Maria de Betânia
Santa Maria de Betânia | |
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Cristo na Casa de Marta e Maria, óleo sobre tela por Johannes Vermeer, (Galeria Nacional da Escócia, Edimburgo) – Maria está sentada aos pés de Jesus | |
Mirrófora | |
Morte | Século I d.C. |
Veneração por | Igreja Católica, Igreja Ortodoxa, Igreja Anglicana e Luteranismo |
Festa litúrgica | 4 de junho no oriente 29 de julho no ocidente |
Atribuições | Mulher segurando mirra e com um lenço sobre a cabeça |
Padroeira | das donas de casa, profissionais do lar, pessoas ridiculizadas por sua piedade |
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Maria de Betânia ou Maria, irmã de Marta é uma personagem do Novo Testamento da Bíblia e que aparece no episódio da vida de Jesus conhecido como Jesus na casa de Marta e Maria, relatado em Lucas 10:38–42. Segundo a narrativa bíblica, ela era irmã de Marta e Lázaro.
No trecho, Marta era a dona da casa em Betânia. A sua irmã, Maria, tendo segundo parece, a sua parte nas hospitaleiras preparações, ficava sentada aos pés do Jesus Cristo a ouvir-lhe os ensinamentos deixando Marta sobrecarregada com o trabalho. Marta queixa-se, então, e Jesus lhe responde ternamente. É o quarto evangelho que nos diz viverem estas mulheres em Betânia, relacionando Lázaro com elas, e nos mostra que esses três membros da casa eram estimados amigos de Jesus. As partes desempenhadas por Marta e Maria, no facto da morte e ressurreição de Lázaro (João 11:1–46), estão em notável concordância com o que delas afirma Lucas no capítulo 10.
Maria de Betânia, irmã de Marta, que ungiu com óleo os pés de Jesus 6 dias antes da Páscoa de 33 d.C. (João 12:3).
Durante a morte de Jesus, Maria de Betânia esteve aos pés da cruz, juntamente com outras mulheres, entre as quais Maria Madalena, Maria, mãe de Jesus, Salomé, Maria, mulher de Clopas e o apóstolo João (João 19:25).
Maria de Betânia foi, por vezes, confundida com Maria Madalena na tradição católica medieval. No entanto, é considera como uma santa à parte pela Igreja Católica, sendo celebrada no dia 29 de julho ao lado de seus irmãos, Lázaro e Marta.[1] A declaração oficial acerca da instituição da memória de Santa Maria de Betânia foi dada pela Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos em 26 de janeiro de 2021, com a autorização do Papa Francisco.[2]
Na ortodoxia, Maria de Betânia é venerada entre os Portadoras de mirra. Segundo tradições, ela e demais seguidores de Jesus estiveram durante a crucificação de Jesus e foram testemunhas de sua ressurreição enquanto se dirigiam ao seu túmulo para ungir o seu corpo.[3]
A tradição ortodoxa também relata que seu irmão Lázaro foi expulso de Jerusalém na perseguição contra os cristãos na região após o martírio de Santo Estêvão. Juntamente com Lázaro e Marta, eles teriam fugido para Lárnaca, no Chipre, onde Lázaro haveria de se tornar o primeiro bispo daquela região. Juntamente com ele e Marta, Maria de Betânia teria ajudado na evangelização dos povos do lugar.[4]
Na tradição ocidental, Maria de Betânia, durante a perseguição aos cristãos na Terra Santa, teria sido deportada com Lázaro, Marta, seus irmãos, e na companhia de outros discípulos, chegando onde hoje seria a França, vivendo ali até sua morte.[5]
Referências
- ↑ «Santa Marta de Betânia, a padroeira das donas de casa e das profissionais do lar». Aleteia: vida plena com valor. 29 de julho de 2019. Consultado em 10 de agosto de 2022
- ↑ «Decreto sobre a celebração de Santa Marta, Maria e Lázaro, no Calendário Romano Geral». vatican.va. 26 de janeiro de 2021. Consultado em 28 de julho de 2023
- ↑ About the Holy Myrrh-Bearing Women, Holy Myrrhbearers Women's Choir, Blauvelt, N.Y.
- ↑ Righteous Mary the sister