sábado, 8 de junho de 2024

SANTA MELÂNIA, A VELHA - 8 DE JUNHO DE 2024

 

Melânia, a Velha

Melânia, a Velha
Afresco de Melânia, a Velha
Nascimento340
Morte410
Jerusalém
Veneração porIgreja Católica

Igreja Ortodoxa

Festa litúrgica8 de junho
 Portal dos Santos

Melânia, a Velha (340 – 410) foi uma nobre romana do final do século IV e começo do século V, venerada como santa pela Igreja.

Vida

Nascida ca. 340 na Hispânia, Melânia era uma nobre neta do cônsul Antônio Marcelino. Casou-se jovem com Valério Máximo e enviuvou aos 22 anos. Teve três filhos com seu marido, dois deles falecidos ainda jovens mais ou menos à época da morte dele e um terceiro, Publícola, que casar-se-ia com Ceiônia Albina e teria Santa Melânia, a Jovem. Ao nomear um guardião para Publícola, partiu para Alexandria, no Egito, onde visitou os Padres do Deserto e então foi à Palestina, onde viveu por 27 anos (até ca. 374).[1]

Em seu tempo no oriente, ajudou clérigos vítimas da perseguição do imperador Valente (r. 365–378) e fundou um mosteiro no Monte das Oliveiras, em Jerusalém, para abrigar 50 freiras;[2] depois fundou outros mosteiros. Ela criou amizade com Santa Paula e São Jerônimo até o último entrar em rixa com Rufino de Aquileia, seu amigo. Aos 60 anos (ca. 400), retornou para Roma para visitar seu filho, trazendo consigo um pedaço da relíquia da Vera Cruz.[3]

Sabe-se que nesse tempo converteu o pagão Aproniano, marido de sua sobrinho Ávita, e vendeu suas propriedades sicilianas. Depois disso, passou pela África, onde entregou uma carta de seu primo, São Paulino de Nola, ao Bispo de HiponaSanto Agostinho. Morreu na Palestina antes de 410.[3][4]

Referências

  1.  Martindale 1971, p. 592; 1142.
  2.  «St. Melania the Elder» (em inglês). Consultado em 4 de outubro de 2012
  3. ↑ Ir para:a b Martindale 1971, p. 592-593.
  4.  «Melania the Elder» (em inglês). Consultado em 2 de outubro de 2012

Bibliografia

  • Martindale, J. R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1971). «Melania 1 (the elder)». The prosopography of the later Roman Empire - Vol. I AD 260-395. Cambridge e Nova Iorque: Cambridge University Press

SÃO MAXIMINO DE AIX - 8 DE JUNHO DE 2024

 

Maximino de Aix

Maximino de Aix
Estátua de São Maximino na igreja de Notre-Dame de la Seds em Aix-en-ProvenceFrança
Bispo de Aix
Nascimentoc. século I a.C.
Provavelmente em Betânia
Morteséculo I
Aix-en-ProvenceFrança
Veneração porIgreja Católica
Principal temploBasílica de Santa Maria Madalena, Saint-Maximin-la-Sainte-BaumeFrança
Festa litúrgica8 de junho
 Portal dos Santos

Maximino de Aix (em francêsMaximin d'Aix) foi, segundo a tradição católica, o primeiro bispo de Aix durante o início do século I.[1]

História

Maria Madalena reencontrando Maximino, pintura em óleo sobre tela de uma capela de Sainte-Baume
Túmulo de São Maximino na Basílica de Santa Maria Madalena

Segundo sua hagiografia, ele era um auxiliar dos irmãos LázaroMarta e Maria de Betânia. Também é visto como um dos setenta e dois discípulos de Jesus.[nota 1][2]

Durante a perseguição aos cristãos no território de Israel, Maximino foi lançado ao mar na companhia dos três irmãos e outros discípulos de Jesus.[3] Chegou em território francês provavelmente no ano 45, onde iniciou seus esforços pela evangelização dos habitantes de Aix-en-Provence junto com Maria Madalena.[nota 2][4][5]

Posteriormente, Maria Madalena, que o havia acompanhado em seu ministério, o deixou para continuar seu apostolado de forma particular, tendo ela se retirado para a solidão de uma caverna, que mais tarde se tornaria um local de peregrinação em Sainte-Baume. No dia em que soube que iria morrer, ela desceu à planície para que Maximino pudesse lhe dar a comunhão e providenciar seu enterro.[6]

Ele também é apontado como o fundador da primeira igreja cristã de Aix, erigida onde hoje seria a atual Catedral de Aix, lugar onde teria depositado algumas relíquias do Santo Sepulcro.[7] Além dos irmãos de Betânia, seu apostolado também recebeu a ajuda de outros discípulos, como Susana, mulher curada por Jesus de espíritos malignos, Marcela, companheira de Marta, SaraJosé de Arimateia e Salomé.[8]

Entre os séculos III e IV, as relíquias de Maximino foram transladados para o interior da Basílica de Santa Maria Madalena em Saint-Maximin-la-Sainte-Baume, que abriga o túmulo de Maria Madalena. Junto dele, Marcela, Susana e Sidônio, seu predecessor.[9]

Maximino é celebrado em 8 de junho pela Igreja Católica.[10]

Notas

  1.  Alternativamente, ele às vezes foi confundido com Celidônio, o homem cego de nascença mencionado em João 9, 1-12.
  2.  Que se acreditava ser a mesma pessoa que Maria de Betânia

Referências

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