sexta-feira, 19 de julho de 2024

SANTO EPAFRAS - 19 DE JULHO DE 2024

 

Epafras

Santo Epafras
Bispo de Colossas e Mártir
Mortec. 80 d.C.
Colossas
Veneração porIgreja Católica
Igreja Ortodoxa
Igrejas Orientais
Principal temploBasílica de Santa Maria MaiorRoma
Festa litúrgica19 de julho
 Portal dos Santos

Epafras foi um pregador cristão que espalhou o evangelho a seus concidadãos colossenses [1][2]. Quando Paulo era um prisioneiro em Roma, Epafras veio se encontrar com ele para contar ao apóstolo sobre um estranho ensinamento que ameaçava a segurança da igreja de Colossas. Ele permaneceu com Paulo em Roma em oração pelas igrejas do vale do Lico e foi, de certa forma, seu "companheiro de prisão"[3]. Paulo foi testemunha de suas preces por Colossas e de seu trabalho e serviço lá e em Laodiceia e Hierápolis[4].

Segundo Adam Clarke, quase não se sabe nada sobre ele, exceto que ele era natural de Colossas (porque Paulo, em sua epístola aos Colossenses, o chama de um dos seus, em grego ὁ εξ ὑμων·[2]) e foi possivelmente o primeiro a pregar na cidade. Clarke não descarta a possibilidade de que Epafras e Epafrodito fossem a mesma pessoa, sendo Epafras uma forma contraída de Epafrodito, assim como Demas era de Demétrio[5].

Segundo o Easton's Bible Dictionary, ele possivelmente foi o fundador da igreja de [Colossas e não deve ser confundido com Epafrodito[6].

Sua memória é celebrada pela Igreja Católica em 19 de julho.[7][8]

Referências

  1.  Colossenses 1:7
  2. ↑ Ir para:a b Colossenses 4:12
  3.  Filemom 1:23
  4.  Colossenses 4:12–13
  5.  Adam ClarkeCommentary on the Bible (1831), Colossians Chapter 1 [em linha]
  6.  Easton's Bible DictionaryEpaphras [em linha]
  7.  «Santo do Dia». Canção Nova. 19 de julho de 2023. Consultado em 13 de fevereiro de 2024
  8.  «19 de julho de 2023». Revista Arautos do Evangelho. 19 de julho de 2023. Consultado em 13 de fevereiro de 2024

SANTA JUSTA e SANTA RUFINA - 19 DE JULHO DE 2024

 

Justa e Rufina

 Nota: "Santa Justa" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Santa Justa (desambiguação).
Santas Justa e Rufina
Retábulo das Santas Justa e Rufina na Iglesia del SalvadorSevilha
Mártires
Nascimento268 (Justa)
270 (Rufina)
HíspalisHispânia
Morte287
HíspalisHispânia
Veneração porIgreja Católica
Igreja Ortodoxa
Principal temploCatedral de Sevilha
Festa litúrgica19 de julho
AtribuiçõesUm modelo da Giralda; louças de cerâmica; livros com dois montes de argila; palmas do martírio; leão
PadroeiroSevilha; ceramistas; pessoas que trabalham com cerâmica
 Portal dos Santos

Justa e Rufina (em castelhanoSanta Justa y Santa Rufina) são duas mártires cristãs veneradas como santas, principalmente em Sevilha (antiga Híspalis), onde teriam sido assassinadas no século III. Apenas Santa Justa é mencionada no Martyrologium Hieronymianum (93), mas nos demais martirológios históricos[1] Rufina é mencionada com ela, provavelmente com base nos "Atos" lendários das duas. Ambas foram muito homenageadas na liturgia hispânica medieval (conhecida como "liturgia moçárabe", um rito praticado também na Espanha visigótica).

Catedral de Saragoça (La Seo) tem uma capela dedicada às Santas Justa e Rufina. Agost, na província de Valência, é onde fica o eremitério dedicada a elas (Ermita de Santa Justa y Rufina), construído em 1821. Em Toledo há também uma igreja dedicada a elas. Em Lisboa, a Igreja de São Domingos, junto ao Rossio, é a sede da Paróquia dedicada às Santas Justa e Rufina.

Lenda

Santas Justa e Rufina, na Catedral de Sevilha

A lenda das duas conta que Justa e Rufina eram irmãs sevilhanas que criavam louças finas de cerâmicas para viver e para ajudar os pobres da cidade. Tradicionalmente, acredita-se que viviam na vizinhança de Triana. Justa nasceu em 268 e Rufina, em 270, de pais pobres e muito piedosos. Durante um festival pagão, as duas se recusaram a vender suas louças para uso nas celebrações e tiveram toda sua mercadoria despedaçada. Como retribuição, as irmãs quebraram uma imagem de Vênus.

O prefeito da cidade, Diogeniano, ordenou que as duas fossem presas e, sem conseguir convencer as duas a renunciar sua fé, mandou torturá-las no cavalete e com ganchos de ferro. Ainda sem sucesso, as duas foram atiradas na prisão, onde passaram fome e sede.

Em seguida, elas foram obrigadas a andar descalças até a Sierra Morena; quando nem isso conseguiu dobrá-las, Justa e Rufina foram novamente presas sem água e nem comida. Justa morreu primeiro e seu corpo foi atirado num poço — de onde foi depois recuperado pelo bispo de Sevilha Sabino. Diogeniano acreditava que a morte de Justa iria finalmente convencer Rufina, mas ela continuou firme e acabou atirada aos leões. No anfiteatro, a fera se recusou a atacá-la e passou a agir como um gato doméstico. Furioso, Diogeniano mandou estrangular ou decapitar Rufina e mandou queimar seu corpo. Sabino depois recuperou seus restos e a enterrou junto da irmã em 287.

Devoção

A devoção às santas é especialmente forte em Sevilha, cidade da qual são padroeiras. De acordo com a tradição, elas são protetoras da Giralda e da Catedral de Sevilha, edifícios que elas teriam protegido durante o grande terremoto de 1755.

festa das Santas Justa e Rufina é 19 de julho. Na Idade Média, a festa era celebrada em 17 de julho na Península Ibérica, como atestam os calendários da época, como o Antifonário de Leão.

Na arte

Justa e Rufina são muito populares também entre os artistas espanhóis. Um retábulo de 1540 é a mais antiga obra de arte sobre elas[2]. Elas também foram pintadas por Francisco CamiloGoyaMurillo e ZurbaránVelázquez pintou Santa Rufina.

Referências

  1.  Quentin, "Les martyrologes historiques", 176-77
  2.  «Santas Justa e Rufina» (em espanhol). Consultado em 7 de agosto de 2015. Arquivado do original em 8 de setembro de 2006

Ligações externas

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Justa e Rufina

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