terça-feira, 21 de maio de 2024

DIA DO AFILHADO - 21 DE MAIO DE 2024

 

Apadrinhamento

apadrinhamento é o termo utilizado para denotar a ação de alguém que seja padrinho ou madrinha, ambos indivíduos que se comprometem a cuidar de um ou mais menores de idade.

Sua origem remonta ao século II, com origem religiosa cristã,[1] e a posteriori passou a obter significados distintos a depender da religião e do código civil.[1] De acordo com a obra Corpus Juris Civilis, o sentido original do apadrinhamento é um serviço a ser realizado por um indivíduo que tenha uma dívida a quitar com o pai ou a mãe de uma determinada criança, sendo o apadrinhamento de uma ou mais crianças do casal, um tipo de tributo voluntário concedido à família do casal durante toda a vida.[2]

Em Portugal, apadrinhamento civil é uma relação jurídica em que um indivíduo se compromete a cuidar de uma criança e sustentá-la sem adotá-la.[3][4]

Existem os padrinhos de investidura, que têm como obrigação auxiliar seus afilhados a caminharem corretamente nas funções que exercem, seja ela qual for — não necessariamente religiosa.

História

A origem do apadrinhamento remonta ao século II, com origem religiosa dentro do cristianismo,[1] e a posteriori passou a obter significados distintos.[1] O apadrinhamento foi primeiramente oficializado em Corpus Juris Civilis,[2] e desde então passou a ter uma conotação de servidão voluntária (um tributo individual) que um indivíduo específico tem em relação a uma determinada família. [5]

Por volta do século V, os apadrinhadores do sexo masculino foram referidos como "pais espirituais", e até o final do século sexto, ambos os sexos estavam sendo referidos como "compadres" e "comadres", sugerindo que estes estavam a ser visto como pais espirituais. Esse padrão foi marcado pela criação de barreiras jurídicas ao casamento, que em paralelo as outras formas de família.[6]

Um decreto de Justiniano, datada de 530, proibiu o casamento entre um padrinho e sua afilhada, e essas barreiras continuaram a multiplicar-se até o século XI, que proíbe o casamento entre os pais naturais e espirituais, ou aqueles diretamente relacionados a elas.[7]

Como surgiu a confirmação como um rito separado do batismo a partir do século VIII, um segundo conjunto de patrocinadores, com proibições similares, também surgiram.[8] A extensão exata dessas relações espirituais, como deveria ser realizada cerimônia ao casamento no catolicismo, não estava claro até que o Concílio de Trento, que limitada, às relações entre os padrinhos, a criança e os pais.[8]

O apadrinhamento continuou na Europa durante o feudalismo, como uma forma em que o servo ou o vassalo encontrava para quitar uma dívida com o suserano perante a Igreja, sendo este tributo a criação, os cuidados e a atenção a um dos filhos do casal a ser servido durante toda a vida.[1]

Catolicismo

A origem do apadrinhamento remonta ao século II, com origem religiosa dentro do cristianismo,[1] e a posteriori passou a obter significados distintos.[1] O apadrinhamento foi primeiramente oficializado em Corpus Juris Civilis,[2] e desde então passou a ter uma conotação de servidão voluntária (um tributo individual) que um indivíduo específico tem em relação a uma determinada família. [5]

Os padrinhos têm como papel religioso ensinar seu afilhado a trilhar os passos de Jesus, tanto no Batismo quanto no Crisma. No catolicismo, os padrinhos assumem o papel de segundo pai, sempre tendo o papel de presença na vida da família, tendo também o papel sempre de transmitir a sabedoria e o poder de aprender a sempre usar o potencial máximo de sua auto-estima.

Padrinhos e madrinhas são pais e mães espirituais, e no batismo têm como obrigação auxiliar os pais da criança, na sua educação religiosa; na Crisma, o padrinho deve ajudar o crismando a amadurecer para a .

Religiões afro-brasileiras

Padrinho ou madrinha são termos usados na Umbanda para designar os pais e mães espirituais, também chamados de pai-de-santo ou mãe-de-santo, e exercem função de liderança e propriedade do centro de Umbanda. São as pessoas responsáveis pelo desenvolvimento dos médiuns e orientação espiritual, sendo auxiliados pela segunda pessoa, o pai-pequeno ou mãe-pequena.

No Xambá o termo é usado como equivalente à segunda pessoa do terreiro (pai-pequeno ou mãe-pequena).

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d e f g J. H. Lynch, Godparents and Kinship in Early Medieval Europe (Princeton, NJ, 1980), p. 114.
  2. ↑ Ir para:a b c P. Kruger, ed., Corpus Iuris Civilis, vol. 3, Codex Iustinianus (Dublin and Zurich, 1970), v, 4, 26, p. 197.
  3.  Apadrinhamento civil
  4.  «::: Lei n.º 103/2009, de 11 de Setembro»www.pgdlisboa.pt. Consultado em 16 de outubro de 2020
  5. ↑ Ir para:a b J. Goody, The Development of Family and Marriage in Europe (Cambridge, 1983), p. 199.
  6.  S. W. Mintz and E. R. Wolf, 'An analysis of ritual co-parenthood', Southwestern Journal of Anthropology, 6 (1950), p. 344.
  7.  C. E. Smith, Papal Enforcement of Some Medieval Marriage Laws (Port Washington, WI, and London, 1940), p. 48.
  8. ↑ Ir para:a b N. P. Tanner, ed., Decrees of the Ecumenical Councils, 1, (London and Georgetown Washington DC, 1990), p. 757.

Ver também

DIA DO SAPADOR FLORESTAL - 21 DE MAIO DE 2024

 

Sapador florestal

Sapador florestal, em Portugal, é a designação dada aos trabalhadores especializados na prevenção e combate aos incêndios florestais.

Os sapadores florestais desempenham a sua missão preventiva através de acções de roçagem de matos, de limpeza de povoamentos florestais, da realização de fogos controlados, da manutenção de divisórias e linhas quebra fogo e de outras infra-estuturas, da vigilância da sua área de actuação e da sensibilização do público para as normas de protecção à floresta. Em caso de incêndio florestal, os sapadores florestais colaboram no seu combate, e, extinto o mesmo, colaboram nas acções de rescaldo.

Cada sapador florestal obtém a sua qualificação após a frequência e aprovação num curso de formação profissional específico.

Os sapadores florestais organizam-se em equipas de cinco elementos, com uma viatura especializada. Várias equipas podem agrupar-se e constituir brigadas de sapadores florestais.

Todas as entidades públicas ou privadas que se dediquem à gestão de áreas florestais podem constituir organizar equipas de sapadores florestais. A entidade com maior número de equipas é a Direcção-Geral dos Recursos Florestais, responsável pela gestão da maioria das florestas do Estado Português.

DIA MUNDIAL DA DIVERSIDADE CULTURAL PARA O DIÁLOGO E DESENVOLVIMENTO - 21 DE MAIO DE 2024

 

Diversidade cultural

Em sociologiadiversidade cultural diz respeito à existência de uma grande variedade de culturas antrópicas. Refere-se à inclusão de diferentes perspectivas culturais em uma organização ou sociedade. Há vários tipos de manifestações culturais que nos revelam essa variedade, tais como: a linguagemcomidavestuárioreligião e outras tradições como a organização da sociedade.

Conceito

37ª Assembleia Geral da UNESCO em 2013, Paris.

A diversidade cultural é algo associado à dinâmica do processo aceitativo da sociedade.[1] Pessoas que por algumas razões decidem pautar suas vidas por normas pré-estabelecidas tendem a esquecer suas próprias idiossincrasias (mistura de culturas). Em outras palavras, o todo vigente se impõe às necessidades individuais. O denominado "status quo" deflagra natural e espontaneamente, e como diria Hegel, num processo dialético, a adequação significativa do ser ao meio. A cultura insere o indivíduo num meio social.

O termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de ideias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente. Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um termo com várias acepções, em diferentes níveis de profundidade e diferente capacidade de agir. São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço/tempo. Se refere a crençascomportamentosvalores, instituições, regras morais que permeiam e "preenchem" a sociedade.[2]

A ideia de diversidade está ligada aos conceitos de pluralidademultiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade. E, muitas vezes, também, pode ser encontrada na comunhão de contrários, na intersecção de diferenças, ou ainda, na tolerância mútua. A diversidade cultural é complicada de quantificar, mas uma boa indicação é pensar em uma contagem do número de línguas faladas em uma região ou no mundo como um todo.

Através desta medida, há sinais de que podemos estar atravessando um período de declínio precipitado na diversidade cultural do mundo. Pesquisa realizada na década de 1990 por Luã Queiros (Professor Honorário de Linguística na University of Wales, Bangor) sugeriu que naquela época em média, uma língua caía em desuso a cada duas semanas. Ele calculou que se a taxa de mortalidade de línguas continuasse até o ano 2100, mais de 90% dos estilos falados atualmente no mundo serão extintos.[3]

História

Países classificados por nível de diversidade étnica e cultural (James Fearon, 2003)

A nível internacional, a noção de diversidade cultural tem sido defendida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura desde a sua fundação em 1945 por vários países.[4]

Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento foi estabelecido em novembro de 2001 pela Assembleia Geral das Nações Unidas após a Declaração Universal sobre a diversidade cultural da Unesco. Seu objetivo é promover diversidade culturaldiálogo e desenvolvimento. Ele está sendo realizado em 21 de maio.

Em setembro de 2002 a cidade de Porto Alegre no Brasil organizou um encontro mundial pela cultura, reunindo prefeitos e diretores técnicos de cultura de diferentes cidades do mundo, com a participação de observadores da sociedade civil.[5] As cidades de Porto Alegre e Barcelona propuseram a elaboração de um documento de referência para o desenvolvimento de políticas culturais locais, inspirado na "Agenda 21", criada em 1992 para a área de meio ambiente. A Agenda 21 da Cultura foi, portanto, desenhada com o objetivo de incluir a diversidade cultural no nível local. O documento foi aprovado em 8 de maio de 2004 durante a primeira edição do Forum Universal das Culturas em Barcelona (Espanha).

Em 2003, James Fearon, professor americano da Stanford University publicou "Diversidade étnica e cultural por país" no "Journal of Economic Growth", uma lista de países baseada na diversidade de etniasidiomas e religiões.[6]

Em 2005, a Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais foi adotada em outubro de 2005 pela UNESCO para defender a diversidade cultural em face da homogeneização da cultura pela globalizaçãolivre comércio e comércio internacional.[7]

Ver também

Referências

  1.  Janet M. Bennett, The SAGE Encyclopedia of Intercultural Competence, SAGE Publications, USA, 2015, p. 586
  2.  Stephen Tierney, Accommodating Cultural Diversity, Ashgate Publishing, USA, 2013, p. 126
  3.  Language Death (em inglês); Acessado em 30 de Agosto de 2008.
  4.  Richard T. Schaefer, Encyclopedia of Race, Ethnicity, and Society, Volume 1, SAGE Publications, USA, 2008, p. 558
  5.  Helmut K Anheier, Yudhishthir Raj Isar, Cultures and Globalization: Cities, Cultural Policy an

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