quarta-feira, 14 de agosto de 2024

DIA DO CARDIOLOGISTA - 14 DE AGOSTO DE 2024

 

Cardiologia

Cardiologia
SistemaCardíaco
FocoCoração e seu bom funcionamento
Doenças significativasHipertensão arterial, hipotensão arterial, enfarte agudos do miocárdio, arritmia cardíaca...
Testes significativos testsEletrocardiograma, monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), holter, ecocardiograma e outros...

Cardiologia (em gregoΚαρδιολογία lit. Estudo do Coração) é a especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento das doenças que acometem o coração bem como os outros componentes do sistema circulatório. O médico especialista nessa área é o cardiologista.[1]

Um dos exames mais comumente realizados, feito por rotina, durante uma consulta de cardiologia é o eletrocardiograma, que deverá ser interpretado e laudado pelo cardiologista.[2][3]

Cardiologistas podem exercer suas profissões em diversas áreas, sendo as mais comuns:

Ligações externas

Referências

  1.  «Cardiologia (adulto e infantil)»Hospital 9 de Julho (em inglês). Consultado em 7 de março de 2018
  2.  «Eletrocardiograma – Como é feito? Para que serve? | Pressão Alta»www.pressaoalta.com.br. Consultado em 7 de março de 2018
  3.  «O que é o exame de eletrocardiograma»Saúde é Vital
  4.  «7 principais exames do coração (e para que servem)»Tua Saúde. Consultado em 29 de novembro de 2021
  5.  «Cardiologia Clínica»www.cardiologia.org.br. Consultado em 30 de novembro de 2021
  6.  amato. «O que a Cardiologia trata? - Amato»www.amato.com.br. Consultado em 30 de novembro de 2021
  7.  «Cirurgia Cardíaca»www.cardiologia.org.br. Consultado em 30 de novembro de 2021
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SANTO EUSÉBIO DE ROMA - 14 DE AGOSTO DE 2024

 

Eusébio de Roma

 Nota: Para o papa santo de mesmo nome, veja Santo Eusébio.
Santo Eusébio de Roma
Apoteose de Santo Eusébio, afresco em Sant'Eusebio, Roma.
Confessor
Nascimentoséculo IV
Morte357
Roma
Veneração porIgreja Católica
Principal temploSant'Eusebio
Festa litúrgica14 de agosto
 Portal dos Santos

Eusébio de Roma (m. c. 357) foi o fundador da igreja no Monte Esquilino, em Roma, que leva seu nome e está listado no Martirológio Romano como um dos santos venerados no dia 14 de agosto.

O "Martirológio de Usuardo" o define como sendo um confessor na época do imperador ariano Constâncio II e acrescenta que ele foi enterrado no cemitério de Calisto. Alguns martirológios posteriores afirmam que ele teria sido mártir, definindo-o como um patrício romano e um sacerdote, principalmente nos martirológios latinos.

Vida e obras

"Acta Eusebii", descoberta em 1479 por Mombritius e reproduzida por Baluze em sua "Miscellanea" (1678–1715), conta a seguinte história sobre Eusébio: quando o papa Libério recebeu permissão de Constâncio II para voltar para Roma, supostamente ao custo de sua ortodoxia por aceitar a fórmula ariana proposta no Concílio de Sírmio, Eusébio, um padre e defensor ardente do Credo de Niceia, pregou publicamente contra o papa e contra o imperador, chamando-os de heréticos. Quando o partido niceno, que apoiaava o antipapa Félix, foi excluído de todas as igrejas, Eusébio continuou a rezar a missa em sua própria casa. Ele foi preso e levado perante Libério e Constâncio, mas corajosamente repreendeu Libério por abandonar a fé. Por isso, foi atirado numa masmorra com pouco mais de um metro de largura (ou foi aprisionado em sua própria casa), onde passou o tempo em oração até morrer alguns meses depois. Seu corpo foi enterrado no cemitério de Calisto e seu túmulo foi marcado com uma inscrição simples: "Eusebio homini Dei" ("Eusébio, um homem de Deus"). Este ato de gentileza foi realizado por dois padres, Gregório e Orósio, amigos de Eusébio. O primeiro foi preso no mesmo local onde ficou Eusébio e morreu ali, sendo enterrado por Orósio, que revela-se como autor dos "Acta".

Admite-se geralmente que estes "Atos" são uma faslificação no todo ou pelo menos em parte, escritos no mesmo espírito (se não pela mesma mão) que a nota sobre Libério no Liber Pontificalis. Os bolandistas e Tillemont notaram algumas dificuldades históricas na narrativa, especialmente o fato de que Libério, Constâncio e Eusébio jamais estiveram em Roma ao mesmo tempo. Constâncio só visitou a cidade uma vez e permaneceu lá por cerca de um mês, numa época que Libério ainda estava exilado. Alguns, aceitando a suposta falta de Libério, superam esta dificuldade afirmando que, a pedido dele, que ressentia o zêlo de Eusébio, o poder secular interferiu e prendeu-o. Não é certo que Eusébio tenha morrido depois do retorno de Libério, durante seu exílio ou muito antes desta época.

Diz-se que Sant'Eusebio, a igreja em estilo basilical no Esquilino e dedicada a Eusébio, teria sido construída sobre a sua casa. Ela foi mencionada nos atos de um concílio realizado em Roma pelo papa Símaco em 498 e foi reconstruída pelo papa Zacarias. É atualmente uma igreja titular de um cardeal-presbítero e uma igreja estacional para a sexta-feira posterior ao quarto domingo na Quaresma. Antigamente estava sob os cuidados dos celestinos (uma ordem extinta) e hoje está com os jesuítas.

Calendário Tridentino trazia uma comemoração de Eusébio, logo depois da comemoração da vigília da festa da Assunção de Maria em 14 de agosto, dia no qual a liturgia principal era a da festa de São Lourenço de Roma. A edição típica de 1920 do Missal Romano omitia esta celebração e a vigília da Assunção se tornou liturgia principal juntamente com a comemoração de Eusébio. A revisão do calendário de 1969 removeu a comemoração de Eusébio, mas permitiu que ela continuasse a ser celebrada em sua basílica em Roma[1].

Referências

  1.  Calendarium Romanum (Libreria Editrice Vaticana 1969), p. 134

Atribuição

Ligações externas

800 MÁRTIRES DE OTRANTO (1480) - 14 DE AGOSTO DE 2024

 

Mártires de Otranto

Relíquias dos mártires de Otranto

Mártires de Otranto, assim são chamados os 800 italianos assassinados durante o cerco dos otomanos em 1480 na cidade de Otranto e que foram canonizados no dia 12 de maio de 2013 pelo Papa Francisco.[1]

Depois da conquista de Constantinopla em 1453, o Império Otomano tinha como objetivo a expansão na Itália meridional. Por isto, em 28 de julho de 1480, uma esquadra com 140 navios e 15 mil homens desembarcou em Otranto, que na época era um vilarejo que não passava de 6 mil habitantes. O plano consistia em iniciar a conquista pela Itália meridional, naquele momento a cidade estava indefesa, já que o exército aragonês estava empenhado em lutas na Toscana. Os habitantes da cidade recusaram a rendição e esta ficou sob bombardeio até o dia 12 de agosto, quando caiu, os otomanos então a saquearam, profanaram a Catedral e assassinaram o bispo Stefano, todos os cônegos, clérigos e leigos que ali se refugiaram.[2]

No dia seguinte, o comandante da esquadra Gedik Achmed Paciá, cristão libanês convertido ao islamismo, obrigou a todos os homens acima de 15 anos de idade - cerca de oitocentos, fossem conduzidos ao acampamento turco e obrigados a negar a sua fé. A resposta foi dada prontamente em nome de todos pelo leigo Antônio Primaldo, que disse: "Nós acreditamos em Jesus Cristo Filho de Deus, em quem somos salvos. Preferimos morrer mil vezes do que O negar e de nos tornarmos mulçumanos"".[3]

Diante da recusa Pasciá determinou a morte dos oitocentos que foram decapitados e tiveram os seus corpos dilacerados. Durante um ano os cadáveres ficaram expostos no local do martírio, na colina chamada dos mártires, até serem encontrados em maio de 1481, pelas tropas aragonesas que regressaram para libertar Otranto dos otomanos. Os seus restos mortais foram colocados na igreja ao lado, na fonte da Minerva, e depois transferidos para a Catedral, alguns desses corpos, por desejo de Afonso de Aragão foram levados para Nápoles.

Segundo o Cardeal Angelo Amato, sob o ponto de vista religioso "o comportamento desses 800 homens é um exemplo extraordinário de solidez cristã, de defesa da própria identidade batismal e é também um brado de liberdade de consciência humilhada pela negação dos direitos humanos fundamentais."

Referências

  1.  L'Osservatore Romano, n. 20, 19 de maio de 2013, pg. 6
  2.  «Pope canonises 800 Italian Ottoman victims of Otranto»BBC. BBC. Consultado em 12 de Maio de 2013
  3.  Os 800 Mártires de Otranto por Elizabeth Lev in Zenit [1]

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