domingo, 25 de fevereiro de 2024

SÃO MATIAS - APÓSTOLO - 25 DE FEVEREIRO DE 2024

 

Matias (apóstolo)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: "São Matias" redireciona para este artigo. Para outros santos de mesmo nome, veja São Matias (desambiguação).
Matias, o Apóstolo
Estátua em Wehr
Apóstolo e Mártir
Nascimentoséculo I
Judeia
Morteca. 80
Veneração porIgrejas de Sucessão Apostólica
Festa litúrgica14 de maio
AtribuiçõesMachado
 Portal dos Santos
Seu santuário em Pádua.

São Matias ou Matias Apóstolo foi, segundo a Bíblia, o discípulo escolhido para ocupar o lugar que Judas Iscariotes abandonou para viver seu destino.

Relato bíblico

Conforme o relato da Bíblia, logo no capítulo inicial dos Actos dos Apóstolos, após a morte, ressurreição e ascensão de Jesus ao céu, o apóstolo Pedro, observou que o Rei David escrevera no Salmo 109:8 (segundo apresentado nas seguintes traduções):

"Tome outro o seu bispado" - Novo Testamento, Salmos e Provérbios da Sociedade Bíblica do Brasil
"Seja a sua vida curta, e outro ocupe o seu lugar." - Nova Versão Internacional

Pedro aplicou esta declaração das Escrituras Hebraicas à necessidade de substituir Judas que se havia tornado traidor. Assim, propôs aos aproximadamente cento e vinte discípulos reunidos que a vaga fosse preenchida. A congregação referiu os nomes de José Barsabás e Matias como hipóteses para a escolha. Depois de orarem em conjunto, lançaram sortes e Matias foi escolhido. Esta ocorrência, apenas poucos dias antes do derramamento do Espírito Santo, no dia de Pentecostes do ano 30 ou 33 d.C., consoante as opiniões de alguns estudiosos, foi a última ocasião mencionada na Bíblia em que se recorreu a sortes para se saber a escolha de Deus num determinado assunto.

Segundo as palavras de Pedro registadas em Actos 1:21, 22, Matias havia sido seguidor de Jesus durante os três anos e meio do seu ministério e havia estado intimamente associado com os apóstolos. Provavelmente era um dos setenta discípulos ou evangelistas que Jesus enviou para pregar, segundo o relato de Lucas 10:1. Após a sua escolha, ele foi "contado com os onze apóstolos" pela congregação e quando o livro de Actos logo depois fala dos "apóstolos" ou dos "doze", isso incluía Matias.

Outras referências históricas

De acordo com Nicéforo[1], Matias primeiro pregou o Evangelho na Judeia, seguindo para a Etiópia e, posteriormente, se dirigiu para região da Cólquida (agora conhecida como Geórgia Caucasiana), onde foi crucificado. Um marco localizado nas ruínas da fortaleza romana de Gônio, atual Apsaros, nas modernas regiões georgianas de Adjara indicam que Matias estará sepultado naquele lugar.

A "Sinopse" de Doroteu de Tiro contém esta tradição:

"Matthias in interiore Æthiopia, ubi Hyssus maris portus et Phasis fluvius est, hominibus barbaris et carnivoris praedicavit Evangelium. Mortuus est autem in Sebastopoli, ibique prope templum Solis sepultus."

Cuja tradução é:

"Matias esteve na Etiópia, onde o Porto Maritimo de Hyssus e o Rio Fásis estão. Ele faleceu em Sebastopólis e está sepultado aqui, próximo ao Templo do Sol."

Um trecho dos Atos Coptas de André e Matias localiza sua atividade similarmente na "Cidade dos Canibais", na Etiópia. Alternativamente, outra tradição, menos confiável, menciona que Matias foi enterrado em Jerusalém pelos judeus, onde teria sido decapitado [2].

Já a tradição, narrada por Hipólito de Roma, informa que Matias teria morrido em idade avançada em Jerusalém.

Ver também

Referências

  1.  Historia eccl., 2, 40
  2.  Tillemont, Mémoires pour servir à l'histoire ecclesiastique des six premiers siècles, I, 406-7

SÃO CESÁRIO - 25 DE FEVEREIRO DE 2024

 

San Cesareo in Palatio

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Não confundir com San Cesareo de Appia, na Via Ápia.
Igreja de São Cesário no Palácio
San Cesareo in Palatio
Mapa do local onde a igreja ficava
Tipo
Estilo dominanteRomano
ReligiãoIgreja Católica
DioceseDiocese de Roma
Geografia
PaísItália
RegiãoRoma

San Cesareo in Palatio ou San Cesareo de Palatio ou ainda São Cesário no Palácio era um oratório localizado no interior do palácio imperial no monte Palatino de Roma, construído no final do século IV, quando, por ordem do imperador Valentiniano III, para ali foram levadas as relíquias dos santos e mártires Cesário de Terracina e Juliano, o Presbítero.

História

No século VIII, o oratório foi mantido funcionando mesmo depois de o palácio ter sido abandonado por um mosteiro de monges gregos que ainda existia no século XIV[1]. Os restos do oratório foram identificados pelo arqueólogo Alfonso Bartoli em 1907 num dos ambientes do Palácio Augustano no qual foi descoberta uma abside que, na época da descoberta, ainda continha traços de afrescos. O mosteiro provavelmente ficava localizado em algumas das salas da ala ocidental do palácio onde ainda havia um arcossólio e pinturas do século VIII.

No século XVI, o oratório já não existia mais e acabou confundido com a igreja de San Cesareo de Appia, localizado na Via Ápia, o que acabou perpetuando o nome de "São Cesário em Palatio" (San Cesareo in Palatio) como nome de uma das diaconias de Roma (ainda hoje existente), criada em 1517.

Em 15 de fevereiro de 1145 foi realizada ali a eleição para o trono papal do abade cisterciense Pietro Bernardo dei Paganelli, que assumiu o nome de papa Eugênio III.

Referências

  1.  Mencionado no Catalogo di Torino (1320): Christian Hülsen, Le Chiese di Roma nel Medio Evo, Firenze 1927, p.35, n.248 (on-line no site de Bill Thayer).

Bibliografia

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