Islamismo
Islamismo | |
---|---|
Deus em árabe (Alá) | |
A Caaba na Grande Mesquita de Meca, Arábia Saudita, o local islâmico mais sagrado | |
Divindade | Deus no islamismo |
Fundador(es) | Maomé |
Origem | Século VII, na Arábia |
Ramificações | sunismo, xiismo, sufismo, carijismo |
Tipo | Monoteísta |
Religiões relacionadas | Abraâmicas |
Número de adeptos | 1,9 bilhão* de pessoas[1] |
Membros | Muçulmanos |
Escrituras | Alcorão |
Lugares sagrados | Grande Mesquita em Meca Mesquita do Profeta em Medina Mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém |
Língua litúrgica | Árabe clássico |
Templos | Mesquitas |
Clero | Imã |
Predominância geográfica | Mundo islâmico (Mundo Árabe, Oriente Médio e Sudeste Asiático) |
Mapa dos países com predominância de muçulmanos |
Parte da série sobre o |
Islamismo |
---|
Islamismo[nota 1] é uma religião abraâmica monoteísta centrada no Alcorão e nos ensinamentos de Maomé.[4][5] Seus crentes são chamados muçulmanos e totalizam aproximadamente 1,9 bilhão* de pessoas em todo o mundo, o que faz deles a segunda maior população religiosa do mundo depois dos cristãos.[1][6][7]
Os muçulmanos acreditam que o islamismo é a versão completa e universal de uma fé primordial que foi revelada muitas vezes por meio de profetas anteriores, como Adão (que se acredita ser o primeiro homem), Abraão, Moisés e Jesus, entre outros;[8][9] essas revelações anteriores são atribuídas ao judaísmo e ao cristianismo, que são considerados no islamismo como religiões predecessoras espirituais.[10] Os muçulmanos consideram o Alcorão a palavra literal de Deus e a revelação final inalterada.[11] Juntamente com o Alcorão, os muçulmanos também acreditam nas revelações anteriores, como o Tawrat (Torá), o Zabur (Salmos) e o Injil (Evangelho). Eles também consideram Maomé como o principal e último profeta islâmico, por meio de quem a religião foi completada. Os ensinamentos e exemplos normativos de Maomé, chamados de suna, documentados em relatos chamados de hádice, fornecem um modelo constitucional para os muçulmanos.[12] O islamismo ensina que Deus (Alá) é único e incomparável.[13] Afirma que haverá um "Julgamento Final" em que os justos serão recompensados no paraíso (Jannah) e os injustos serão punidos no inferno (Jahannam).[14] Os Cinco Pilares - considerados atos obrigatórios de adoração - compreendem o juramento e credo islâmico (shahada); orações diárias (salah); esmola (zakat); jejum (sawm) no mês do Ramadã; e uma peregrinação (haje) a Meca.[15] A lei islâmica, a xaria, abrange praticamente todos os aspectos da vida, desde bancos, finanças e bem-estar até os papéis masculinos e femininos e o meio ambiente.[16][17][18] Festivais religiosos proeminentes incluem o Eid al-Fitr e o Eid al-Adha. Os três locais mais sagrados do islamismo em ordem decrescente são Masjid al-Haram em Meca, Al-Masjid an-Nabawi em Medina e a Mesquita Al-Aqsa em Jerusalém.[19]
O Islã, em sua forma atual e final, originou-se no século VII em Meca.[20] O domínio muçulmano expandiu-se para fora da Arábia sob o Califado Ortodoxo e o subsequente Califado Omíada governou da Península Ibérica ao Vale do Indo. Na Era de Ouro Islâmica, principalmente durante o reinado do Califado Abássida, grande parte do mundo muçulmano passou por um florescimento científico, econômico e cultural.[21] A expansão do mundo muçulmano envolveu vários Estados e califados, bem como um extenso comércio e conversão religiosa como resultado das atividades missionárias islâmicas (dawa)[22] e por meio de conquistas.[23][24]
Existem duas grandes denominações islâmicas: sunismo (85–90%)[25] e xiismo (10–15%).[26][27] Enquanto as diferenças entre sunitas e xiitas surgiram inicialmente de divergências sobre a sucessão de Maomé, elas cresceram para cobrir uma dimensão mais ampla, tanto teológica quanto jurídica.[28] Os muçulmanos constituem a maioria da população em 49 países do planeta.[29][30] Aproximadamente 12% dos muçulmanos do mundo vivem na Indonésia, o país de maioria muçulmana mais populoso;[31] 31% vivem no sul da Ásia;[32] 20% vivem no Oriente Médio–Norte da África; e 15% vivem na África subsaariana.[33] Comunidades muçulmanas consideráveis também estão presentes nas Américas, China e Europa.[34][35] Devido em grande parte a uma taxa de fertilidade mais alta, o islamismo é o principal grupo religioso que mais cresce no mundo e, se as tendências atuais se mantiverem, ultrapassará ligeiramente o cristianismo como a maior religião do mundo até o final do século XXI.[36]
"Islã" provem do árabe Islām, que por sua vez deriva da quarta forma verbal da raiz slm, aslama, e significa "submissão (a Alá)".[37] Segundo o arabista e filólogo José Pedro Machado, a palavra "Islã" não teria surgido na língua portuguesa antes de 1843, ano em que aparece no capítulo IX da obra Eurico, o Presbítero, de Alexandre Herculano.[38]
O islamismo é descrito em árabe como um "diin", o que significa "modo de vida" e/ou "religião" e possui uma relação etimológica com outras palavras árabes como Salaam ou Shalam (Shalaam / Shalom), que significam "paz".[39]
Muçulmano, por sua vez, deriva da palavra árabe muslim (plural, muslimún), particípio activo do verbo aslama, designando "aquele que se submete". O vocábulo pode ter penetrado no português a partir do castelhano, sendo provável que essa língua o tenha tomado do italiano ou do francês, línguas nas quais o vocábulo surge em 1619 e 1657, respectivamente (no primeiro caso como mossulmani, na obra Viaggi, de Pietro della Valle, e no segundo como mousulmans, na obra Voyages, de Le Gouz de la Boullaye).[40]
Em textos mais antigos, os muçulmanos eram conhecidos como "maometanos",[41] este termo tem vindo a cair em desuso porque implica, incorretamente, que os muçulmanos adoram Maomé (como, durante alguns séculos muitas personalidades medievais do Ocidente pensaram), o que torna o termo ofensivo para muitos muçulmanos.[42] Durante a Idade Média e, por extensão, nas lendas e narrativas populares cristãs, os muçulmanos eram também designados como sarracenos.[43][44]
A pedra basilar da fé islâmica é a crença estrita no monoteísmo. Deus é considerado único e sem igual. Cada capítulo do Alcorão (com a exceção de um) começa com a frase "Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso". Uma das passagens do Alcorão frequentemente usadas para ilustrar os atributos de Deus é a que se encontra no capítulo (sura) 59: "Ele é Deus e não há outro deus senão Ele, que conhece o invisível e o visível. Ele é o Clemente, o Misericordioso! Ele é Deus e não há outro deus senão Ele. Ele é o Soberano, o Santo, a Paz, o Fiel, o Vigilante, o Poderoso, o Forte, o Grande! Que Deus seja louvado acima dos que os homens lhe associam! Ele é Deus, o Criador, o Inovador, o Formador! Para ele os epítetos mais belos" (59, 22-24).[45][46][47][48]
Os muçulmanos acreditam que a criação de tudo no universo foi pura ordem de Deus, "Seja e por isso é",[49] e que o propósito da existência é adorar a Deus.[50] Ele é visto como um Deus pessoal que responde sempre que uma pessoa está em necessidade ou quando clamam por seu socorro.[49] Não há intermediários, como um clero, para entrar em contato com Deus, que afirma: "Eu sou mais perto dele do que (sua) veia jugular". A reciprocidade é mencionada no hádice: "Eu sou como o meu servo acha (espera) que sou".[51]
Os anjos são, segundo o islã, seres criados por Deus a partir da luz. Não possuem livre arbítrio, dedicando-se apenas a obedecer a Deus e a louvar o seu nome. Maomé nada disse sobre o sexo dos anjos, mas rejeitou a crença dos habitantes de Meca, de acordo com a qual eles seriam os filhos de Deus.[52] Desempenham vários papéis, entre os quais o anúncio da revelação divina aos profetas; protegem os seres humanos e registram todas as suas ações. O anjo mais famoso é Gabriel, que foi o intermediário entre Deus e o profeta.[53]
Para além dos anjos, o islamismo reconhece a existência dos jinnis, espíritos que habitam o mundo natural e que podem influenciar os acontecimentos. Ao contrário dos anjos, os jinnis possuem vontade própria; alguns são bons, mas de uma forma geral são maus. Um desses espíritos maus é Iblis (Azazel), também ele um jinn, segundo a crença islâmica, que desobedeceu a Deus e dedica-se a praticar o mal.[53]
O preeminente texto sagrado do islamismo é o Alcorão. Os muçulmanos acreditam que os versículos do Alcorão foram revelados a Maomé por Deus, por meio do arcanjo Gabriel (Jibrīl), em várias ocasiões entre os anos 610 e 632, o ano em que o profeta morreu.[54] Enquanto Maomé estava vivo, essas revelações foram escritas por seus companheiros, embora o principal método de transmissão fosse oralmente por meio da memorização.[55] O Alcorão é dividido em 114 capítulos (sūrah) que combinados contêm 6.236 versos (āyāt). Os capítulos cronologicamente anteriores, revelados em Meca, tratam principalmente de tópicos espirituais, enquanto os capítulos posteriores de Medina discutem mais questões sociais e legais relevantes para a comunidade muçulmana.[49][56] Os juristas muçulmanos consultam o hádice ('relatos'), ou o registro escrito da vida do profeta Maomé, tanto para complementar o Alcorão quanto para auxiliar em sua interpretação. A ciência do comentário e exegese do Alcorão é conhecida como tafsir.[57][58] Além de seu significado religioso, é amplamente considerado como o melhor trabalho da literatura árabe[59][60] e influenciou a arte e a língua árabe.[61]
O islamismo também sustenta que Deus enviou revelações, chamadas wahy, a diferentes profetas inúmeras vezes ao longo da história. No entanto, o islamismo ensina que partes das escrituras reveladas anteriormente, como o Tawrat (Torá) e o Injil (Evangelho), foram distorcidas - seja na interpretação, no texto ou em ambos,[62][63] enquanto o Alcorão (lit. 'Recitação') é visto como a palavra final, literal e inalterada de Deus.[56][64][65]
O islamismo ensina que Deus revelou a sua vontade à humanidade por meio de profetas. Existem dois tipos de profeta: os que receberam de Deus a missão de dar a conhecer aos homens a vontade divina (anbiya; singular nabi) e os que para além dessa função lhes foi entregue uma escritura revelada (rusul; singular rasul, "mensageiro"). Cada profeta foi encarregado de relembrar a uma comunidade a existência ou a unicidade de Deus, esquecida pelos homens. Para os muçulmanos, a lista dos profetas inclui Adão, Abraão (Ibraim), Moisés (Muça), Jesus (Isa) e Maomé (Muhammad), todos eles pertencentes a uma sucessão de homens guiados por Deus. Maomé é visto como o Último Mensageiro, trazendo a mensagem final de Deus a toda a humanidade sob a forma do Alcorão, sendo por isso designado como o "Selo dos Profetas". Quando Maomé começou a revelar o Alcorão, ele não acreditou que isso teria proporções mundiais, mas sim que somente reforçaria a fé no Deus.[67]
Segundo as crenças islâmicas, o dia do Julgamento Final (Yaum al-Qiyamah) é o momento em que cada ser humano será ressuscitado e julgado na presença de Deus pelas ações que praticou. Os seres humanos livres de pecado serão enviados diretamente para o Paraíso, enquanto os pecadores devem permanecer algum tempo no Inferno, antes de poderem também entrar no Paraíso. As únicas pessoas que permanecerão para sempre no Inferno são os hipócritas religiosos, isto é, aqueles que se diziam muçulmanos, mas de fato nunca o foram. Segundo a mesma crença, a chegada do Julgamento Final será antecedida por vários sinais, como o nascimento do Sol no poente, o som de uma trombeta e o aparecimento de uma besta. De acordo com o Alcorão, o mundo não acabará verdadeiramente, mas sofrerá antes uma alteração profunda.[68]
Os muçulmanos acreditam no quadar, uma palavra geralmente traduzida como "predestinação", mas cujo sentido mais preciso é "medir" ou "decidir quantidade ou qualidade". Uma vez que, para o islã, Deus foi o criador de tudo, incluindo dos seres humanos, e sendo uma das suas características a omnisciência, ele já sabia, quando procedeu à criação, as características que cada elemento da sua obra teria. Assim sendo, cada coisa que acontece a uma pessoa foi determinada por Deus. Essa crença não implica a rejeição do livre arbítrio, pois o ser humano foi criado por Deus com a faculdade da razão, pelo que pode escolher entre praticar ações positivas ou negativas.[69]
Os cinco pilares do islamismo são cinco deveres básicos de cada muçulmano:[70]
- a recitação e aceitação da crença (Chahada ou Shahada);
- orar cinco vezes ao longo do dia (Salá,Salat ou Salah);
- pagar esmola (Zakat ou Zakah);
- observar o jejum no Ramadão (Saum ou Siyam);
- fazer a peregrinação a Meca (haje) se tiver condições físicas e financeiras.
Os muçulmanos xiitas consideram ainda três práticas como essenciais à religião islâmica: além da jihad, que também é importante para os sunitas, há o Amr-Bil-Ma'rūf, "exortar o bem", que convoca todos os muçulmanos a viver uma vida virtuosa e encorajar os outros a fazer o mesmo; e o Nahi-Anil-Munkar, "proibir o mal", que orienta os muçulmanos a se abster do vício e das más ações, e também encorajar os outros a fazer o mesmo.[71]
A profissão de fé consiste numa frase — que deve ser dita com a máxima sinceridade — por meio da qual cada muçulmano atesta que "não há outro deus senão Alá e Maomé é seu servo e mensageiro".[72]
A oração no islamismo (conhecida como Salá) é composta por cinco partes, todas espalhadas durante o dia e a noite, iniciando pela alvorada até à noite. Considerada o ponto mais próximo que se pode chegar de Deus. No islamismo não há obrigatoriamente hierarquia entre os adeptos, porém a comunidade, conhecida como ummah, escolhe uma pessoa com conhecimento suficiente para dirigir a adoração.[73]
Durante essas orações, são recitadas suratas do Alcorão, geralmente ditas em árabe, conduzidas pelo escolhido entre a comunidade. Não existe restrição para que o crente reze fora da mesquita, tampouco isso é uma desbonificação de sua oração, que pode ser feita em qualquer lugar, desde que tenha feito antes sua purificação.[70] A purificação é realizada por meio da higiene especifica e detalhada, que consiste basicamente em lavar as mãos, os antebraços, a boca, as narinas, a face; em passar água pelas orelhas, pela nuca, pelo cabelo e pelos pés.[73] Se um muçulmano se encontrar numa área sem água ou numa área onde o uso da água não é aconselhável (porque poderia causar uma doença), pode substituir as abluções pelo uso simbólico de areia ou terra (tayammum). A oração abre-se com a orientação do crente na direcção de Meca (quibla).[73]
O islamismo estabelece que cada muçulmano deve pagar anualmente uma certa quantia, calculada a partir dos seus rendimentos, que será distribuída pelos pobres ou por outros beneficiários definidos pelo Alcorão (prisioneiros, viajantes, endividados). Essa contribuição é encarada como uma forma de purificação e de culto. A quantia corresponde a 2,5% do valor dos bens em dinheiro.[74] Quem tiver possibilidades pode ainda contribuir, de forma voluntária, com outras doações (sadaqa), mas é importante que o faça em segredo e sem ser movido pela vaidade.[75][76]
Durante o Ramadão (o nono mês do calendário islâmico), cada muçulmano adulto deve abster-se de alimento, de bebida, de fumar e de ter relações sexuais, desde o nascer até ao pôr do sol. Os doentes, os idosos, os viajantes, as grávidas ou as mulheres lactantes estão dispensados do jejum.[77]
Esse pilar consiste na peregrinação (ou haje) a Meca, obrigatória pelo menos uma vez na vida para todos os que gozem de saúde e disponham de meios financeiros. Ocorre durante o décimo segundo mês do calendário islâmico. Os muçulmanos vestem-se com um traje especial todo branco, antes de chegar a Meca, para que todos estejam igualmente vestidos e não haja distinção de classes. Durante toda a peregrinação, não se preocupam com o seu aspecto físico. Depois de praticarem sete voltas em torno da Kaaba, os peregrinos correm entre as duas colinas de Safa e Marwa. Na última parte do haje, os muçulmanos devem passar uma tarde na planície de Arafat, onde Maomé disse o seu "Último Sermão". Os rituais chegam ao fim com o sacrifício de carneiros e bodes.[78][79][80][81][82][83]
De acordo com a tradição islâmica, Maomé nasceu em Meca no ano 570 e ficou órfão ainda jovem. Crescendo como um comerciante, ele se tornou conhecido como o "de confiança" (em árabe: الامين) e foi procurado como árbitro imparcial. Mais tarde, ele se casou com sua empregadora, a empresária Cadija.[84] No ano 610, perturbado pelo declínio moral e pela idolatria predominantes na cidade de Meca e buscando reclusão e contemplação espiritual, Maomé retirou-se para a Caverna de Hira, na montanha Jabal al-Nour, próxima de Meca. Foi durante seu tempo na caverna que ele teria recebido a primeira revelação do Alcorão do anjo Gabriel. O evento da retirada de Maomé para a caverna e a subsequente revelação é conhecido como a "Noite do Poder" (Laylat al-Qadr) e é considerado um evento significativo na história islâmica. Durante os 22 anos seguintes de sua vida, a partir dos 40 anos, Maomé continuou a receber revelações de Deus, tornando-se o último dos profetas enviados à humanidade por Deus.[62][63][85]
Durante este tempo, enquanto estava em Meca, Maomé pregou primeiro em segredo e depois publicamente, implorando aos seus ouvintes que abandonassem o politeísmo e adorassem um Deus. Muitos dos primeiros convertidos ao islamismo eram mulheres, pobres, estrangeiros e escravos como o primeiro muezim Bilal ibne Rabá.[86] A elite de Meca sentiu que Maomé estava a desestabilizar a sua ordem social ao pregar sobre um Deus único e ao incentivar os pobres e os escravos a questionar os lucros obtidos pelas peregrinações aos ídolos da Caaba.[87][88]
Após 12 anos de perseguição aos muçulmanos pelos habitantes de Meca, Maomé e seus companheiros realizaram a Hégira ("emigração") em 622 para a cidade de Yathrib (atual Medina). Ali, com os convertidos de Medina (os Ansar) e os migrantes de Meca (os muhajirun), Maomé estabeleceu em Medinaa sua autoridade política e religiosa. A Constituição de Medina foi assinada por todas as tribos locais e estabeleceu liberdades religiosas e autonomia para utilizar suas próprias leis entre as comunidades muçulmanas e não muçulmanas, bem como um acordo para defender Medina de ameaças externas.[89] As forças de Meca e seus aliados perderam contra os muçulmanos na Batalha de Badr em 624 e depois travaram uma batalha inconclusiva na Batalha de Uude[90] antes de sitiar Medina sem sucesso na Batalha da Trincheira (março-abril de 627). No ano 628, o Tratado de Hudaibia foi assinado entre Meca e os muçulmanos, mas foi quebrado por Meca dois anos depois. À medida que mais tribos se convertiam ao Islã, as rotas comerciais de Meca começaram a ser cortadas pelos muçulmanos.[91][92] Em 629, Maomé foi vitorioso na conquista quase sem derramamento de sangue de Meca e, no período da sua morte, no ano 632 (aos 62 anos), ele tinha unido as tribos da Arábia num único sistema religioso.
Maomé morreu em 632 e os primeiros sucessores, chamados califas – Abacar, Omar, Otomão, Ali e por vezes Haçane ibne Ali[93] – são conhecidos no islamismo sunita como al-khulafā' ar-rāshidūn ("califas bem guiados").[94] Algumas tribos abandonaram o islamismo e rebelaram-se sob líderes que se declararam novos profetas mas foram esmagados por Abacar nas Guerras Rida.[95][96][92][97][98] As populações nativas locais de judeus e cristãos, perseguidos como minorias religiosas e hereges e fortemente tributados, muitas vezes ajudaram os muçulmanos a assumir o controle de suas terras,[99] resultando na rápida expansão do califado nos Impérios Sassânida e Bizantino.[95][100][101][24] Otomão foi eleito em 644 e seu assassinato por rebeldes levou Ali a ser eleito o próximo califa. Na Primeira Guerra Civil, a viúva de Maomé, Aixa, levantou um exército contra Ali, tentando vingar a morte de Otomão, mas foi derrotada na Batalha do Camelo. Ali tentou destituir o governador da Síria, Moáuia I, que era visto como corrupto. Moáuia então declarou guerra a Ali e foi derrotado na Batalha de Sifim. A decisão de Ali de arbitrar irritou os carijitas, uma seita extremista, que sentiram que, por não lutar contra um pecador, Ali também se tornou um pecador. Os carijitas se rebelaram e foram derrotados na Batalha de Naravã, mas um assassino carijita mais tarde conseguiu matar Ali. O filho de Ali, Haçane ibne Ali, foi eleito califa e assinou um tratado de paz para evitar mais combates, abdicando em favor de Moáuia com a contrapartida que ele não nomeasse um sucessor.[102]
Moáuia iniciou a dinastia omíada com a nomeação de seu filho Iázide I como sucessor, desencadeando a Segunda Guerra Civil. Durante a Batalha de Carbala, Huceine ibne Ali foi morto pelas forças de Iázide; desde então o evento tem sido comemorado anualmente pelos xiitas. Os sunitas, liderados por Abedalá ibne Zobair e contrários a um califado dinástico, foram derrotados no cerco de Meca. Essas disputas sobre liderança dariam origem ao cisma sunita-xiita,[104] sendo que os xiitas acreditando que a liderança pertence à família de Maomé por meio de Ali, chamada de ahl al-bayt.[105] A liderança de Abacar supervisionou o início da compilação do Alcorão. O califa Omar II criou o comitê, Os Sete Fuqaha de Medina,[106][107] e Malique ibne Anas escreveu um dos primeiros livros sobre jurisprudência islâmica, o Muwatta, como um consenso da opinião daqueles juristas.[108][109][110] Os carijitas acreditavam que não havia meio termo entre o bem e o mal e qualquer muçulmano que cometesse um pecado grave se tornaria um infiel. O termo "carijitas" também seria usado para se referir a grupos posteriores como o Estado Islâmico do Iraque e do Levante.[111] O murjismo ensinou que a retidão das pessoas poderia ser julgada somente por Deus. Portanto, os transgressores podem ser considerados equivocados, mas não denunciados como incrédulos.[112] Esta atitude passou a prevalecer nas principais crenças islâmicas.[113]
A dinastia omíada conquistou o Magrebe, a Península Ibérica, a Gália Narbonense e o Sinde.[114] Os omíadas lutaram contra a falta de legitimidade e dependiam de militares fortemente patrocinados.[115] Como o imposto jizia era um imposto pago por não-muçulmanos que os isentava do serviço militar, os omíadas negaram o reconhecimento da conversão de não árabes, pois reduzia as receitas.[113] Embora o Califado Ortodoxo enfatizasse a austeridade, com Omar até exigindo um inventário dos bens de cada oficial,[116] o luxo omíada gerou insatisfação entre os piedosos.[113] Os carijitas lideraram a Revolta Berbere, levando aos primeiros Estados muçulmanos independentes do califado. Na Revolução Abássida, convertidos não árabes (maulas), clãs árabes afastados pelo clã omíada e alguns xiitas se reuniram e derrubaram os omíadas, inaugurando a dinastia abássida mais cosmopolita em 750.[117][118]
Axafii codificou um método para determinar a confiabilidade dos hádices (ou hadith).[119] Durante o início da era do Império Abássida, estudiosos como Albucari e Muslim ibne Alhajaje compilaram as principais coleções de hádices sunitas, enquanto estudiosos como Alculaini e ibne Babauai compilaram as principais coleções de hádices xiitas. As quatro Madhhab sunitas (hanafismo, hambalismo, maliquismo e xafeísmo) foram estabelecidas em torno dos ensinamentos de Abu Hanifa, Amade ibne Hambal, Malique ibne Anas e Axafi. Em contraste, os ensinamentos de Jafar Alçadique formaram a jurisprudência do jafarismo. No século IX, Tabari completou o primeiro comentário do Alcorão, que se tornou um dos comentários mais citados no islamismo sunita, o Tafsir al-Tabari. Alguns muçulmanos começaram a questionar a piedade da indulgência na vida mundana e enfatizaram a pobreza, a humildade e a evitação do pecado com base na renúncia aos desejos corporais. Ascetas como Haçane Albasri inspirariam um movimento que evoluiria para o tasawwuf ou sufismo.[120][121]
Nessa época, os problemas teológicos, notadamente sobre o livre-arbítrio, foram abordados com destaque, com Haçane Albasri afirmando que, embora Deus conheça as ações das pessoas, o bem e o mal vêm do abuso do livre-arbítrio e do diabo.[122][123] A filosofia racionalista grega influenciou uma escola especulativa de pensamento conhecida como mutazilita, que defendeu a famosa noção de livre-arbítrio, originada pela primeira vez por Uacil ibne Ata.[124] Califas como Almamune e Almotácime fizeram disso um credo oficial e tentaram, sem sucesso, impor sua posição à maioria.[125] Eles realizaram inquisições com o tradicionalista Amade ibne Hambal, recusando-se notavelmente a se conformar com a ideia mutazilita de que o Alcorão foi criado em vez de ser eterno e foi torturado e mantido em uma cela de prisão sem iluminação por quase trinta meses.[126] No entanto, outras escolas de teologia especulativa - maturidismo fundada por Abu Mançor Almaturidi e alaxarismo fundada por Alboácem Alaxari - tiveram mais sucesso em serem amplamente adotadas. Filósofos como Alfarábi, Avicena e Averróis procuraram harmonizar as ideias de Aristóteles com os ensinamentos do Islã, semelhante ao escolasticismo posterior dentro do cristianismo na Europa e o trabalho de Maimônides dentro do judaísmo, enquanto outros como Algazali argumentaram contra tal sincretismo e finalmente prevaleceram.[127][128]
Este período às vezes é chamado de "Era de Ouro Islâmica".[129][130][131][132][100] As realizações científicas islâmicas abrangeram uma ampla gama de áreas, especialmente medicina, matemática, astronomia, agricultura, bem como física, economia, engenharia e óptica.[133][134][135][136] Avicena foi um pioneiro na medicina experimental,[137][138] e sua obra O Cânone da Medicina foi usada como um texto medicinal padrão no mundo islâmico e na Europa durante séculos. Rasis foi o primeiro a distinguir as doenças varíola e sarampo.[139] Os hospitais públicos da época emitiram os primeiros diplomas médicos para licenciar médicos.[140][141] Alhazém é considerado o pai do método científico moderno e muitas vezes referido como o "primeiro verdadeiro cientista do mundo", em particular no que diz respeito ao seu trabalho em óptica.[142][143][144][145] Na engenharia, o flautista autômato dos irmãos Banu Muça é considerado a primeira máquina programável.[146] Na matemática, o conceito do algoritmo é nomeado em homenagem a Alcuarismi, que é considerado um dos fundadores da álgebra, que recebeu o nome de seu livro al-jabr (Livro da Restauração e do Balanceamento),[147] enquanto outros desenvolveram o conceito de função matemática.[148] O governo pagava aos cientistas o salário equivalente ao de atletas profissionais de hoje.[149] O Guinness World Records reconhece a Universidade al Quaraouiyine, fundada em 859, como a universidade mais antiga do mundo que concede diplomas.[150] Muitos não-muçulmanos, como cristãos, judeus e sabeus,[151] contribuíram para a civilização islâmica em vários campos,[152][153] e a instituição conhecida como Casa da Sabedoria empregou estudiosos cristãos e persas para traduzir obras em árabe e desenvolver novos conhecimentos.[154][151]
Soldados romperam com o Império Abássida e estabeleceram suas próprias dinastias, como a dos tulúnidas em 868 no Egito[155] e dos gasnévidas em 977 na Ásia Central.[156] Nessa fragmentação surgiu o Século Xiita, aproximadamente entre 945 e 1055, que viu o surgimento do movimento missionário milenarista conhecido como ismaelismo. Um grupo ismaelita, a dinastia fatímida, assumiu o controle do norte da África no século X[157] e outro grupo ismaelita, os carmatas, saquearam Meca e roubaram a Pedra Negra, uma rocha colocada dentro da Caaba, durante a sua rebelião fracassada.[158] Ainda outro grupo ismaelita, a dinastia buída, conquistou Bagdá e transformou os abássidas em uma monarquia figurativa. A dinastia sunita dos seljúcidas fez campanha para reafirmar o islamismo sunita promulgando a opinião acadêmica da época, notadamente com a construção de instituições educacionais conhecidas como Nezamiyeh, associadas a Algazali e Saadi de Xiraz.[159]
A expansão do mundo muçulmano continuou com missões religiosas convertendo a Bulgária do Volga ao Islã. O Sultanato de Déli atingiu profundamente o subcontinente indiano e muitos se converteram ao Islã,[160][161] em particular os hindus de casta inferior, conhecidos como dálites, cujos descendentes constituem a grande maioria dos muçulmanos indianos.[162] O comércio trouxe muitos muçulmanos para a China e eles praticamente dominaram a indústria de importação e exportação da dinastia Song[163] e os muçulmanos foram recrutados como uma classe minoritária governante na dinastia Yuan.[164]
Por meio das redes comerciais muçulmanas e da atividade das ordens sufistas, o islamismo se espalhou para novas áreas[165][166] e os muçulmanos foram assimilados a novas culturas. Sob o Império Otomano, o islamismo se espalhou para o sudeste da Europa.[167] A conversão ao islamismo muitas vezes envolvia um grau de sincretismo,[168] como ilustrado pela aparição de Maomé no folclore hindu.[169] Os povos turcos muçulmanos incorporaram elementos das crenças do xamanismo turco ao Islã.[170][171] Muçulmanos na China da Dinastia Ming que eram descendentes de imigrantes anteriores foram assimilados, às vezes por meio de leis que determinavam a assimilação,[172] adotando nomes e cultura chineses, sendo que a cidade de Nanquim se tornou um importante centro de estudo islâmico.[173][174]
Mudanças culturais foram evidentes com a diminuição da influência árabe após a destruição do Califado Abássida pelos mongóis.[175] Os canatos mongóis muçulmanos no Irã e na Ásia Central se beneficiaram do aumento do acesso intercultural ao leste da Ásia sob o domínio mongol e, portanto, floresceram e se desenvolveram de forma mais distinta da influência árabe, como o Renascimento Timúrida sob a Dinastia Timúrida.[176] Naceradim de Tus (1201–1274) propôs o modelo matemático que mais tarde foi adotado por Copérnico sem revisão em seu modelo heliocêntrico e a estimativa de Pi de Alcaxi não seria superada por 180 anos.[177]
A introdução de armas de pólvora levou ao surgimento de grandes Estados centralizados e os impérios muçulmanos consolidaram grande parte dos territórios anteriormente fragmentados. O califado foi reivindicado pela dinastia otomana do Império Otomano desde a conquista de Edirna por Murade I em 1362,[178] e suas reivindicações foram fortalecidas em 1517 quando Selim I se tornou o governante de Meca e Medina.[179] A dinastia xiita safávida subiu ao poder em 1501 e mais tarde conquistou todo o Irã.[180] No sul da Ásia, Babur fundou o Império Mogol.[181]
A religião dos Estados centralizados dos impérios da pólvora influenciou a prática religiosa de suas populações constituintes. Uma simbiose entre os governantes otomanos e o sufismo influenciou fortemente o reinado islâmico dos otomanos desde o início. As ordens mevlevi e bektashis tinham uma relação próxima com os sultões,[182] como abordagens místicas e sufistas, bem como heterodoxas e sincréticas do islamismo.[183][184] A muitas vezes forçada conversão safávida do Irã para o islamismo xiita garantiu o domínio final do xiismo duodecimano na região. Os migrantes persas para o sul da Ásia, como burocratas influentes e proprietários de terras, ajudam a espalhar o islamismo xiita, formando algumas das maiores populações xiitas fora do Irã.[185] Nader Xá, que derrubou os safávidas, tentou melhorar as relações com os sunitas propagando a integração do xiismo duodecimano ao islamismo sunita como um quinto madhhab, chamado jafarismo,[186] que falhou em obter o reconhecimento dos otomanos.[187]
No início do século XIV, ibne Taimia promoveu uma forma puritana do Islã,[188] rejeitando abordagens filosóficas em favor de uma teologia mais simples[188] e pediu para abrir os portões da itjihad ao invés da imitação cega de estudiosos.[189] Ele convocou uma jihad contra aqueles que considerava hereges,[190] mas seus escritos tiveram apenas um papel marginal durante sua vida.[191] Durante o século XVIII na Arábia, Maomé ibne Abdal Uaabe, influenciado pelas obras de ibne Taimia e Ibn al-Qayyim, fundou um movimento, chamado uaabismo com sua autodesignação como muwahiddun, para retornar ao que ele via como um islamismo "puro".[192][193] Ele condenava muitos costumes islâmicos locais, como visitar o túmulo de Maomé ou de homens santos, como inovações posteriores e pecaminosas,[193] o que o fez destruir rochas e árvores sagradas, santuários sufistas, as tumbas de Maomé e seus companheiros e a tumba de Hussein em Carbala, um importante local de peregrinação xiita.[194][195] Ele formou uma aliança com a família Saud, que, na década de 1920, completou a conquista da área que se tornaria a Arábia Saudita.[196]
Ma Wanfu e Ma Debao promoveram movimentos salafitas no século XIX, como o sailaifengye na China, após retornarem de Meca, mas acabaram sendo perseguidos e forçados a se esconder por grupos sufistas.[197] Outros grupos buscaram reformar o sufismo em vez de rejeitá-lo, com os senussis e Maomé Amade travando guerras e estabelecendo Estados na Líbia e no Sudão, respectivamente.[198] Na Índia, Shah Waliullah Dehlawi tentou um estilo mais conciliatório contra o sufismo e influenciou o movimento deobandi.[199] Em resposta, o movimento barelvi foi fundado como um movimento de massas, defendendo o sufismo popular e reformando suas práticas.[200][201]
O mundo muçulmano estava geralmente em declínio político a partir de 1800, especialmente em relação às potências europeias não muçulmanas. Anteriormente, no século XV, a Reconquista conseguiu acabar com a presença muçulmana na Península Ibérica. No século XIX, a Companhia Britânica das Índias Orientais anexou formalmente a dinastia mogol na Índia.[202] Como resposta ao imperialismo ocidental, muitos intelectuais buscaram reformar o Islã.[203] O modernismo islâmico, inicialmente rotulado pelos estudiosos ocidentais como salafista, abraçou valores e instituições modernas, como a democracia, enquanto era orientado pelas escrituras.[204][205] Precursores notáveis incluem Muhammad Abduh e Jamal al-Din al-Afghani.[206] Abul Ala Maududi ajudou a influenciar o islamismo político moderno.[207] Semelhante à codificação contemporânea, a xaria foi pela primeira vez parcialmente codificada em lei em 1869 no código mecelle do Império Otomano.[208]
O Império Otomano se desintegrou após a Primeira Guerra Mundial e o califado foi abolido em 1924[209] pelo primeiro presidente da República Turca, Mustafa Kemal Atatürk, como parte de suas reformas seculares.[210][211] Os pan-islamistas tentaram unificar os muçulmanos e competiram com as crescentes forças nacionalistas, como o pan-arabismo. A Organização de Cooperação Islâmica (OIC), composta por países de maioria muçulmana, foi criada em 1969 após o incêndio da Mesquita Al-Aqsa em Jerusalém.[212]
O contato com as nações industrializadas trouxe populações muçulmanas para novas áreas por meio da migração econômica. Muitos muçulmanos migraram como servos contratados (principalmente da Índia e da Indonésia) para o Caribe, formando a maior população muçulmana em porcentagem nas Américas.[213] A migração da Síria e do Líbano foi o maior contribuinte para a população muçulmana na América Latina. A urbanização resultante e o aumento do comércio na África subsaariana levaram os muçulmanos a se estabelecerem em novas áreas e espalharem sua fé, provavelmente dobrando sua população muçulmana entre 1869 e 1914.[214]
Precursores do modernismo islâmico influenciaram movimentos políticos islâmicos como a Irmandade Muçulmana e partidos relacionados no mundo árabe,[215][216] que tiveram um bom desempenho nas eleições após a Primavera Árabe,[217] como o Jamaat-e-Islami no sul da Ásia e Partido AK, que está democraticamente no poder na Turquia há décadas. No Irã, a revolução substituiu uma monarquia secular por um Estado islâmico. Outros, como Sayyid Rashid Rida, romperam com os modernistas islâmicos[218] e se opuseram a abraçar o que ele via como influência ocidental.[219] Enquanto alguns eram quietistas, outros acreditavam na violência contra aqueles que se opunham a eles, até mesmo outros muçulmanos, como o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que até tentaram recriar o moderno dinar de ouro como seu sistema monetário.[220]
Em oposição aos movimentos políticos islâmicos, na Turquia do século XX, os militares realizaram golpes para derrubar os governos islâmicos e os lenços de cabeça foram legalmente restritos, como também aconteceu na Tunísia.[221][222] Em outros lugares, a autoridade religiosa foi cooptada e agora é frequentemente vista como marionetes do Estado. Por exemplo, na Arábia Saudita, o Estado monopolizou a bolsa de estudos religiosa[223] e, no Egito, o Estado nacionalizou a Universidade de Alazar, anteriormente uma voz independente checando o poder do governo.[224] O salafismo foi financiado no Oriente Médio por seu quietismo.[225] A Arábia Saudita fez campanha contra os movimentos islâmicos revolucionários no Oriente Médio, em oposição ao Irã.[226]
As minorias muçulmanas de várias etnias foram perseguidas como um grupo religioso.[227] Isso foi realizado por forças comunistas como o Khmer Vermelho, que os viam como seu principal inimigo a ser exterminado, pois sua prática religiosa os destacava do resto da população,[228] do Partido Comunista Chinês em Xinjiang[229] e por forças nacionalistas, como durante o genocídio da Bósnia.[230]
A globalização da comunicação aumentou a disseminação de informações religiosas. A adoção do hijabe tornou-se mais comum[231] e alguns intelectuais muçulmanos estão se esforçando cada vez mais para separar as crenças bíblicas islâmicas das tradições culturais.[232] Entre outros grupos, esse acesso à informação levou ao surgimento de pregadores populares "televangelistas", como Amr Khaled, que competem com os ulemás tradicionais em seu alcance e têm autoridade religiosa descentralizada.[233][234] Interpretações mais "individualizadas" do Islã[235] incluem notavelmente os muçulmanos liberais que tentam reconciliar as tradições religiosas com a atual governança secular[236] e questões femininas.[237]
Em 2020, cerca de 24% da população global, ou cerca de 1,9 bilhão de pessoas, era muçulmana.[6][33][1][238] Em 1900, essa estimativa era de 12,3%,[239] em 1990 era de 19,9%[33] e as projeções sugerem que a proporção será de 29,7% em 2050.[36] O Pew Research Center estima que entre 87% e 90% dos muçulmanos são sunitas e entre 10% e 13% são xiitas.[240] Aproximadamente 49 países são de maioria muçulmana,[241][242][29][30][34][35] com 62% dos muçulmanos do mundo vivendo na Ásia e 683 milhões de adeptos na Indonésia,[31] Paquistão, Índia e apenas Bangladesh.[243][244][245] Os árabes muçulmanos formam o maior grupo étnico entre os muçulmanos no mundo,[246] seguidos pelos bengalis[247][248] e pelos punjabis.[249] A maioria das estimativas indica que a China tem aproximadamente 20 milhões a 30 milhões de muçulmanos (1,5% a 2% da população).[250][251] O islamismo na Europa é a segunda maior religião depois do cristianismo em muitos países, com taxas de crescimento devidas principalmente à imigração e taxas de natalidade mais altas de muçulmanos em 2005,[252] representando 4,9% de toda a população da Europa em 2016.[253]
A conversão religiosa não tem impacto no crescimento da população muçulmana, pois “o número de pessoas que se tornam muçulmanas por meio da conversão parece ser aproximadamente igual ao número de muçulmanos que abandonam a fé”.[33] Embora se espere que o islamismo experimente um ganho modesto de cerca de 3 milhões de seguidores por meio da conversão religiosa entre 2010 e 2050, principalmente da África Subsaariana (2,9 milhões).[254][255]
De acordo com um relatório da CNN, “o islamismo atraiu convertidos de todas as esferas da vida, principalmente afro-americanos”.[256] Na Grã-Bretanha, cerca de 6 mil pessoas se convertem ao islamismo por ano e, de acordo com um artigo da Pesquisa Mensal dos Muçulmanos Britânicos, a maioria dos novos convertidos muçulmanos britânicos eram mulheres.[257] De acordo com o The Huffington Post, "observadores estimam que cerca de 20 mil estadunidenses se convertem ao islamismo anualmente", sendo a maioria deles mulheres e afro-americanos.[258][259]
Tanto em termos percentuais como totais, o islamismo é o principal grupo religioso que mais cresce no mundo e prevê-se que se torne o maior do mundo até ao final do século XXI, ultrapassando o cristianismo.[238][36] Estima-se que, até o ano 2050, o número de muçulmanos será quase igual ao número de cristãos em todo o mundo, “devido ao número de jovens e à elevada taxa de fertilidade dos muçulmanos em relação a outros grupos religiosos”.[36]
Em Portugal, existe igualmente uma comunidade muçulmana, que nada tem a ver com os muçulmanos que viveram no país durante a Idade Média; são na sua maioria naturais das antigas colónias portuguesas de Moçambique e Guiné-Bissau, que se fixaram em Portugal após a independência desses territórios. O ismaelismo também está presente em Portugal, tendo a sua sede no Centro Ismaili de Lisboa, construído pela Fundação Aga Khan. Estima-se que o número de muçulmanos em Portugal ronde os 30 mil.[260]
Segundo o censo de 2000, o Brasil tinha 27 239 muçulmanos.[261] Porém, para a Federação Islâmica Brasileira, o número de muçulmanos no Brasil ronda o 1,5 milhão.[262] A maioria dos muçulmanos brasileiros vive nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul, mas também existem comunidades significativas no Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Grande parte desses muçulmanos são descendentes de imigrantes sírios e libaneses que se fixaram no Brasil durante a Primeira Guerra Mundial.[263]
Na Guiné-Bissau, o islamismo penetrou na Idade Média, tendo as ordens sufistas desempenhado um importante papel na sua difusão. Reúne hoje cerca de 45% da população. Outro país africano de língua oficial portuguesa com um número significativo de muçulmanos é Moçambique (17,8%).[264]
O sunismo é o nome da maior denominação do islamismo.[265][266][25] O termo é uma contração da frase "ahl as-sunna wa'l-jamaat", que significa "povo da suna (as tradições do profeta Maomé) e da comunidade".[267] Sunitas acreditam que os primeiros quatro califas foram os sucessores legítimos de Maomé e fazem referência principalmente a seis grandes obras de hádices para questões jurídicas, enquanto seguem uma das quatro escolas tradicionais de jurisprudência: hanafismo, hambalismo, maliquismo ou xafeísmo.[268][269]
A teologia tradicionalista é uma escola de pensamento sunita, proeminentemente defendida por Amade ibne Hambal (780-855), que se caracteriza por sua adesão a uma compreensão textualista do Alcorão e da suna, a crença de que o Alcorão é incriado e eterno e oposição à teologia especulativa, chamada calâm, em questões religiosas e éticas. O mutazilismo é uma escola de pensamento sunita inspirada na filosofia da Grécia Antiga. O maturidismo, fundado por Abu Mançor Almaturidi (853–944), afirma que as escrituras não são necessárias para a ética básica e que o bem e o mal podem ser compreendidos apenas pela razão, mas as pessoas confiam na revelação, para assuntos além da esfera humana. compreensão. O alaxarismo, fundado por Alaxari (c. 874-936), sustenta que a ética pode derivar apenas da revelação divina, mas aceita a razão em relação a questões exegéticas e combina abordagens Muʿtazila com ideias tradicionalistas.[270]
O salafismo é um movimento de renascimento que defende o retorno às práticas das primeiras gerações de muçulmanos. No século XVIII, Maomé ibne Abdal Uaabe liderou um movimento salafista, referido por quem está de fora como uaabismo, na atual Arábia Saudita.[271] Um movimento semelhante chamado Ahl-e Hadith também tirou a ênfase da secular tradição jurídica sunita, preferindo seguir diretamente o Alcorão e o hádice. O movimento sunita Nurcu foi criado por Said Nursi (1877–1960); incorpora elementos do Sufismo e da ciência.[272]
O xiismo é a segunda maior denominação muçulmana[26][27][240] e dividem-se com os sunitas sobre o sucessor de Maomé como líder, que os xiitas acreditavam ser de certos descendentes da família de Maomé conhecidos como Ahl al-Bayt e esses líderes, referidos como imames, têm autoridade espiritual adicional.[273][28]
De acordo com muçulmanos sunitas e xiitas, evento significativo ocorreu em Gadir Cum, durante o retorno de Maomé de sua peregrinação final a Meca, onde ele nomeou seu primo Ali como executor de seu último testamento e testamento, bem como seu uáli (autoridade).[274][275] Os xiitas reconhecem que Maomé nomeou Ali como seu sucessor (califa) e imame (líder espiritual e político) depois dele.[276] Alguns dos primeiros Imames são reverenciados por todos os grupos xiitas e sunitas, como Ali. O xiismo duodecimano, o primeiro e maior ramo xiita, acredita nos doze imames. Eles reconhecem que a profecia dos doze foi predita no hádices dos Doze Sucessores, que é registrado tanto por fontes sunitas quanto xiitas.[277]
Os zaiditas, o segundo ramo mais antigo do Islã, rejeita os poderes especiais dos imames se às vezes é considerado uma 'quinta escola' do islamismo sunita, em vez de uma denominação xiita.[278][279] Os ismaelitas se separaram dos xiitas duodecimanos por discordar sobre quem era o sétimo imame e se dividiram em mais grupos por conta do estatuto dos sucessivos imames, sendo o maior desses grupos os nizaris.[280]
O ibadismo é praticado por 1,45 milhão de muçulmanos em todo o mundo (~0,08% de todos os muçulmanos), a maioria deles em Omã.[281] O ibadismo é frequentemente associado e visto como uma variação moderada dos carijitas, embora os próprios ibadistas se oponham a esta classificação. Os carijitas eram grupos que se rebelaram contra o califa Ali por sua aceitação da arbitragem com alguém que consideravam pecador. Ao contrário da maioria dos grupos carijitas, o ibadismo não considera os muçulmanos pecadores como incrédulos. Os hádices ibadistas, como a coleção Jami Sahih, usam redes de narradores do início da história islâmica que consideram confiáveis, mas a maioria dos hádices ibadistas também são encontrados em coleções sunitas padrão e os ibadistas contemporâneos frequentemente aprovam as coleções padrão dos sunitas.[282]
- O movimento ahmadi foi fundado por Mirza Ghulam Ahmad[283] na Índia em 1889.[284][285][286] Ahmad afirmou ser o "Messias Prometido" ou "Imame Mahdi" da profecia. Atualmente, o grupo tem entre 10 milhões e 20 milhões de praticantes, mas é rejeitado pela maioria dos muçulmanos como herético[287] e os ahmadis têm sido sujeitos a perseguição e discriminação religiosa desde o início do movimento.[288]
- O alevismo é uma tradição islâmica local sincrética e heterodoxa, cujos adeptos seguem os ensinamentos místicos (bāṭenī) de Ali e Haji Bektash Veli.[289] O alevismo é uma mistura de crenças turcas tradicionais do século XIV,[290] com possíveis origens sincretistas no xamanismo e no animismo, ao lado das crenças xiitas e sufistas. Estima-se que existam entre 10 milhões até mais de 20 milhões (~0,5% –1% de todos os muçulmanos) de alevitas em todo o mundo.[291][292]
- O Alcorão é um movimento religioso do islamismo baseado na crença de que a lei e a orientação islâmicas devem ser baseadas apenas no Alcorão e não na suna ou hádice,[293] com os Alcorão diferindo notavelmente em sua abordagem aos cinco pilares do Islã.[293] O movimento desenvolveu-se a partir do século XIX, com pensadores como Syed Ahmad Khan, Abdullah Chakralawi e Ghulam Ahmed Perwez na Índia questionando a tradição hádice.[294] No Egito, Muhammad Tawfiq Sidqi escreveu o artigo "O islamismo é apenas o Alcorão" na revista Al-Manār, defendendo a autoridade exclusiva do Alcorão.[295] Um proeminente Alcorão do final do século XX foi Rashad Khalifa, um bioquímico egípcio-estadunidense que afirmou ter descoberto um código numerológico no Alcorão e fundou a organização alcorânica "United Submitters International".[296]
Os muçulmanos não denominacionais não pertencem ou não se identificam com uma denominação islâmica específica.[297][298] Pesquisas recentes relatam que grandes proporções de muçulmanos em algumas partes do mundo se autoidentificam como “apenas muçulmanos”, embora haja pouca análise sobre as motivações subjacentes a est e tipo de resposta.[299][300][301] O Pew Research Center relata que os entrevistados que se identificam como “apenas muçulmanos” constituem a maioria dos muçulmanos em sete países (e uma pluralidade em três outros), sendo a proporção mais elevada no Cazaquistão, com 74%. Pelo menos um em cada cinco muçulmanos em pelo menos 22 países identifica-se desta forma.[302]
O sufismo (em árabe: تصوف, translit. tasawwuf), é uma abordagem místico-ascética do islamismo que busca encontrar uma experiência pessoal direta de Deus. Os estudiosos sufis clássicos definiram o tasawwuf como "uma ciência cujo objetivo é reparar o coração e afastá-lo de tudo o mais, exceto Deus", por meio de "faculdades intuitivas e emocionais" que devemos ser treinados para usar.[269][303][304][305] Não é uma seita do islamismo e os seus adeptos pertencem a várias denominações muçulmanas. O ismaelismo, cujos ensinamentos estão enraizados no gnosticismo e no neoplatonismo[306] bem como nas escolas iluminacionistas e isfahan de filosofia islâmica, desenvolveu interpretações místicas do Islã.[307] Haçane de Baçorá, o primeiro asceta sufista frequentemente retratado como um dos primeiros sufistas,[308] enfatizou o medo de falhar nas expectativas de obediência de Deus. Em contraste, sufistas proeminentes posteriores, como Almançor Alhalaje e Jalaladim Rumi, enfatizaram a religiosidade baseada no amor para com Deus. Tal devoção também teria impacto nas artes, sendo Rumi ainda um dos poetas mais vendidos da América.[309][310]
Os sufistas veem o tasawwuf como uma parte inseparável do Islã.[311] Sufistas tradicionais, como Bazajeto de Bastã, Jalaluddin Rumi, Haji Bektash Veli, Junaide de Bagdá e Al-Ghazali, defenderam o sufismo como sendo baseado nos princípios do islamismo e nos ensinamentos do profeta.[312][311] O historiador Nile Green argumentou que o islamismo no período medieval era mais ou menos o mesmo que sufismo.[313] Práticas devocionais populares, como a veneração de santos sufistas, foram vistas como inovações da religião original por parte dos seguidores do movimento revivalista sunita conhecido como salafismo, que às vezes atacaram fisicamente os sufistas, levando a uma deterioração nas relações sufistas-salafistas.[314]
As congregações sufistas formam ordens (tariqa) centradas em torno de um professor (wali) que traça uma cadeia espiritual que remonta a Maomé [315] Os sufis desempenharam um papel importante na formação das sociedades muçulmanas por meio das suas atividades missionárias e educacionais.[120] O sufismo influenciou o movimento Ahle Sunnat ou o movimento Barelvi com mais de 200 milhões de seguidores no sul da Ásia.[316][201] O sufismo é proeminente na Ásia Central,[317][318] bem como em países africanos como Tunísia, Argélia, Marrocos, Senegal, Chade e Níger.[302][319]
A xaria é a lei religiosa que faz parte da tradição islâmica.[268] [320] É derivado dos preceitos religiosos do Islã, particularmente do Alcorão e do hádice. Em árabe, o termo sharīʿah refere-se à lei divina e é contrastado com fiqh, que se refere às suas interpretações acadêmicas.[321][322] A forma de sua aplicação nos tempos modernos tem sido objeto de disputa entre tradicionalistas e reformistas muçulmanos.[268]
A teoria tradicional da jurisprudência islâmica reconhece quatro fontes da xaria: o Alcorão, a suna (Hádice e Sira), qiyas (raciocínio analógico) e ijma (consenso jurídico).[323] Diferentes escolas jurídicas desenvolveram metodologias para derivar decisões da xaria a partir de fontes bíblicas, utilizando um processo conhecido como ijtihad.[321] A jurisprudência tradicional distingue dois ramos principais do direito, ʿibādāt (rituais) e muʿāmalāt (relações sociais), que juntos abrangem uma ampla gama de tópicos.[321] Suas decisões atribuem ações a uma das cinco categorias chamadas ahkam: obrigatórias (fard), recomendadas (mustahabb), permitidas (mubah), abomináveis (makruh) e proibidas (haram).[321][322] O perdão é muito celebrado no Islã[324] e, no direito penal, embora seja considerado permissível impor uma pena a um infrator proporcional à sua ofensa; perdoar o ofensor é melhor. Dar um passo além, oferecendo um favor ao infrator, é considerado o auge da excelência.[325] Algumas áreas da xaria coincidem com a noção ocidental de lei, enquanto outras correspondem mais amplamente a viver a vida de acordo com a vontade de Deus.[322]
Historicamente, a xaria foi interpretada por juristas independentes (muftis). Suas opiniões jurídicas (fatwa) foram levadas em consideração pelos juízes nomeados pelo governante, que presidiam os tribunais de cádi e pelos tribunais mazalins, que eram controlados pelo conselho do governante e administravam o direito penal.[321][322] Na era moderna, as leis penais baseadas na xaria foram amplamente substituídas por estatutos inspirados em modelos europeus.[322] As reformas Tanzimat do século XIX do Império Otomano conduziram ao código civil Mecelle e representaram a primeira tentativa de codificar a xaria.[326] Embora as constituições da maior parte dos Estados de maioria muçulmana contenham referências à xaria, as suas regras clássicas foram em grande parte mantidas apenas nas leis de estatuto pessoal (família).[322] Os órgãos legislativos que codificaram essas leis procuraram modernizá-las sem abandonar os seus fundamentos na jurisprudência tradicional.[322][327] O renascimento islâmico do final do século XX trouxe consigo apelos de movimentos islâmicos para a implementação completa da xaria.[322][327] O papel da xaria tornou-se um tema controverso em todo o mundo. Existem debates contínuos sobre se a xaria é compatível com formas seculares de governo, direitos humanos, liberdade de pensamento e direitos das mulheres.[328][329]
Uma escola de jurisprudência é chamada de madhhab (em árabe: مذهب). As quatro principais escolas sunitas são as escolas hanafismo, maliquismo, xafeísmo e hambalismo, enquanto as três principais escolas xiitas são as escolas jafarismo, zaidismo e ismaelismo. Cada um difere em sua metodologia, chamada Usul al-fiqh ("princípios de jurisprudência"). A conformidade no seguimento das decisões de um especialista religioso ou de uma escola é chamada de taqlid. O termo ghair muqallid refere-se àqueles que não usam taqlid e, por extensão, não têm madhab.[330] A prática de uma interpretação individual da lei com raciocínio independente é chamada de ijtihad.[331]
O islamismo não tem clero no sentido sacerdotal, como sacerdotes que fazem a mediação entre Deus e o povo. Imame (em árabe: إمام) é o título religioso usado para se referir a uma posição de liderança islâmica, muitas vezes no contexto da realização de um culto islâmico.[332] A interpretação religiosa é presidida pelo ulama (árabe: علماء), um termo usado para descrever o corpo de estudiosos que receberam treinamento em estudos islâmicos. Um estudioso do hádice é chamado de muhaddith, um estudioso da jurisprudência é chamado de faqih (em árabe: فقيه), um jurista qualificado para emitir pareceres ou fatwas é chamado de mufti e um qadi é um juiz islâmico. Os títulos honoríficos dados aos estudiosos incluem xeque, mulá e mawlawi. Alguns muçulmanos também veneram santos associados a milagres (em árabe: كرامات, translit. karāmāt).[333]
Na jurisprudência econômica islâmica, a acumulação de riqueza é um insulto e, portanto, o comportamento monopolista é desaprovado.[334] As tentativas de cumprir a xaria levaram ao desenvolvimento do sistema bancário islâmico. O islamismo proíbe a riba, normalmente traduzida como usura, que se refere a qualquer ganho injusto no comércio e é mais comumente utilizada para significar juros. Em vez disso, os bancos islâmicos estabelecem parceria com o mutuário e ambos partilham dos lucros e de quaisquer perdas do empreendimento. Outra característica é evitar a incerteza, que é vista como jogo[335] e os bancos islâmicos tradicionalmente evitam instrumentos derivados, como futuros ou opções, que historicamente os protegeram das recessões do mercado.[336] Os califados Ortodoxo e Omíada costumava estar envolvido na distribuição de caridade do tesouro, conhecida como Bayt al-mal, antes de se tornar uma atividade amplamente individual por volta do ano 720. O primeiro califa, Abacar, distribuiu o zakat como um dos primeiros exemplos de renda mínima garantida, com cada cidadão recebendo de 10 a 20 dirrã anualmente.[337] Durante o reinado do segundo califa Omar, a pensão alimentícia foi introduzida e os idosos e deficientes tinham direito a estipêndios,[338][339] enquanto o califa omíada Omar II designou um servo para cada pessoa cega e para cada duas pessoas com doenças crônicas.[340]
Jihad significa "esforçar-se ou lutar [no caminho de Deus]" e, em seu sentido mais amplo, é "exercer o máximo de poder, esforços, empenhos ou habilidade na luta contra um objeto de desaprovação".[341] Os xiitas, em particular, enfatizam a "jihad maior" de lutar para alcançar a autoperfeição espiritual[342][343][269] enquanto a "jihad menor" é definida como guerra.[344] Quando usada sem qualificação, o termo é frequentemente entendido em sua forma militar,[341][342] a única forma de guerra permitida na lei islâmica e pode ser declarada contra obras ilegais, terroristas, grupos criminosos, rebeldes, apóstatas e líderes ou Estados que oprimem os muçulmanos.[344] A maioria dos muçulmanos atuais interpreta o termo jihad apenas como uma forma defensiva de guerra.[345] A jihad só se torna um dever individual para aqueles investidos de autoridade. Para o resto da população, isto só acontece no caso de uma mobilização geral. Para a maioria dos xiitas duodecimanos, a jihad ofensiva só pode ser declarada por um líder divinamente nomeado da comunidade muçulmana e, como tal, está suspensa desde que a ocultação de Muhammad al-Mahdi ocorreu em 868.[346][347]
Muitas práticas diárias se enquadram na categoria de adab, ou etiqueta. Alimentos proibidos específicos incluem produtos suínos, sangue e carniça. A saúde é vista como uma confiança de Deus e os intoxicantes, como as bebidas alcoólicas, são proibidos.[348] Toda carne deve provir de um animal herbívoro abatido em nome de Deus por um muçulmano, judeu ou cristão, exceto a caça que alguém tenha caçado ou pescado para si mesmo.[349][350] As barbas são frequentemente encorajadas entre os homens como algo natural[351] e modificações corporais, como tatuagens permanentes, são geralmente proibidas por violarem a criação.[a][353] Seda e ouro são proibidos para os homens no islamismo manterem um estado de sobriedade.[354] Haya, frequentemente traduzido como “vergonha” ou “modéstia”, é por vezes descrito como o caráter inato do Islã[355] e informa grande parte da vida cotidiana muçulmana. Por exemplo, as roupas no islamismo enfatizam um padrão de modéstia, que inclui o hijabe para as mulheres. Da mesma forma, a higiene pessoal é incentivada com certos requisitos.[356]
No casamento islâmico, o noivo é obrigado a pagar um presente nupcial chamado mahr.[357][269][358] A maioria das famílias no mundo islâmico é monogâmica.[359][360] No entanto, os homens muçulmanos podem praticar a poliginia e podem ter até quatro esposas simultaneamente. Os ensinamentos islâmicos aconselham fortemente que se um homem não puder garantir apoio financeiro e emocional igual para cada uma das suas esposas, que ele se case com apenas uma mulher. Uma razão citada para a poliginia é que ela permite que um homem dê proteção financeira a múltiplas mulheres, que de outra forma não teriam qualquer apoio (por exemplo, viúvas). No entanto, a primeira esposa pode estabelecer uma condição no contrato de casamento de que o marido não pode casar com outra mulher durante o casamento.[361][362] Também existem variações culturais nos casamentos.[363] Entretanto, a poliandria, prática em que uma mulher assume dois ou mais maridos, é proibida no Islã.[364]
Um muçulmano moribundo é encorajado a pronunciar a Chahada como suas últimas palavras.[365] Prestar homenagem aos mortos e comparecer a funerais na comunidade são considerados atos virtuosos. Nos rituais funerários islâmicos, o enterro é incentivado o mais rápido possível, geralmente cerca de 24 horas após a morte. O corpo é lavado, exceto no caso dos mártires, por membros do mesmo sexo e envolto em uma vestimenta chamada kafan.[366] Uma "oração fúnebre" chamada Salat al-Janazah é realizada. Lamentar ou clamar alto e tristemente é desencorajado. Os caixões muitas vezes não são usados e os túmulos geralmente não têm identificação, mesmo para reis.[367]
Após o nascimento de uma criança, o azan é pronunciado no ouvido direito.[368] No sétimo dia é realizada a cerimônia aqiqah, na qual um animal é sacrificado e sua carne é distribuída entre os pobres.[369] A cabeça da criança é raspada e uma quantia em dinheiro igual ao peso de seu cabelo é doada aos pobres.[369] A circuncisão masculina, chamada khitan,[370] é frequentemente praticada no mundo muçulmano.[371][372] Respeitar e obedecer aos pais e cuidar deles especialmente na velhice é uma obrigação religiosa.[373]
O termo “cultura islâmica” pode ser usado para significar aspectos da cultura que pertencem à religião, como festivais e código de vestimenta. Também é usado de forma controversa para denotar os aspectos culturais do povo tradicionalmente muçulmano.[374] Finalmente, "civilização islâmica" também pode referir-se aos aspectos da cultura sintetizada pelos primeiros califados, incluindo a dos não-muçulmanos,[375] às vezes referida como "islamizada".[376]
A arte islâmica abrange as artes visuais, incluindo campos tão variados como arquitetura, caligrafia, pintura e cerâmica, entre outros.[377][378] Embora a confecção de imagens de seres animados tenha sido muitas vezes desaprovada em conexão com leis contra a idolatria, esta regra tem sido interpretada de diferentes maneiras por diferentes estudiosos e em períodos históricos distintos. Esta restrição tem sido usada para explicar a prevalência da caligrafia e dos mosaicos como aspectos-chave da cultura artística islâmica.[379] Além disso, a representação de Maomé é uma questão controversa entre os muçulmanos.[380] Na arquitetura islâmica, diversas culturas mostram influência, como a arquitetura islâmica norte-africana e espanhola, como a Grande Mesquita de Cairuão, contendo colunas de mármore e pórfiro de edifícios romanos e bizantinos,[381] enquanto as mesquitas na Indonésia costumam ter telhados de vários níveis de estilos javaneses locais.[382]
O calendário islâmico é um calendário lunar que começa com a Hégira do ano 622, uma data que teria sido escolhida pelo califa Omar por ter sido um importante ponto de viragem na sorte de Maomé.[383] Os dias sagrados islâmicos caem em datas fixas do calendário lunar, o que significa que ocorrem em estações diferentes em anos diferentes no calendário gregoriano. Os festivais islâmicos mais importantes são o Eid al-Fitr (em árabe: عيد الفطر) no dia 1º de Xaual, marcando o fim do mês de jejum do Ramadã, e Eid al-Adha (عيد الأضحى) no dia 10 de Dulrija, coincidindo com o final do Haje (peregrinação).[384][15]
Os muçulmanos culturais são indivíduos religiosamente não praticantes que ainda se identificam com o islamismo devido aos antecedentes familiares, às experiências pessoais ou ao ambiente social e cultural em que cresceram.[385][386]
A Caaba ("O Cubo"), um edifício situado dentro da mesquita principal de Meca (A Grande Mesquita), na Arábia Saudita, é o local mais sagrado do islamismo. De acordo com o Alcorão, ela foi construída por Abraão (Ibraim) para que todas as pessoas fossem ali celebrar os ritos da haje. O segundo local sagrado do islamismo é a Mesquita do Profeta, na cidade de Medina, cidade para a qual Maomé e os primeiros muçulmanos fugiram (num movimento conhecido como Hégira), e onde se encontra o seu túmulo. A cidade de Jerusalém é o terceiro local sagrado do islamismo. Este estatuto advém da sua associação aos profetas anteriores a Maomé e sobretudo pelo fato de os muçulmanos acreditarem que o profeta teria viajado para esse local durante a noite, cavalgando um ser denominado Buraque, numa viagem conhecida como Isra. Uma vez em Jerusalém, ele teria ascendido ao céu (Mi’raj), onde dialogou com Deus e outros profetas, entre os quais Moisés e Jesus. No local de Jerusalém onde se acredita que Maomé subiu ao céu, foi construída a Cúpula da Rocha, em cerca de 690, e a Mesquita de Al-Aqsa, sobre as ruínas do antigo Templo de Salomão dos judeus.[387]
Os muçulmanos xiitas consideram ainda como sagradas as cidades de Carbala e Najafe, ambas no Iraque. Na primeira, ocorreu o martírio de Hussein (filho de Ali e neto de Maomé) e dos seus companheiros, quando este contestava o Califado Omíada. No Irão, devem também ser salientadas duas cidades sagradas para os xiitas, Mexede e Qom.[388]
Alguns movimentos, como os drusos,[389][390][391] Berguata e Ha-Mim, ou emergiram do islamismo ou passaram a compartilhar certas crenças islâmicas, e se cada um é uma religião separada ou uma seita do islamismo é às vezes controverso.[392] A fé drusa separou-se ainda mais do ismaelismo à medida que desenvolveu suas próprias doutrinas únicas e, finalmente, separou-se completamente do ismaelismo e do islamismo; estes incluem a crença de que o Imam Aláqueme Biamir Alá era Deus encarnado.[393][394] O iazdanismo é visto como uma mistura de crenças curdas locais e da doutrina sufista islâmica introduzida no Curdistão pelo xeque Adi ibne Muçafir no século XII.[395] O babismo origina-se do xiismo duodecimano que passou por Saíde Ali Maomé, enquanto um de seus seguidores, Baha'u'llah, fundou a Fé Bahá'í.[396] O siquismo, fundado pelo Guru Nanak no Panjabe do final do século XV, incorpora principalmente aspectos do hinduísmo, com algumas influências islâmicas.
O islamismo reconhece elementos de verdade no judaísmo e no cristianismo. Todos os profetas do judaísmo são reconhecidos também como profetas no islamismo, assim como Jesus, que de acordo com a perspectiva muçulmana teria anunciado a vinda de Maomé. Para os seguidores dessas duas crenças, o Alcorão reservou a noção de "Povos do Livro" (Ahl al-Kitab), estabelecendo que devem ser tolerados devido ao fato de possuírem escrituras sagradas.[397] De acordo com o Alcorão, "aqueles que não crêem, entre o Povo do Livro e os idólatras, permanecerão no fogo do inferno. Eles são os piores dos seres criados".[398] Um grande número de países islâmicos proíbem a apostasia (abandono do islamismo) com a pena capital.[399][400][401]
Os cristãos são perseguidos em várias regiões do mundo de maioria muçulmana, como Afeganistão, Somália, Líbia, Paquistão, Eritreia, Sudão, Iemen, Irão, Nigéria e Arábia Saudita, entre outros.[402][403] Também correntes do islamismo que se encontram em minoria em determinados países islâmicos têm sido alvo de perseguição por outros muçulmanos: por exemplo os Ahmadi no Paquistão,[404] os xiitas na Arábia Saudita.[405] E, por sua vez, os sunitas e os bahai no Irão.[406] O xeique sunita Ahmed el-Tayeb, imame da Mesquita de Alazar e Reitor da Universidade com o mesmo nome, do Cairo, Egito, desde 2010, afirma que não há contradição entre defender o princípio da liberdade religiosa e sancionar o assassinato de cidadãos simplesmente por mudar suas crenças religiosas. Para al-Tayyeb, "a liberdade de crença é uma coisa e a liberdade de renunciar a uma crença religiosa particular (isto é, o islamismo) é outra coisa".[407] Para o xiita Ruhollah Khomeini, todos os não muçulmanos são considerados impuros, da mesma maneira que a urina e as fezes, o cão e o porco.[408]
As críticas ao islamismo existem desde seus estágios formativos. As primeiras vieram de autores judeus, como ibne Camuna, e de autores cristãos, muitos dos quais viam o islamismo como uma heresia ou uma forma de idolatria, geralmente explicando-o em termos apocalípticos.[410]
Escritores cristãos criticaram as descrições sensuais do paraíso feitas pelo Islã. As doutrinas do teólogo católico Agostinho de Hipona, por exemplo, levaram ao amplo repúdio ao prazer corporal tanto na vida terrena quanto na vida após a morte. Ali ibn Sahl Rabban al-Tabari, no entanto, defendeu a descrição corânica do paraíso afirmando que a Bíblia também implica tais ideias, como beber vinho no Evangelho de Mateus.[411]
Imagens difamatórias de Maomé, derivadas de representações da Igreja Bizantina do início do século VII, aparecem no poema épico do século XIV, Divina Comédia, de Dante Alighieri.[412] Aqui, Maomé é retratado no oitavo círculo do inferno, junto com Ali. Dante não culpa o islamismo como um todo, mas acusa Maomé de cisma, ao estabelecer outra religião depois do cristianismo.[412]
Outras críticas centram-se no tratamento dispensado aos indivíduos nos países modernos de maioria muçulmana, incluindo questões relacionadas com os direitos humanos, particularmente em relação à aplicação da lei islâmica.[413] Além disso, após a recente tendência multiculturalista, a influência do islamismo na capacidade de assimilação dos imigrantes muçulmanos no Ocidente tem sido criticada.[414]
Correntes radicais do islamismo frequentemente são acusadas de atos terroristas, como os atentados às Torres Gêmeas, protagonizados nos ataques de 11 de setembro de 2001 pela Al Qaeda. E a defesa intolerante da extinção do Estado de Israel defendida pelo grupo terrorista Hamas. Em sua carta de fundação, por exemplo, o Hamas é claro na defesa da destruição do Estado Sionista,[415] sendo apoiado pela maioria do povo palestino. Fundamentalistas também defendem a submissão da mulher, a perseguição a cristãos e o assassinato de dissidentes em países islâmicos.[416] Estima-se que aproximadamente quatro milhões de cristãos libaneses emigraram de seu país em consequência das pressões impostas pelos muçulmanos.[417]
A condição de vida das mulheres também é precária em países fundamentalistas islâmicos, como a Arábia Saudita: "Para o pensamento ortodoxo muçulmano, a mulher vale menos do que o homem, explica Leila Ahmed, especialista em estudos da mulher e do Oriente Próximo da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos […]".[418] Assim sendo, violências físicas e tratamentos desumanos, como o apedrejamento, são constantes entre os países fundamentalistas: "Segundo a lei islâmica denominada Sharia (Shari'ah ou Charia), uma mulher considerada adúltera deve ser enterrada até o pescoço (ou as axilas) e apedrejada até a morte […]".
A intolerância a críticas também é alvo constante de respostas por parte da imprensa às vertentes radicais do islã, como charges consideradas insultuosas para alguns muçulmanos,[419] algo comum no Ocidente e sua contraparte cristã. O Papa Bento XVI, por exemplo, foi ameaçado de morte por considerar o islamismo uma religião violenta.[420]
- Apostasia no Islã
- Ciência islâmica
- Estudos islâmicos
- Lista de termos islâmicos em árabe
- Mitologia Islâmica
- Principais grupos religiosos
Notas e referências
Notas
- ↑ O termo islamismo refere-se à religião fundada por Maomé,[2] mas também pode indicar a ideologia política (ver islamismo político). O termo Islão/Islã refere-se ao conjunto de povos e países que professam a religião islâmica.[3]
- ↑ Alguns muçulmanos da era dinástica da China resistiram ao enfaixamento dos pés de meninas pelo mesmo motivo.[352]
Referências
- ↑ ab c «Muslims and Islam: Key findings in the U.S. and around the world». 9 de agosto de 2017
- ↑ «Islamismo». Infopédia, Enciclopédia de Língua Portuguesa da Porto Editora. Consultado em 28 de março de 2024
- ↑ «Islão». Infopédia, Enciclopédia de Língua Portuguesa da Porto Editora. Consultado em 28 de março de 2024
- ↑ Esposito 2009
- ↑ Peters 2009
- ↑ ab «Muslim Population By Country 2024». World Population Review. Consultado em 22 de julho de 2021
- ↑ «Religious Composition by Country, 2010-2050». Pew Research Center's Religion & Public Life Project (em inglês). Consultado em 26 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 15 de junho de 2020
- ↑ Reeves 2004, p. 177
- ↑ Özdemir 2014.
- ↑ «Global Connections. Religion». PBS. Consultado em 9 de maio de 2022
- ↑ Bennett (2010), p. 101.
- ↑ Goldman 1995, p. 63
- ↑ Campo (2009), p. 34, "Allah".
- ↑ Esposito, John L. (ed.). «Eschatology». The Oxford Dictionary of Islam. Arquivado do original em 13 de setembro de 2010 – via Oxford Islamic Studies Online
- ↑ ab «Pillars of Islam». Britannica. 3 de maio de 2023. Consultado em 16 de fevereiro de 2021. Cópia arquivada em 5 de setembro de 2015
- ↑ Coulson, Noel James. «Sharīʿah». Encyclopædia Britannica. Consultado em 17 de setembro de 2021
- ↑ «Sharia». Lexico. Cópia arquivada em 22 de janeiro de 2020
- ↑ Esposito (2002b), pp. 17, 111–112, 118.
- ↑ Trofimov 2008, p. 79
- ↑ Watt 2003, p. 5
- ↑ Saliba 1994, pp. 245, 250, 256–57
- ↑ Arnold (1896), pp. 125–258.
- ↑ Kuiper 2021, p. 85
- ↑ ab Lapidus 2014, pp. 60–61
- ↑ ab Denny 2010, p. 3
- ↑ ab «Field Listing: Religions». The World Factbook. Central Intelligence Agency. Consultado em 25 de outubro de 2010. Arquivado do original em 6 de julho de 2010
- ↑ ab «Sunni». Berkley Center for Religion, Peace, and World Affairs. Consultado em 24 de maio de 2020. Arquivado do original em 14 de junho de 2020
- ↑ ab El-Hibri & Faruqi 2004
- ↑ ab «Muslim Majority Countries 2024». World Population Review. Consultado em 25 de julho de 2021. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2022
- ↑ ab The Pew Forum on Religion and Public Life (Dezembro de 2012). «The Global Religious Landscape: A Report on the Size and Distribution of the World's Major Religious Groups as of 2010» (PDF). DC: Pew Research Center. Cópia arquivada (PDF) em 23 de março de 2018, Artigo Arquivado em 2018-09-26 no Wayback Machine.
- ↑ ab Pew Forum for Religion and Public Life (Abril de 2015). «10 Countries With the Largest Muslim Populations, 2010 and 2050». Pew Research Center. Cópia arquivada em 7 de fevereiro de 2017
- ↑ Pechilis & Raj 2013, p. 193
- ↑ ab c d The Future of the Global Muslim Population (Relatório). Pew Research Center. 27 de janeiro de 2011. Consultado em 27 de dezembro de 2017. Cópia arquivada em 24 de dezembro de 2018
- ↑ ab «Islam in Russia». Al Jazeera. Anadolu News Agency. 7 de março de 2018. Consultado em 15 de junho de 2021. Cópia arquivada em 28 de dezembro de 2023
- ↑ ab «Book review: Russia's Muslim Heartlands reveals diverse population». The National. 21 de abril de 2018. Consultado em 13 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 14 de janeiro de 2019
- ↑ ab c d Pew Forum for Religion & Public Life (Abril de 2015). «The Future of World Religions: Population Growth Projections, 2010–2050» (PDF). Pew Research Center. p. 70. Cópia arquivada (PDF) em 11 de dezembro de 2020, Artigo Arquivado em 2020-12-07 no Wayback Machine.
- ↑ Mircea Eliade, Dicionário das Religiões, Lisboa, Publicações D. Quixote
- ↑ Machado 1993, p. 810
- ↑ «O Que o Islam Significa?». Centro Cultural Beneficente Islâmico de Foz do Iguaçu. Consultado em 31 de julho de 2008. Arquivado do original em 20 de março de 2008
- ↑ Machado 1977, p. 176
- ↑ Priberam (ed.). «Maometano». Consultado em 24 de abril de 2023
- ↑ Gibb 1962, pp. 1-2.
- ↑ «Saracen» (em inglês). Encyclopædia Britannica. Consultado em 1 de maio de 2015
- ↑ Daniel 1979, p. 53
- ↑ Khan 2009, p. 298
- ↑ Turfe 1985, p. 37
- ↑ Zarabozo 2005, p. 37
- ↑ Agwan & Khan 2000, p. 357
- ↑ ab c «Islām». Encyclopædia Britannica. Consultado em 25 de agosto de 2010
- ↑ «Human Nature and the Purpose of Existence». Patheos.com. Consultado em 29 de janeiro de 2011
- ↑ «I am as My Servant Thinks (expects) I am». Hadithaday.org. Consultado em 6 de novembro de 2011. Arquivado do original em 7 de novembro de 2011
- ↑ Schimmel 1992, p. 83
- ↑ ab Ver:
- Esposito (2002b, pp. 26–28)
- W. Madelung. «Malā'ika». Encyclopaedia of Islam Online
- Gisela Webb. «Angel». Encyclopaedia of the Qur'an Online
- ↑ Esposito (2004), pp. 17–18, 21.
- ↑ Faruqi 1987, pp. 3–4
- ↑ ab Ringgren, Helmer. «Qurʾān». Encyclopædia Britannica. Consultado em 17 de setembro de 2021
- ↑ «Tafsīr». Encyclopædia Britannica. Consultado em 17 de setembro de 2021
- ↑ Esposito (2004), pp. 79–81.
- ↑ Jones 1994, p. 1
- ↑ Arberry 1996, p. 191
- ↑ Kadi & Mir 2002, p. 213, 216
- ↑ ab (Esposito 2002b, pp. 4–5)
- ↑ ab (Peters 2003, p. 9)
- ↑ (Teece 2003, pp. 12–13)
- ↑ (Turner 2006, p. 42)
- ↑ «BnF. Département des Manuscrits. Supplément turc 190». Bibliothèque nationale de France. Consultado em 7 de setembro de 2023. Cópia arquivada em 9 de setembro de 2023
- ↑ Ver:
- Momem (1987, p. 176)
- «Islam». Encyclopædia Britannica
- ↑ Ver:
- "Resurrection", The New Encyclopedia of Islam (2003)
- «Avicenna». Encyclopaedia of Islam Online: Ibn Sīnā, Abū ʿAlī al-Ḥusayn b. ʿAbd Allāh b. Sīnā is known in the West as "Avicenna".
- L. Gardet. «Qiyama». Encyclopaedia of Islam Online
- ↑ Ver:
- Farah (2003, pp. 119–122)
- Patton (1900, p. 130)
- ↑ ab «Breve Introdução ao Islã». Sociedade Beneficente Muçulmana. Consultado em 31 de julho de 2008. Arquivado do original em 3 de dezembro de 2008
- ↑ Momen (1987), p.180
- ↑ «A Shahada e sua Importância». Sociedade Beneficente Muçulmana. Consultado em 31 de julho de 2008. Arquivado do original em 3 de dezembro de 2008
- ↑ ab c «A Importância da Oração (Salat)». Sociedade Beneficente Muçulmana. Consultado em 31 de julho de 2008. Arquivado do original em 24 de setembro de 2008
- ↑ Ahmed & Gianci 2005, p. 479
- ↑ Said & Abu-Nimer Sharify-Funk, p. 145
- ↑ Stefon (2010), p. 72.
- ↑ Molly 2009
- ↑ (Goldschmidt & Davidson 2005, p. 48)
- ↑ (Farah 1994, pp. 145–147)
- ↑ «Hajj». Encyclopædia Britannica Online
- ↑ Cornell 2007, p. 29
- ↑ Glassé & Smith 2003, p. 207
- ↑ Goss & Bornstein 1986, p. 208
- ↑ Esposito (2010), p. 6.
- ↑ «Muhammad». Encyclopædia Britannica Online
- ↑ Rabah, Bilal B. Encyclopedia of Islam.
- ↑ Ünal 2006, pp. 1323–
- ↑ (Holt, Lambton & Lewis 1977)
- ↑ Serjeant (1978), p. 4.
- ↑ Crawford 2013, p. 83
- ↑ (Peters 2003)
- ↑ ab (Lapidus 2002)
- ↑ Melchert 2020, pp. 70–71
- ↑ Esposito (2010), p. 40.
- ↑ ab (Holt & Lewis 1977)
- ↑ (Hourani 2002)
- ↑ (Madelung 1996)
- ↑ (Ṭabāṭabāʼī 1979)
- ↑ Esposito (2010), p. 38.
- ↑ ab (Gardet & Jomier 2012)
- ↑ Kuiper 2021
- ↑ Holt & Lewis (1977).
- ↑ «Great Mosque of Kairouan». Muslim Heritage.com. 24 de abril de 2003. Consultado em 16 de maio de 2010. Arquivado do original em 18 de outubro de 2011
- ↑ Harney, John (3 de janeiro de 2016). «How Do Sunni and Shia Islam Differ?». The New York Times. Consultado em 4 de janeiro de 2016. Cópia arquivada em 11 de maio de 2020
- ↑ Waines (2003), p. 46.
- ↑ Ismāʻīl ibn ʻUmar Ibn Kathīr (2012), p. 505.
- ↑ Hakam 2015, pp. 54–59
- ↑ Coulson 1964
- ↑ Houtsma et al. 1993, pp. 207–
- ↑ Sharon 1986
- ↑ Mamouri, Ali (8 de janeiro de 2015). «Who are the Kharijites and what do they have to do with IS?». Al-monitor. Consultado em 6 de março de 2022. Cópia arquivada em 6 de março de 2022
- ↑ Blankinship (2008), p. 43.
- ↑ ab c Esposito (2010), p. 87.
- ↑ Puchala 2003
- ↑ Esposito (2010), p. 45.
- ↑ Al-Biladhuri & Hitti 1969
- ↑ Lapidus (2002), p. 56.
- ↑ Lewis (1993).
- ↑ Lapidus (2002), p. 86.
- ↑ ab Schimmel, Annemarie. «Sufism». Encyclopædia Britannica. Consultado em 17 de setembro de 2021
- ↑ Lapidus (2002), pp. 90, 91.
- ↑ Blankinship (2008), pp. 38-39.
- ↑ Hamdan 2006, p. 291–292
- ↑ Blankinship (2008), p. 50.
- ↑ Esposito (2010), p. 88.
- ↑ Doi 1984, p. 110
- ↑ (Lapidus 2002, p. 160)
- ↑ (Waines 2003, pp. 126–127)
- ↑ (Holt & Lewis 1977, pp. 80, 92, 105)
- ↑ (Holt, Lambton & Lewis 1977, pp. 661–663)
- ↑ (Lapidus 2002, p. 56)
- ↑ (Lewis 1993, p. 84)
- ↑ King 1983, pp. 531–55
- ↑ Hassan 1996, pp. 351–99
- ↑ Faruqi 2006, pp. 391-399
- ↑ «The greatest scientific advances from the Muslim world». The Guardian. Fevereiro de 2010
- ↑ Jacquart 2008, pp. 219–227
- ↑ Tschanz 2003
- ↑ «Abu Bakr Mohammad Ibn Zakariya al-Razi (Rhazes) (c. 865-925)». Science Museum. Consultado em 31 de maio de 2015. Arquivado do original em 6 de maio de 2015
- ↑ Alatas 2006, pp. 112–132
- ↑ Imamuddin 1981, p. 169
- ↑ Haq 2009
- ↑ Toomer 1964, p. 464
- ↑ Al-Khalili, Jim (4 de janeiro de 2009). «The 'first true scientist'». BBC News. Consultado em 24 de setembro de 2013
- ↑ Gorini 2003, pp. 53–55
- ↑ Koetsier 2001, pp. 589–603
- ↑ Toomer 1990
- ↑ Katz & Barton 2007, pp. 185–201
- ↑ (Ahmed 2006, pp. 23, 42, 84)
- ↑ Young 1998, p. 242
- ↑ ab Brague 2009, p. 164
- ↑ Hill 1993, p. 4
- ↑ Rémi Brague. «Assyrians contributions to the Islamic civilization». Arquivado do original em 27 de setembro de 2013
- ↑ Meri & Bacharach 2006, p. 304
- ↑ Holt 2004, p. 6
- ↑ Levi & Sela 2010, p. 83
- ↑ Neue Fischer Weltgeschichte Islamisierung in Zentralasien bis zur Mongolenzeit Band 10: Zentralasien, 2012, p. 191 (Alemão)
- ↑ Glubb, John Bagot. «Mecca (Saudi Arabia)». Encyclopædia Britannica. Consultado em 18 de setembro de 2021
- ↑ Graeser 1975, p. 260
- ↑ Arnold (1896), pp. 227–228.
- ↑ Majumdar 2006
- ↑ «Why are many Indian Muslims seen as untouchable?». BBC News. 10 de maio de 2016. Consultado em 6 de outubro de 2022
- ↑ «Islam in China». BBC. Consultado em 10 de agosto de 2011
- ↑ Lipman 1997, p. 33
- ↑ Gardet & Jomier (2012).
- ↑ «The Spread of Islam» (PDF). Consultado em 2 de novembro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 28 de agosto de 2003
- ↑ «Ottoman Empire». Oxford Islamic Studies Online. 6 de maio de 2008. Consultado em 26 de agosto de 2010. Arquivado do original em 21 de janeiro de 2013
- ↑ Adas 1993, p. 25
- ↑ Metcalf 2009, p. 104
- ↑ Peacock (2019), p. 20–22.
- ↑ Çakmak (2017), pp. 1425–1429.
- ↑ Farmer 1995, p. 82
- ↑ Israeli 2002, p. 292
- ↑ Dillon 1999, p. 37
- ↑ (Bulliet 2005, p. 497)
- ↑ Subtelny 1988, pp. 479–505
- ↑ «Ghiyath al-Din Jamshid Mas'ud al-Kashi». University of St Andrews. 1999. Consultado em 29 de dezembro de 2021
- ↑ Hassan 2018
- ↑ Drews 2011
- ↑ Golden 2002, p. 321
- ↑ Gilbert 2017, p. 75
- ↑ A ́goston & Masters 2010, p. 540
- ↑ Algar 1992
- ↑ Wasserstein & Ayalon 2013
- ↑ «CONVERSION To Imami Shiʿism in India» (em inglês). Iranica Online. Consultado em 6 de outubro de 2022
- ↑ Tucker 1994, pp. 163–179
- ↑ Tucker, Ernest (29 de março de 2006). «Nāder Shāh». Encyclopædia Iranica
- ↑ ab Hawkesworth & Kogan 2013, pp. 270–271
- ↑ Esposito (2010), p. 150.
- ↑ Gauvain 2013, p. 6
- ↑ Spevack 2014, p. 129–130
- ↑ Quataert 2005, p. 50
- ↑ ab A ́goston & Masters 2010, p. 260
- ↑ Esposito (2010), p. 146.
- ↑ «Graves desecrated in Mizdah». Libya Herald. 4 de setembro de 2013. Consultado em 2 de novembro de 2013
- ↑ Laos 2015, p. 177
- ↑ Rubin 2000, p. 79
- ↑ Esposito (2010), p. 147.
- ↑ Esposito (2010), p. 149.
- ↑ Canfield 2002, pp. 131–
- ↑ ab Sanyal 1998, pp. 635–656
- ↑ Lapidus (2002), pp. 358, 378–380, 624.
- ↑ Buzpinar 2007, pp. 247–258
- ↑ Rabil 2014
- ↑ Lauziere 2016, pp. 231–232
- ↑ Lauzière 2015
- ↑ «Political Islam: A movement in motion». Economist Magazine. 3 de janeiro de 2014. Consultado em 3 de janeiro de 2014
- ↑ Dahlen 2004
- ↑ «New Turkey». Al-Ahram Weekly (488). Julho de 2000. Consultado em 16 de maio de 2010. Arquivado do original em 4 de outubro de 2010
- ↑ Mango 2002
- ↑ İnalcık 1982
- ↑ «Organization of the Islamic Conference». BBC News. 26 de dezembro de 2010. Consultado em 24 de setembro de 2013
- ↑ Haddad & Smith (2002), p. 271.
- ↑ (Bulliet 2005, p. 722)
- ↑ «Are secular forces being squeezed out of Arab Spring?». BBC News. 9 de agosto de 2011. Consultado em 10 de agosto de 2011
- ↑ Slackman, Michael (23 de dezembro de 2008). «Jordanian students rebel, embracing conservative Islam». The New York Times. Consultado em 15 de agosto de 2011
- ↑ Kirkpatrick, David D. (3 de dezembro de 2011). «Egypt's vote puts emphasis on split over religious rule». The New York Times. Consultado em 8 de dezembro de 2011
- ↑ Lauziere 2016, p. 237
- ↑ Rabil 2014, pp. 32–33
- ↑ «Isis to mint own Islamic dinar coins in gold, silver and copper». The Guardian. 21 de novembro de 2014
- ↑ «Huge rally for Turkish secularism». BBC News. 29 de abril de 2011. Consultado em 6 de dezembro de 2011
- ↑ Saleh, Heba (15 de outubro de 2011). «Tunisia moves against headscarves». BBC News. Consultado em 6 de dezembro de 2011
- ↑ «Laying down the law: Islam's authority deficit». The Economist. 28 de junho de 2007. Consultado em 15 de agosto de 2011
- ↑ Binder 1988
- ↑ «Ultraconservative Islam on rise in Mideast». MSNBC. 18 de outubro de 2008. Consultado em 24 de setembro de 2013
- ↑ Almukhtar, Sarah; Peçanha, Sergio; Wallace, Tim (5 de janeiro de 2016). «Behind Stark Political Divisions, a More Complex Map of Sunnis and Shiites». The New York Times. Consultado em 6 de janeiro de 2016
- ↑ Thames, Knox. «Why the Persecution of Muslims Should Be on Biden's Agenda». Foreign Policy (em inglês). Consultado em 5 de fevereiro de 2022
- ↑ Perrin, Andrew (10 de outubro de 2003). «Weakness in numbers». Time. Consultado em 24 de setembro de 2013
- ↑ Beydoun, Khaled A. (28 de novembro de 2018). «For China, Islam is a 'mental illness' that needs to be 'cured'» (em inglês). Al Jazeera. Consultado em 5 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 10 de dezembro de 2018
- ↑ Mojzes 2011, p. 178
- ↑ Slackman, Michael (28 de janeiro de 2007). «In Egypt, a new battle begins over the veil». The New York Times. Consultado em 15 de agosto de 2011
- ↑ Nigosian (2004), p. 41.
- ↑ «Islamic televangelist; holy smoke». The Economist. Consultado em 5 de fevereiro de 2022
- ↑ Esposito (2010), p. 263.
- ↑ Šisler 2007, p. 212
- ↑ Esposito (2004), pp. 118–119, 179.
- ↑ Rippin (2001), p. 288.
- ↑ ab Lipka, Michael; Hackett, Conrad (6 de abril de 2017). «Why Muslims are the world's fastest-growing religious group». Pew Research Center (em inglês). Consultado em 21 de novembro de 2022. Cópia arquivada em 14 de maio de 2019
- ↑ Barrett, Kurian & Johnson 2001, p. 4
- ↑ ab Pew Forum for Religion & Public Life (2009), p. 1. "Of the total Muslim population, 10–13% are Shia Muslims and 87–90% are Sunni Muslims."
- ↑ Pew Forum for Religion & Public Life (2009), p. 11.
- ↑ Ba-Yunus & Kone 2006
- ↑ «Secrets of Islam». U.S. News & World Report. Consultado em 24 de setembro de 2013. Arquivado do original em 22 de janeiro de 2011 Information provided by the International Population Center, Department of Geography, San Diego State University (2005).
- ↑ Pew Forum for Religion & Public Life (2009).
- ↑ Pechilis & Raj 2013
- ↑ Nydell 2005, p. xxiii, 14
- ↑ Eaton 2009
- ↑ Guhathakurta & Schendel 2013, p. 50
- ↑ Gandhi 2013
- ↑ «Explore All Countries – China». The World Factbook. Central Intelligence Agency. Consultado em 15 de setembro de 2009. Cópia arquivada em 13 de fevereiro de 2021
- ↑ «China (includes Hong Kong, Macau, and Tibet)». Archived Content. U.S. Department of State. Consultado em 24 de setembro de 2013. Cópia arquivada em 10 de julho de 2019
- ↑ «Muslims in Europe: Country guide». BBC News. 23 de dezembro de 2005. Consultado em 1 de abril de 2010. Cópia arquivada em 29 de setembro de 2009
- ↑ Hackett, Conrad (29 de novembro de 2017). «5 facts about the Muslim population in Europe». Pew Research Center. Consultado em 17 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 5 de janeiro de 2019
- ↑ «Cumulative Change Due to Religious Switching, 2010–2050» (PDF). p. 43. Consultado em 4 de maio de 2016. Arquivado do original (PDF) em 29 de abril de 2015
- ↑ «The Changing Global Religious Landscape». Pew Research Center. 5 de abril de 2017. Consultado em 17 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 18 de fevereiro de 2022
- ↑ «Fast-growing Islam winning converts in Western world». CNN. Consultado em 6 de maio de 2016. Cópia arquivada em 15 de outubro de 2018
- ↑ «British Muslims Monthly Survey for June 2000, Vol. VIII, No. 6». Consultado em 28 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 14 de fevereiro de 2008
- ↑ «Conversion To Islam One Result Of Post-9/11 Curiosity». HuffPost (em inglês). 24 de agosto de 2011. Consultado em 26 de novembro de 2020. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2021
- ↑ Bindel, Julie (26 de abril de 2010). «Why do Western Women Convert?». Standpoint. Consultado em 8 de maio de 2016. Arquivado do original em 6 de outubro de 2014
- ↑ «Observatório da Imigração». Consultado em 27 de março de 2008. Arquivado do original em 6 de dezembro de 2008
- ↑ «Censo 2000 IBGE» (PDF). IBGE. p. 2. Arquivado do original (PDF) em 30 de outubro de 2003
- ↑ «Tradução vai facilitar conhecimento do islamismo». Consultado em 19 de março de 2009. Arquivado do original em 1 de outubro de 2013
- ↑ «O Islã não é só árabe». Revista Galileu. Consultado em 5 de julho de 2008. Arquivado do original em 9 de julho de 2012
- ↑ «3º Recenseamento Geral da População e Habitação». 2007 Census of Mozambique. 2007. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2012
- ↑ «Sunni». Encyclopædia Britannica. Consultado em 17 de setembro de 2021. Cópia arquivada em 30 de abril de 2015
- ↑ Esposito, John L., ed. (2014). «Sunni Islam». The Oxford Dictionary of Islam. Oxford: Oxford University Press. Consultado em 10 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 5 de outubro de 2018
- ↑ Yavuz, Yusuf Şevki (1994). «Ahl as-Sunnah». Islam Ansiklopedisi (em turco). 10. Istanbul: Turkish Diyanet Foundation. pp. 525–530. Consultado em 28 de dezembro de 2021. Cópia arquivada em 28 de dezembro de 2021
- ↑ ab c «sharia». Lexico. Oxford University Press. Arquivado do original em 22 de janeiro de 2020
- ↑ ab c d (Esposito 2003)
- ↑ Esposito (1999), p. 280.
- ↑ Gauvain 2013, p. 8
- ↑ Cornell 2011, p. 283
- ↑ Newman, Andrew J. Shiʿi. Encyclopædia Britannica. Consultado em 28 de dezembro de 2021. Cópia arquivada em 20 de julho de 2019
- ↑ Veccia Vaglieri, L. (2012). «G̲h̲adīr K̲h̲umm». Encyclopaedia of Islam. Leiden: Brill. ISBN 978-90-04-16121-4. Consultado em 14 de julho de 2023. Cópia arquivada em 14 de julho de 2023
- ↑ Campo 2009, pp. 257–258.
- ↑ Foody 2015, pp. 599–623
- ↑ Kohlberg 1976, pp. 521–534
- ↑ Tucker & Roberts 2008, p. 917
- ↑ Wehrey 2010, p. 91
- ↑ Newman 2013
- ↑ Betts 2013, pp. 14–15
- ↑ Hoffman 2012, pp. 3–4
- ↑ «Who Are the Ahmadi?». BBC. Consultado em 6 de outubro de 2013. Cópia arquivada em 4 de fevereiro de 2013
- ↑ Human Rights Watch 2005, p. 8
- ↑ (Campo 2009)
- ↑ «Ahmadiyya Muslims». Religion & Ethics Newsweekly. PBS. 20 de janeiro de 2012. Consultado em 6 de outubro de 2013. Cópia arquivada em 10 de março de 2015
- ↑ Esposito (2004), p. 11.
- ↑ Dhume, Sadanand (1 de dezembro de 2017). «Pakistan Persecutes a Muslim Minority». Wall Street Journal. ISSN 0099-9660. Consultado em 14 de julho de 2018. Cópia arquivada em 2 de dezembro de 2017
- ↑ «BEKTĀŠĪYA». Encyclopaedia Iranica. Consultado em 13 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 10 de setembro de 2015
- ↑ Nielsen 2013, p. 255
- ↑ Shindeldecker 1998, p. 1-3
- ↑ «Encyclopaedia of the Orient: Alevi». Consultado em 30 de maio de 2017. Cópia arquivada em 13 de junho de 2021
- ↑ ab Musa 2010, pp. 12–21
- ↑ Brown 1999, pp. 7–45, 68
- ↑ Juynboll 1969, pp. 23–25.
- ↑ «Why the name change?» (PDF). Submission Perspective. 57: 1. Setembro de 1989. Consultado em 29 de agosto de 2022. Arquivado do original (PDF) em 31 de julho de 2021
- ↑ Benakis, Theodoros (13 de janeiro de 2014). «Islamophoobia in Europe!». New Europe. Bruxelas. Consultado em 20 de outubro de 2015. Arquivado do original em 31 de janeiro de 2016
- ↑ Pollack 2014, p. 29
- ↑ Burns 2011, p. 55
- ↑ Tatari 2014, p. 111
- ↑ Lopez 2008, p. 65
- ↑ ab «Chapter 1: Religious Affiliation». The World's Muslims: Unity and Diversity. Pew Research Center's Religion & Public Life Project. 9 de agosto de 2012. Consultado em 4 de setembro de 2013
- ↑ (Malik & Hinnells 2006)
- ↑ (Turner 1998)
- ↑ (Trimingham 1998)
- ↑ Andani 2016, pp. 191–206
- ↑ Aminrazavi 2016
- ↑ Knysh 2015, p. 214
- ↑ Haviland, Charles (30 de setembro de 2007). «The roar of Rumi – 800 years on». BBC News. Consultado em 10 de agosto de 2011
- ↑ «Islam: Jalaluddin Rumi». BBC. 1 de setembro de 2009. Consultado em 10 de agosto de 2011
- ↑ ab Chittick (2008).
- ↑ Nasr 1993
- ↑ Peacock (2019), p. 24,77.
- ↑ Cook 2015
- ↑ «Tariqa». Britannica. 4 de fevereiro de 2014. Consultado em 29 de maio de 2015
- ↑ Bowker 2000
- ↑ Alvi 2009, p. 1
- ↑ Johns 1995, pp. 169–183
- ↑ Babou 2007, pp. 184–186
- ↑ Esposito (2002b).
- ↑ ab c d e Esposito, John L. (ed.). «Islamic Law». The Oxford Dictionary of Islam. Arquivado do original em 3 de fevereiro de 2017 – via Oxford Islamic Studies Online
- ↑ ab c d e f g h Vikør 2014
- ↑ Esposito & DeLong-Bas 2001, p. 2–
- ↑ Leaman (2006).
- ↑ Nigosian (2004), p. 116.
- ↑ Esposito, John L. (ed.). «Mecelle». The Oxford Dictionary of Islam. Consultado em 17 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 17 de agosto de 2023 – via Oxford Islamic Studies Online
- ↑ ab Mayer 2009
- ↑ An-Na'im 1996, pp. 337–359
- ↑ Hajjar 2004, pp. 1–38
- ↑ Bharathi 1998, p. 38
- ↑ Weiss (2002).
- ↑ «Imam». Encyclopædia Britannica. Consultado em 15 de janeiro de 2023
- ↑ Radtke et al. 2012
- ↑ Askari et al. 2011, p. 75
- ↑ Foster, John (1 de dezembro de 2009). «How Islamic finance missed heavenly chance». BBC. Consultado em 13 de fevereiro de 2022
- ↑ Domat, Chloe (20 de outubro de 2020). «What Is Islamic Finance And How Does It Work?». Global Finance magazine. Consultado em 13 de fevereiro de 2022
- ↑ Merchant, Brian (14 de novembro de 2013). «Guaranteeing a Minimum Income Has Been a Utopian Dream for Centuries». VICE. Consultado em 3 de junho de 2019
- ↑ Al-Buraey 1985, pp. 252–
- ↑ Akgündüz & Öztürk 2011, pp. 539–
- ↑ Al-Jawzi 2001
- ↑ ab Firestone (1999).
- ↑ ab Afsaruddin, Asma. «Jihad». Encyclopædia Britannica. Consultado em 17 de setembro de 2021
- ↑ (Brockopp 2003)
- ↑ ab Firestone (1999), p. 17.
- ↑ Habeck 2006, pp. 108–109, 118
- ↑ Sachedina (1998).
- ↑ Nasr (2003), p. 72.
- ↑ Bahammam 2013
- ↑ (Curtis 2005)
- ↑ (Esposito 2002b)
- ↑ De Sondy, Amanullah (28 de janeiro de 2016). «The relationship between Muslim men and their beards is a tangled one». The Guardian. Consultado em 7 de março de 2022
- ↑ Legge 1880, p. 111
- ↑ «Are Muslims Allowed to Get Tattoos?». Consultado em 7 de março de 2022
- ↑ Glassé 2001
- ↑ Zine et al. 2002, p. 59
- ↑ Esposito, John. «Oxford Islamic Studies Online». Oxford University Press. Consultado em 3 de maio de 2013. Arquivado do original em 14 de novembro de 2016
- ↑ (Waines 2003)
- ↑ (Esposito 1998)
- ↑ Newby 2002
- ↑ Nasr 2001, p. 68
- ↑ Lukito 2012
- ↑ «IslamWeb». IslamWeb. 7 de fevereiro de 2002. Consultado em 13 de setembro de 2011
- ↑ Eaton 2000, pp. 92–93
- ↑ «Why Can't a Woman have 2 Husbands?». 14 Publications. Consultado em 27 de dezembro de 2015. Arquivado do original em 23 de dezembro de 2015
- ↑ Mathijssen et al. 2013
- ↑ Stefon (2010), p. 83.
- ↑ Rahman, Rema (25 de outubro de 2011). «Who, What, Why: What are the burial customs in Islam?». BBC. Consultado em 28 de janeiro de 2022
- ↑ Campo (2009), p. 106.
- ↑ ab Nigosian (2004), p. 120.
- ↑ «Khitān». Encyclopædia Britannica. Encyclopædia Britannica, Inc. 2014. Consultado em 27 de maio de 2020. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2020
- ↑ Anwer et al. 2017, p. 1–8
- ↑ «Islam: Circumcision of boys». Religion & ethics—Islam. BBC News. 13 de agosto de 2009. Consultado em 27 de maio de 2020. Cópia arquivada em 12 de novembro de 2012
- ↑ Campo (2009), p. 136.
- ↑ Melikian, Souren (4 de novembro de 2011). «'Islamic' Culture: A Groundless Myth». The New York Times. Consultado em 25 de novembro de 2013
- ↑ Esposito (2010), p. 56.
- ↑ Lawrence 2021
- ↑ Ettinghausen, Grabar & Jenkins-Madina 2003, p. 20
- ↑ Suarez 2010, p. 331ff
- ↑ Ayduz, Kalin & Dagli 2014, p. 263
- ↑ Arnold 1919, pp. 249–252
- ↑ Isichei 1997, p. 175
- ↑ Tjahjono 1998, pp. 88–89
- ↑ «Islamic calendar». Britannica. Consultado em 8 de agosto de 2022
- ↑ Esposito 2004, pp. 75–76
- ↑ Aitchison, Hopkins & Kwan 2007, p. 147
- ↑ Rassool 2015, p. 10
- ↑ Embaixada Saudita em Washington, DC (ed.). «Guardian Of The Holy Places». Consultado em 4 de abril de 2015. Arquivado do original em 22 de março de 2015
- ↑ BBC, ed. (27 de agosto de 2010). «Shia Islam's holy sites in Iraq». Consultado em 4 de abril de 2015
- ↑ De McLaurin 1979
- ↑ Hunter 2010
- ↑ Williams 2020
- ↑ Grafton 2009
- ↑ Poonawala 1999, p. 542
- ↑ Bryer 1975, pp. 239–262
- ↑ Foltz 2013
- ↑ House of Justice, Universal. «One Common Faith». reference.bahai.org. Consultado em 1 de abril de 2017
- ↑ «People of the Book». Islam: Empire of Faith. PBS. Consultado em 18 de dezembro de 2010
- ↑ «Al Bayyina (Clear proof) 98ː6». QuranX.com. Consultado em 16 de janeiro de 2019
- ↑ Doré, Louis (7 de maio de 2017). «The countries where apostasy is punishable by death». indy100
- ↑ «Laws Criminalizing Apostasy». Library of Congress. Consultado em 24 de agosto de 2020. Arquivado do original em 28 de julho de 2015
- ↑ «Atheists Face Death Penalty In 13 Countries, Report». HuffPost (em inglês). 10 de dezembro de 2013. Consultado em 24 de agosto de 2020
- ↑ «Christian persecution 'at near genocide levels'». BBC News (em inglês). 3 de maio de 2019
- ↑ Wintour, Patrick (2 de maio de 2019). «Persecution of Christians 'coming close to genocide' in Middle East – report» (em inglês). The Guardian
- ↑ Paracha, Nadeem F. (21 de novembro de 2013). «The 1974 ouster of the 'heretics': What really happened?» (em inglês). Dawn
- ↑ «Saudi Arabia: Treat Shia Equally» (em inglês). Human Rights Watch. 3 de setembro de 2009
- ↑ «Discrimination against religious minorities in IRAN» (PDF). FIDH. Agosto de 2003. p. 6
- ↑ «CIHRS urges Sheikh of al-Azhar to retract statements condoning violent extremism». Cairo Institute for Human Rights Studies. 10 de Julho de 2016
- ↑ Khomeini 1985
- ↑ «St. John of Damascus's Critique of Islam». Writings by St John of Damascus. Col: The Fathers of the Church. 37. Washington, DC: Catholic University of America Press. 1958. pp. 153–160. Consultado em 8 de julho de 2019
- ↑ Fahlbusch et al (2001), p. 759.
- ↑ Cambridge University Press 2015, pp. 18–20
- ↑ ab Stone 2006, p. 53-54
- ↑ Friedmann 2003
- ↑ Modood 2006
- ↑ «Hamas: Grupo radical vence Fatah no Parlamento». UOL Vestibular. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ «Tabela de Perseguição Islâmica». PMI. Consultado em 24 de abril de 2019. Arquivado do original em 20 de outubro de 2009
- ↑ «Perseguição dos cristãos nos países muçulmanos». Beth-Shalon. Arquivado do original em 20 de abril de 2008
- ↑ «O papel da mulher no islamismo». Veja. Consultado em 24 de abril de 2019. Arquivado do original em 26 de abril de 2016
- ↑ «Muçulmanos denunciam novo insulto dinamarquês ao Islã». G1. Consultado em 24 de março de 2021
- ↑ Pipes, Daniel (26 de setembro de 2006). «Intimidando o Ocidente, de Rushdie ao Papa Bento XVI: Daniel Pipes». DanielPipes.org
- «Lello Universal». Dicionário enciclopédico Luso-Brasileiro. 1. p. 1321
- Breach of Faith. Nova Iorque: Human Rights Watch. 2005. Consultado em 29 de março de 2014. Cópia arquivada em 16 de fevereiro de 2023
- Christian Lange Paradise and Hell in Islamic Traditions. Cambridge: Cambridge University Press. 2015. ISBN 978-0-521-50637-3
- A ́goston, Ga ́bor; Masters, Bruce Alan (2010). Encyclopedia of the Ottoman Empire. Nova Iorque: Infobase Publishing. ISBN 978-1-4381-1025-7
- Al-Biladhuri, Ahmad Ibn Jabir; Hitti, Philip (1969). Kitab Futuhu'l-Buldan. Nova Iorque: AMS Press
- Al-Buraey, Muhammad (1985). Administrative Development: An Islamic Perspective. Londres: KPI. ISBN 978-0-7103-0059-1
- Al-Jawzi, Ibn (2001). The Biography and Virtues of Omar Bin Abd al-Aziz – The Ascetic Caliph. Roterdã: IUR Press
- Alvi, Farhat (2009). «The Significant Role of Sufism in Central Asia» (PDF). University of the Punjab
- An-Na'im, Abdullahi A. (1996). «Islamic Foundations of Religious Human Rights». In: Witte, John; van der Vyver, Johan D. Religious Human Rights in Global Perspective: Religious Perspectives. Boston: Martinus Nijhooff Publishers. ISBN 978-90-411-0179-2
- Accad, Martin (2003). «The Gospels in the Muslim Discourse of the Ninth to the Fourteenth Centuries: An Exegetical Inventorial Table (Part I)». Islam and Christian-Muslim Relations. 14 (1): 67–91. doi:10.1080/09596410305261
- Adas, Michael, ed. (1993). Islamic and European Expansion. Filadélfia: Temple University Press
- Agwan, A. R.; Khan, N.K. (2000). Encyclopaedia Of The Holy Qur An. 1 (A-E). Nova Delhi: Global Vision Publishing
- Ahmed, Akbar (1999). Islam Today: A Short Introduction to the Muslim World. Londres e Nova Iorque: I.B. Tauris. ISBN 978-1-86064-257-9
- Ahmed, Medani; Gianci, Sebastian. «Zakat». In: Cordes, Joseph J.; Ebel, Robert D.; Gravelle, Jane. Encyclopedia of Taxation and Tax Policy 2ª ed. Washington, D.C.: The Urban Institute
- Ahmed, Imad-ad-Dean (2006). Signs in the heavens. 2. Beltsville: Amana Publications. ISBN 1-59008-040-8
- Aitchison, Cara; Hopkins, Peter E.; Kwan, Mei-Po (2007). Geographies of Muslim Identities: Diaspora, Gender and Belonging. Farnham: Ashgate Publishing, Ltd. ISBN 978-1-4094-8747-0
- Akgündüz, Ahmed; Öztürk, Said (2011). Ottoman History: Misperceptions and Truths. Roterdã: IUR Press. ISBN 978-90-90-26108-9. Consultado em 7 de outubro de 2014
- Alatas, Syed Farid (2006). «From Jami'ah to University: Multiculturalism and Christian–Muslim Dialogue». Current Sociology. 54 (1). doi:10.1177/0011392106058837
- Algar, Ayla Esen (1992). The Dervish Lodge: Architecture, Art, and Sufism in Ottoman Turkey. Berkeley: University of California Press. ISBN 978-0-520-07060-8. Consultado em 29 de abril de 2020
- Aminrazavi, Mehdi (2016) [2009]. Zalta, Edward N., ed. «Mysticism in Arabic and Islamic Philosophy». The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Consultado em 25 de maio de 2020
- Andani, Khalil (2016). «A Survey of Ismaili Studies Part 1: Early Ismailism and Fatimid Ismailism». Religion Compass 10.8
- Andreas, Graeser (1975). Zenon von Kition: Positionen u. Probleme. Berlim: Walter de Gruyter. ISBN 978-3-11-004673-1
- Anwer, Abdul Wahid; et al. (2017). «Reported Male Circumcision Practices in a Muslim-Majority Setting». Hindawi Publishing Corporation. BioMed Research International (em inglês). doi:10.1155/2017/4957348
- Arberry, Arthur (1996) [1956]. The Koran Interpreted. Nova Iorque: Simon & Schuster. ISBN 0-684-82507-4.
It may be affirmed that within the literature of the Arabs, wide and fecund as it is both in poetry and in elevated prose, there is nothing to compare with it.
- Arnold, Thomas (1896). The Preaching of Islam: A History of the Propagation of the Muslim Faith. Westminster: Archibald Constable & CO.
- Arnold, T. W. (1919). «An Indian Picture of Muhammad and His Companions». The Burlington Magazine for Connoisseurs. The Burlington Magazine for Connoisseurs. 34 (195). JSTOR 860736
- Askari, Hossein; et al. (2011). The Stability of Islamic Finance: Creating a Resilient Financial Environment. Singapura: John Wiley & Sons (Asia). ISBN 978-1-118-17893-5
- Ayduz, Salim; Kalin, Ibrahim; Dagli, Caner (2014). The Oxford Encyclopedia of Philosophy, Science, and Technology in Islam. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-981257-8
- Ba-Yunus, Ilyas; Kone, Kassimo (2006). Muslims in the United States. Westport: Greenwood Publishing Group. ISBN 978-0-313-32825-1
- Babou, Cheikh Anta (2007). «Sufism and Religious Brotherhoods in Senegal». International Journal of African Historical Studies. 40 (1)
- Bahammam, Fahd Salem (2013). Food and Dress in Islam: An explanation of matters relating to food and drink and dress in Islam. Riad: Modern Guide. ISBN 978-1-909322-99-8
- Barrett, David B.; Kurian, George T.; Johnson, Todd M. (2001). World Christian Encyclopedia: A comparative survey of churches and religions in the modern world - The world by countries: religionists, churches, ministries. 1 2ª ed. Nova Iorque: Oxford Univ. Press
- Betts, Robert Brenton (2013). The Sunni-Shi'a Divide: Islam's Internal Divisions and Their Global Consequences. Sterling: Potomac Books. ISBN 978-1-61234-522-2. Consultado em 7 de janeiro de 2015. Cópia arquivada em 28 de dezembro de 2023
- Bennett, Clinton (2010). Interpreting the Qur'an: a guide for the uninitiated. Londres e Nova Iorque: Continuum International Publishing Group. p. 101. ISBN 978-0-8264-9944-8
- Bharathi, K. S. (1998). Encyclopedia of Eminent Thinkers. Nova Delhi: Concept Publishing
- Binder, Leonard (1988). Islamic liberalism: a critique of development ideologies. Chicago: University of Chicago Press. ISBN 978-0-226-05147-5
- Blankinship, K. (2008). «The early creed». In: T. Winter. The Cambridge Companion to Classical Islamic Theology. Col: Cambridge Companions to Religion. Cambridge: Cambridge University Press. pp. 33–54. ISBN 978-0-521-78058-2. doi:10.1017/CCOL9780521780582.003
- Bowker, John (2000). The Concise Oxford Dictionary of World Religions. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-280094-7. doi:10.1093/acref/9780192800947.001.0001
- Brague, Rémi (2009). The Legend of the Middle Ages: Philosophical Explorations of Medieval Christianity, Judaism, and Islam. Chicago: University of Chicago Press. ISBN 978-0-226-07080-3.
Neither were there any Muslims among the Ninth-Century translators. Amost all of them were Christians of various Eastern denominations: Jacobites, Melchites, and, above all, Nestorians... A few others were Sabians.
- Brockopp, Jonathan E. (2003). Islamic Ethics of Life: abortion, war and euthanasia. Colúmbia: University of South Carolina Press. ISBN 978-1-57003-471-8
- Brown, Daniel W. (1999). Rethinking Tradition in Modern Islamic Thought. (em inglês). Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-65394-7
- Bryer, David R. W. (1975). «The Origins of the Druze Religion (Fortsetzung)». Der Islam. 52 (2). ISSN 1613-0928. doi:10.1515/islm.1975.52.2.239
- Bulliet, Richard (2005). The Earth and Its Peoples. Boston: Houghton Mifflin. ISBN 0-618-42770-8
- Burge, Stephen (2015). Angels in Islam: Jalal al-Din al-Suyuti's al-Haba'ik fi akhbar al-mala'ik. Londres: Routledge. ISBN 978-1-136-50473-0
- Burns, Robert (2011). Christianity, Islam, and the West. Lanham: University Press of America. ISBN 978-0-7618-5560-6
- Buzpinar, Ş. Tufan (2007). «Celal Nuri's Concepts of Westernization and Religion». Middle Eastern Studies. 43 (2): 247–258. JSTOR 4284539. doi:10.1080/00263200601114091
- Çakmak, Cenap (2017). Islam: A Worldwide Encyclopedia. Col: 4 volumes. Santa Bárbara: ABC-CLIO. ISBN 978-1-61069-217-5
- Campo, Juan E. (2009). Encyclopedia of Islam. Nova Iorque: Infobase Publishing. ISBN 978-0-8160-5454-1
- Canfield, Robert L. (2002). Turko-Persia in Historical Perspective. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-52291-5
- Chittick, William C. (2008). Sufism: A Beginner's Guide. Oxford: OneWorld Publications. ISBN 978-1-78074-052-2. Consultado em 17 de janeiro de 2015
- Cohen-Mor, Dalya (2001). A Matter of Fate: The Concept of Fate in the Arab World as Reflected in Modern Arabic Literature. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-513398-1
- Cook, David (2015). «Mysticism in Sufi Islam». Oxford Research Encyclopedia of Religion. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-934037-8. doi:10.1093/acrefore/9780199340378.013.51. Consultado em 15 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 28 de novembro de 2018
- Coulson, Noel James (1964). History of Islamic Law. Riad: King Abdulaziz Public Library. ISBN 978-0-7486-0514-9. Consultado em 7 de outubro de 2014. Cópia arquivada em 28 de dezembro de 2023
- Cornell, Vincent J. (2007). Voices of Islam: Voices of tradition. Westport: Greenwood Publishing Group. ISBN 978-0-275-98733-6
- Cornell, Svante E. (2011). Azerbaijan Since Independence. Armonk: M.E. Sharpe. ISBN 978-0-7656-3004-9
- Crawford, Peter (2013). The War of the Three Gods: Romans, Persians and the Rise of Islam. Barnsley: Pen & Sword Books Limited. ISBN 978-1-4738-2865-0
- Curtis, Patricia A. (2005). A Guide to Food Laws and Regulations. Hoboken: Blackwell Publishing Professional. ISBN 978-0-8138-1946-4
- Dahlen, Ashk (2004). Islamic Law, Epistemology and Modernity: Legal Philosophy in Contemporary Iran. Abingdon-on-Thames: Routledge. ISBN 978-1-135-94355-4
- Daniel, Norman (1979). The Arabs and Mediaeval Europe (em inglês). Londres: Longman. ISBN 978-0-582-78088-0
- De McLaurin, Ronald (1979). The Political Role of Minority Groups in the Middle East. Ann Arbos: Michigan University Press. ISBN 978-0-03-052596-4
- Denny, Frederick (2010). Sunni Islam: Oxford Bibliographies Online Research Guide. Oxford: Oxford University Press.
Sunni Islam is the dominant division of the global Muslim community, and throughout history it has made up a substantial majority (85 to 90%) of that community.
- Dillon, Michael (1999). China's Muslim Hui Community. Surrey: Curzon. ISBN 978-0-7007-1026-3
- Doi, Abdur Rahman (1984). Shariah: The Islamic Law. Londres: Ta-Ha Publishers. ISBN 978-0-907461-38-8
- Drews, Robert (2011). «Chapter Thirty – "The Ottoman Empire, Judaism, and Eastern Europe to 1648"». Coursebook: Judaism, Christianity and Islam, to the Beginnings of Modern Civilization (PDF). Nashville: Universidade Vanderbilt
- Eaton, Gai (2000). Remembering God: Reflections on Islam. Cambridge: The Islamic Texts Society. ISBN 978-0-946621-84-2
- El-Hibri, Tayeb; Faruqi, Maysam J. al (2004). «Sunni Islam». In: Mattar, Philip. The Encyclopedia of the Modern Middle East and North Africa 2ª ed. MacMillan Reference
- Tucker, Ernest (1994). «Nadir Shah and the Ja 'fari Madhhab Reconsidered». Iranian Studies. 27 (1–4). JSTOR 4310891. doi:10.1080/00210869408701825
- Tucker, Spencer C.; Roberts, Priscilla Mary, eds. (2008). The Encyclopedia of the Arab-Israeli Conflict: A Political, Social and Military History. Santa Bárbara: ABC-CLIO. ISBN 978-1-85109-842-2. Consultado em 20 de junho de 2015. Cópia arquivada em 28 de dezembro de 2023
- Esposito, John (1998). Islam: The Straight Path 3ª ed. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-511234-4
- —, ed. (1999). The Oxford History of Islam. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-510799-9
- —, ed. (2000). The Oxford History of Islam. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-510799-9
- —; DeLong-Bas, Natana J. (2001). Women in Muslim Family Law. Syracuse: Syracuse University Press. pp. 2–. ISBN 978-0-8156-2908-5.
[...], by the ninth century, the classical theory of law fixed the sources of Islamic law at four: the Quran, the Sunnah of the Prophet, qiyas (analogical reasoning), and ijma (consensus).
- — (2002a). Unholy War: Terror in the Name of Islam. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-516886-0
- — (2002b). What Everyone Needs to Know about Islam. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-515713-0
- — (2004). The Islamic World: Past and Present. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-516520-3
- — (2005). Islam: The Straight Path Revis 3ª ed. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-518266-8
- — (2010). Islam: The Straight Path 4ª ed. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-539600-3
- — (2009). —, ed. «Islam». Oxford: Oxford University Press. The Oxford Encyclopedia of the Islamic World. ISBN 978-0-19-530513-5. doi:10.1093/acref/9780195305135.001.0001
- — (2011). What Everyone Needs to Know about Islam 2ª ed. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-979413-3
- —; Haddad, Yvonne Yazbeck (2000). Muslims on the Americanization Path?. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-513526-8
- Étienne, Bruno (2003). «L'islamisme comme idéologie et comme force politique». Presses universitaires de France. Cités (em francês) (14): 45–55. ISBN 978-2-13-053455-6. ISSN 1299-5495. doi:10.3917/cite.014.0045. Arquivado do original em 28 de março de 2014
- Ettinghausen, Richard; Grabar, Oleg; Jenkins-Madina, Marilyn (2003). Islamic Art and Architecture 650-1250 2ª ed. New Haven: Yale University Press. ISBN 0-300-08869-8
- Farah, Caesar (1994). Islam: Beliefs and Observances 5ª ed. Hauppauge: Barron's Educational Series. ISBN 978-0-8120-1853-0
- — (2003). Islam: Beliefs and Observances 7ª ed. Hauppauge: Barron's Educational Series. ISBN 978-0-7641-2226-2
- Farmer, Edward L., ed. (1995). Zhu Yuanzhang and Early Ming Legislation: The Reordering of Chinese Society Following the Era of Mongol Rule. Leida: BRILL. ISBN 90-04-10391-0
- Faruqi, Lois Ibsen al (1987). «The Cantillation of the Qur'an». Society for Asian Music. 19 (1). doi:10.2307/833761
- Faruqi, Yasmeen Mahnaz (2006). «Contributions of Islamic scholars to the scientific enterprise» (PDF). International Education Journal. 7 (4)
- Firestone, Reuven (1999). Jihad: The Origin of Holy War in Islam. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-512580-1
- Foltz, Richard (2013). «Two Kurdish Sects: The Yezidis and the Yaresan». Religions of Iran: From Prehistory to the Present. Londres: Oneworld Publications. ISBN 978-1-78074-307-3
- Foody, Kathleen (2015). Jain, Andrea R., ed. «Interiorizing Islam: Religious Experience and State Oversight in the Islamic Republic of Iran». Oxford: Oxford University Press on behalf of the American Academy of Religion. Journal of the American Academy of Religion. 83 (3): 599–623. ISSN 0002-7189. JSTOR 24488178. LCCN sc76000837. OCLC 1479270. doi:10.1093/jaarel/lfv029
- Friedmann, Yohanan (2003). Tolerance and Coercion in Islam: Interfaith Relations in the Muslim Tradition. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-02699-4
- Gandhi, Rajmohan (2013). Punjab: A History from Aurangzeb to Mountbatten. Nova Delhi, India; Urbana, Illinois: Aleph Book Company. ISBN 978-93-83064-41-0
- Gauvain, Richard (2013). Salafi Ritual Purity: In the Presence of God. Abingdon-on-Thames: Routledge. ISBN 978-0-7103-1356-0
- Ghamidi, Javed (2001). Mizan (em urdu) 1ª ed. Lahore: Daru’l-Ishraq. OCLC 52901690
- Gibb, H. A. R. (1962). Mohammedanism: An Historical Survey. Nova Iorque: Oxford University Press
- Gilbert, Marc Jason (2017). South Asia in World History. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-066137-3
- Glassé, C. (2001). The New Encyclopedia of Islam (em inglês). Lanham: AltaMira Press
- —; Smith, Huston (2003). The New Encyclopedia of Islam. Lanham: Rowman Altamira. ISBN 978-0-7591-0190-6
- Golden, Peter B. (2002). An Introduction to the History of the Turkic Peoples. Ancara: Osman Karatay
- Goldman, Elizabeth (1995). Believers: Spiritual Leaders of the World. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-508240-1
- Goldschmidt, Arthur Jr.; Davidson, Lawrence (2005). A Concise History of the Middle East 8ª ed. Boulder: Westview Press. ISBN 978-0-8133-4275-7
- Gorini, Rosanna (2003). «Al-Haytham the man of experience. First steps in the science of vision» (PDF). Journal of the International Society for the History of Islamic Medicine. 2 (4). Consultado em 25 de setembro de 2008
- Michigan Consortium for Medieval and Early Modern Studies (1986). Goss, V. P.; Bornstein, C. V., eds. The Meeting of Two Worlds: Cultural Exchange Between East and West During the Period of the Crusades. 21. Kalamazoo: Medieval Institute Publications, Western Michigan University. ISBN 0-918720-58-3
- Grafton, David D. (2009). Piety, Politics, and Power: Lutherans Encountering Islam in the Middle East. Eugene: Wipf and Stock Publishers. ISBN 978-1-63087-718-7
- Griffith, Ruth Marie; Savage, Barbara Dianne (2006). Women and Religion in the African Diaspora: Knowledge, Power, and Performance. Baltimore: Johns Hopkins University Press. ISBN 978-0-8018-8370-5
- Guhathakurta, Meghna; Willem van, Schendel (2013). The Bangladesh Reader: History, Culture, Politics. Durham: Duke University Press. ISBN 978-0-8223-5318-8. Consultado em 7 de novembro de 2016. Cópia arquivada em 7 de julho de 2023
- Habeck, Mary R. (2006). Knowing the Enemy: Jihadist Ideology and the War on Terror. New Haven: Yale University Press
- Haddad, Yvonne Yazbeck; Smith, Jane I. (2002). Muslims in the West: Visible and Invisible. Walnut Creek, CA: Altamira
- Hajjar, Lisa (2004). «Religion, State Power, and Domestic Violence in Muslim Societies: A Framework for Comparative Analysis». Law & Social Inquiry. 29 (1). JSTOR 4092696. doi:10.1111/j.1747-4469.2004.tb00329.x
- Hakam, Imam Abu Muhammad Abdullah ibn Abdul (2015). Umar Ibn Abdul Aziz: A Classic Biography of the Fifth Righteous Khalifah. Traduzido por Moolla, Mufti Abdullah. Carachi: Zam Zam Publishers
- Hamdan, Omar (2006). Studien zur Kanonisierung des Korantextes: al-Ḥasan al-Baṣrīs Beiträge zur Geschichte des Korans (em alemão). Wiesbaden: Otto Harrassowitz Verlag. ISBN 978-3-447-05349-5
- Haq, Syed (2009). «Science in Islam». Oxford Dictionary of the Middle Ages
- Hassan, Ahmad Y. (1996). «Factors Behind the Decline of Islamic Science After the Sixteenth Century». In: Al-Attas, S. S. Islam and the Challenge of Modernity. Kuala Lumpur: International Institute of Islamic Thought and Civilization. Cópia arquivada em 2 de abril de 2015
- Hassan, Mona (2018). Longing for the Lost Caliphate: A Transregional History. Princeton: Princeton University Press
- Hawting, G. R. (2000). The First Dynasty of Islam: The Umayyad Caliphate AD 661–750. Abingdon-on-Thames: Routledge. ISBN 978-0-415-24073-4
- Hawkesworth, Mary; Kogan, Maurice (2013). Encyclopedia of Government and Politics: 2-volume set. Abingdon-on-Thames: Routledge. ISBN 978-1-136-91332-7
- Hedayetullah, Muhammad (2006). Dynamics of Islam: An Exposition. Bloomington: Trafford Publishing. ISBN 978-1-55369-842-5
- Hill, Donald (1993). Islamic Science and Engineering. Edimburgo: Edinburgh Univ. Press. ISBN 0-7486-0455-3
- Hoffman, Valerie Jon (2012). The Essentials of Ibadi Islam. Syracuse: Syracuse University Press. ISBN 978-0-8156-5084-3
- Hofmann, Murad (2007). Islam and Qur'an. Beltsville: Amana Publications. ISBN 978-1-59008-047-4
- Holt, P.M.; Lewis, Bernard, eds. (1977). The Cambridge History of Islam. 1. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-29136-1
- —; Lambton, Ann K.S.; Lewis, Bernard, eds. (1977). The Cambridge History of Islam. 2. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-29137-8
- —; —; —, eds. (2000). The Cambridge History of Islam. 1A. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-21946-4
- — (2004). The Crusader States and Their Neighbours, 1098-1291. Londres: Pearson Longman. ISBN 978-0-582-36931-3
- Hourani, Albert (2002). A History of the Arab Peoples. Cambridge: Belknap Press. ISBN 978-0-674-01017-8
- Houtsma; et al., eds. (1993). E.J. Brill's First Encyclopaedia of Islam, 1913–1936. Col: Volume V: L—Moriscos reimpressão ed. Leiden: Brill Publishers. pp. 207–. ISBN 978-90-04-09791-9. Consultado em 19 de setembro de 2021. Cópia arquivada em 28 de dezembro de 2023
- Hunter, Shireen (2010). The Politics of Islamic Revivalism: Diversity and Unity: Center for Strategic and International Studies (Washington, D.C.), Georgetown University. Center for Strategic and International Studies. Ann Arbor: University of Michigan Press. ISBN 978-0-253-34549-3
- Imamuddin, S.M. (1981). Muslim Spain 711–1492 AD. Leida: Brill Publishers. ISBN 978-90-04-06131-6
- İnalcık, Halil (1982). The Caliphate and Ataturk's Inkilab. Ancara: Türk Tarih Kurumu. Consultado em 29 de abril de 2020
- Isichei, Elizabeth Allo (1997). A history of African societies to 1870. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-45599-2. Consultado em 6 de agosto de 2010
- Israeli, Raphael (2002). Islam in China. Lanham: Lexington Books. ISBN 0-7391-0375-X
- Jacquart, Danielle (2008). «Islamic Pharmacology in the Middle Ages: Theories and Substances». Cambridge University Press. European Review. 16
- Johns, Anthony H. (1995). «Sufism in Southeast Asia: Reflections and Reconsiderations». Journal of Southeast Asian Studies. 26 (1). JSTOR 20071709. doi:10.1017/S0022463400010560
- Jones, Alan (1994). The Koran. Londres: Everyman Paperback. ISBN 1-84212-609-1.
Its outstanding literary merit should also be noted: it is by far, the finest work of Arabic prose in existence.
- Juynboll, G. H. A. (1969). The Authenticity of the Tradition Literature: Discussions in Modern Egypt,... G.H.A. Juynboll,... (em inglês). Leida: Brill Archive
- Kadi, Wadad; Mir, Mustansir (2002). «Literature and the Quran». Encyclopaedia of the Qur'an. 3
- Kathīr, Ismāʻīl ibn ʻUmar Ibn (2012). The Caliphate of Banu Umayyah the first Phase, Ibn Katheer, Taken from Al-Bidayah wan-Nihayah. Traduzido por Yoosuf Al-Hajj Ahmad. Riad: Maktaba Dar-us-Salam. ISBN 978-603-500-080-2
- Katz, Victor J.; Barton, Bill (2007). «Stages in the History of Algebra with Implications for Teaching». Educational Studies in Mathematics. 66 (2). doi:10.1007/s10649-006-9023-7
- Khan, Fateh Ullah (2009). God Created the Universe with the Purpose to Serve Humankind: God Created Humankind to Worship Him and Appointed Him as Viceroy in Earth to See how He Behaves 1ª ed. Peshawar: Fateh Ullah Khan Gandapur. ISBN 978-969-9399-00-8
- Khomeini, Ruhollah (1985). The Little Green Book -Sayings of the Ayatollah Khomeini (Capː On pure and impure things). Nova Iorque: Bantam Books
- King, David A. (1983). «The Astronomy of the Mamluks». Isis. 74 (4). doi:10.1086/353360
- Knysh, Alexander (2015). Islam in Historical Perspective. Abingdon-on-Thames: Routledge. ISBN 978-1-317-34712-5
- Kobeisy, Ahmed Nezar (2004). Counseling American Muslims: Understanding the Faith and Helping the People. Westport: Praeger Publishers. ISBN 978-0-313-32472-7
- Koetsier, Teun (2001). «On the prehistory of programmable machines: musical automata, looms, calculators». Mechanism and Machine Theory. 36 (5). doi:10.1016/S0094-114X(01)00005-2
- Kohlberg, Etan (1976). «From Imāmiyya to Ithnā-'ashariyya». Bulletin of the School of Oriental and African Studies. 39 (3): 521–534. doi:10.1017/S0041977X00050989. Consultado em 14 de julho de 2023. Cópia arquivada em 14 de julho de 2023
- Kramer, Martin (1987). Shi'Ism, Resistance, and Revolution. Boulder: Westview Press. ISBN 978-0-8133-0453-3
- Kuiper, Matthew J. (2021). Da'wa: A Global History of Islamic Missionary Thought and Practice. Edimburgo: Edinburgh University Press. ISBN 978-1-351-51072-1
- Laos, Nicolas (2015). The Metaphysics of World Order: A Synthesis of Philosophy, Theology, and Politics. Eugene: Wipf and Stock Publishers. ISBN 978-1-4982-0102-5
- Lapidus, Ira (2014). A History of Islamic Societies. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-51430-9
- Lauzière, Henri (2015). The Making of Salafism: Islamic Reform in the Twentieth Century. Nova Iorque: Columbia University Press. ISBN 978-0-231-54017-9
- — (2016). The Making of Salafism: ISLAMIC REFORM IN THE TWENTIETH CENTURY. Nova Iorque, Chichester, West Sussex: Columbia University Press. ISBN 978-0-231-17550-0
- Lawrence, Bruce (2021). Islamicate Cosmopolitan Spirit. Hoboken: Wiley. ISBN 978-1-4051-5514-4
- Legge, James (1880). The religions of China: Confucianism and Tâoism described and compared with Christianity. Londres: Hodder and Stoughton. Consultado em 28 de junho de 2010.
mohammedan.
- Levi, Scott Cameron; Sela, Ron, eds. (2010). Islamic Central Asia: an anthology of historical sources. Bloomington: Indiana University Press
- Lewis, Bernard (1984). The Jews of Islam. Abingdon-on-Thames: Routledge & Kegan Paul. ISBN 978-0-7102-0462-2
- — (1993). The Arabs in History. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-285258-8
- — (1997). The Middle East. Nova Iorque: Charles Scribner's Sons. ISBN 978-0-684-83280-7
- — (2001). Islam in History: Ideas, People, and Events in the Middle East 2ª ed. Chicago: Open Court Publishing Company. ISBN 978-0-8126-9518-2
- — (2003). What Went Wrong?: The Clash Between Islam and Modernity in the Middle East reimpressão ed. Nova Iorque: Harper Perennial. ISBN 978-0-06-051605-5
- — (2004). The Crisis of Islam: Holy War and Unholy Terror. Nova Iorque: Random House, Inc. ISBN 978-0-8129-6785-2
- Lipman, Jonathan Newman (1997). Familiar Strangers, a history of Muslims in Northwest China. Seattle, WA: University of Washington Press. ISBN 978-0-295-97644-0
- Lopez, Ralph (2008). Truth in the Age of Bushism. Morrisville: Lulu. ISBN 978-1-4348-9615-5
- Lukito, Ratno (2012). Legal Pluralism in Indonesia: Bridging the Unbridgeable. Abingdon-on-Thames: Routledge
- Machado, José Pedro (1977). «muçulmano». Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. 4 (M-P). Lisboa: Livros Horizonte
- — (1993). «Islão». Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa. 2 (E-M). Lisboa: Editorial Confluência
- Madelung, Wilferd (1996). The Succession to Muhammad: A Study of the Early Caliphate. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-64696-3
- Majumdar, Dr. R.C. (2006) [1973]. History of Mediaeval Bengal. Calcutá: Tulshi Prakashani. ISBN 81-89118-06-4
- Malik, Jamal; Hinnells, John R. (2006). Sufism in the West. Abingdon-on-Thames: Routledge. ISBN 978-0-415-27408-1
- Mango, Andrew (2002). Ataturk: The Biography of the founder of Modern Turkey. Nova Iorque: Abrams Books. ISBN 978-1-59020-924-0. Consultado em 29 de abril de 2020
- Mathijssen, Brenda; et al. (2013). Changing European Death Ways. Austria: Lit. ISBN 978-3-643-90067-8
- Mayer, Ann Elizabeth (2009). «Law. Modern Legal Reform». In: Esposito, J. L. The Oxford Encyclopedia of the Islamic World. Oxford: Oxford University Press. Arquivado do original em 21 de novembro de 2008
- Melchert, Christopher (2020). «The Rightly Guided Caliphs: The Range of Views Preserved in Ḥadīth». In: al-Sarhan. Political Quietism in Islam: Sunni and Shi'i Practice and Thought. Londres e Nova Iorque: I.B. Tauris. ISBN 978-1-83860-765-4
- Menski, Werner F. (2006). Comparative Law in a Global Context: The Legal Systems of Asia and Africa. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-85859-5
- Meri, Josef W.; Bacharach, Jere L. (2006). Medieval Islamic Civilization. 1 (A–K). Abingdon-on-Thames: Taylor & Francis
- Metcalf, Barbara (2009). Islam in South Asia in Practice. Princeton: Princeton University Press
- Eaton, Richard (2009). «Forest Clearing and the Growth of Islam in Bengal» capítulo do livro
- Modood, Tariq (2006). Multiculturalism, Muslims and Citizenship: A European Approach 1ª ed. Abingdon-on-Thames: Routledge. ISBN 978-0-415-35515-5
- Mojzes, Paul (2011). Balkan Genocides: Holocaust and Ethnic Cleansing in the Twentieth Century. Lanham: Rowman & Littlefield. ISBN 978-1-4422-0663-2
- Molly, Aloian (2009). Ramadan. Nova Iorque: Crabtree. ISBN 978-0-7787-4285-2. OCLC 227911610
- Momen, Moojan (1987). An Introduction to Shi'i Islam: The History and Doctrines of Twelver Shi'ism. New Haven: Yale University Press. ISBN 978-0-300-03531-5
- Musa, Aisha Y. (2010). «The Qur'anists». Religion Compass (em inglês). 4 (1). ISSN 1749-8171. doi:10.1111/j.1749-8171.2009.00189.x. Consultado em 8 de junho de 2021. Cópia arquivada em 28 de janeiro de 2022
- Nasr, Seyed Muhammad (1994). Our Religions: The Seven World Religions Introduced by Preeminent Scholars from Each Tradition (Chapter 7). Nova Iorque: HarperCollins. ISBN 978-0-06-067700-8
- Nasr, Seyyed Hossein (1993). An Introduction to Islamic Cosmological Doctrines. Albany: SUNY Press. ISBN 978-0-7914-1515-3. Consultado em 17 de janeiro de 2015
- — (2001). Islam: religion, history, and civilization. Nova Iorque: HarperOne. ISBN 978-0-06-050714-5
- Nasr, Seyed Hossein (2003). The Heart of Islam: Enduring Values for Humanity. Nova Iorque: HarperCollins
- Newby, Gordon D. (2002). A concise encyclopedia of Islam. Oxford: Oneworld Publications. ISBN 978-1-85168-295-9
- Newman, Andrew J. (2013). «Introduction». Twelver Shiism: Unity and Diversity in the Life of Islam, 632 to 1722. Edimburgo: Edinburgh University Press. ISBN 978-0-7486-7833-4. Consultado em 13 de outubro de 2015. Cópia arquivada em 1 de maio de 2016
- Nielsen, Jorgen S. (2013). Muslim Political Participation in Europe. Edimburgo: Edinburgh University Press. ISBN 978-0-7486-7753-5
- Nigosian, Solomon Alexander (2004). Islam: Its History, Teaching, and Practices. Bloomington: Indiana University Press. ISBN 978-0-253-21627-4
- Nydell, Margaret Kleffner (2005). Understanding Arabs: A Guide For Modern Times. Yarmouth: Intercultural Press. ISBN 1-931930-25-2
- Özdemir, İbrahim (2014). Kalin, İbrahim, ed. «Environment». Oxford: Oxford University Press. The Oxford Encyclopedia of Philosophy, Science, and Technology in Islam. ISBN 978-0-19-981257-8. doi:10.1093/acref:oiso/9780199812578.001.0001
- Patton, Walter M. (1900). The Doctrine of Freedom in the Korân. The American Journal of Semitic Languages and Literatures. 16. Leida: Brill. p. 129. ISBN 978-90-04-10314-6. doi:10.1086/369367
- Peacock, A.C.S. (2019). Islam, Literature and Society in Mongol Anatolia. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-1-108-58212-4. doi:10.1017/9781108582124
- Pechilis, Karen; Raj, Selva J. (2013). South Asian Religions: Tradition and Today. Abingdon-on-Thames: Routledge. ISBN 978-0-415-44851-2
- Peters, F. E. (2003). Islam: A Guide for Jews and Christians. Princeton: Princeton University Press. ISBN 978-0-691-11553-5
- — (2009). Esposito, John, ed. «Allāh». Oxford: Oxford University Press. The Oxford Encyclopedia of the Islamic World. ISBN 978-0-19-530513-5. doi:10.1093/acref/9780195305135.001.0001
- Pollack, Kenneth (2014). Unthinkable: Iran, the Bomb, and American Strategy. Nova Iorque: Simon and Schuster. ISBN 978-1-4767-3393-7
- Poonawala, Ismail K. (1999). «Review: The Fatimids and Their Traditions of Learning by Heinz Halm». American Oriental Society. Journal of the American Oriental Society. 119 (3). ISSN 0003-0279. JSTOR 605981. LCCN 12032032. OCLC 47785421. doi:10.2307/605981
- Puchala, Donald (2003). Theory and History in International Relations. Abingdon-on-Thames: Routledge
Quataert, Donald (2005). The Ottoman Empire, 1700–1922. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-83910-5
- Mapping the Global Muslim Population: A Report on the Size and Distribution of the World's Muslim Population (PDF) (Relatório). Cambridge: Pew Research Center. Outubro de 2009. Consultado em 25 de maio de 2020
- Rabil, Robert (2014). «Doctrine». Salafism in Lebanon: From Apoliticism to Transnational Jihadism. Washington, D.C.: Georgetown University Press. ISBN 978-1-62616-118-4
- Radtke, B.; et al. (2012) [1993]. «Walī». In: Bearman, P. J.; et al. Encyclopaedia of Islam 2ª ed. Leiden: Brill Publishers. ISBN 978-90-04-16121-4. doi:10.1163/1573-3912_islam_COM_1335
- Rahman, H. U. (1999). Chronology of Islamic History, 570–1000 CE 3ª ed. Londres: Ta-Ha Publishers Ltd
- Rassool, G. Hussein (2015). Islamic Counselling: An Introduction to theory and practice. Abingdon-on-Thames: Routledge. ISBN 978-1-317-44125-0
- Reeves, J. C. (2004). Bible and Qurʼān: Essays in scriptural intertextuality. Leiden: Brill. ISBN 90-04-12726-7
- Rippin, Andrew (2001). Muslims: Their Religious Beliefs and Practices 2ª ed. Abindgon-on-Thames: Routledge. ISBN 978-0-415-21781-1
- Rubin, Barry M. (2000). Guide to Islamist Movements. Armonk: M.E. Sharpe. ISBN 0-7656-1747-1. Consultado em 28 de junho de 2010
- Sachedina, Abdulaziz (1998). The Just Ruler in Shi'ite Islam: The Comprehensive Authority of the Jurist in Imamite Jurisprudence. Nova Iorque: Oxford University Press US. ISBN 978-0-19-511915-2
- Said, Abdul Aziz; Abu-Nimer, Mohammed; Sharify-Funk, Meena (2006). Contemporary Islam: Dynamic, Not Static. Abingdon-on-Thames: Taylor & Francis. ISBN 978-0-415-77011-8
- Saliba, George (1994). A History of Arabic Astronomy: Planetary Theories During the Golden Age of Islam. Nova Iorque: New York University Press. ISBN 0-8147-8023-7
- Sanyal, Usha (1998). «Generational Changes in the Leadership of the Ahl-e Sunnat Movement in North India during the twentieth Century». Modern Asian Studies. 32 (3). doi:10.1017/S0026749X98003059 – via Cambridge Core
- Schimmel, Annemarie (1992). Islam: An Introduction. Albany: SUNY Press. ISBN 978-0-7914-1327-2
- Serjeant, R.B. (1978). «Sunnah Jami'ah, pacts with the Yathrib Jews, and the Tahrim of Yathrib». Cambridge: Cambridge University Press. Bulletin of the School of Oriental and African Studies. 41: 1–42. doi:10.1017/S0041977X00057761
- Shindeldecker, John (1998). Turkish Alevis Today (PDF). Istambul: Sahkulu Sultan KülliyesiVakfi. Arquivado do original (PDF) em 30 de novembro de 2016
- Siljander, Mark D.; Mann, John David (2008). A Deadly Misunderstanding: a Congressman's Quest to Bridge the Muslim-Christian Divide 1ª ed. Nova Iorque: HarperOne. ISBN 978-0-06-143828-8
- Šisler, Vít (2007). «The Internet and the Construction of Islamic Knowledge in Europe». Masaryk University Journal of Law and Technology. 1 (2)
- Sharon, Moshe, ed. (1986). Studies in Islamic History and Civilization: In Honour of Professor David Ayalon. Leida: BRILL. ISBN 978-965-264-014-7. Consultado em 20 de junho de 2015. Cópia arquivada em 28 de dezembro de 2023
- Smith, Jane I. (2006). The Islamic Understanding of Death and Resurrection. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-515649-2
- Spevack, Aaron (2014). The Archetypal Sunni Scholar: Law, Theology, and Mysticism in the Synthesis of al-Bajuri. Albany: SUNY Press. ISBN 978-1-4384-5371-2
- Stefon, Matt, ed. (2010). Islamic Beliefs and Practices. Nova Iorque: Britannica Educational Publishing. ISBN 978-1-61530-060-0
- Stone, G. (2006). Dante's Pluralism and the Islamic Philosophy of Religion. Berlim: Springer Publishing. ISBN 978-1-4039-8309-1
- Suarez, Michael F. (2010). «38 The History of the Book in the Muslim World». The Oxford companion to the book. Oxford and Nova Iorque: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-860653-6. OCLC 50238944
- Subtelny, Maria Eva (1988). «Socioeconomic Bases of Cultural Patronage under the Later Timurids». International Journal of Middle East Studies. 20 (4). doi:10.1017/S0020743800053861
- Ṭabāṭabāʼī, Sayyid Mohammad Hosayn (1979). Shi'ite Islam. Traduzido por Nasr, Seyyed Hossein. Albany: SUNY Press. ISBN 978-0-87395-272-9
- Tatari, Eren (2014). Muslims in British Local Government: Representing Minority Interests in Hackney, Newham and Tower Hamlets. Leida: BRILL. ISBN 978-90-04-27226-2
- Teece, Geoff (2003). Religion in Focus: Islam. Londres: Franklin Watts Ltd. ISBN 978-0-7496-4796-4
- Tjahjono, Gunawan (1998). Indonesian Heritage-Architecture. Singapura: Archipelago Press. ISBN 981-3018-30-5
- Toomer, G. J. (1964). «Review Work: Matthias Schramm (1963) Ibn Al-Haythams Weg zur Physik». Isis. 55 (4). JSTOR 228328.
Schramm sums up [Ibn Al-Haytham's] achievement in the development of scientific method.
- Toomer, Gerald (1990). «Al-Khwārizmī, Abu Jaʿfar Muḥammad ibn Mūsā». In: Gillispie, Charles Coulston. Dictionary of Scientific Biography. 7. Nova York: Charles Scribner's Sons. ISBN 0-684-16962-2
- Trimingham, John Spencer (1998). The Sufi Orders in Islam. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-512058-5
- Trofimov, Yaroslav (2008). The Siege of Mecca: The 1979 Uprising at Islam's Holiest Shrine. Nova Iorque: Knopf. ISBN 978-0-307-47290-8
- Tschanz, David W. (2003). «Arab Roots of European Medicine». Heart Views. 4 (2)
- Turfe, Tallal Alie (1985). Islamic Unity and Happiness. Elmhurst: TTQ, Inc. ISBN 978-0-940368-47-7
- Turner, Bryan S. (1998). Weber and Islam. Londres: Routledge. ISBN 978-0-415-17458-9
- Turner, Colin (2006). Islam: the Basics. Londres: Routledge. ISBN 978-0-415-34106-6
- Ünal, Ali (2006). The Qurʼan with Annotated Interpretation in Modern English. Clifton: Tughra Books. ISBN 978-1-59784-000-2
- Vikør, Knut S. (2014). «Sharīʿah». In: E. Shahin. The Oxford Encyclopedia of Islam and Politics. Oxford: Oxford University Press. Consultado em 25 de maio de 2020. Arquivado do original em 4 de junho de 2014
- Waines, David (2003). An Introduction to Islam. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-53906-7
- Wasserstein, David J.; Ayalon, Ami (2013). Mamluks and Ottomans: Studies in Honour of Michael Winter. Abindgon-on-Thames: Routledge. ISBN 978-1-136-57917-2
- Watt, W. Montgomery (1973). The Formative Period of Islamic Thought. Edimburgo: University Press Edinburgh. ISBN 978-0-85224-245-2
- — (1974). Muhammad: Prophet and Statesman Nova ed. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-881078-0
- Watt, William Montgomery (2003). Islam and the Integration of Society. Abingdon-on-Thames: Psychology Press. ISBN 978-0-415-17587-6
- Weiss, Bernard G. (2002). Studies in Islamic Legal Theory. Boston: Brill Academic publishers. ISBN 978-90-04-12066-2
- Wehrey, Frederic M. (2010). The Iraq Effect: The Middle East After the Iraq War. Santa Mônica: Rand Corporation. ISBN 978-0-8330-4788-5. Consultado em 20 de junho de 2015. Cópia arquivada em 28 de dezembro de 2023
- Williams, Victoria R. (2020). Indigenous Peoples: An Encyclopedia of Culture, History, and Threats to Survival [4 volumes]. Santa Bárbara: ABC-CLIO. ISBN 978-1-4408-6118-5
- Young, Mark (1998). The Guinness Book of Records. Nova Iorque: Bantam Books. ISBN 978-0-553-57895-9
- Zarabozo, Jamaal (2005). What is Islam?. Riad: Under-Secretariat of publications and research, Ministry of islamic Affairs, Endowments, Da'wah and Guidance. ISBN 978-9960-29-602-9
- Zine, Jasmin; et al. (2002). «American Journal of Islamic Social Sciences». International Institute of Islamic Thought (IIIT) (em inglês). 19 (4). Consultado em 4 de junho de 2020
- Um Guia para o Islam — Introdução ao Islã, or