse 17,14; 19,16, e a Deus Pai em I Timóteo 6,15.

A Visão de Martinho Lutero

Martinho Lutero, pai do protestantismo, não tinha a mesma visão dos protestantes atuais. Ele aceitava muitas doutrinas mariológicas, como a perpétua virgindade de Maria. Ele também cria na superioridade de Maria entre todos os seres humanos, a não ser Cristo, e acreditava nela como sendo Rainha[3].

Ver também

Referências

  1.  Origini e forme di un gesto devoto. In: Il nuovo Diario-Messaggero, 24 de maio de 2014
  2.  «You are being redirected...»www.rs21.com.br. Consultado em 17 de maio de 2021
  3.  Lutero, Martinho Lutero. LUTHER'S WORKS 36:208; 45:1

SÃO TIMÓTEO e DSÃO SINFORIANO - 22 DE AGOSTO DE 2024

 

Sinforiano e Timóteo

 Nota: Um dos Quatro Mártires Coroados chamava-se "Sinforiano"
Santos Sinforiano e Timóteo
Martírio de São Sinforiano
Mártires
Morte22 de agosto de 178
Veneração porIgreja Católica
Festa litúrgica22 de agosto
AtribuiçõesSinforiano aparece como um jovem sendo arrastado para o martírio encorajado por sua mãe;
PadroeiroSinforiano é padroeiro de Autun; crianças; estudantes; contra problemas de vista; contra sífilis;
 Portal dos Santos

Sinforiano (em latimSymphorianus), Timóteo (em latimTimotheus) e Hipólito são três mártires cristãos que, apesar de não relacionados entre si e mortos em diferentes lugares, compartilhavam um mesmo dia de festa no Calendário Geral Romano, pelo menos entre 1568 (Calendário Tridentino) e 1969 (Mysterii Paschalis).

Sinforiano

De acordo com a tradição, do século V, São Sinforiano de Autun foi decapitado ainda jovem durante uma perseguição aos cristãos no reinado de Marco Aurélio. Ele era filho de um senador chamado Fausto e estudou em Autun. Ele foi levado perante o governador Heráclio por não idolatrar a deusa Cibele e, ao invés disso, ter solicitado ferramentas para destruir a estátua. Por ser de uma família nobre, Sinforiano foi preso, flagelado e recebeu a chance de se desculpar. Depois de recusar propinas para que o fizesse, se manteve firme em suas convicções.

Sua mãe, a beata Augusta (?) estava ao seu lado encorajando-o enquanto ele era levado para sua execução em 22 de agosto de 178 e assistiu à morte do filho. Nas redações mais antigas, encontramos uma sentença gaulesa que ela teria gritado a partir das muralhas da cidade: "nate, nate, synphoriane, mentobeto to diuo". Em latim, ela pode ser entendida como "gnate, gnate, mentobe to diwo" ("filho, filho, ó sinforiano, lembra de teu deus!").[1]

Segundo a também lendária Passio de São Benigno de Dijon, Sinforiano era um jovem nobre que teria sido convertido ao cristianismo por ele em Autun.

Veneração

O bispo Eufrônio (m. 490) construiu uma bela igreja sobre o túmulo de Sinforiano, ligada a um mosteiro da Congregação de Santa Genoveva (em francêsCongregation of Sainte-Geneviève), que perdurou de 1656 até sua supressão em 1791, durante a Revolução Francesa. O abade Germano de Paris, que depois foi bispo de Paris, dedicou uma capela ao santo no local. Genésio de Clermont construiu uma igreja dedicada a ele em Clermont.

São Sinforiano é o padroeiro de Autun. Sua veneração se espalhou desde muito cedo entre os francos e era particularmente popular em Tours, onde São Gregório de Tours relata um milagre realizado por ele.

O Martírio de São Sinforiano, por Jean-Auguste Dominique Ingres, 1834

Timóteo

Durante o pontificado do papa Melquíades (r. 311–313), São Timóteo veio de Antioquia para Roma, onde pregou por quinze meses e viveu com Silvestre, que depois tornou-se papa. O prefeito da cidade, Tarquínio Perpena, ordenou que ele fosse preso, torturado e decapitado em 311. Uma cristã chamada Theon o enterrou em seu jardim.

A história de Timóteo foi contada na hagiografia de São Silvestre e seu nome já aparece nos primeiros martirológios.

Hipólito

A festa de 22 de agosto de Santo Hipólito de Roma era uma duplicação de sua outra festa em 13 de agosto e, por isso, foi excluída do Calendário Geral Romano quando ele foi revisado em 1969.[2] As edições mais antigas do Martirológio Romano se referem ao Hipólito do dia 22 como "bispo do Porto". A Enciclopédia Católica vê isto "relacionado com a confusão sobre o presbítero romano que aparece nos 'Atos dos Mártires do Porto'. Não se comprovou ainda se a memória deste última estava localizada em Porto meramente em conexão com a lenda de Prudêncio, sem nenhuma outra base, ou se uma pessoa chamada Hipólito foi realmente martirizada em Porto e depois confundida com o Hipólito de Roma[3]

Referências

  1.  Thurneysen, Rudolf (1923). «Irisches und Gallisches». Zeitschrift für Celtische philologie14: 1–17
  2.  Calendarium Romanum (Libreria Editrice Vaticana, 1969), p. 135
  3.  «Saint of the Day, 22 August:Symphorian of Autun» (em inglês). Saint Patrick.org

Ligações externas

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Sinforiano

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