sábado, 22 de junho de 2024

JOHN FISCHER - 22 DE JUNHO DE 2024

 

John Fisher

João Fisher
Santo da Igreja Católica
Bispo de Rochester
São John Fisher (por Hans Holbein, o Jovem)

Título

CardealMártir e Bispo de Rochester
Atividade eclesiástica
DioceseDiocese da Rochester
Nomeação14 de outubro de 1504
PredecessorDom Richard FitzJames
SucessorDom John Hilsey
Mandato1504 - 1535
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral17 de dezembro de 1491
por Thomas Rotheram
Nomeação episcopal14 de outubro de 1504
Ordenação episcopal24 de novembro de 1504
por Dom William Warham
Cardinalato
Criação21 de maio de 1535
por Papa Paulo III
OrdemCardeal-presbítero
TítuloSantos Vital, Valéria, Gervásio e Protásio
Brasão
LemaFaciam vos fieri piscatores hominum
Santificação
Beatificação29 de dezembro de 1886
Basílica de São Pedro
por Papa Leão XIII
Canonização19 de maio de 1935
Basílica de São Pedro
por Papa Pio XI
Veneração porIgreja Católica Apostólica Romana
Festa litúrgica22 de junho na Igreja Católica
6 de julho na Igreja Anglicana
PadroeiroInglaterra e dos bispos
PolêmicasNegou-se a abandonar a fé católica e por isso foi martirizado
Dados pessoais
NascimentoYorkshire
1469
MorteLondres
22 de junho de 1535 (66 anos)
Nacionalidadeinglês
ProgenitoresMãe: Agnes
Pai: Robert Fisher
Habilitação académicaUniversidade de Cambridge
SepultadoCapela Real de São Pedro ad Vincula
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

John Fisher (BeverleyYorkshireInglaterra, c. 1469 — Tower Hill, Tyburn, Londres22 de junho de 1535) foi cardeal e bispo de Rochester, na Inglaterra, durante o reinado de Henrique VIII. É venerado como mártir e santo pela Igreja Católica e pela Igreja Anglicana.

Biografia

Filho de Robert Fisher, rico comerciante, e de sua esposa Agnes, formou-se e conseguiu o doutorado em Teologia na Universidade de Cambridge.

Permaneceu em Cambridge, no princípio como diretor de sua faculdade, Miachaelhouse, (mais tarde parte do Trinity College) de 1497 a 1501; depois como vice-reitor da Universidade, de 1501 a 1504 e, a final com uma nomeação vitalícia como reitor, a partir de 1504.

Exerceu uma grande atividade fomentando o humanismo e conseguindo que o humanista holandês Erasmo de Roterdão ensinasse em Cambridge. Não obstante, como eclesiástico, Fisher se opôs de forma enérgica à Reforma Protestante, sobretudo às doutrinas de Martinho Lutero.

Santo John Fisher, por Hans Holbein, o Jovem

Vida sacerdotal

Em 17 de dezembro de 1491 foi ordenado sacerdote em York e nomeado vigário de Northallerton. Em 1497 a Condessa Margarida Beaufort de Richmond e Conde Derby, mãe do futuro Henrique VII de Tudor, o elegeu como capelão e confessor pessoal.

Bispo de Richmond de 1504 (com direito de participar da Câmara dos Lordes), foi tutor do Príncipe Henrique e foi nomeado representante da Coroa Inglesa no Concílio Lateranense V (1512).

Mártir e Santo

Em 1527 opôs-se ao plano do rei Henrique VIII de Inglaterra, de divorciar-se de Catarina de Aragão, de quem era confessor. Lembrou ao Rei que este não poderia desconsiderar a dispensa dada pelo Papa Júlio II para a realização do casamento.

Em 1534 recusou-se a jurar obediência ao "Ato de Supremacia" de Henrique VIII de Inglaterra, por isto foi encarcerado na Torre de Londres juntamente com Thomas Morus que igualmente assim tinha procedido. Na prisão, ainda, foi criado Cardeal do Título dos Santos Vital, Valeria, Gervásio e Protásio pelo Papa Paulo III em 17 de maio de 1535.

Foi submetido a julgamento, e acusado de ato de traição ao negar-se a aceitar Henrique VIII como cabeça da Igreja.

Condenado à morte, um mês depois de ter sido preso, em 17 de junho de 1535, e foi decapitado cinco dias depois, no dia 22 de junho.

Está sepultando na Capela Real de São Pedro ad Vincula.

Foi beatificado em 29 de dezembro de 1886 pelo Papa Leão XIII e canonizado pelo Papa Pio XI em 19 de maio de 1935. Sua festa, juntamente com a de São Thomas Morus, comemora-se no dia 22 de junho na Igreja Católica e em 6 de julho na Igreja Anglicana.

Ver também

Ligações externas

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ALBANO DE VERULÂMIO - 22 DEJUNHO DE 2024

 

Albano de Verulâmio

(Redirecionado de Albano da Inglaterra)
Santo Albano
Ícone de Albano
Protomártir
Nascimentoséculo II/III
Verulâmio
Morte209 ou 303/305
Verulâmio
Veneração por
Principal temploCatedral de São Albano
Festa litúrgica
  • 17 de junho
  • 22 de junho
 Portal dos Santos
Túmulo de Albano na Catedral de São Albano

Santo Albano é um santo, primeiro mártir da Grã-Bretanha. Faleceu em Verulâmio, sítio da atual São Albano, e sua festa é celebrada em 17 e 22 de junho.

História

Segundo Beda, Albano era um pagão que vivia em Verulâmio (atual São Albano, em Hertefórdia) quando os cristãos eram perseguidos e acolheu um clérigo em sua casa.[1] Após alguns dias de convivência, se comoveu pelo clérigo e recebeu o batismo. Quando os emissários do governador foram revistar sua casa, se disfarçou no manto de seu convidado e se entregou em seu lugar. Foi arrastado perante o juiz, flagelado e, quando não negou sua fé, condenado à morte. No caminho para o local de execução, prendeu as águas de um rio, de modo que atravessaram a calçada, e fez com que uma fonte de água corresse no alto da colina na qual foi decapitado. O carrasco foi convertido e o homem que o substituiu, depois de atingir o golpe fatal, foi punido com cegueira. O episódio é variadamente datado em 305,[2] 304[3] ou 303, no reinado dos imperadores Constâncio CloroMaximianoGalério e Diocleciano, na chamada Perseguição de Diocleciano.[4] No manuscrito de Turim de uma Paixão de Albano (em latimPassio Albani) se fala de seu martírio em 209.[5] Segundo outra versão do mito, serviu por sete anos em Roma no exército de Diocleciano antes de retornar à Britânia para se restabelecer em sua cidade natal, onde foi condenado na perseguição aos cristãos.[6] Um desenvolvimento posterior na lenda indica que o clérigo salvo por ele se chamava Anfíbalo, e que ele, com alguns companheiros, foi apedrejado até a morte dias depois em Redbourn, a seis quilômetros de Santo Albano.[3]

A vida de Albano é pensada como tendo elementos inventados. A primeira pessoa a citá-lo é Constâncio, em sua Vida de São Germano, escrita cerca de 480. Mas os detalhes adicionais dados sobre a abertura da tumba de Albano e a remoção de relíquias são interpolações posteriores, como foi descoberto recentemente. Ainda assim, toda a lenda conhecida por Beda provavelmente existiu na primeira metade do século VI, e foi usada por Gildas antes de 547. Também é provável que o nome Anfíbalo seja derivado de alguma versão da lenda na qual o manto do clérigo é chamado de anfíbalo; Godofredo de Monmouth, a primeira testemunha do nome Anfíbalo, comete o mesmo erro em outra passagem, convertendo a vestimenta chamada anfíbalo em nome de um santo. Seja como for, ao que tudo indica, seu culto foi continuamente realizado na Britânia desde o século V. Além disso, seu nome era conhecido no ano 580 por Venâncio Fortunato, no sul da Gália, que o celebrou em versos: "A frutífera Britânia exalta o nome do grande Albano." (Canções, VII, iii, 155).[3]

Albano é geralmente representado na arte com uma cruz numa mão e uma espada na outra, com um rio ou nascente em primeiro plano.[4] Sua cidade natal foi rebatizada Santo Albano após a ereção da igreja que leva seu nome em 793 pelo rei Ofa da Mércia (r. 757–796). Um mosteiro foi depois adicionado e em torno dele a atual cidade gradualmente cresceu. O futuro papa Adriano IV (r. 1154–1154), que nasceu nas imediações, conferiu ao abade de Santo Albano o direito de precedência sobre seus colegas abades, um direito até então vinculado à Abadia de Glastônia. Albano é celebrado no Martirológio Romano em 22 de junho[6] e na Igreja Anglicana em 17 de junho.[2]

Referências

  1.  Express, Britain. «St Alban - British History on BritainExpress»Britain Express (em inglês). Consultado em 17 de outubro de 2020
  2. ↑ Ir para:a b Agasso 2009.
  3. ↑ Ir para:a b c Thurston 1907.
  4. ↑ Ir para:a b Monges de Ramsgate 1921, p. 11.
  5.  Attwater 1965, p. 37.
  6. ↑ Ir para:a b Editores 1911.

Bibliografia

  • Attwater, Donald (1965). The Avenel Dictionary of Saints. Nova Iorque: Avenel Books
  • Thurston, H. (1907). «St. Alban»Enciclopédia Católica. Nova Iorque: Robert Appleton Company
  • Monges de Ramsgate (1921). «Alban (S.) M.». The Book of Saints - A Dictionary of Servants of God Canonised by the Catholic Church Extracted From the Roman and Other Martyrologies. Londres: A & C Black, LTD


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