quinta-feira, 20 de junho de 2024

SANCHA DE PORTUGAL - 20 DE JUNHO DE 2024

 

Beata Sancha de Portugal

 Nota: Se procura outros significados de Santa Sancha, veja Santa Sancha.
Sancha de Portugal
Rainha titular de Portugal
Senhora de Alenquer
em oposição a Afonso II de Portugal
Reinado1212-1229
Nascimento1180
 CoimbraReino de Portugal
Morte13 de março de 1229 (49 anos)
 CoimbraReino de Portugal
Sepultado emMosteiro de Lorvão transladada Mosteiro de CelasCoimbraReino de Portugal
Nome completoSancha Sanches
CasaDinastia de Borgonha
PaiSancho I de Portugal
MãeDulce de Aragão
ReligiãoCristianismo
Beata Sancha de Portugal
Beatificação13 de dezembro de 1705
por Papa Clemente XI
Festa litúrgica20 de junho[1]

D. Sancha Sanches de Portugal (Coimbra, 1180 — Mosteiro de CelasCoimbra, 1229), a segunda filha do rei D. Sancho I de Portugal,[2][3] foi senhora de Alenquer.

Querelas com D. Afonso II de Portugal, seu irmão

Por morte de D. Sancho I de Portugal, Sancha deveria receber, segundo as disposições testamentárias do pai, o castelo de Alenquer, com o resto do termo da vila, e todos os rendimentos aí produzidos, podendo usar o título de rainha enquanto senhora desse mesmo castelo.

Isto gerou uma luta com seu irmão D. Afonso II de Portugal, que desejando centralizar o poder, obstou à prossecução do testamento do pai, impedindo a infanta-rainha de receber os títulos e os réditos a que tinha direito - de facto D. Afonso II temia que esta pudesse passar a eventuais herdeiros o vasto património que o testamento lhe legava, criando assim um problema à soberania do rei de Portugal e dividindo quase o país ao meio.

O testamento previa também terras e castelos para as suas irmãs D. Teresa e D. Mafalda, tendo-se formado um partido de nobres afectos às infantas, liderado pelo infante D. Pedro (que se acolheu a Leão sob a protecção de Teresa, então rainha de Leão, e tomou algumas praças transmontanas), mas que acabaria por sair derrotado; só com a morte de Afonso II, o seu filho D. Sancho II resolveu o problema, concedendo os rendimentos dos castelos às tias, nomeando os seus alcaides de entre os nomes que estas propusessem, pedindo-lhes apenas que renunciassem ao título de rainhas - assim se estabeleceu enfim a paz no reino, em 1223.

Vida religiosa e beatificação

Devotada à vida religiosa, fundou o mosteiro de Celas (cisterciense), no qual viveu a maior parte da sua vida; o seu corpo foi depois depositado no Mosteiro de Lorvão, regido pela sua irmã Teresa.[4]

A 13 de Dezembro de 1705, D. Sancha foi beatificada pelo Papa Clemente XI, através da bula Sollicitudo Pastoralis Offici, juntamente com a sua irmã Teresa.[4][5]

Referências

  1.  «Beatas Irmãs: Teresa, Mafalda e Sancha». Canção Nova. Consultado em 29 de dezembro de 2023
  2.  Rodrigues Oliveira 2010, pp. 84 y 89.
  3.  Sottomayor Pizarro 1997, p. 165, vol. I.
  4. ↑ Ir para:a b Rodrigues Oliveira 2010, p. 89.
  5.  Carvalho Correia 2008, p. 187.

Bibliografia

Ver também

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PAPA SILVBÉRIO - 20 DE JUNHO DE 2024

 

apa Silvério

Silvério
Santo da Igreja Católica
58° Papa da Igreja Católica
Atividade eclesiástica
DioceseDiocese de Roma
Eleição1 de junho de 536
Fim do pontificado11 de novembro de 537 (1 ano)
PredecessorAgapito I
SucessorVigílio
Ordenação e nomeação
Dados pessoais
NascimentoFrosinoneImpério Bizantino
480
MortePonzaImpério Bizantino
2 de dezembro de 537 (57 anos)
ProgenitoresPai: Papa Hormisda
SepulturaBasílica de São Pedro
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de papas

São Silvério nasceu em Frosinone, cerca do 480, filho do papa Hormisda, que fora casado antes de se tornar prelado. Silvério foi Papa de 1 de Junho de 536 a março de 537.[1] É venerado como Santo pela Igreja Católica.

O Pontificado

Foi eleito por determinação do rei dos godosTeodato, para suceder o papa Agapito I, que morrera em Constantinopla. Naquela cidade estava também o candidato mais forte à sucessão, Vigílio, que contava com o apoio da Imperatriz Teodora.

A ascensão de Silvério ao trono pontifício, portanto, foi fonte de ásperas relações entre o diácono Vigílio e o novo papa.

Em 536, Teodato era morto, enquanto as tropas bizantinas de Belisário entravam em Roma e Silvério viu-se só, no centro de um complô tramado pelo próprio Vigílio. Este conseguiu a deposição de Silvério, que foi exilado na província da Lícia, e, assim, elegeu-se Papa em 537.

Do exílio, Silvério, com a intervenção do imperador Justiniano I, conseguiu obter a revisão do processo, demonstrando a sua inocência e voltando a Roma e ao trono de São Pedro; mas Belisário, certamente instigado por Vigílio, fez com que fosse aprisionado na Ilha Ponza. Em março de 537, Silvério foi forçado a abdicar,[1] assinando um documento no qual renunciava a trono de São Pedro em favor de Vigílio. Por causa da conspiração, foi martirizado em 2 de Dezembro de 537, na ilha de Palmarola, uma das Ilhas Pontinas, lá ele morreu de fome, alguns meses depois.[2] Seu corpo foi trasladado para a Catedral da Comuna de Ponza, em 20 de Junho do ano seguinte.

O culto

Segundo o Liber Pontificalis, depois de sua morte, os fiéis que o visitavam na sua tumba o invocavam constantemente como Santo. A primeira prova desta veneração está documentada em um hagiológio do século XI (Mélanges d'archéologie et d'histoire, 1893, 169).

Martyrologium di Petrus de Natalibus, do século XIV, contemplava a sua festa em 2 de dezembro.

Atualmente, São Silvério é muito venerado na Ilha de Ponza, de onde é padroeiro. A sua memória litúrgica se dá em 20 de junho.[1]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c Pope St. Silverius (em inglês)
  2.  Richards, Popes and the papacy, pp. 129f

Leitura de apoio

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Papa Silvério
  • Louise Ropes Loomis, The Book of Popes ("Liber Pontificalis"). Merchantville, NJ: Evolution Publishing. ISBN 1-889758-86-8 (Reimpressão da edição de 1916).


Precedido por
Agapito I

Papa

58.º
Sucedido por
Vigílio


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