segunda-feira, 8 de julho de 2024

JOÃO SCHIAVO - 8 DE JULHO DE 2024

 

João Schiavo

João Schiavo
Beato da Igreja Católica
Superior Provincial dos Josefinos de Murialdo
Atividade eclesiástica
OrdemCongregação dos Josefinos de Murialdo
DioceseDiocese de Caxias do Sul
Serviço pastoralJosefinos de Murialdo
Mandato1947 - 1956[1]
Ordenação e nomeação
Profissão Solene27 de agosto de 1919
Ordenação presbiteral10 de julho de 1927
Catedral de Santa Maria Annunciata, Vicenza
por Dom Ferdinando Rodolfi
Santificação
Beatificação28 de outubro de 2017
Caxias do SulRio Grande do Sul
por Dom Angelo Cardeal AmatoS.D.B.
Veneração porIgreja Católica
Festa litúrgica8 de julho
Dados pessoais
NascimentoMontecchio MaggioreVicenzaReino de Itália
08 de julho de 1903
MorteCaxias do SulRio Grande do SulBrasil
27 de janeiro de 1967 (63 anos)
Nacionalidadeitaliano
ProgenitoresMãe: Rosa Faturelli
Pai: Luigi Schiavo
SepultadoCapela do Beato João Schiavo, Fazenda SousaCaxias do Sul[2]
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Giovanni "João" Schiavo C.S.I (Montecchio Maggiore8 de julho de 1903 — Caxias do Sul27 de janeiro de 1967) foi um sacerdote católico pertencente aos Josefinos de Murialdo. A ele se devem o desenvolvimento das Obras Josefinas no Brasil, a formação religiosa dos primeiros vocacionados brasileiros de sua congregação e a criação de várias escolas. Foi beatificado em 28 de outubro de 2017 pela Igreja Católica.

Vida

Infância

Giovanni Schiavo nasceu no distrito italiano de Sant’Urbano, em Montecchio Maggiore, no dia 8 de julho de 1903. Era filho do casal Luigi Schiavo e Rosa Fattorelli e tinha oito irmãos.[3][4]

Vocação

Entrou na Congregação dos Josefinos de Murialdo (fundada por São Leonardo Murialdo) e ali fez sua profissão solene de votos à 27 de agosto 1919.[5] No dia 10 de julho de 1927, com 24 anos, foi ordenado sacerdote na Catedral Santa Maria Annunciata de Vicenza por Dom Ferdinando Rodolfi, então bispo diocesano.[6][7][8]

Vinda ao Brasil

Quatro anos depois foi enviado ao Brasil, chegando primeiramente a Jaguarão. Depois foi para Caxias do Sul, mais especificamente no distrito com o nome de uma colonizadora italiana chamada de Ana Rech, local onde foi animador dos seminaristas e noviços, professor, iniciador e diretor da Escola Normal Rural Murialdo. Foi também o primeiro mestre de noviços da missão Josefina no Brasil.[9]

No ano de 1941, fundou o Seminário Josefino na Fazenda Sousa, em Caxias do Sul. Fundou também várias obras voltadas à crianças e jovens de baixa renda, como o Abrigo de Menores São José, em Caxias do Sul; a Obra Social Educacional, em Porto Alegre (Partenon e no Morro da Cruz, respectivamente); o Abrigo de Menores em Pelotas e em Rio Grande; e o Colégio Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Araranguá. Em 1954, fundou ainda o primeiro grupo das Irmãs Murialdinas de São José no Brasil. Em 1957, criou em Fazenda Sousa, a Escola Santa Maria Goretti das Irmãs Murialdinas, onde atuou como diretor e professor.

Em fevereiro de 1956, deixou o cargo de Superior Provincial. No entanto, Schiavo continuou prestando serviço à sua congregação e dedicando-se às Irmãs Murialdinas.

Morte

Padre João Schiavo faleceu no dia 27 de janeiro de 1967, aos 63 anos.[10][11] Encontra-se sepultado no interior de uma capela que leva o seu nome, localizada na Fazenda Sousa, Caxias do Sul, sendo ela local de orações e peregrinações.[12][13]

Beatificação

Milagre atribuído

Em outubro de 1997, a partir de uma aguda dor intestinal, Juvelino Carra, de Caxias do Sul, foi encaminhado para uma cirurgia de emergência.[14] O médico-cirurgião constatou que se tratava de uma trombose mesentérica venosa superior aguda, envolvendo todo o intestino delgado.

Após uma avaliação, o médico desistiu da cirurgia e encaminhou o paciente à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para ser acompanhado até a iminente morte. Os familiares foram informados da situação: "Não há o que fazer a não ser aguardar o óbito". Nesse momento, a esposa de Juvelino pegou o santinho com a oração do Padre João Schiavo, e repetia: "Padre João, tu deves sarar meu marido, tu deves ajudá-lo, tu deves reconduzi-lo para casa…", enquanto apertava forte a imagem, a ponto de amassá-la.[15]

Juvelino começou, então, a dar sinais de melhora, para surpresa de todos. Recebeu alta hospitalar após sete, sem apresentar problemas ou sequelas.

Com o reconhecimento deste milagre, João Schiavo foi beatificado no dia 28 de outubro de 2017 pelo Cardeal Angelo Amato, representante do Papa Francisco[16]

Referências

Ligações externas

EDGAR DE INGLATERRA - 8 DE JULHO DE 2024

 

Edgar de Inglaterra

Edgar
Rei dos Ingleses
Reinado1 de outubro de 959
8 de julho de 975
Antecessor(a)Eduíno
Sucessor(a)Eduardo, o Mártir
 
Nascimento943
 WessexInglaterra
Morte8 de julho de 975 (32 anos)
 WinchesterWessexInglaterra
Sepultado emAbadia de GlastonburyGlastonburySomersetInglaterra
EsposasAtelfleda
Vulfrida de Wilton
Elftrida
DescendênciaEduardo, o Mártir
Edite de Wilton
Etelredo de Inglaterra
CasaWessex
PaiEdmundo I de Inglaterra
MãeElgifu de Shaftesbury
ReligiãoCristianismo calcedoniano
Santo Edgar
Veneração porIgreja Católica
Festa litúrgica8 de julho[1][2]

Edgar (Wessex943 – Winchester8 de julho de 975), mais conhecido como Edgar, o Pacífico, foi Rei da Inglaterra de 959 até sua morte. Era o filho mais novo do rei Edmundo e irmão do rei Eduíno.

Em 958, Edgar liderou uma revolta de nobres contra Edwin que acabou com a secessão dos reinos da Nortúmbria e Mércia sob o seu poder. Como acabou por suceder ao seu irmão, a Inglaterra reuniu-se sob a sua coroa. Edgar consolidou a união de reino de Inglaterra durante um reinado sem grandes conflitos internos ou externos.

Edgar casou por duas vezes e teve vários filhos, incluindo Eduardo o Mártir e Etelredo II.

Primeiros anos e ascensão

Edgar era filho de Edmundo I e Elgiva de Shaftesbury. Com a morte do rei Edmundo em 946, o tio de Edgar, Edredo, governou até 955. Edredo foi sucedido por seu sobrinho, Eduíno, o filho mais velho de Edmundo.

Eduíno não era um rei popular, e o seu reinado foi marcado pelo conflito com os nobres e a Igreja, principalmente St. Dunstan e o arcebispo Oda. Em 957, os senhores da Mércia e da Nortúmbria mudaram a sua fidelidade a Edgar.[3] Um conclave de nobres declarou Edgar como rei do território a norte do Tamisa.[4] Edgar tornou-se rei da Inglaterra após a morte de Eduino em outubro de 959, aos 16 anos.

Governo

Uma das primeiras ações de Edgar foi retirar Dunstano do exílio e fazê-lo tornar-se bispo de Worcester e abade de Glastonbury Abbey, posteriormente bispo de Londres e mais tarde arcebispo de Canterbury. Dunstano permaneceu conselheiro de Edgar durante todo o seu reinado. Embora Edgar possa não ter sido um homem particularmente pacífico, seu reinado foi pacífico. O Reino da Inglaterra estava bem estabelecido e Edgar consolidou a unidade política alcançada por seus antecessores. No fim do seu reinado, a Inglaterra estava suficientemente unificada, pois era improvável que retornasse a um estado de divisão entre reis rivais, como ocorrera em certa medida sob o reinado de Edredo. William Blackstone menciona que o rei Edgar padronizou as medidas em todo o reino.[5] De acordo com George Molyneaux, o reinado de Edgar, "muito mais do que os reinados de Alfredo ou Etelstano, foi provavelmente a fase mais crucial no desenvolvimento das estruturas institucionais que foram fundamentais para o domínio real no reino do século XI".[6] De fato, um rei do início do século XI, Canuto, o Grande, declara numa carta a seus súditos que '' é minha vontade que toda a nação, eclesiástica e leiga, observe firmemente as leis de Edgar, que todos os homens escolheram e juraram em Oxford''.[7]

Coroação em Bath

Edgar foi coroado em Bath e junto com sua esposa Elfetrite foi ungido, estabelecendo um precedente na coroação de uma rainha em Inglaterra.[8] A coroação de Edgar não aconteceu até 973, numa cerimônia imperial planeada não como a iniciação, mas como o culminar de seu reinado (uma ação que deve ter exigido muita diplomacia preliminar). Este serviço, elaborado pelo próprio Dunstan e comemorado com um poema na Crônica Anglo-Saxônica, forma a base da atual cerimônia de coroação britânica.

A coroação simbólica foi um passo importante; outros reis da Grã-Bretanha vieram e deram a sua lealdade a Edgar logo depois em Chester. Seis reis da Grã-Bretanha, incluindo o rei dos escoceses e o rei de Strathclyde, prometeram acreditar que seriam os servos do rei no mar e na terra. Cronistas posteriores transformaram os reis em oito, todos os remos da barca de estado de Edgar no rio Dee.[9]

Morte

Edgar morreu a 8 de julho de 975 em WinchesterHampshire. Ele foi enterrado na Abadia de Glastonbury. Ele deixou Eduardo, que provavelmente era seu filho ilegítimo de Etelfleda (que não deve ser confundida com a senhora dos mercianos), e Etelredo, o mais novo, filho de sua esposa Elfrida. Ele foi sucedido por Eduardo. Edgar também teve uma filha possivelmente ilegítima de Vulfrida, que mais tarde se tornou abadessa de Wilton. Ela foi acompanhada por sua filha, Edite de Wilton, que viveu lá como freira até sua morte. Ambas as mulheres foram consideradas mais tarde santas.[10]

Referências

  1.  https://cleofas.com.br/0807-beato-eugenio-iii/
  2.  https://catholicsaints.info/saint-edgar-the-peaceful/
  3.  "Edgar the Peaceful (c. 943–975) – King of England", BBC, January 13, 2005
  4.  Hudson, William Henry (1920). Dead Man's Plack and an Old Thorn. [S.l.: s.n.]
  5.  Blackstone, "Of the King's Prerogative" Bk. 1, Ch. 7
  6.  Molyneaux, George (2015). The Formation of the English Kingdom in the Tenth Century. Oxford, UK: Oxford University Press. p. 193. ISBN 978-0-19-871791-1.
  7.  Trow, Cnut, pp.168–69.
  8.  Honeycutt, Lois (2003). Matilda of Scotland: a Study in Medieval Queenship. Woodbridge: The Boydell Press. p. 35.
  9.  Huscroft, R (2013). The Norman Conquest: A New Introduction. Routledge. p. 21. ISBN 1317866274.
  10.  ^ (subscription or UK public library membership required)

Precedido por
Eduíno
Rei da Inglaterra
959 - 975
Sucedido por
Eduardo, o Mártir
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