segunda-feira, 12 de agosto de 2024

SANTA JOANA FRANCISCA FREMIÓT DE CHANTAL - 12 DE AGOSTO NDE 2024

 

Joana de Chantal

Joana Francisca Frémyot de Chantal
Retrato de Santa Joana Francisca Frémyot de Chantal
Nascimento23 de janeiro de 1572
DijonBorgonhaFrança
Morte13 de dezembro de 1641 (69 anos)
MoulinsFrança
ProgenitoresMãe: Margarida de Berbizy
Pai: Benigno Frémyot
Veneração porIgreja Católica
Beatificação21 de novembro de 1751
Roma
por Papa Bento XIV
Canonização16 de julho de 1767
Roma
por Papa Clemente XIII
Festa litúrgica12 de agosto
Padroeiropessoas esquecidas; problemas familiares; perda de parentes; pais separados dos filhos; viúvas
 Portal dos Santos

Joana Francisca Frémyot de Chantal, em francêsJeanne-Françoise Frémyot de Chantal (Dijon23 de Janeiro de 1572 – Moulins13 de Dezembro de 1641), baronesa de Chantal, foi uma nobre e freira católica, fundadora da Ordem da Visitação de Santa Maria (conhecida como Irmãs Visitandinas).

Biografia

Filha de Benigno Frémyot, presidente do parlamento de Borgonha, e de Margarida de Berbizy, foi batizada como Joana, tendo lhe sido acrescentado o de Francisca quando da cerimônia de confirmação.

Tendo recebido esmerada educação, recusou-se a desposar um fidalgo abastado uma vez que o mesmo era calvinista.

Desposou depois Christophe de Rabutin, barão de Chantal, passando o casal a residir no Castelo de Bourbilly, onde fez celebrar missa diariamente, com a presença de todos os empregados domésticos. Ocupando-se da instrução religiosa dos mesmos, atendendo-lhes as suas necessidades materiais. Aos domingos e dias de festa, participava da missa paroquial.

Ficou viúva aos 28 anos de idade, com um filho e três filhas. A partir de então, fez voto de castidade, dedicando-se à prática da caridade. Retirou-se do mundo e passou a dividir o seu tempo entre a oração, o trabalho e a educação dos filhos. Em 1604, na casa de seu pai em Dijon, conheceu o bispo de GenebraSão Francisco de Sales. Identificando nele a pessoa para dirigi-lá espiritualmente, ligou-se a ele por uma profunda amizade.

Com os filhos mais crescidos e amadurecidos, planejou ingressar na vida monástica. Para esse fim, o jovem barão de Chantal, com 15 anos de idade, foi entregue ao avô materno, que passou a cuidar de sua educação e de seus bens; a sua filha mais velha desposou o barão de Thorens; a filha do meio faleceu pouco depois; a filha mais nova desposou o conde de Toulonjon.

Em 1610, em Annecy, sob a orientação do bispo de Genebra, a baronesa fundou a Congregação da Visitação de Santa Maria, juntamente com Jacqueline Fabre e a senhorita Brechard. Dirigiu, como superiora, de 1612 a 1619, a casa que fundou em Paris, no bairro de Santo Antônio, onde chegou a ser perseguida. Deixou o cargo de superiora da Ordem e voltou a Annecy.

Faleceu, após grande agonia, pronunciando o nome de Jesus. À data de sua morte, a congregação já contava com 87 conventos e, no primeiro século de existência, com 6.500 religiosos.

Scheilla (visão espírita)

Ficheiro:Scheilla (1).jpg
Imagem do espírito.

Scheilla é um suposto espírito ao qual médiuns espíritas brasileiros como Chico Xavier e João Nunes Maia atribuem a autoria de certas obras psicografadas. Em uma de suas vidas passadas, teria vivido na França, como Joana Francisca Frémiot. Em uma outra encarnação, sob o nome de Scheilla, teria vivido na Alemanha, à época da Segunda Guerra Mundial. Aos 28 anos de idade, quando exercia as funções de enfermeira em Hamburgo, faleceu durante um bombardeio Aliado, em 1943.[1]

Foi desposada, aos 20 anos de idade, pelo barão de Chantal.[2][1] Em 1604, tendo ouvido pregar em Dijon, o bispo de Genebra, São Francisco de Salles, submeteu-se à sua direção espiritual. Juntos fundaram, em Annecy, a Congregação da Visitação de Maria (1610), que, à data de sua morte, já contava com 87 conventos e, no primeiro século de existência, com 6.500 religiosos. A baronesa de Chantal dirigiu, como superiora, de 1612 a 1619 a casa que fundou em Paris, no bairro de Santo Antônio. Deixou o cargo de superiora da Ordem da Visitação e voltou a Annecy, onde ficava a casa-mãe da ordem. Foi canonizada em 1767 pela Igreja Católica como Santa Joana de Chantal[3].

De acordo com algumas versões, o espírito teria se materializado pela primeira vez através do médium Francisco Peixoto Lins (Peixotinho), em Macaé, no estado do Rio de Janeiro, por volta de 1943, ainda durante a Segunda Guerra Mundial[1]. Outras referem essa data como 1948, nas reuniões do Grupo Espírita André Luiz na cidade do Rio de Janeiro[2].

Segundo a literatura espírita, os espíritos Cairbar Schutel e Scheilla dirigem a Colônia Espiritual Alvorada Nova, onde Scheilla coordena o hospital Casa de Repouso.[4][5].

Bibliografia

  • GROSSO, José (psicografia de João Nunes Maia). Páginas Esparsas III. Belo Horizonte: Fonte Viva, 1994.
  • GLASER, Abel. Alvorada Nova, pelo Espírito Cairbar SchutelMatão: Casa Editora O Clarim, 1992.
  • GLASER, Abel. Conversando sobre Mediunidade - Retratos de Alvorada Nova, pelo Espírito Cairbar SchutelMatão: Casa Editora O Clarim, 1993.
  • GLASER, Abel. Eustáquio - Quinze séculos de uma trajetória, pelo Espírito Cairbar SchutelMatão: Casa Editora O Clarim, 1995.

Referências

Ligações externas

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LÉON DEHON - 12 DE AGOSTO DE 2024

Léon Dehon

Léon Dehon
Presbítero da Igreja Católica
Superior Geral da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus
Pe. Dehon em 1920

Título

Fundador da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus
Atividade eclesiástica
CongregaçãoCongregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus
DioceseArquidiocese de Malinas-Bruxelas
Nomeação28 de junho de 1878
SucessorPe. Joseph PhilippeS.C.J.
Mandato1878 - 1925
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral19 de dezembro de 1868
Arquibasílica de São João de Latrão
por Dom Costantino Cardeal Patrizi Naro
Dados pessoais
NascimentoLa Capelle
14 de março de 1843
MorteBruxelas
12 de agosto de 1925 (82 anos)
Nome religiosoPe. Jean do Sagrado Coração
Nome nascimentoLeon Gustav Dehon
Nacionalidadefrancês
ProgenitoresMãe: Stephanie Vandelet
Pai: Alexandre-Jules Dehon (1814-1882)
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Léon Dehon (La Capelle1843 — Bruxelas1925), foi o fundador da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (SCJ), também conhecida como Congregação dos Padres Dehonianos.[1][2] Ele contribuiu, com seus escritos, para o aumento da devoção ao Sagrado Coração. Tem ainda estudos sobre questões sociais dentro da Igreja Católica: organizou obras sociais em Saint Quentin e fundou a Congregação dos Padres do Sagrado Coração (SCJ) de Saint-Quentin, dentro do espírito evangélico e do amor de reparação herdado de Santa Margarida Maria de Alacoque. A Congregação rapidamente se espalhou pela Europa e por missões em muitos países.

Segundo o jornal Le Figaro de 1 de dezembro de 2008, o Papa Bento XVI decidiu suspender o processo de beatificação do Padre Léon Dehon porque algumas de suas frases tinham teor antissemita, como era comum em sua época e isso feriu a sensibilidade dos judeus e da Igreja na França, que se opuseram fortemente à sua beatificação. Em 2013 o Papa Francisco retomou a questão e por meio de sua Secretaria de Estado informou aos dehonianos que a questão ainda não se encontra totalmente esclarecida. Portanto, a beatificação continua suspensa sem prazo.

Obras

Obras sociais[3]

  • Manual Social Cristão (1894)
  • A usura no nosso tempo (1895)
  • Orientações Pontifícias (1897)
  • Nossos Congressos Sociais (1897)
  • Catecismo social (1898)
  • Riqueza, bem-estar e pobreza (1899)
  • O plano da maçonaria, ou a chave da História nos últimos quarenta anos (1908)
  • A renovação social cristã (conferências em Roma, 1900)
  • A educação e o ensinamento segundo um ideal cristão

Obras sobre o Sagrado Coração de Jesus

  • Exercícios espirituais com o Coração de Jesus (1896)
  • Vida de amor pelo Coração de Jesus (1901)
  • Mês do Coração de Jesus (1903)
  • Coroas de amor ao Coração de Jesus (1905)
  • O Coração Sacerdotal de Jesus (1907)
  • Amor e reparação ao Coração de Jesus (1908)
  • O ano com o Coração de Jesus (1909)
  • Estudos sobre Coração de Jesus (1922)

Obras espirituais

  • Mês de Maria (1900)
  • A vida interior: princípios e práticas (1919)
  • A vida interior facilitada por exercícios espirituais (1919)
  • Um sacerdote do Sagrado Coração: padre Rasset

Relatos de viagens

  • Sicília, Calábria e África do Norte
  • Além dos Pirenéus
  • Mil léguas pela América do Sul

Diários

  • Notas sobre a história da minha vida
  • Notas quotidianas
  • Diário do Concilio Vaticano[4]

Referências

  1.  «Leo Dehon (1843-1925)»Holy See. Consultado em 13 de dezembro de 2017
  2.  «Venerable Leo Gustav Dehon». Saints SQPN. 6 de abril de 2017. Consultado em 13 de dezembro de 2017
  3.  «Obras sociais em português pelo Dehondocs International»www.dehondocsinternational.org. Consultado em 9 de dezembro de 2023
  4.  «Obras enumeradas pelo "Dehondocs International"»www.dehondocsinternational.org. Consultado em 9 de dezembro de 2023
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