segunda-feira, 19 de agosto de 2024

SÃO LUÍS DE TOLOSA - 19 DE AGOSTO DE 2024

 

Luís de Tolosa

Luís de Tolosa
São Luís de Tolosa
Museu Wallraf-Richartz, ColôniaAlemanha
Bispo de Tolosa
Nascimento9 de fevereiro de 1274
Nocera ou Brignoles
Morte19 de agosto de 1297 (23 anos)
Brignoles
Veneração porIgreja Católica
Canonização7 de abril de 1317
por Papa João XXII
Principal temploValência
Festa litúrgica19 de agosto
AtribuiçõesBispo jovem (menino), muitas vezes com uma coroa descartada aos seus pés, representado investido em vestes pontifícias e segurando um livro e um báculo
PadroeiroValênciaMissão San Luis Obispo de Tolosa, invocado para exaustão, tuberculose e pacientes com pneumonia
 Portal dos Santos

Luís de Tolosa, da Sicília ou de Nápoles, O.F.M. (Nocera ou Brignoles,[1] 9 de fevereiro de 1275 — Brignoles19 de agosto de 1298) foi um príncipe, filho de Maria da Hungria e de Carlos II de Nápoles e bispo da Igreja Católica. Também era conhecido como Louis d'Anjou.

Hagiografia

Foi bispo de Tolosa (França), representado em geral em vestes pontificais com um livro e um báculo. Nas Analecta Franciscana é chamado primogenitus por ter sucedido aos direitos do irmão mais velho, Carlos Martelo, morto em 1295.

Em 1288 foi mandado com dois irmãos mais para o Reino de Aragão, como reféns por seu pai,[2] derrotado e capturado numa batalha naval nos mares de Nápoles por sicilianos e aragoneses, em 1284. Passou sete anos no cativeiro, até 1295, no castelo de Sciurana, na diocese de Tarragona, e parcialmente em Barcelona. Sua educação foi confiada a frades franciscanos, entre os quais Ponzius CarbonelliPedro de Falgar, e Ricardo de MiddletonPedro João Olivi, o grande espiritual franciscano, era dos seus amigos, e em 18 de maio de 1295, escreveu aos príncipes uma grande carta. Luís sobrepujou os irmãos em santidade e cultura, e durante uma doença grave fez o voto de se tornar frade menor.

Ainda permanecia no cativeiro quando o Papa Celestino V o entregou à guarda do arcebispo de Lyon, em 7 de outubro de 1294, tendo antes dado a Francisco de Apt, franciscano que era seu confessor, a faculdade de tonsurá-lo e fazê-lo entrar em ordens menores. A Bula não parece ter sido efetivada. Foi tonsurado em 1 de novembro de 1295, depois de libertado. Luís retornou então a Nápoles.

Depois de ter renunciado a todos os direitos de sucessão em favor de seu irmão Roberto, foi ordenado subdiácono em Roma pelo papa Bonifácio VIII, e em 1296 diácono e sacerdote, em Nápoles.

Bonifácio VIII o nomeou bispo de Tolosa, mas como Luís queria antes se tornar um frade menor, recebeu o hábito franciscano em Roma do ministro-geral da OrdemJoão Minio de Murro, em 24 de dezembro de 1296, fazendo votos solenes. Foi consagrado Bispo de Tolosa pelo Papa Bonifácio VIII em 30 de dezembro de 1296.

Depois da festa de Santa Ágata, em 5 de fevereiro (1297), quando apareceu em público pela primeira vez usando o hábito franciscano, foi para Tolosa, onde suas virtudes o fizeram admirado. Era o pai dos pobres e um modelo de administração. Seu episcopado foi breve, pois em sua jornada de retorno a uma visita a sua irmã, Rainha de Aragão, foi tomado por febres e morreu em Brignoles.

Pouco resta de seu trabalho literário. Há pouco, publicou-se no «Archivium Franciscanum Historicum» um pequeno tratado seu de música. Também escreveu um «Liber de Musicae Commendatione».

Sua canonização foi promovida pelo Papa Clemente V em 1307, e solenizada pelo Papa João XXII em 7 de abril de 1317. Suas relíquias repousaram na igreja franciscana de Marselha até 1423, quando Afonso V as levou para a catedral de Valência, cidade da qual se tornou santo padroeiro. Sua festa, celebrada na Ordem franciscana em 19 de agosto, foi decretada pelo capítulo geral reunido em Marselha em 1319 e o ofício rítmico que começa «Tecum», composto pelo irmão do santo, rei Roberto de Nápoles, foi inserido no breviário franciscano pelo Capítulo Geral de Marselha de 1343, mas parece ter sido abolido pela reforma tridentina do breviário realizada sob o Papa Pio IV, em 1568.

Ligações externas

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Referências

  1.  http://www.montecorvinopugliano.com/innomedelFiglio.htm Carmelo Currò, Il culto di San Bernardino in Italia e nel salernitano
  2.  Giorgio Serafini, Ludovico patrono di Serravalle Pistoiese, Pistoia, 1986, p.24


Precedido por

SÃO MAGINO DE TARRAGONA - 19 DE AGOSTO DE 2024

 

Magino de Tarragona

Estátua de São Magino na Igreja de Santa Maria do Mar, Barcelona

São Magino[1] (em catalãoSant Magí; em castelhanoSan Magín) foi um eremita catalão no final do século III e começo do século IV em Tarragona. Órfão desde cedo, ele foi um eremita em uma caverna no monte Brufaganya por trinta anos.

Com a chegada do prefeito romano Daciano em Tarragona, perseguindo cristãos sob o édito do imperador Maximiano, Magino tentou convertê-los para prática e foi preso. Liberto milagrosamente, ele deixo a cidade pelo portões agora conhecido como São Magí, onde ele dedicou uma capela e voltou ao monte Brufaganya.

Capturado novamente em sua caverna, ele foi levado para Tarragona e transferido para Gaià, onde foi decapitado em 25 de agosto de 306.

Ele é o santo padroeiro de Tarragona e é celebrado dia 19 de agosto.[2]

Referências

  1.  «Liturgia diária». Secretariado Nacional de Liturgia. liturgia.pt. Consultado em 26 de abril de 2022
  2.  «Archived copy». Consultado em 13 de novembro de 2014 [ligação inativa]
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SÃO MAGNO DE AGNÁNI - 19 DE AGOSTO DE 2024

 

Magno de Anagni

São Magno de Anagni
Bispo de TraniBispo de AnagniMártir
Nascimentoséculo II
TraniItália
Morteséculo II
Fabrateria Vetus
Veneração porIgreja Católica
Principal temploCatedral de Anagni
Festa litúrgica19 de agosto
AtribuiçõesVestes episcopais; palma do martírio
PadroeiroAnagni
 Portal dos Santos

Magno de Anagni (em italianoSan Magno di Anagni), conhecido também como Magno de Trani ou Magno de Fabrateria Vetus, é venerado como padroeiro de Anagni.

História

De acordo com a tradição, Magno nasceu em Trani no século II, filho de um homem chamado Apolônio.[1] Tornou-se um pastor ainda criança para ajudar a família e cuidava de um pequeno rebanho de ovelhas, doando tudo o que ganhava para os pobres.[1] Ele e o pai foram batizados pelo bispo Redemptus de Trani.[1]

Quando Redemptus morreu, Magno foi proclamado bispo de Trani pelo povo e pelos clérigos locais. Como bispo, Magno lutou para disseminar o cristianismo em FondiAquino e Anagni, onde batizou uma jovem chamada Secundina, que depois também morreria como mártir.[1]

Magno fugiu para Roma para escapar da perseguição aos cristãos liderada por um homem chamado Tarquínio. Depois de um tempo, Magno voltou pra casa, escondendo-se pelo percurso,[1] mas acabou sendo descoberto numa caverna perto de Fondi e acabou decapitado perto de Fabrateria Vetus, no Lácio.[1]

Veneração

No século IX, suas relíquias foram transaladadas de Fondi para Veroli por um homem chamado Platão. De acordo com a tradição, um senhor muçulmano chamado Musa converteu o sepulcro de Magno num estábulo.[1] Porém, quando os cavalos abrigados no local começaram a morrer, Musa se assustou e vendeu as relíquias para os cidadãos de Anagni. Elas foram depois transladadas para a catedral da cidade na presença do bispo Zacarias. São Magno depois foi declarado padroeiro da cidade e passou a ser venerado também na cidade de Colle San Magno, em Frosinone.[1]

Magno não deve ser confundido com São Magno de Cuneo, mártir da Legião Tebana, que é venerado no mesmo dia.[1] O "Martirológio Romano" lista apenas o primeiro nesta data. Ele aparece também no Martyrologium Hieronymianum, no qual aparece listado como tendo morrido em Fabrateria Vetus.[2] Magno era muito venerado na região do baixo Lácio[2] e seu nome aparece no Sacramentarium Gelasianum (séc. VII) e no Sacramentarium (séc. VIII).[2]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d e f g h i Arduino, Fabio (13 de março de 2007). «San Magno di Anagni (o da Trani)» (em inglês). Santi e Beati
  2. ↑ Ir para:a b c Ekkart Sauser: Magno de Anagni. Em: Biographisch-Bibliographisches Kirchenlexikon (BBKL).

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