terça-feira, 2 de julho de 2024

HERMANN HESSE - ESCRITOR - NASCEU EM 1877 - 2 DE JULHO DE 2024

 

Hermann Hesse

Hermann Hesse
Hermann Hesse em 1960
Nascimento2 de julho de 1877
Calw
Morte9 de agosto de 1962 (85 anos)
Montagnola
Nacionalidadealemão
CidadaniaSuíço
Cônjuge
  • Maria Bernoulli (1904-1923, 3 filhos)
  • Ruth Wenger (1924)
  • Ninon Dolbin (1927)
Prêmios Nobel de Literatura (1946)

Prémio Goethe (1946)

Magnum opusO Lobo da Estepe

O Jogo das Contas de Vidro

Assinatura

Hermann Karl Hesse (Calw2 de julho de 1877 — Montagnola9 de agosto de 1962) foi um escritor e pintor alemão. Em 1923, ele se naturalizou suíço. Em 1946, recebeu o Prêmio Goethe. Logo depois, recebeu o Nobel de Literatura "por seus escritos inspirados que, enquanto crescem em audácia e penetração, exemplificam os ideais humanitários clássicos e as altas qualidades de estilo".[1][2]

Biografia

Museu Hermann Hesse, Gaienhofen

Nascido em uma família muito religiosa, filho de pais missionários protestantes (pietistas, como é típico da Suábia) que pregaram o cristianismo na Índia. Estudou no seminário de Maulbron em 1891, mas não seguiu a carreira de pastor, como era a vontade de seus pais. Embora fosse um estudante modelo, ele foi incapaz de se adaptar e saiu menos de um ano depois. Como ele explicaria mais tarde:

Eu era um bom aprendiz, bom em latim, apesar de justo em grego, mas não era um rapaz muito administrável e foi assim com dificuldade que me enquadrei na educação pietista que visava subjugar e quebrar a personalidade individual.

Tendo recusado a religião cristã, ainda adolescente, rompeu com a família e emigrou para a Suíça, em 1912, trabalhando como livreiro e operário. Acumula, então, uma sólida cultura autodidata e resolve dedicar-se à literatura.

Hesse publicou o seu primeiro livro, uma coleção de poemas, em 1899. Permaneceu no ramo de livrarias até 1904, quando se tornou escritor "freelancer" e publicou o seu primeiro romance, Peter Camenzind, sobre um escritor falido. O romance foi um sucesso. Hesse retornou ao tema da busca interna e externa de um artista em Gertrud (1910) e Rosshalde (1914). Uma visita à Índia, nesses anos, foi mais tarde refletida em Siddhartha (1922), um romance poético, ambientado na Índia, na época do Buda, sobre a busca pela iluminação.

Travou contacto com a espiritualidade oriental, a partir de uma viagem à Índia, em 1911, e com a psicologia analítica, por meio de um discípulo de Carl Gustav Jung, em decorrência de uma crise emocional causada pela eclosão da Primeira Guerra Mundial. Estas duas influências seriam decisivas no posterior desenvolvimento da sua obra.

Em 1946, recebeu o Prêmio Goethe e, passados alguns meses, o Nobel de Literatura "por seus escritos inspirados que, enquanto crescem em audácia e penetração, exemplificam os ideais humanitários clássicos e as altas qualidades de estilo".[1]

Faleceu em 9 de Agosto de 1962 e foi sepultado no cemitério de San Abbondio em Montagnola, perto de Lugano, onde Hugo Ball também foi enterrado.

Principais temas

Hesse foi um autor popular e influente no mundo de língua alemã. A fama mundial só veio mais tarde. Seu primeiro grande romance, Peter Camenzind, foi recebido com entusiasmo por jovens alemães que desejavam um modo de vida diferente e mais "natural" numa época de grande progresso econômico e tecnológico no país. Demian teve uma influência forte e duradoura sobre a geração que voltou da Primeira Guerra Mundial para casa. Similarmente, O Jogo das Contas de Vidro, com seu disciplinado mundo intelectual de Castalia e os poderes de mediação e humanidade, cativou os alemães que ansiavam por uma nova ordem no caos de uma nação dilacerada após a derrota na Segunda Guerra Mundial.

Na década de 1950, a popularidade de Hesse começou a diminuir, enquanto críticos e intelectuais da literatura voltavam sua atenção para outros temas.

Hermann Hesse em 1927.

Na época da morte de Hesse, em 1962, suas obras ainda eram relativamente pouco lidas apesar de seu status como laureado com o Prêmio Nobel. A situação mudou em meados da década de 1960, quando as obras de Hesse subitamente se tornaram best-sellers nos Estados Unidos. Isso foi atribuído à sua associação com temas populares do movimento da contracultura de 1960. Em particular, o tema da busca da iluminação de SidartaViagem ao OrienteNarciso e Goldmund ressoou entre aqueles que defendiam os ideais da contracultura. As sequências de "teatro mágico" em O Lobo da Estepe foram interpretadas por alguns como alucinações induzidas por drogas, embora não haja evidências de que Hesse tenha tomado drogas psicodélicas ou recomendado seu uso. Em grande parte, o sucesso de Hesse nos Estados Unidos pode ser atribuído aos textos entusiasmados de duas influentes figuras da contracultura: Colin Wilson e Timothy Leary. Dos Estados Unidos, o renascimento de Hesse se espalhou para outras partes do mundo, inclusive o Brasil, e até mesmo de volta à Alemanha: mais de 800 000 cópias foram vendidas no mundo de língua alemã, em 1972-1973. Em apenas alguns anos, Hesse tornou-se o autor europeu mais lido e traduzido do século XX. Hesse foi especialmente popular entre leitores jovens, uma tendência que continua até hoje.[3]

O jogo das contas de vidro foi o último romance de Hesse. Durante os últimos 20 anos de sua vida, Hesse escreveu muitos contos (principalmente lembranças de sua infância) e poemas (frequentemente tendo a natureza como tema). Hesse escreveu também ensaios irônicos sobre sua alienação de escrever (por exemplo, as autobiografias simuladas: História da vida resumidamente dita e Aus den Briefwechsel eines Dichters) e passou muito tempo desenvolvendo o seu interesse por aquarelas, cujas reproduções enviava em postais aos amigos.

Estátua de Hermann Hesse em Calw, Alemanha

Hesse também se ocupou com o fluxo constante de cartas que recebeu como resultado do Prêmio Nobel, e com uma nova geração de leitores alemães que se reviam no seu trabalho. Num ensaio, Hesse reflete ironicamente sobre sua falha ao longo da vida para adquirir um talento para a ociosidade, especulando-se que sua correspondência média diária foi superior a 150 páginas.

Recepção no Brasil e em Portugal

Hermann Hesse foi pela primeira vez traduzido em língua portuguesa no Brasil: O lobo da estepe (Der Steppenwolf), em 1935, por Augusto de Souza (São Paulo: Cultura brasileira) Nas décadas de 1960 e 1970 tornou-se um dos autores estrangeiros mais lidos no Brasil.[4] Em Portugal a primeira tradução é Ele e o Outro (Klein und Wagner), por Manuela de Sousa Marques, em 1952 (Lisboa: Guimarães editores).[5]

Bibliografia de Hermann Hesse

Romances
Título OriginalTítulo no BrasilTradutorAno de lançamentoEditora
01Peter CamenzindPeter CamenzindClaudia Abeling1903Brasiliense, Todavia
02Unterm RadMenino prodígio ou Debaixo das rodasAlvaro Cabral1905Record, Civilização Brasileira
03GertrudGertrudMario da Silva1910Civilização Brasileira, Record
04KnulpKnulpKnulp : três histórias da vida de um andarilho ou Knulp: três episódios de sua vidaEgle Malheiros; Julia Bussius1915Record, Todavia, Civilização Brasileira
05Demian ou Sinclairs notizbuchDemian ou O caderno de SinclairIvo Barroso; Marija Cesar Mendes Bezerra1917Civilização Brasileira(1), Record, BestBolso
06SiddharthaSidartaHerbert Caro1922Civilização Brasileira, Opera Mundi, Record, BestBolso, Folha de São Paulo
07Der SteppenwolfO Lobo da EstepeIvo Barroso1927Civilização Brasileira, Record, BestBolso
08Narziss und GoldmundNarciso e GoldmundMyriam Moraes Spiritus1930Record, Brasiliense
09Das GlasperlenspielO Jogo das Contas de VidroAbranches Viotti e Flávio Vieira de Souza1943Record, BestBolso
10FabulierbuchO livro das fábulasÃlvaro Cabral1935Civilização Brasileira, Record
11Die MorgenlandfahrtViagem ao OrienteLeda Maria Goncalves Maia1958Civilização Brasileira, Record
    Coletânea de contos
    Título OriginalTítulo no BrasilTradutorAno de lançamentoEditora
    01Diesseits, cinco contosEste lado da vidaAlvaro Cabral1907Civilização Brasileira, Record
    02ErzaehlungenVivências: trechos escolhidosLya Luft1907Record
    03Nachbarn, cinco contos1908
    04Umwege, contos1912
    05MaerchenSonho de uma flauta e outros contosAngelina Peralva1919Record
    06Weg nach Innen, quatro contos1931
    07Kleine WeltPequeno mundoÁlvaro Cabral1933Civilização Brasileira, Record
    08Mein GlaubeMinha féLuiza L. Leite Ribeiro1952Record
    09Kleine freudenPequenas alegriasLya Luft1977Record
    10Wer lieben kann, ist glücklichQuem pode amar é felizLuiz Montez2008 no BrasilRecord
      Poesia
      Título OriginalTítulo no BrasilTradutorAno de lançamentoEditora
      01Unterwegs, poesias1911
      02Musik des Einsamen, poesias1915
      03Piktors VerwandlungenTransformaçõesLya Luft1922Record
      03Trost der Nacht, poesias1923
      04Mit der Reife wird man immer jüngerCom a maturidade fica-se mais jovemRoberto Rodrigues1952Record
      05Stuffen. a usgewàhlte gedicheAndares: antologia poéticaGeir Campos1975 (no Brasil)Nova Fronteira
      06Glück: Betrachtungen und GedichteFelicidadeLya Luft1973Record
        Não-Ficção
        Título OriginalTítulo no BrasilTradutorAno de lançamentoEditora
        01Besuch aus Indien (Visitor from India)—philosophy(1913)
        02Blick ins Chaos (A Glimpse into Chaos)—essays(1920)
        03Wandering—notes and sketches ou WanderungCaminhadaIldiko Maria Javor(1920)Record
        04If the War Goes On—essays(1971)


        05Lekture fur minuten—essaysPara ler e guardar ou Para ler e pensarBelchior Cornelio da Silva(1971)Record


        05Autobiographical Writings (including "A Guest at the Spa")—collection of prose piecesMinha vidaAffonso Blacheyre(1972)Artenova
          Biografia
          Título OriginalTítulo no BrasilTradutorAno de lançamentoEditora
          01Bocaccio1904
          02Franz von AssisiFrancisco de AssisKristina Michahelles1904Record
          03EigensinnObstinação, escritos autobiográficosBelchior Cornelio da Silva1919Record
          04Kindheit des zauberersA infância do magoSamuel Titan Jr1945José Olympio
          Outros
          Título OriginalTítulo no BrasilTradutorAno de lançamentoEditora
          01Canções românticas1898
          02Eine Stunde hinter Mitternacht1899
          03Aus Indien1913
          04RosshaldeRosshaldeAlvaro Cabral1914Civilização Brasileira, Record
          05Blick ins Chaos, Aufsätze1920
          06Klingsors letzter SommerO Último Verão de KlingsorPinheiro de Lemos1920Record
          07Betrachtungen1928
          08Krisis, diário1928
          09Neue Gedichte1937
          10Dank an Goethe1946
          11Der Europäer, considerações1946
          12Krieg und FriedenSobre a guerra e a pazLya Luft1946Record
          131957 Obras Compiladas, 7 volumes1952
          14Beschwörungen, prosa tardia1955
          15Correspondência com Romain Rolland
          16ContosAngelina Peralva1969 no BrasilCivilização Brasileira
          17O homem de muitos livros
          18Die kunst des muessigangsA arte dos ociososPaul Schenetzer e Mathilde Latja1973Record

          Referências

          1. ↑ Ir para:a b «Nobel Prize in Literature 1946»Fundação Nobel. Consultado em 3 de março de 2010
          2.  «Hermann Hesse: o guru dos hippies»Revista Bula. 7 de março de 2021. Consultado em 11 de fevereiro de 2022
          3.  Informações obtidas no verbete em língua inglesa sobre Hesse.
          4.  «TAVARES, Mirela (2012) Fora da academia, mas no coração do leitor, Swissinfo.ch». www.swissinfo.ch
          5.  «MARQUES, Manuela de Sousa (1978) Hermann Hesse em Portugal, Apontamentos sobre a sua tradução e recepção, Lisboa, reed. 2008». manuela.delfimsantos.net

          Ligações externas

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          Precedido por
          Max Planck
          Prêmio Goethe
          1946
          Sucedido por
          Karl Jaspers
          Precedido por
          Gabriela Mistral
          Nobel de Literatura
          1946
          Sucedido por
          André Gide

          CAMILO DE OLIVEIRA - ACTOR PORTUGUÊS - MORREU EM 2016 - 2 DE JULHO DE 2024

           

          Camilo de Oliveira

          Camilo de Oliveira
          Camilo de Oliveira
          Nome completoCamilo Venâncio de Oliveira
          Nascimento11 de agosto de 1924
          BuarcosPortugal
          Nacionalidadeportuguês
          Morte2 de julho de 2016 (91 anos)
          LisboaPortugal
          OcupaçãoAtorEncenador
          CônjugePaula Marcelo (até 2016)

          Camilo Venâncio de Oliveira (BuarcosFigueira da Foz11 de agosto de 1924[1] – Lisboa2 de julho de 2016) foi um atorencenador e argumentista português.

          Biografia

          Teatro Caras Direitas em Buarcos, fundado em 1907.

          Nasceu filho dos atores Camilo Arjona de Oliveira ( —1981) e da sua primeira mulher, Ester Venâncio de Oliveira, nos camarins[2] do Teatro do Grupo Caras Direitas, localizado no centro da vila de Buarcos, na altura o único teatro existente no concelho da Figueira da Foz. Era irmão do autor teatral César de Oliveira.

          Estreou-se aos nove anos na companhia itinerante da avó paterna, Júlia Arjona (filha de Camilo Ximenes Arjona, ator espanhol itinerante, e de Olinda Ribeiro, natural de Marco de Canaveses). Muda-se da Figueira da Foz para Lisboa. A primeira revista em que participou foi Lisboa é Coisa Boa, em 1951.

          Obtém grande êxito em "Abaixo as Saias" (1958) e "Ó Pá, Não Fiques Calado" (1963). Na RTP, participou em "O Senhor Que Se Segue", em conjunto com Artur Agostinho e Carmen Mendes. Em 3 de abril de 1965, recebe, em conjunto com Florbela Queiroz, o Prémio Imprensa 1964 para os Melhores Atores de teatro de revista.[3]

          Em 1969, é o protagonista do filme "O Ladrão de Quem se Fala", de Henrique Campos, onde desempenha dois papéis.

          No teatro continuam os sucessos como "Alto Lá Com Elas" (1970), "As Coisas Que Um Padre Faz (1976)" e "Aldeia da Roupa Suja" (1978). Participa na série "O Espelho dos Acácios" da RTP.

          Em 1981, protagoniza com Ivone Silva o programa Sabadabadu[4] que foi um grande sucesso e onde apareceram personagens como os Agostinhos e o Padre Pimentinha. Em 1982, grava um single com os temas "Sapateado" , "Soutien" e "Publicidade", todos da autoria de Fernando Guerra e Varela Silva.

          Em abril de 1983, aparece na RTP com o programa "Allegro". Ainda em 1983, é sucesso no teatro com "Há Mas São Verdes". Conhece Paula Marcelo, com quem viria a viver.

          Em finais de 1989, protagoniza a peça "Ai Cavaquinho", no Teatro ABC. Em agosto de 1990, o ABC sofreu um grande incêndio e a companhia teve de mudar-se para o Teatro Capitólio. Em 1992, destaca-se em "Isto É Que Vai Uma Crise".

          É contratado pela SIC para a série "Camilo & Filho, Lda", que foi uma grande sucesso em 1995. No teatro, apresenta "Camilo & Filhas" (1996). Em 1997, reaparece na SIC com a série "As Aventuras do Camilo". Nos anos seguintes, é a vez de "Camilo na Prisão e "A Loja do Camilo".

          Em 2002, transita para a RTP onde é o protagonista da série "Camilo, o Pendura".

          Em 2005, regressa à SIC, onde voltam os êxitos "Camilo em Sarilhos" (2005/2006). Em 2008, apresenta-se ao vivo com a peça "O Meu Rapaz é Rapariga". A SIC realizou em setembro de 2008 uma gala em sua homenagem.[5]

          Em 2009, lança, através da editora Esfera dos Livros, o livro "As regras da minha vida: Camilo de Oliveira, o actor do povo".

          Após o fim das gravações de "Camilo, o Presidente" (2009/2010), decidiu reformar-se, passando a conceder poucas entrevistas a órgãos de comunicação social.

          Foi casado com a enfermeira Maria Luísa Reis Oliveira,[6] de quem nunca se divorciou. Depois viveu com Io Appolloni, atriz italiana radicada em Portugal desde 1965, de quem teve um filho, Camilo Humberto Appolloni de Oliveira, nascido em 1969. Foi também pai de Camilo Luís Medeiros e Câmara de Oliveira, nascido em 1981, do seu relacionamento com Maria Luísa de Medeiros e Câmara.[7]

          Morreu a 2 de julho de 2016, aos 91 anos, no Hospital Egas Moniz, em Lisboa, onde estava internado na unidade de cuidados paliativos devido a cancros na próstata e nos intestinos.[8] À data da sua morte, vivia há mais de trinta anos anos com a atriz Paula Marcelo.

          Televisão

          Teatro

          Em relação ao teatro, fez 47 revistas à portuguesa e outros papéis.

          Cinema

          • O Ladrão de Quem Se Fala - 1969

          Ver também

          Referências

          1.  Perfil no CinePT
          2.  «Gala de Homenagem a Camilo de Oliveira»Diário de Notícias (Portugal). Dn.pt. Consultado em 25 de janeiro de 2015
          3.  «Sindicato dos Jornalistas»Sindicato dos Jornalistas. Consultado em 1 de julho de 2021
          4. ↑ Ir para:a b DIAS, Patrícia Costa (2011). A Vida com um Sorriso - Histórias, experiências, gargalhadas, reflexões de Isabel Wolmar. Lisboa: Ésquilo. p. 76-77. ISBN 978-989-8092-97-7OCLC 758100535
          5.  «Gala de homenagem ao actor Camilo de Oliveira em directo na SIC»www.jn.pt. Consultado em 1 de julho de 2021
          6.  «Camilo de Oliveira morreu ainda casado com a 1ª mulher»MoveNotícias. 4 de julho de 2016. Consultado em 1 de julho de 2021
          7.  Camilo de Oliveira: Uma vida recheada de êxitos, Caras 03.07.2016
          8.  «Morreu o ator Camilo de Oliveira». SIC Notícias. Consultado em 3 de julho de 2016
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