CAROS AMIGOS. SETEMBRO MOLHADO, FIGO ESTRAGADO
SÃO JOSÉ DE CUPERTINO.
JORGE SAMPAIO - POLÍTICO, PRIMEIRO MINISTRO E PRESIDENTE DE PORTUGAL - NASCEU EM 1939
DIA MUNDIAL DA MONITIRIZAÇÃO DA ÁGUA.
Atingido o número de 2 730 741 VISUALIZAÇÕES. Obrigado. Porto 18 de setembro de 2024. ANTONIO FONSECA
Sabine Baring-Gould, no verbete sobre São Novato, afirma que a "santa virgem" Praxedes era filha de São Pudêncio, irmã de Santa Pudenciana e que seus irmãos eram São Novato e São Timóteo. A morte de Novato aparece ali como sendo em 151.[3]
Local de sepultamento
Os restos mortais de Praxedes e Pudenciana foram enterrados na Catacumba de Priscila, conhecida como "rainha das catacumbas" pela quantidade de mártires e papas ali enterrados. Posteriormente, eles foram associados a uma igreja de Roma, Titulus Pudentis, presumivelmente chamada assim por conta do pai das irmãs, São Pudêncio, e que era conhecida também como Ecclesia Pudentiana, a atual igreja de Santa Pudenziana. De acordo com a Enciclopédia Católica, "As duas figuras femininas oferecendo suas coroas para Cristo no mosaico da abside de Santa Pudenziana são, provavelmente, Pudenciana e Praxedes".[4]
No século IV, a igreja titular do Titulus Praxedis foi construída e foi associada à veneração de Santa Praxedes. As relíquias da santa e de sua irmão foram então transladadas para esta igreja, que foi reconstruída pelo papa Pascoal I (r. 817-824) e renomeada Santa Prassede.[4]
↑Antonino Pio reino de 138 até 161; Marco Aurélio, a partir de 161. O site Catholic Online cita que "Marcus Antoninus" (Marco Aurélio, cujo nome completo era Marcus Aurelius Antoninus Severus), mas não indica a fonte da informação - «St. Praxedes». Catholic Online. Consultado em 26 de outubro de 2010
Lourenço nasceu em Brindisi em 22 de julho de 1559, filho dos comerciantes venezianos Guglielmo Russi (ou "de Rossi") e Elisabetta Masella, ambos radicados na cidade portuária da Apúlia. Logo depois de seu nascimento, ficou órfão de pai. Aos quatorze, entrou para os franciscanos conventuais de sua sua cidade, mas teve que fugir quando sua cidade foi ameaçada por um ataque turco. Lourenço e a mãe se refugiam em Veneza.
Lourenço foi ordenadosacerdote em 18 de dezembro de 1582 e iniciou seu trabalho como pregador. Suas duas preocupações principais eram a luta contra o protestantismo e contra os turcos e, por conta disso, repetia sempre: "Deus me chamou para ser franciscano para que pudesse trabalhar pela conversão dos pecadores e dos hereges".
Além de suas pregações, Lourenço deixou uma grande quantidade de obras, inclusive mais de 800 sermões que ocupam onze dos quinze volumes de sua obra completa. Elas são um admirável exemplo do que atualmente é chamado de teologia querigmática (do grego kérygma - "anúncio, proclamação") e sua maneira de ensinar as doutrinas cristãs o coloca no mesmo patamar da atividade pastoral dos Padres da Igreja e dos grandes bispos proclamados Doutores da Igreja. Destaca-se principalmente sua mariologia, de extraordinária clareza conceitual.
Conversão dos judeus
Reflete-se também em suas obras seu intenso trabalho em prol da conversão dos judeus, principalmente quando, por ordem do papa Clemente VIII, pregou por três anos aos judeus de Roma. Esta tarefa e também a missão de ensinar aos religiosos da sua ordem, juntamente com seu conhecimento do hebraico, do aramaico e caldeu, permitiram que ele se apresentasse como um excelente exegeta em sua "Explanatio in Genesim". Unindo uma filosofia sadia aos seus profundos conhecimentos teológicos, Lourenço tratou de maneira magistral todas as questões referentes ao Deus criador, seus atributos, os anjos, a natureza e criação do homem, o matrimônio e diversos outros assuntos que provocavam polêmica na época.
O vigor da dialética teológica de Lourenço está baseada na exatidão e profundidade de seu estudo, que abrangeu a gênese histórica e doutrinária do protestantismo, levando em conta inclusive a literatura e os credos protestantes, refletidos numa miríade de autores reformados, seus manuscritos e libelos, inclusive os de Lutero. Nesta empreitada, simultaneamente defensiva e afirmativa, uma característica da época, a Contra-Reforma, no contexto da qual a disputa adquiriu grane importância, Lourenço emula, destacando-se pela polêmica, as obras de Pedro Canísio (também Doutor da Igreja), e simplifica o método escolástico das Disputationes de Roberto Belarmino (mais um Doutor) para que possam ser usados no ministério diário.
A proclamação de Lourenço como Doutor da Igreja é a confirmação de seu sucesso. Acredita-se, porém, que ainda há muitos outros documentos nos arquivos das bibliotecas europeias que poderão iluminar melhor a sua atividade doutrinária contra o protestantismo.
Atividade política
Na época de Lourenço, também sentia-se a falta de um poderoso pregador espiritual que desse corpo à luta contra os turcos otomanos, que estavam às portas do império. Clemente VIII enviou Lourenço ao imperador Rodolfo II"seguro que ele sozinho valia o mesmo que um exército" e, de fato, Lourenço tornou-se o braço direito do príncipe Filipe Manuel de Lorena, que conseguiu, em 1601, liberar Székesfehérvár (Alba Regia) num grande vitória contra os 80 000 turcos que se preparavam para invadir a Estíria e ameaçavam conquistar a Áustria, o que lhes daria condições de tomar a Itália e o resto da Europa. Lourenço escreveu uma valiosa crônica da campanha e, ainda que tenha tentado esconder seu próprio valor, capitães e soldados o aclamaram como o principal responsável pela vitória. Não há dúvidas de que Lourenço pôde, ali, pôr em prática seu imenso conhecimento linguístico e é certo, além disso, que ele se mostrou um excelente capelão militar.
Lourenço foi ainda ministro geral de sua ordem entre 1602 e 1605. Nesta função, como em todas as demais que já havia ocupado, mostrou-se sempre sensível e afável, um típico franciscano. Rechaçava as honrarias com naturalidade e permaneceu sempre fiel ao costume de dormir em tábuas duras, de levantar-se à noite para recitar os salmos, de jejuar com frequência à base de pão e verduras, de disciplinar-se rigorosamente e, sobretudo, de meditar com frequência sobre os sofrimentos de Cristo.