sábado, 17 de agosto de 2024

NOSSA SENHORA DE ASSIUTE - (EGIPTO) - 17 DE AGOSTO DE 2024

 

Nossa Senhora de Assiute

Nossa Senhora de Assiute
Uma das aparições de Maria em Assiute, onde pode ser vista em forma cruz no centro esquerdo da imagem
Instituição da festa10 de dezembro de 2000 por Papa Shenouda III
Venerada pelaIgreja Ortodoxa Copta
Principal igrejaIgreja copta de São Marcos, AssiuteEgito
Festa litúrgica17 de agosto

Nossa Senhora de Assiute é o nome dado a uma série de aparições da Virgem Maria relatadas entre os anos 2000 e 2001 em Assiute, no Egito.[1]

Contexto

Em AssiuteEgito, acredita-se que a Sagrada Família esteve escondida a maior parte do tempo – por volta de seis meses – enquanto ocorriam as perseguições iniciadas por Herodes, após a visita dos magos.[2] Eles teriam se abrigado próximo da Montanha Dronka, lugar onde hoje é visitado por muitos peregrinos.[3]

Aparições

Em 17 de agosto de 2000, quando uma mulher muçulmana que caminhava perto da Igreja Copta de São Marcos avistou sobre o telhado do templo a uma mulher. Em seguida, ela começou a caminhar entre os dois minaretes. Ela imaginou que era uma mulher comum tentando cometer suicídio, ou com o objetivo retirar a cruz fixada na cúpula do templo, motivando-a a correr imediatamente para avisar os oficiais, rapidamente formando uma multidão ao arredor da igreja para observar o que se concluiu ser uma aparição sobrenatural, identificada como sendo a Virgem Maria.[4]

Notícias e fotografias das aparições foram divulgadas por vários jornais.[5] Durante as missas, a presença de luzes e pombos eram relatadas pelos fiéis perto dos ícones, que se encontravam em altares da igreja.[6] Também eram frequentes estes fenômenos durante as aparições, que ocorria no exterior do templo.[7] A presença de luzes durante as aparições também foram relatadas.[8]

Apenas o rosto de Maria era visto, enquanto seu corpo estava envolto em luz. Ela fazia gestos para a multidão, demonstrando estar abençoando os milhares de fiéis que a assistiam. A presença de um cheiro adocicado de incenso também foi relatado.[9]

Os fenômenos cessaram em 4 de abril de 2001, quando milhares de pessoas estavam presentes ao redor da igreja copta de São Marcos, testemunhando os fenômenos.[10]

Igreja Ortodoxa Copta aprovou as aparições após um comitê formado por padres coptas de Assiut, realizado em 13 de outubro de 2000.[11] No 10 de dezembro, o Papa Shenouda III também confirmou oficialmente as aparições.[12]

Galeria

Ver também

Referências

  1.  «Aparições da Virgem Maria são vistas com prudência pela Igreja» (em inglês). Estadão. 25 de outubro de 2019. Consultado em 24 de novembro de 2023
  2.  Hopler, Whitney. «The Virgin Mary's Apparitions and Miracles in Assiut, Egypt» (em inglês). Learn Religions. Consultado em 24 de novembro de 2023
  3.  Girgis, Michael (6 de agosto de 2023). «To coincide with Holy Virgin's Fast: Our Lady of Assiut blesses her children» (em inglês). WataniNet. Consultado em 24 de novembro de 2023
  4.  «ظهور السيدة العذراء بأسيوط عام 2000، القصة الكاملة ممن شاهدوها بالفيديوهات والصور الموثقة» (em Egyptian Arabic). فريق اللاهوت الدفاعي. 23 de agosto de 2015. Consultado em 24 de novembro de 2023
  5.  «Virgin Mary 'appears' in Egypt» (em inglês). BBC News. 6 de setembro de 2000. Consultado em 24 de novembro de 2023
  6.  Fenn, Kieran (1 de outubro de 2023). «Mary for Today: Mary and Apparitions (2)» (em inglês). Marist Messenger. Consultado em 24 de novembro de 2023
  7.  «Virgin Mary Said to Appear in Southern Egypt» (em inglês). ABC News. 11 de setembro de 2000. Consultado em 24 de novembro de 2023
  8.  «انفراد.. عبد الرحيم علي يروي تفاصيل أول ظهور للعذراء مريم في أسيوط» (em Egyptian Arabic). Al-Bawaba News. 5 de agosto de 2021. Consultado em 24 de novembro de 2023
  9.  «Liketso le Mehlolo ea Moroetsana Maria ho Assiut, Egypt» (em sesoto). EFerrit. Consultado em 24 de novembro de 2023
  10.  «Assiut, Egypt, 2000-2001» (em inglês). Divine Mysteries Info. 8 de setembro de 2018. Consultado em 24 de novembro de 2023
  11.  «Declaration of the Coptic Priests in Assiut Concerning the Marian Apparitions at St. Mark Church El-Keraza Official Magazine of the Coptic Orthodox Church» (em inglês). Miracle Hunter. Consultado em 24 de novembro de 2023
  12.  «Our Lady Appears in Assiut, Upper Egypt» (em inglês). Zeitoun. Consultado em 24 de novembro de 2023

PAPA EUSÉBIO - 17 DE AGOSTO DE 2024

 

Papa Eusébio

 Nota: "Santo Eusébio" redireciona para este artigo. Para o santo romano de mesmo nome, veja Eusébio de Roma.
Eusébio
Santo da Igreja Católica
31° Papa da Igreja Católica
Atividade eclesiástica
DioceseDiocese de Roma
Eleição18 de abril de 309
Fim do pontificado21 de outubro de 309 (6 meses)
PredecessorMarcelo I
SucessorMelquíades
Ordenação e nomeação
Dados pessoais
NascimentoGrécia
255
MorteRomaImpério Bizantino
21 de outubro de 309 (39 anos)
Nome de nascimentoEusébios
SepulturaCatacumba de Calisto
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de papas

Papa Eusébio (em latimEusebiusSardenha[1] ou Grécia,[2] 255? – Sicília17 de agosto de 309 (ou 310)[nota 1] foi o trigésimo primeiro papa da Igreja Católica, que o venera como santo e mártir, tendo sido eleito em 18 de abril de 309 (ou 310) e permanecendo como Sucessor de Pedro na Sé de Roma até 17 de agosto de 309 (ou 310).

Seu pontificado durou apenas 121 dias, em consequência das perturbações e atos de violência na Igreja, devido a uma rumorosa disputa sobre a readmissão dos apóstatas,[3] foi banido pelo imperador Magêncio, que governava Roma desde 306 e tinha se mostrado simpático aos cristãos.

Eusébio morreu em 17 de agosto de 309 (ou 310),[4][5][3] no exílio na Sicília e foi enterrado na catacumba de São Calisto.

Papa Dâmaso I colocou um epitáfio em seu túmulo.

Sua festa é no dia 26 de setembro.

Biografia

Os detalhes do seu pontificado podem ser deduzidos a partir do epitáfio de oito hexâmetros composto pelo Papa Dâmaso I para a sua tumba.

FEITO POR DÂMASO, BISPO – Heráclio não quis que os lapsi fizessem penitência pelos seus pecados. Eusébio ensinou aos míseros a chorarem suas culpas. Dividiram-se em duas partes os fiéis com o crescer da paixão. Rebeliões, assassinatos, guerras, discórdia, disputas. Ambos são expulsos pelo ferocíssimo tirano Magêncio, ainda que o papa tenha conservado intactos os vínculos da paz. Com prazer, sofreu o exílio por juízo do Senhor e, na costa da Sicília, deixou o mundo e a vida. A EUSÉBIO, BISPO E MÁRTIR.

Graças somente a antigas transcrições que este epitáfio chegou até os dias de hoje. Alguns fragmentos do original, juntamente com uma cópia de mármore do Século VI construída para substituir o original destruído, foi encontrada por Giovanni Battista de Rossi na capela papal da Catacumba de São Calisto. A partir desta inscrição se infere que graves dissensões internas na Igreja Romana sobre a readmissão dos apóstatas – os lapsi – após a Perseguição de Diocleciano, que já tinha criado problemas ao Papa Marcelo I. Eusébio confirmou a atitude adotada pelo seu antecessor: excomungar os que tinham apostatado, com a possibilidade de serem readmitidos aqueles que, depois de um ato público de penitência (Eusebius miseros docuit sua crimina flere), manifestassem um sincero arrependimento.

Este ponto de vista foi combatido por uma facção de cristãos comandada por um certo Heráclito. Não se sabe se este último e seus sustentadores apoiassem um ponto de vista mais novacionista e, portanto, mais rígida, ou uma atitude mais clemente. Seja como for, a segunda hipótese é, de longe, a mais provável: Heráclito deveria ser o líder de um movimento de apóstatas que exigiam a reintegração imediata no corpo da Igreja. Damaso descreveu com termos muito fortes o conflito (seditio, cœdes, bellum, discordia, lites). É provável que Heráclito e os seus liderados procurassem facilitar a própria readmissão à Sagrada Liturgia e que os fiéis agrupados em torno dele estivessem constrangidos diante dos demais. Por causa destes contrastes, tanto Eusébio quanto Heráclito foram exilados pelo Imperador Magêncio. Eusébio, em particular, foi deportado para a Sicília em 17 de agosto, onde morreu. O seu corpo foi transladado, em seguida, para Roma, provavelmente em 26 de setembro de 311 (segundo o Depositio Episcoporum contido na "Cronografia" de 354), e depositado em um cubículo nas Catacumbas de São Calisto, perto da cripta do Papa Caio.

O culto

A sua firme defesa da disciplina eclesiástica e o exílio ao qual foi condenado, o fizeram ser venerado como mártir. Segundo o cardeal Giovanni Giacomo Panciroli deveria estar na Basílica de São Sebastião das Catacumbas, mesmo que algumas relíquias estejam comprovadamente conservadas na Igreja de San Lorenzo in Panisperna.

A sua festa se celebra em 17 de agosto, dia da sua deportação.

Notas

  1.  Existe um consenso entre algumas fontes, quanto à duração do pontificado (121 dias) e também quanto à incerteza do ano de início e fim do pontificado (morte) do papa Eusébio. A Enciclopédia Católica (em inglês) e a Encyclopædia Britannica (em inglês), dão este ano como incerto (309 ou 310)

Referências

  1.  Dizionario biografico degli uomini illustri di Sardegna, Volume 2
  2.  New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge. 3ª edição. Londres e Nova Iorque: Funk and Wagnalls.
  3. ↑ Ir para:a b Santo Eusébio, papa, mártir, +309, evangelhoquotidiano.org
  4.  Pope St. Eusebius Enciclopédia Católica (em inglês)
  5.  Eusebius (Pope) Encyclopædia Britannica (em inglês)

Bibliografia

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Precedido por
Marcelo I

Papa

31.º
Sucedido por
Melquíades

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