quinta-feira, 8 de agosto de 2024

SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO - 8 DE AGOSTO DE 2024

 

Domingos de Gusmão

 Nota: "São Domingos" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja São Domingos (desambiguação) ou Domingos de Gusmão (desambiguação).
Domingos de Gusmão
São Domingos de Gusmão pintado em 1670 pelo pintor espanhol Claudio Coello
Fundador e Mestre Geral da
Ordem dos Pregadores
Nascimento24 de junho de 1170
Caleruega
Morte6 de agosto de 1221 (51 anos)
Bolonha
Canonização2 de julho de 1234
Roma
por Papa Gregório IX
Festa litúrgica8 de agosto (Missa Nova),

4 de Agosto (Calendário Romano Tradicional)

PadroeiroAstrônomos, TocantinsRepública DominicanaSaubaraSão Domingos do CapimSão Domingos do Prata.
PolêmicasTribunal do Santo Ofício
 Portal dos Santos

São Domingos de Gusmão (CaleruegaReino de Castela24 de junho de 1170 — Bolonha6 de agosto de 1221) foi um frade e santo católico fundador da Ordem dos Pregadores, cujos membros são conhecidos como Frades Dominicanos.

Biografia

Filho de Joana de Aza e Félix de Gusmão, Domingos nasceu na zona de fronteira do Reino de Castela. Seus pais pertenciam à pequena nobreza guerreira, encarregada de assegurar as praças militares da fronteira com o sul dominado ainda pelos muçulmanos.

Domingos, que teve desde cedo inclinação para a vida religiosa, vai em 1189 estudar para Palência, tornando-se membro do cabido da sua diocese natal, Osma, em 1196, após a conclusão dos estudos.

Em 1203, o rei de Castela solicita ao bispo de Osma que negocie e traga uma princesa da Dinamarca para se tornar esposa do seu filho. Domingos, então, partiu como companheiro de viagem de seu bispo, Diogo. Durante a viagem, Domingos ficou para sempre impressionado com o desconhecimento da doutrina cristã dos povos da Europa do norte, tornando-se-lhe evidente a necessidade de evangelizar aqueles povos, em especial os cumanos.

Em 1205, Domingos e Diogo, para conclusão do objetivo inicial, realizaram nova missão ao norte da Europa, tendo também efetuado uma peregrinação a Roma e a Cister. No sul da França, junto a Montpellier, encontraram legados do Papa que pregavam contra as heresias dos Albigenses, ou Cátaros. Esse grupo afirmava que dois princípios dividiam o Universo: o princípio bom, espiritual, e o princípio mau, material. O homem era a junção dos dois princípios, um anjo aprisionado num corpo. O dever do homem seria aproximar-se da verdade tendo como fator mediante a razão. De 1119, quando a heresia foi condenada no Concílio de Toulouse,[1] até 1179, Roma contentou-se em enviar pregadores para a região, sem obter muito sucesso.[2] Somente em 1209, após campanha militar de 20 anos, iniciada pela Igreja Católica, foram os cátaros quase que totalmente eliminados.[3]

Diogo e Domingos, perante a evidência das dificuldades sentidas na missão dos legados papais, convencem-nos a adotar uma estratégia de simplicidade ao estilo apostólico e mendicante, pois que os legados, até aí, deslocavam-se com grande pompa, criados e riquezas. Os legados deixam-se convencer, despachando para casa tudo o que fosse supérfluo, na condição de que Diogo e Domingos os acompanhassem e os dirigissem na missão, que esses fizeram. O Papa Inocêncio III, descobrindo virtudes nessa nova forma de pregação, aprova-a e manda Diogo e Domingos para a “santa pregação”. Diogo, sendo bispo, por razão das suas responsabilidades e não podendo ficar muito mais tempo naquela região, regressou à sua diocese, falecendo pouco tempo depois. Domingos continuou na região, muitas vezes sozinho.

A pregação e o início da Ordem

c. 1208. Esta pintura do século XV por Pedro Berruguete mostra a lenda de São Domingos de Gusmão e seu opositor albigense disputante jogando seus livro no fogo. O livro de são Domingos teria, miraculosamente, pulado do fogo.

Em 1206, um grupo de mulheres convertidas do catarismo por Domingos pede-lhe apoio e ele encontra uma casa para elas morarem em Prouille, dá-lhes uma regra de vida simples, de oração e reclusão, no que veio a ser a primeira comunidade religiosa dominicana de monjas de clausura. Domingos encarava essa comunidade como “ponto de apoio à santa pregação”, pois que aquelas religiosas, por intermédio da oração, seriam o apoio dos pregadores.Em 1208, encontra-se completamente sozinho na missão de pregar pelas localidades do sul de França. Em 1210, está na região de Toulouse, palco de violentos combates entre senhores feudais e heréticos cátaros.

Em 1214, está em Carcassonne onde assiste a duras batalhas entre as duas partes e onde começa a juntar-se um pequeno grupo de companheiros que com ele adoptam a vida de pregadores itinerantes. No mesmo ano, torna-se pároco de Fanjeaux, localidade junto a Prouille e à sua comunidade feminina.

A casa religiosa de São Domingos em ToulouseFrança.

Em 1215, em Toulouse, adopta uma regra de vida para a sua comunidade de pregadores, obtendo a aprovação do Bispo local. No entanto, seu objectivo era criar uma ordem religiosa que não ficasse restrita a um local, a uma diocese, mas sim que tivesse um mandato geral, por forma a poder actuar em todos os territórios onde fosse necessária a evangelização. Dirige-se nesse mesmo ano a Roma, onde decorria o Concílio de Latrão, por forma a obter o reconhecimento da sua Ordem. No entanto, o concílio, perante tantos e diferentes novos movimentos que surgiram um pouco por todo lado, e por forma a evitar a anarquia, decide proibir que sejam aceites novas ordens religiosas.

Aconselhado pelo Papa, e de regresso a Toulouse, Domingos e os seus companheiros estudam as várias Regras de vida religiosa já existentes e optam pela Regra de Santo Agostinho. Entretanto, o Papa Inocêncio III morre e Honório III torna-se Papa, sendo um admirador e amigo de Domingos e dos seus pregadores. Em 1216, Domingos volta a Roma com a sua Regra e a seu pedido, o Papa pede à Universidade de Paris o envio para Toulouse de alguns professores destinados ao ensino e à pregação. Entretanto, o Papa confirma a regra da Ordem dos Pregadores como religiosos “totalmente dedicados ao anúncio da palavra de Deus”. Logo após o reconhecimento da Ordem, Domingos envia os seus primeiros discípulos, dois a dois, a fundar novas comunidades em ParisBolonhaRoma e a Espanha. Domingos acreditava que apenas o estudo profundo da Bíblia poderia dar os meios necessários para uma pregação eficaz. Assim, envia os seus irmãos para as principais cidades universitárias do seu tempo, por forma a não só adquirem os conhecimentos necessários, como para agirem e recrutarem novos membros entre as camadas estudantis e intelectuais do seu tempo.

A aparição da Virgem Maria e a revelação do Santo Rosário

Domingos de Gusmão foi o grande propagador da oração do Santo Rosário e da devoção à Nossa Senhora do Rosário.

Em 1214, São Domingos estava na cidade de Toulouse, em França. Segundo tradições católicas, enquanto orava e fazia penitência pelos pecados dos homens, tendo passado três dias e três noites rezando e macerando o seu corpo com o objetivo de aplacar a cólera divina, parecia estar já morto pelas severas disciplinas quando a Virgem Maria lhe apareceu. Com Sua voz materna, disse-lhe:

«– Sabes tu, meu querido Domingos, de que arma se serviu a Santíssima Trindade para reformar o mundo?»

«– Ó Senhora! – respondeu ele, – Vós o sabeis melhor que eu, porque depois de vosso Filho, Jesus Cristo, fostes o principal instrumento de nossa Salvação.»

Respondeu-lhe Maria Santíssima:

«– Sabei que a peça principal da bateria foi a saudação angélica, que é o fundamento do Novo Testamento; e, portanto, se queres ganhar para Deus esses corações endurecidos, reza o meu saltério.»

Após a aparição mariana, São Domingos entrou na Catedral de Toulouse para reunir e falar aos fiéis, enquanto os sinos começaram a tocar sem qualquer intervenção humana. Quando o santo começou a pregar, uma espantosa tormenta se iniciou, houve um tremor de terra, o sol se velou, ouviram-se terríveis trovões e o céu iluminou-se de relâmpagos. Uma imagem de Nossa Senhora levantou três vezes os braços para pedir a Deus justiça para aqueles que não se arrependessem e recorressem à Sua proteção. São Domingos, perante tal fenómeno, orou das orações do Santo Rosário e, por fim, cessou a tormenta. Pôde ele, então, continuar tranquilamente a sua pregação, e fê-lo com tal zelo e ardor nas palavras que os habitantes da cidade abraçaram quase todos a devoção ao Rosário da Virgem Maria. Em pouco tempo, teria sido vista uma substancial conversão de vida das pessoas.[4][5]

A fundação da Ordem religiosa

Em 1218 Domingos está em Roma, a visitar as novas casas, dirigindo-se depois para a Península Ibérica onde um dos seus primeiros companheiros, o português Soeiro Gomes tinha fundado algumas casas. No principio de 1219, Domingos vai a Paris e posteriormente volta a Itália.

São Domingos em oração.

Em 1220 reúne em Bolonha o primeiro Capítulo da Ordem, fazendo-se algumas alteração às respectivas constituições canónicas, estando presentes dezenas de frades vindos de muitos pontos distantes da Europa. É adoptado o modelo de governo democrático, pelo qual todos os superiores de casas são eleitos por todos os membros da comunidade. Em 1221 funda em Roma o convento de monjas de São Sisto e realiza o segundo Capítulo da Ordem no qual esta passou a estar organizada em províncias. O modelo democrático estende-se a toda a Ordem, mediante o qual para cada Capítulo Geral participam por direito os Priores Provinciais e delegados eleitos por todas as comunidades, sendo que o Mestre-geral da Ordem dos Pregadores é também eleito. São enviados irmãos pregadores para InglaterraEscandináviaPolóniaHungria e Alemanha.

Completamente desgastado pelo esforço, morre em 6 de Agosto, Bolonha. É canonizado em 1234.

Municípios em honra a São Domingos no Brasil

No Brasil há 14 municípios fundados ou nomeados em homenagem a São Domingos de Gusmão. São eles:

Ver também

Referências

  1.  «Catholic Encyclopedia». Consultado em 19 de fevereiro de 2016
  2.  Dupuis, Jean-Claude (Novembro de 1999). «Em Defesa da Inquisição». The Angelus Magazine. Consultado em 19 de fevereiro de 2016
  3.  Falk, Avner (2010). Franks and Saeacens: Reality and Fantasy in the Crusades. [S.l.]: Karnac Books. p. 169
  4.  São Domingos de Gusmão e a origem do Santo Rosário in Apostolado do Oratório, 07-10-2013.
  5.  A história do Santo Rosário in Opus Dei, 07-10-2017.

Ligações externas

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SANTA MARY MACKILLOP - 8 DE AGOSTO DE 2024

 

Mary MacKillop

Maria da Cruz
Mary MacKillop, 1869
Fundadora da Congregação das Irmãs de São José do Sagrado Coração
Nascimento15 de janeiro de 1842
FitzroyVictoriaAustrália
Morte8 de agosto de 1909 (67 anos)
North SydneyAustrália
Nome de nascimentoMary Helen MacKillop
Nome religiosoIrmã Maria da Cruz
ProgenitoresMãe: Flora MacDonald
Pai: Alexander MacKillop
Veneração porIgreja Católica
Beatificação19 de janeiro de 1995
Sydney
por Papa João Paulo II
Canonização17 de outubro de 2010
Vaticano
por Papa Bento XVI
Principal temploMary MacKillop Place, North Sydney
Festa litúrgica8 de agosto
PadroeiroBrisbaneKnights of the Southern Cross
 Portal dos Santos

Mary MacKillop (FitzroyVictoriaAustrália15 de janeiro de 1842 - North Sydney, Austrália, 8 de agosto de 1909) foi uma freira católica australiana que, juntamente com o padre Julian Tenison Woods, fundou a Congregação das Irmãs de São José do Sagrado Coração. É a única australiana a ser beatificada (1995). Em 19 de dezembro de 2009, a Santa Sé anunciou o reconhecimento do segundo milagre atribuído a ela,[1] e a sua canonização foi anunciada em 19 de fevereiro de 2010 e realizada em 17 de outubro de 2010.[2] MacKillop tornou-se assim a primeira santa australiana,[3] e num dos poucos santos a ter sido anteriormente excomungado pela Igreja Católica.

Vida e ministério

Mary Helen MacKillop nasceu em Fitzroy, em 15 de janeiro de 1842. Foi batizada com seis semanas de idade. Seu pai, Alexander, era escocês e tinha sido educado no Colégio Escocês em Roma e na Faculdade Kincardineshire Blair, para o sacerdócio católico, mas na idade de 29 anos deixou pouco antes de sua ordenação. Ele emigrou para a Austrália e chegou a Sydney, em 1838. Sua mãe, Flora MacDonald, deixou a Escócia e chegou em Melbourne em 1840. Alexandre e Flora casaram-se em Melbourne em 14 de julho de 1840 e tiveram oito filhos: Maria (a mais velha), Margaret ("Maggie", 1843-1872), John (1845-1867), Annie (1848-1929), Alexandrina ("Lexie", de 1850-1882), Donald (1853-1925), Alick (que morreu aos 11 meses de idade) e Peter (1857-1878). Donald mais tarde se tornaria um padre jesuíta e trabalharia com os aborígenes no Território do Norte, e Lexie iria se tornar uma monja.

Maria foi educada em escolas privadas e por seu pai. Ela recebeu sua primeira comunhão no dia 15 de agosto de 1850, na idade de oito anos. Em fevereiro de 1851, Alexander MacKillop deixou sua família para trás, depois de ter hipotecado a fazenda e seus meios de subsistência e fez uma viagem à Escócia que durou aproximadamente 17 meses. Ao longo de sua vida, foi um pai e marido amorosos, mas nunca conseguiu fazer sucesso com sua fazenda. Ele foi ainda pior, como político ou em qualquer tipo de trabalho.

MacKillop começou a trabalhar na idade de 14 anos como escriturária em Melbourne e, posteriormente, como professora, em Portland. Para sustentar sua família carente, ela conseguiu um emprego como governanta. Passou a ensinar crianças. Isso a colocou em contato com o padre Woods, que era pároco no sudeste desde a sua ordenação sacerdotal em 1857, após completar seus estudos na Sevenhill.

Mais tarde, lecionou na escola de Portland e depois de abrir sua própria escola de embarque, Bay View House Seminário para Moças, agora Bayview College, em 1864, foi acompanhada pelo resto de sua família.

Fundação de escola e ordem religiosa

Capela de Mary McKillop em North Sydney, na Austrália.

Padre Woods era muito preocupado com a falta de educação e especialmente da educação católica no sul da Austrália. Em 1866, ele convidou MacKillop e suas irmãs Annie e Lexie para irem a Penola e abrir uma escola católica. Woods foi nomeado diretor de educação e se tornou o fundador, juntamente com Maria, da escola. Maria fez uma declaração de sua dedicação a Deus e começou a vestir de preto.

Em 1867, tornou-se MacKillop a primeira irmã e madre superiora da ordem recém-formada das Irmãs de São José do Sagrado Coração de Jesus, e se mudou para o novo convento em Grote Street, Adelaide. No mesmo ano, aos 25 anos, ela adotou o nome religioso Irmã Maria da Cruz. Em Adelaide, eles fundaram uma nova escola, a pedido do bispo, Laurence Boaventura Sheil. Dedicada à educação dos filhos dos pobres, foi a primeira ordem religiosa a ser fundada por uma australiana. As regras fora, feitas pelo Padre Woods e MacKillop enfatizando a pobreza e a disponibilidade de serviço. As regras foram aprovadas pelo bispo Sheil. Até o final de 1867, outros dez freiras tinham aderido às josefitas, que tinham adotado o hábito marrom (castanho). As freiras josefitas ficaram popularmente conhecidas como as "Joeys Browns".

Excomunhão

Mary MacKillop e as irmãs da sua ordem sofreram represálias dos supervisores episcopais em 1871, quando ela denunciou o padre Patrick Keating, acusado de abuso sexual de crianças. O bispo Laurence Shiel tentou dissolver a sua ordem, e MacKillop foi excomungada quando não cumpriu as suas exigências. O padre Keating foi movido para a Irlanda, onde continuou a exercer. Alguns anos mais tarde, o bispo Shiel, âs portas da morte e arrependido, anulou o castigo, mas a igreja só emitiu um pedido formal de desculpas às Irmãs de São José em 2009.[4][5][6]

Morte e canonização

MacKillop morreu em 8 de agosto de 1909 no convento josefita ao norte de Sydney. Ela foi sepultada no cemitério de Monte Gore, a poucos quilômetros da estrada do Pacífico do Norte de Sydney. Em 1914, seus restos mortais foram exumados e transferidos para uma capela em Mount Street, Sydney.

Em 1921, a Madre Superiora das Irmãs de São José, Madre Laurence, começou o processo para declarar MacKillop santa e Michael Kelly, arcebispo de Sydney, criou um tribunal para levar o processo adiante. Após vários anos de audiências, exame atento aos escritos de MacKillop e um atraso de 23 anos, a fase inicial das investigações foi concluída em 1973. Após investigações, a "virtude heróica" MacKillop foi declarada em 1992. Naquele mesmo ano, a Igreja afirmou que Veronica Hopson, aparentemente morrendo de leucemia em 1961, foi curada pela oração de intercessão a MacKillop. MacKillop foi beatificada em 19 de janeiro de 1995 pelo Papa João Paulo II.

Em 19 de dezembro de 2009, a Congregação para as Causas dos Santos publicou um decreto papal reconhecendo um segundo milagre, a cura completa e permanente de Kathleen Evans do pulmão inoperável e câncer de cérebro na década de 1990. Sua canonização foi anunciada em 19 de fevereiro de 2010 e posteriormente aconteceu a 17 de outubro de 2010. Isso a tornou no primeiro santo australiano.

Referências

  1.  MacKillop has become Australia's first saint, ABC News, 20 de dezembro de 2009
  2.  «Date set for MacKillop's sainthood»ABC News. Australian Broadcasting Corporation. 19 de fevereiro de 2010. Consultado em 19 de fevereiro de 2010
  3.  Winfield, Nichole (19 de dezembro de 2009). «John Paul II moves a step closer to beatification». Yahoo!. Consultado em 19 de dezembro de 2009
  4.  De-Gaia, Susan (editora) (2019). Encyclopedia of women in world religions : faith and culture across history. [S.l.]: ABC-CLIO. p. 259
  5.  «Australia's first saint was excommunicated in 1871 after outing paedophile Irish priest»Daily Mail. 28 de setembro de 2010
  6.  «MacKillop banished after uncovering sex abuse - ABC News (Australian Broadcasting Corporation)» (em inglês). ABC News. 25 de

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