domingo, 12 de maio de 2024

BEATA JOANA DE PORTUGAL - PRINCESA E RAINHA DE CASTELA - 12 DE MAIO DE 2024

 

Joana de Portugal, Rainha de Castela

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Joana de Portugal
Representação na Genealogia dos Reis de Portugal.
Rainha Consorte de Castela
Reinado20 de maio de 1455 — 12 de dezembro de 1474
 
Nascimento20 de março de 1439
 Quinta do Monte OliveteAlmadaPortugal
Morte13 de junho de 1475 (36 anos)
Sepultado emMadridEspanha
CônjugeHenrique IV de Castela
Descendênciacom Henrique IV de Castela
Joana
com Pedro de Castela e Fonseca
Pedro
André
CasaAvis (por nascimento)
Trastâmara (por casamento)
PaiDuarte I de Portugal
MãeLeonor de Aragão
Brasão

Joana de Avis (Quinta do Monte Olivete, 20 de março de 1439 — Madrid13 de junho de 1475) foi infanta de Portugal e rainha de Castela, de 1455 até sua morte.[1][2]

Biografia

Joana era filha póstuma de Duarte Irei de Portugal (1391-1438) e da sua esposa, a infanta Leonor de Aragão. Era neta materna de Fernando I de Aragão (filho de João I de Castela e de Leonor, infanta de Aragão) e da sua esposa Leonor Urraca de Castela, senhora de Alburquerque (neta do rei Pedro I de Portugal) e paterna de João I de Portugal (filho de Pedro I de Portugal e de Teresa Lourenço) e de Dª Filipa de Lencastre (filha de Branca de Lencastre e de João de Ganteduque de Lencastre e neta de Eduardo III de Inglaterra). Descendia por parte da avó materna e do avô paterno dos primeiros reis de Portugal, dos reis de Castela e de Aragão por parte do avô Fernando e por parte da avó Filipa dos primeiros reis Ingleses.

Joana teve irmãos importantes, como é o caso de Leonor, infanta de Portugal, que se casou com Frederico III da Alemanha e de Afonso V de Portugal.

Joana de Portugal

Quando nasceu Joana, já o seu pai D. Duarte tinha falecido de peste e subido ao trono o seu irmão mais velho, Afonso V, com apenas 7 anos. Joana foi criada pela mãe, a rainha-regente Leonor, até aos seis anos, altura em que ficou órfã, pelo seu tio, Pedro, duque de Coimbra e regente até 1449.

Afonso V casou a sua irmã Joana com o primo Henrique IV de Castela (nessa altura já reinava como soberano de Castela), filho de Maria, infanta de Aragão (irmã mais velha da sua mãe Leonor) e de João II de Castela, em 1455, tendo ela apenas 16 anos e ele já 30.

Joana teve algumas relações extra-matrimoniais, das quais nasceram alguns filhos ilegítimos, nomeadamente de Pedro de Castilla y Fonseca:

Do matrimónio com Henrique IV de Castela nasceu Joana, a Beltraneja (1462-1530), que foi nomeada herdeira de seu pai, em 1468 e veio a casar-se por ordem da mãe com Afonso V de Portugal, seu tio, em 1475.

Joana, infanta de Portugal veio a ser repudiada pelo marido, devido às relações extra-matrimoniais em 1474 e voltou para Portugal, onde veio a falecer precocemente em 1475, com apenas 36 anos de idade, deixando a sua filha Joana, a Beltraneja, com apenas 13 anos, órfã.

Referências

  1.  James Fitzmaurice-Kelly, Chapters on Spanish Literature (A. Constable and Company, ltd., 1908), 74.
  2.  James Fitzmaurice-Kelly, A History of Spanish Literature (D. Appleton and Company, 1898), 97.
Realeza Portuguesa
Casa de Avis
Descendência

Precedida por
Isabel de Aviz
Armas
Rainha Consorte de Castela e Leão

20 de maio de 1455 — 12 de dezembro de 1474
Sucedida por
Fernando V

SÃO PANCRÁCIO - 12 DE MAIO DE 2024

 

Pancrácio de Roma

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outras pessoas de mesmo nome, veja Pancrácio (desambiguação).
São Pancrácio
Estátua de São Pancrácio na Basílica de Santa Maria del Pi, em Barcelona
Nascimentoc. 289
SínadaFrígia
Morte304
Via AuréliaRoma
Veneração porIgreja Católica
Igreja Ortodoxa[1]
Principal temploIgreja de São PancrácioRoma
Festa litúrgica12 de maio
AtribuiçõesGeralmente representado como um jovem ou um soldado
PadroeiroCrianças; contra cãibras, falsos testemunhos, empresários e/ou autônomos e dores de cabeça
 Portal dos Santos

Pancrácio de Roma (em latimPancratius; em gregoΆγιος Παγκράτιος, em italianoSan Pancrazio) nasceu por volta do ano 289-290, em Roma, numa nobre família frígia e morreu em 12 de maio de 304, com cerca de 14 anos de idade. Convertido ao cristianismo, tornou-se um mártir ao ser decapitado na via Aurélia por conta de sua fé, durante a perseguição de Diocleciano.

Pancrácio era filho de pais cristãos, nobres, ricos e amigos do imperador Diocleciano. Órfão ainda muito novo, foi morar com um tio chamado Dionísio. Com o seu apoio conseguiu estudar em Roma, indo morar na mesma casa onde fazia retiro o Papa Marcelino. Nos primeiros anos da perseguição, Pancrácio, então com 14 anos de idade, e seu tio Dionísio foram denunciados e levados a júri. O tio foi imediatamente morto mas Pancrácio ainda mereceu uma certa consideração do imperador, pois era jovem e filho de alguém que havia sido seu amigo. Diocleciano tentou envolver Pancrácio com promessas, astúcias e, finalmente, ameaças. Nada deu resultado. Como o adolescente respondia a tudo afirmando que não temia a morte, pois isso o conduziria a Deus, o imperador perdeu a paciência e mandou logo decapitá-lo no dia 12 de maio de 304.[2]

No local do seu túmulo, no cemitério de Ottavilla, o Papa Símaco mandou erguer no século VI uma igreja em sua homenagem, ainda existente. Há numerosas igrejas em louvor a São Pancrácio em Itália, França, Inglaterra e Espanha, onde o seu culto mais se difundiu. A ele foram ainda dedicados um mosteiro em Roma, fundado por São Gregório Magno e um em Londres fundado por Santo Agostinho de Cantuária.[2]

É o padroeiro dos enfermos, na Itália; padroeiro dos trabalhadores, na Espanha e padroeiro da Juventude da Ação Católica, na América Latina. [2]

Referências

  1.  Ὁ Ἅγιος Παγκράτιος ὁ Μάρτυρας. 12 Μαΐου. ΜΕΓΑΣ ΣΥΝΑΞΑΡΙΣΤΗΣ.
  2. ↑ Ir para:a b c «São Pancrácio, santo do dia 12-5». Consultado em 1 de novembro de 2010

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