sábado, 3 de agosto de 2024

DIA DA INDEPENDÊNCIA DO NIGER - WIKIPEDIA - 3 DE AGOSTO DE 2024

 

Níger

 Nota: Para outros significados, veja Níger (desambiguação).
República do Níger
République du Niger
Bandeira do Níger
Brasão de armas do Níger
BandeiraBrasão de armas
LemaFraternité, Travail, Progrès
(Francês: "Fraternidade, Trabalho, Progresso")
Hino nacionalLa Nigérienne
Duração: 1 minuto e 35 segundos.
Gentíliconigerino(a)[1][2][3];
nigerense[1]

Localização do Níger

Localização de Níger, na África
CapitalNiamei
Cidade mais populosaNiamei
Língua oficialFrancês (oficial)[4]

Línguas nacionais:[5]
Árabebudumafulagurhauçásongaicanúrizarmatamaxequetassauaque e tubu

GovernoRepública semipresidencialista unitária sob uma junta militar
• Presidente do Conselho Nacional de Salvaguarda da PátriaAbdourahamane Tchiani
• Primeiro-ministroAli Lamine Zeine
Independência da França
• Data3 de agosto de 1960
Área
  • Total1 267 000 km²
 FronteiraArgéliaLíbiaChadeNigériaBenimBurquina Fasso e Mali
População
 • Estimativa para 202325 396 840[6] hab. ()
 • Densidade13,5 hab./km² (60.º)
PIB (base PPC)Estimativa de 2022
 • TotalUS$ 29,9 bilhões*[7]
 • Per capitaUS$ 1 032[7]
PIB (nominal)Estimativa de 2022
 • TotalUS$ 14,6 bilhões*[7]
 • Per capitaUS$ 484[7]
IDH (2021)0,400 (189.º) – muito baixo[8]
MoedaFranco CFA (XOF)
Fuso horárioUTC (UTC+1)
 • Verão (DST)(UTC+2)
Cód. Internet.ne
Cód. telef.+227

Níger (em francêsNiger), oficialmente República do Níger (em francês: République du Niger), é um país da África Ocidental. Faz fronteira com a Argélia e Líbia ao norte, a leste com o Chade, a sul com a Nigéria e Benim e a oeste com Burquina Fasso e Mali. O país abrange uma área de quase 1 270 000 km², fazendo desta a maior nação da África Ocidental, com mais de 75% de sua área de terra coberta pelo Deserto do Saara. A população é predominantemente islâmica, sendo estimada em 17 138 707 habitantes, conforme dados de 2013.[9] A capital é Niamei, localizado no sudoeste do país, que é a sua cidade mais populosa.

O Níger é um país subdesenvolvido, e é consistentemente umas das nações que apresentam um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito baixo (Menor do mundo), com um total de 0,394 pontos,[8] obtendo a 189ª classificação entre os países pesquisados, de acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Grande parte das porções não desérticas do país estão ameaçadas por secas periódicas e a desertificação. A economia está concentrada em torno de subsistência e o setor agrário concentra-se na região sul, a parte mais fértil de seu território. A exportação de matérias-primas, principalmente minério de urânio, também é um dos principais contribuintes da economia nigerina. O país enfrenta sérios desafios para o desenvolvimento devido à sua posição sem litoral, terreno desértico, má educação, extrema pobreza, falta de infraestrutura e degradação ambiental.

A sociedade nigerina reflete uma diversidade resultante das longas histórias independentes de seus diversos grupos e regiões e seu período de vida relativamente curto, em um único estado étnico. Historicamente, o que é agora o Níger esteve à margem de vários Estados grandes. Desde a independência, os nigerinos estiveram sob cinco constituições e três períodos de regime militar. Na sequência de um golpe militar em 2010, o Níger tornou-se um estado democrático multipartidário. A maior parte da população vive em áreas rurais e tem pouco acesso à educação superior.

História

Ver artigo principal: História do Níger

Parte do antigo Império Songai, o Níger foi incorporado à África Ocidental Francesa em 1896. Em 1922, o território foi transformado em uma colônia. Em 1958, passa a ser uma república autônoma da comunidade francesa e, em 1960, abandona a comunidade proclamando sua independência. Desde então, os militares são a força política dominante, entrando frequentemente em conflito com os tuaregues.

A descoberta de urânio na década de 1970 provoca um surto de desenvolvimento, que declina com a queda dos preços do produto nos últimos anos. A democratização, a partir de 1993, é frágil. O presidente Mahamane Ousmane enfrenta descontentamento dos militares pelo atraso no pagamento dos soldos, além do agravamento dos conflitos étnicos.

Em 1993 há combates entre forças do governo e rebeldes tuaregues no nordeste do país. Fracassa uma tentativa de golpe militar. Em janeiro de 1994, a nação concorda com o programa de ajuste econômico do FMI, apesar da resistência popular e da oposição. Em março, o Clube de Paris reduz pela metade a dívida do Níger, cujo pagamento consumia 47% das exportações.

Em janeiro de 1995, a oposição obtém maioria nas eleições para a Assembleia Nacional. Em abril, governo e rebeldes tuaregues assinam acordo de paz que prevê anistia a ex-guerrilheiros e investimentos no norte do país. Em janeiro de 1996, militares liderados pelo brigadeiro-general Ibrahim Barre Maïnassara dão um golpe de Estado, suspendem a Constituição e os partidos políticos.

Boukary Adji é indicado primeiro-ministro, em substituição a Hama Amadou, preso no golpe. Em maio, nova Constituição é aprovada em referendo popular em que votam 35% dos eleitores. Maïnassara vence as eleições presidenciais fixadas pela nova Constituição, provocando violentos protestos em Niamei, a capital. Em 1997, Maïnassara dissolve o governo duas vezes. Em abril, nomeia um novo primeiro-ministro, Amadou Cissé. Mas ele é demitido em novembro e substituído por Ibrahim Hassane Mayaki.

Em 18 de fevereiro de 2010, uma junta militar, comandada por Salou Djibo, derrubou o presidente Mamadou Tandja, que se encontrava há dez anos no poder e, tendo dissolvido o Parlamento e o Tribunal Constitucional, conseguira prorrogar seu mandato por pelo menos mais três anos, por meio de um referendo em agosto de 2009.[10]

Geografia

Ver artigo principal: Geografia do Níger
Composto de imagens de satélite do território do Níger.

O Níger é uma nação do interior da África Ocidental, localizada ao sul da Argélia e Líbia e ao norte da Nigéria. A sua área é de 1 267 000 quilómetros quadrados, dos quais 1 266 700 km² são terra e 300 km² são água. Portanto o país tem uma área pouco menor do que a do estado do Pará.

Faz fronteira com sete países e tem um total de 5697 km de fronteiras. A fronteira mais longa é com o Chade, a leste, com 1 175 km. A esta segue-se a fronteira com a Nigéria, a sul (1 497 km), com a Argélia, a norte-noroeste (956 km) e com o Mali, com 821 km. O Níger também possui pequenas fronteiras a sudoeste (com Burquina Fasso com 628 km e com o Benim com 266 km) e a norte-nordeste (com a Líbia com 354 km).

O país tem dois terços de seu território no Deserto do Saara; o vale do rio Níger com falésiasmontanhas de Aïr; o clima subtropical é geralmente quente e seco, mas no extremo sul existe uma zona de clima tropical nos limites da bacia do rio Congo.

O terreno é composto predominantemente por planícies desérticas e dunas de areia, com planícies ou terreno ondulado no sul e colinas a norte.

O ponto mais baixo é o rio Níger, a uma altitude de 200 m. O ponto mais elevado é o monte Idoukal-n-Taghès, com 2 022 m.

Flora e fauna

O norte do Níger é coberto por grandes desertos e semidesertos. A fauna típica de mamíferos é constituída por antílopes como adaxsórixsgazelas e ovelhas nas montanhas de Barbary. Uma das maiores reservas do mundo, a Reserva Natural Nacional de Aïr e Ténéré, foi fundada no norte do Níger para proteger essas espécies raras.[11]

As partes do sul do Níger são savanas naturalmente dominadas. O Parque Nacional W, situado na área limítrofe de Burquina Fasso e Benim, pertence a uma das áreas mais importantes para a vida selvagem na África Ocidental, que é chamada de complexo WAP (W-Arly-Pendjari). Tem a população mais importante do raro leão da África Ocidental e uma das últimas populações de guepardo-do-noroeste-africano do noroeste da África.[11]

Outros animais selvagens incluem elefantesbúfalosPalancas-vermelhas e Cobos. A girafa da África Ocidental não é encontrada atualmente no Parque Nacional W, mas mais ao norte, no Níger, onde tem sua última população existente no país.[11]

As questões ambientais no Níger incluem práticas agrícolas destrutivas como resultado da pressão populacional. A caça ilegal, incêndios florestais em algumas áreas e invasão humana nas planícies de inundação do rio Níger, para o cultivo de arroz, são graves problemas ambientais. Barragens construídas no rio Níger nos países vizinhos do Mali e da Guiné e também dentro do próprio Níger também são citados como uma razão para a redução do fluxo de água no rio Níger - que tem um efeito direto sobre o meio ambiente. A falta de pessoal adequado para proteger a vida selvagem nos parques e reservas é outro fator citado pela perda de vida selvagem.[11]

Política

Ver artigo principal: Política do Níger

A atual Constituição do Níger foi aprovada em referendo a 18 de julho de 1999 e entrou em vigor a 1 de agosto. A forma política de governo é de República Semipresidencialista.

Poder Legislativo corresponde à Assembleia Nacional eleita a cada cinco anos. Esta propõe três candidatos para primeiro-ministro entre os quais o Presidente da República, que é eleito por sufrágio universal em dois turnos, nomeia um. O Presidente, chefe de estado, tem poder para dissolver a Assembleia e para convocá-la de forma extraordinária, e é também eleito para um período de cinco anos. O poder executivo está dividido entre o primeiro-ministro e o Presidente.

O Tribunal Constitucional é escolhido pela Assembleia e pelo Presidente da República, e garante o cumprimento das normas constitucionais e vigia os processos eleitorais.

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões do Níger

As principais subdivisões do Níger chamam-se departamentos (départements em francês) e são classificadas por Regiões do Níger:

Demografia

Ver artigo principal: Demografia do Níger
O sul fértil delta do rio Níger.

A população do Níger era de 11 360 538 (2004), sendo o país de África com maior número de tuaregues. Em 2010, Níger foi classificado como um dos países com a mais baixa classificação no IDH (0,261), ocupando a antepenúltima posição (167º).[8]

No Níger, 98,7% professa o Islamismo (sunitas), 0,4% o cristianismo, 0,7% as crenças tradicionais, e 0,2% outras, segundo dados de 1988.

Etnias

O Níger tem uma grande variedade de grupos étnicos, como na maioria dos países da África Ocidental. A composição étnica do Níger em 2001 é a seguinte: Hauçás (55,4%), zarma (21%), tuaregues (9,3%), fulas (8,5%), canúris (4,7%), tubus (0,4%), árabes (0,4%), gurmas (0,4%), outros (0,1%). Os zarmas dominam as regiões Dosso, Tillabéri e Niamei, os hauçás dominam as regiões Zinder, Maradi e Tahoua, os canúris dominam a região Diffa e os tuaregues dominam a região Agadez, no norte do Níger.[12]

Línguas

francês, herdado do período colonial, é a língua oficial. É falado principalmente como segunda língua por pessoas que receberam uma educação ocidental formal e serve como a língua administrativa. O Níger é membro da Organização Internacional da Francofonia desde 1970.[13]

O Níger possui dez idiomas nacionais reconhecidos, como o árabebudumafulagurmahauçácanúrizarma e songaituareguestasawaq e tebu. Cada uma dessas línguas é falada como primeira língua principalmente pelo grupo étnico ao qual está associado. Hauçá e zarma-songai, as duas línguas mais faladas, são amplamente faladas em todo o país como primeira ou segunda língua.[13][14]

Emigração

Em 2015, a União Europeia decidiu agir de forma mais significativa para deter os migrantes do Sul. Reunidos na capital maltesa, os representantes dos países membros imaginaram como externalizar a sua luta contra a imigração, com a ajuda de certos Estados africanos. Em troca de algumas centenas de milhões de euros de ajuda económica, as autoridades nigerianas concordaram em torná-la ilegal para os migrantes atravessarem.[15]

Desde então, qualquer pessoa que permita a um migrante entrar ou sair ilegalmente do país em troca de um benefício financeiro ou material está sujeito a uma pena de prisão de cinco a dez anos e a uma multa de até 5 milhões de francos CFA ('7.630). Qualquer pessoa que os ajude durante a sua estadia sem beneficiar dela - que lhes forneça alojamento, comida ou vestuário - é passível de dois a cinco anos na prisão.[15] Uma simples suspeita pode ser suficiente para enviar uma pessoa de volta para o sul do país, por vezes após uma curta estadia na prisão. Segundo o Relator Especial da ONU sobre os direitos humanos dos migrantes: "A falta de clareza no texto e a sua implementação repressiva - em vez de procurar a protecção dos indivíduos - resultou na criminalização de todas as migrações e levou os migrantes a esconderem-se, tornando-os mais vulneráveis a abusos e violações dos direitos humanos.[15]

Cidades mais populosas

Economia

Niamei, capital e centro econômico do país.
Principais produtos de exportação do Niger em 2019 (em inglês)
Ver artigo principal: Economia do Níger

O Níger é uma das mais pobres nações do planeta, cuja economia é centrada na agricultura de subsistência, na criação de animais e na reexportação de produtos, e cada vez menos baseada na produção de urânio, seu principal produto de exportação desde a década de 1970. O país, porém, continua a ser um grande extrator do metal: foi o 6º maior produtor mundial em 2018.[16]

A agricultura e os produtos agrícolas constituem no maior setor da economia do Níger em termos de número de pessoas empregadas e a porcentagem do produto interno bruto (PIB). O milho e o sorgo são cultivados no sul, assim como a mandioca e a cana-de-açúcar. O arroz é cultivado nas margens do rio Níger.[17] Em 2019 o país era o 2º maior produtor do mundo de milhete e feijão-fradinho, o 9º maior produtor de sorgo, além de ter como outras das principais produções em termos de volume: cebolaamendoimmandiocarepolho, frutas, cana de açúcartomate e pimentão.[18] A produção leiteira do país se destaca: em 2019 o país produziu 1,4 bilhões de litros de leite de animais variados (vaca, cabra, ovelha e camela). Já a produção de carne do país é pequena.[19] As maiores exportações de produtos agropecuários processados do país em termos de valor, em 2019, foram: arroz (U$ 271 milhões), gergelim (U$ 205 milhões), açúcar (U$ 82 milhões) e óleo de palma (U$ 63 milhões), entre outros.[20]

A desvalorização do Franco CFA em 2004 impulsionou as exportações de feijãocebola, e da pequena indústria de beneficiamento e tecelagem de algodão do país. O governo depende de ajudas bilaterais e multilaterais - as quais foram suspensas após o golpe de estado de 1999 - para efetuar gastos e investimentos públicos. As perspectivas de curto prazo dependem do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

Cultura

Ver artigo principal: Cultura do Níger

Referências

  1. ↑ Ir para:a b «Portal da Língua Portuguesa - Dicionário de Gentílicos e Topónimos». Ciberdúvidas. Consultado em 15 de junho de 2021
  2.  «Ciberdúvidas da Língua Portuguesa - Ainda os gentílicos relativos a países». Civerdúvidas. Consultado em 15 de junho de 2021
  3.  «Ciberdúvidas da Língua Portuguesa - Nigerinos/nepaleses/namibianos/mauritanos». Ciberdúvidas. Consultado em 15 de junho de 2021
  4.  http://www.odsef.fss.ulaval.ca/sites/odsef.fss.ulaval.ca/files/odsef_rr_alphab_niger_2015_final2.pdf, page 18-19.
  5.  République du Niger, "Loi n° 2001-037 du 31 décembre 2001 fixant les modalités de promotion et de développement des langues nationales." L'aménagement linguistique dans le monde (accessed 21 September 2016)
  6.  ONU archive, p. 22 ou p.27
  7. ↑ Ir para:a b c d Fundo Monetário Internacional (FMI), ed. (Outubro de 2014). «World Economic Outlook Database». Consultado em 29 de outubro de 2014
  8. ↑ Ir para:a b c «Relatório de Desenvolvimento Humano 2021/2022» 🔗 (PDF). Programa de Desenvolvimento das Nações Unida. Consultado em 8 de setembro de 2022
  9.  City Population, ed. (2013). «Niger: Regions, Major Cities & Urban Centers — Statistics & Maps on City Population» (em inglês). Consultado em 6 de agosto de 2014
  10.  «Após golpe militar, tanques cercam palácio presidencial no Níger»G1. 19 de fevereiro de 2010. Consultado em 21 de fevereiro de 2010
  11. ↑ Ir para:a b c d Geels, Jolijn. Niger. Bradt UK/Globe Pequot Press USA, 2006. ISBN 978-1-84162-152-4
  12.  Demographie
  13. ↑ Ir para:a b Présidence de la République du Niger. Le Niger
  14.  Ethologue. Niger languages
  15. ↑ Ir para:a b c Carayol, Rémi (1 de junho de 2019). «Agadez, city of migrants» (em inglês). Consultado em 3 de julho de 2021
  16.  World Uranium Mining
  17.  https://www.britannica.com/place/Niger/The-economy#ref55029
  18.  Agricultura do Níger, pela FAO
  19.  Pecuária do Níger, pela FAO
  20.  Exportações do Níger, pela FAO

Ver também

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
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Ligações externas

SANTO EUFRÓNIO DE AUGUSTODUNO - 3 DE AGOSTO DE 2024

 

Eufrônio de Augustoduno

São Eufrônio
Nascimentoséculo V
Morteséculo V
Augustoduno
Veneração porIgreja Católica
Festa litúrgica3 de agosto
 Portal dos Santos

Eufrônio de Augustoduno (em latimEuphronius Augustodunensis) foi um clérigo romano católico do século V, ativo na Gália. Em 460, foi nomeado bispo de Augustoduno (atual Autun, na França), no território da antiga província imperial de Lugdunense I, que à época pertencia ao Reino Burgúndio. Sabe-se que foi um dos bispos mais proeminentes da Gália ao longo do século V e que era amigo de Lupo de Troyes, a quem enviou uma carta que sobreviveu. É celebrado como santo pela Igreja Católica e seu dia é 3 de agosto.[1]

Referências

  1.  Watkins 2015, p. 220.

Bibliografia

  • Watkins, Basil (2015). «Euphronius of Autun». The Book of Saints: A Comprehensive Biographical Dictionary. Londres: Bloomsbury Publishing

SÃO GAMALIEL - 3 DE AGOSTO DE 2024

 

Gamaliel

Gamaliel

Gamaliel, o Ancião (também chamado Gamliel; em hebraicoרַבַּן גַּמְלִיאֵל הַזָּקֵןRabban Gamlīyʾēl hazZāqēn; em grego coiné: Γαμαλιὴλ ὁ Πρεσβύτερος, Gamaliēl ho Presbýteros), ou rabino Gamaliel I[1] (segunda metade do século I a.C. — c. 50 d.C.) foi o neto do grande educador judeu Hilel, o Ancião. Líder dentre as autoridades do Sinédrio de meados do século I, reconhecido mestre e Doutor da Lei (Torá). Morreu vinte anos antes da destruição do Segundo Templo em Jerusalém.[2][3]

Existiu também um conhecido gnóstico chamado Gamaliel, com o nome de Barnabé, segundo os Evangelhos Gnósticos (cf. Nag Hammadi (manuscritos)).

Como rabã

No Talmude, Gamaliel tem o título de rabã (rabban), um título dado ao rabino superior (presidente) do Sinédrio, da qual ele é o primeiro dos sete nomeados líderes da escola de Hilel, que tiveram este título. Na Mixná, é considerado o autor de alguns decretos legais que afetam o bem-estar da comunidade, e que regulam certas questões relativas a direitos conjugais.

Gamaliel e os discípulos de Jesus de Nazaré

Ver artigo principal: Conselho de Gamaliel

Segundo a Bíblia, Gamaliel era fariseu e doutor da Lei naquela época, tendo muitos discípulos, inclusive Saulo (conhecido também como Paulo). Segundo os Atos dos Apóstolos. Ele defendeu os apóstolos contra a fúria dos saduceus no Sinédrio em Atos 5, alertando os sacerdotes que se aquela obra (dos apóstolos) viesse de homens, cairia por si mesma, mas se viesse de Deus, seria indestrutível, sendo necessário que se tomassem as devidas cautelas para não se achar combatendo contra Deus.

Rabino significado:

  1. líder religioso de comunidade judaica.
  2. mestre, profundo conhecedor da doutrina rabínica.

Referências

  1.  Congress, The Library of. «Gamaliel I - LC Linked Data Service: Authorities and Vocabularies | Library of Congress, from LC Linked Data Service: Authorities and Vocabularies (Library of Congress)»id.loc.gov. Consultado em 16 de agosto de 2021
  2.  Zeitlin, Solomon. "The Title Rabbi in the Gospels Is Anachronistic." The Jewish Quarterly Review 59.2 (1968): 158-160.
  3.  Raphall, Morris Jacob (1856). Post-Biblical History of the Jews: From the Close of the Old Testament, about the Year 420 BCE, Till the Destruction of the Second Temple in the Year 70 CE2. Filadélfia (EUA): Moss & Brother. OCLC 10616467.

Bibliografia

  • Barclay, William (1955), The Acts of the Apostles (Philadelphia: Westminster Press).
  • Bock, Darrell L. (2007), "Acts: Baker Exegetical Commentary on the New Testament" (Ada, Michigan: Baker Publishing Group)
  • Bruce, F.F. (1977), Paul: Apostle of the Heart Set Free (Grand Rapids: Eerdmans).
  • Oster, Richard (1979), The Acts of the Apostles, Part II (Austin, Texas: Sweet Publishing Company).

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