segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

DIA INTERNACIONAL DO TANGO - 11 DE DEZEMBRO DE 2023

 

Tango

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, veja Tango (desambiguação).
Tango
Um espetáculo de tango em Buenos Aires.
Origens estilísticasPolkaHabaneraMilonga
Contexto culturalPor volta de 1850, nos países da Bacia do Prata (Argentina e Uruguai)
Instrumentos típicosAcordeãoBandoneónpianoviolãoviolino e contrabaixo
PopularidadeMuito popular nas áreas urbanas da Bacia do Prata e na França entre 1890 a 1910.
Formas derivadasMaxixeTango Cayengue
Subgêneros
Tango finlandêsnuevo tangotango argentinotango de salão
Gêneros de fusão
Tango eletrônico
Formas regionais
ArgentinaUruguaiEuropa

tango é um estilo musical e uma dança a par. Tem forma musical binária e compasso de dois por quatro. A coreografia é complexa e as habilidades dos bailarinos são celebradas pelos aficionados. Segundo Discépolo, "o tango é um pensamento triste que se pode dançar".

O tango foi integrado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade em 2009, sendo associado aos estados-membros Argentina e Uruguai.[1]

Origem da música

Sua origem encontra-se na área de Rio da Prata, na América do Sul, nas cidades de Buenos Aires e Montevidéu. A música do tango não tem uma origem muito clara. De acordo com estudos que não dispõem de numerosa documentação, o tango descenderia da habanera e se interpretava nos prostíbulos de Buenos Aires e Montevidéu, nas duas últimas décadas do século XIX, com violinoflauta e violão. Nessa época inicial, era dançado por dois homens, daí o fato dos rostos virados, sem se fitar. Depois, já nos anos 1910, com o sucesso em Paris, foi aceito pela aristocracia platina.[2]

O escritor argentino Jorge Luis Borges afirmou que, por suas características, o tango só poderia ter nascido em Montevidéu ou Buenos Aires. O bandoneón, que atualmente caracteriza o tango, chegou à região do Rio da Prata por volta do ano 1900, nas maletas de imigrantes alemães. Não existem muitas partituras da época, pois os músicos de tango não sabiam escrever a música e, provavelmente, interpretavam sobre a base de melodias já existentes, tanto de habaneras como de polcas.

Origem da dança

O tango nasceu nos subúrbios de Buenos Aires, na Argentina, no final do século XIX (SZEGO, 2007, p. 62).[3]

Etimologia

"Tango" é um termo originário das línguas africanas: inicialmente, designava uma espécie de pequeno tambor africano.[4][5]

Características

O tango mescla o drama, a paixão, a sensualidade, a agressividade, e sempre é totalmente triste. Como dança, é "duro", masculino, sem meneios femininos, a mulher é sempre submissa. O ritmo é sincopado, tem um compasso binário. A síncope é de uma nota tocada no tempo fraco que se prolonga até um tempo forte, o que movimenta a música e desloca a acentuação do ritmo; Na maioria das vezes dançada com uma rosa na boca.

Época de ouro

O tango

Par dança tango
País(es) Argentina
 Uruguai
DomíniosArtes cénicas
Técnicas artesanais tradicionais
Tradições e expressões orais
Usos sociais, rituais e atos festivos
Referência00258
RegiãoLCA
Inscrição2009 (4.ª sessão)
ListaLista Representativa
 

O tango argentino, ou rio-platense, começou a ultrapassar fronteiras já no início do século XX, quando marinheiros franceses levaram, ao seu país natal, o tango do uruguaio Enrique Saborido, La morocha, isso por volta de 1907. Paris se apaixonou pelo tango, uma dança exótica e sensual para os parisienses, o que fez com que muitos artistas argentinos e uruguaios viajassem e até se radicassem na capital francesa.

Os pesquisadores do gênero identificam duas fases de ouro do tango: a primeira, nos anos 1920, quando várias figuras do ambiente artístico de Buenos Aires e Montevidéu, inclusive muitos literatos como José Gonzalez Castillo e Fernán Silva Valdez, canalizaram seus esforços no fomento da música popular rio-platense e, em especial, do tango. Nos anos 1920, cantores como Carlos GardelIgnacio Corsini e Agustín Magaldi, e cantoras como Rosita Quiroga e Azucena Maizani, venderam muitos discos na florescente indústria discográfica argentina e difundiram o tango para fora da Argentina.

Os anos 1940 marcaram a segunda época de ouro do tango, quando novos valores do tango como Aníbal TroiloAstor Piazzolla e Armando Pontier se juntaram a nomes consagrados como Francisco Canaro e Carlos di Sarli, isso sem contar o fenômeno de popularidade que foi Juan D'Arienzo.

O tango foi considerado um Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura[2] em 30 de setembro de 2009, em Dubai.

Existiu também o tango brasileiro, muito em voga no início do século XX no Rio de Janeiro.

Estilo do tango

Dançarinos de tango em Buenos Aires

Há diferentes tendências em seu estilo, como o tango-canção, o tango canyengue, o tango milonga, o tango romanza e o tango jazz. Hoje em dia, é possível até se encontrarem estilos como o tango rock e o electrotango, ou tango eletrônico.

Compositores

Programa internacional (syllabus)Alguns compositores tradicionais do tango:

Programa internacional (syllabus)

O programa padrão de danças utilizado em competições internacionais é chamado de syllabus, sendo a sequência de passos principais e oficiais para um determinado ritmo, escolhidos por uma entidade superior, neste caso a Imperial Society Teachers of Dance (ISTD).[6][7]

Os syllabus dos ritmos são divididos em vários níveis – Bronze, Prata (Silver), Ouro (Gold) – em alguns casos os níveis podem ser divididos em subníveis – por exemplo Bronze 1 (básico), 2 (intermediário), 3 (completo) - que equivalem a um grau de exames.[7] No entanto existem níveis superiores, como o Gold Stars, Imperial Awards, Supreme Award, onde é necessário ter o domínio das cinco danças (latinas ou clássicas).[7]

Sylabus de passos principais e oficiais do tango:[8]

Bronze

Pré-bronze
  1. Walk
  2. Progressive Side Step
  3. Progressive Link
  4. Closed Promenade
  5. Rock Turn
  6. Open Reverse Turn, Partner Outside
  7. Back Corté
BRONZE
  1. Open Reverse Turn, Partner in Line
  2. Progressive Side Step Reverse Turn
  3. Open Promenade
  4. LF and RF Rocks
  5. Natural Twist Turn
  6. Natural Promenade Turn

Prata

  1. Promenade Link
  2. Four Step
  3. Back Open Promenade
  4. Outside Swivels
  5. Fallaway Promenade
  6. Four Step Change
  7. Brush Tap

Ouro

  1. Fallaway Four Step
  2. Oversway
  3. Basic Reverse Turn
  4. The Chase
  5. Fallaway Reverse and Slip Pivot
  6. Five Step
  7. Contra Check

Notas e referências

  1.  UNESCO. «El tango». Consultado em 21 de janeiro de 2019
  2. ↑ Ir para:a b Tango Conf. Marcelo Copello - Revista Gosto Nº7 Fev. 2010 - Editora Isabella
  3.  SZEGO, Thais. Entre na dança. Revista Saúde! é vital. Março, 2007, pp. 62-64.
  4.  CUNHA, A. G. Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1996. p. 754.
  5.  FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 647
  6.  MOORE, Alex (2021). Ballroom Technique. ASSIN: B000PH46KI. [S.l.]: Routledge. ISBN 9780367545338OCLC 1289243761Resumo divulgativo – Worldcat
  7. ↑ Ir para:a b c Capela, João (26 de outubro de 2012). «Syllabus da Valsa Inglesa Internacional - Passos da Valsa Inglesa»Academia João Capela - Escola de Dança em Barcelos. Consultado em 22 de dezembro de 2022
  8.  Capela, João (2 de novembro de 2012). «Syllabus do Tango Internacional - Passos do Tango»Academia João Capela - Escola de Dança em Barcelos. Consultado em 22 de dezembro de 2022
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Ligações externas

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DIA INTERNACIONAL DAS MONTANHAS - 11 DE DEZEMBRO DE 2023

 

Dia Internacional das Montanhas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dia Internacional das Montanhas
Celebrado porEstados-membros das Nações Unidas
Data11 de dezembro
Início2003
Frequênciaanual

Assembleia Geral das Nações Unidas decide declarar o dia 11 de dezembro, como o Dia Internacional das Montanhas.

Dia Internacional das Montanhas 2023

Em 20 de dezembro de 2002, a Assembleia Geral das Nações Unidas, por meio da Resolução 57/245,[1] “decide declarar o dia 11 de dezembro como o Dia Internacional das Montanhas, a partir de 11 de dezembro de 2003, e incentiva a comunidade internacional a organizar eventos em todos os níveis nesse dia para destacar a importância do desenvolvimento sustentável das montanhas”.[2]

A restauração dos ecossistemas montanhosos

Este tema foi selecionado para incluir totalmente as montanhas na Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas 2021–2030,[3] coliderada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. A Década é uma oportunidade para reunir apoio político, investigação científica e recursos financeiros para ampliar significativamente a restauração e prevenir uma maior degradação dos ecossistemas montanhosos.

O recente acordo sobre biodiversidade da Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade de 2022[4] — que se compromete a proteger 30% das terras, oceanos, zonas costeiras e águas interiores da Terra até 2030 — proporciona um impulso para revitalizar e proteger as paisagens montanhosas.

Assembleia Geral das Nações Unidas também proclamou recentemente o período 2023–2027 como “Cinco anos de ação para o desenvolvimento das regiões montanhosas” na sua resolução trienal sobre o desenvolvimento sustentável das montanhas.[5] Os seus objetivos são atrair subvenções e investimentos para as montanhas, desenvolver economias e tecnologias “verdes”, criar mecanismos para reforçar a cooperação entre países montanhosos e desenvolver a ciência e a educação no domínio do desenvolvimento sustentável das montanhas.

O Dia Internacional das Montanhas 2023 é uma oportunidade para aumentar a consciencialização sobre a relevância dos ecossistemas montanhosos e apelar a soluções baseadas na natureza, melhores práticas e investimentos que criem resiliência, reduzam a vulnerabilidade e aumentem a capacidade das montanhas de se adaptarem às ameaças diárias e aos eventos climáticos extremos.

 [6]

A importância das montanhas

“Os ecossistemas de montanha são fundamentais para as vidas de mais da metade da população mundial”, afirma a secretária-geral assistente das Nações Unidas e chefe do escritório de Nova Iorque da ONU Meio Ambiente, Satya Tripathi.[7] “Eles são fonte de água, energia, agricultura e outros bens e serviços essenciais. Mas eles estão desaparecendo diante de nossos olhos.”[7]

Alpinistas também têm a responsabilidade de proteger as paisagens onde se divertem. Para aumentar a conscientização sobre os desafios enfrentados por ecossistemas e comunidades montanhosos, será necessária a cooperação entre todos os atores interessados.[7]

Por isso a ONU Meio Ambiente implementa uma parceria com a Federação Internacional de Escalada e Montanhismo (UIAA),[8] a fim de fortalecer a proteção ambiental nessas regiões. A colaboração inclui o treinamento de guias em questões de sustentabilidade, em colaboração com a Federação Internacional de Associações de Guias de Montanha (IFMGA).[9] Um exemplo é a sensibilização de alpinistas visando reduzir o lixo abandonado nessas frágeis paisagens.[7]

As montanhas cobrem cerca de 27% da superfície terrestre e abrigam cerca de metade dos hotspots de biodiversidade do mundo. Sendo as torres de água do mundo, fornecem água doce a cerca de metade da humanidade. As montanhas são o lar de uma extraordinária variedade de plantas e animais e de muitas comunidades culturalmente diversas, com diferentes línguas e tradições. Desde a regulação climática e serviços de abastecimento de água até à manutenção e conservação do solo, as montanhas são fundamentais para as nossas vidas e meios de subsistência.[6]

No entanto, as montanhas estão sofrendo os impactos das alterações climáticas e do desenvolvimento insustentável, aumentando os riscos para as pessoas e para o planeta. As alterações climáticas ameaçam o fluxo de água e o rápido aumento das temperaturas está forçando as espécies montanhosas e as pessoas que dependem destes ecossistemas a adaptar-se ou a migrar. Encostas íngremes significam que o desmatamento de florestas para agricultura, assentamentos ou infraestrutura pode causar erosão do solo, bem como a perda de habitat. A erosão e a poluição prejudicam a qualidade da água que flui a jusante. Conforme o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, até 84 por cento das espécies endêmicas de montanha estão em risco de extinção, enquanto as populações de uma série de outras espécies vegetais e animais montanhosas deverão diminuir e enfrentar a extinção.[6]

Temas anteriores

AnoTema
2023“A restauração dos ecossistemas montanhosos”[6]
2022“As Mulheres Movem Montanhas”[10]
2021“O turismo sustentável nas montanhas”[11]
2020“A biodiversidade das montanhas”[12]
2019“As montanhas são importantes para os jovens”[13]
2018“As montanhas são importantes (#MountainsMatter)”[14]
2017“Montanhas sob pressão: clima, fome, migração”[15]
2016“Culturas da montanha: celebrando a diversidade e fortalecendo a identidade”[16]
2015“A promoção de produtos das montanhas para melhorar os meios de subsistência”[17]
2014“Agricultura de montanha”[18]
2013“Montanhas — chave para um futuro sustentável”«Día Internacional de las Montañas»www.un.org (em espanhol). Consultado em 19 de novembro de 2023
2012“Celebração da vida nas montanhas”[19]
2011“Florestas de montanha, as raízes do nosso futuro”[20]
2010“Povos indígenas e minorias nas montanhas”[21]
2009“Gerenciamento de risco de desastres em regiões montanhosas”[22]
2008“Segurança alimentar nas montanhas”[23]
2007“Enfrentando a realidade: mudança climática em áreas montanhosas”[24]
2006“Gerenciando a biodiversidade das montanhas para uma vida melhor”[25]
2005“Turismo nas montanhas: beneficiando os pobres”[26]
2004“Paz: chave para o desenvolvimento nas montanhas”[27]

Referências

  1.  «ODS HOME PAGE» (PDF)documents-dds-ny.un.org. Consultado em 18 de novembro de 2023
  2.  Nations, United. «International Mountain Day»United Nations (em inglês). Consultado em 18 de novembro de 2023
  3.  «Começa a Década da ONU da Restauração de Ecossistemas». Nações Unidas Brasil. 7 de junho de 2021. Consultado em 18 de novembro de 2023
  4.  «COP15 encerra com acordo histórico sobre biodiversidade»UNEP (em inglês). 20 de dezembro de 2022. Consultado em 19 de novembro de 2023
  5.  «Advancing sustainable mountain development and protecting the "water towers" of the world | Department of Economic and Social Affairs»sdgs.un.org. Consultado em 19 de novembro de 2023
  6. ↑ Ir para:a b c d «Theme | International Mountain Day | Food and Agriculture Organization of the United Nations»www.fao.org. Consultado em 19 de novembro de 2023
  7. ↑ Ir para:a b c d «Por que as geleiras importam? | As Nações Unidas no Brasil»brasil.un.org. Consultado em 18 de novembro de 2023
  8.  «UIAA – International Climbing and Mountaineering Federation (UIAA)»UIAA (em inglês). Consultado em 18 de novembro de 2023
  9.  «Home»IFMGA (em inglês). Consultado em 18 de novembro de 2023
  10.  «ONU celebra Dia Internacional da Montanha homenageando as mulheres | ONU News»news.un.org. 11 de dezembro de 2022. Consultado em 19 de novembro de 2023
  11.  «Nações Unidas celebram Dia Internacional da Montanha de olho na sustentabilidade | ONU News»news.un.org. 11 de dezembro de 2021. Consultado em 19 de novembro de 2023
  12.  «Dia Internacional destaca importância da biodiversidade das montanhas | ONU News»news.un.org. 11 de dezembro de 2020. Consultado em 19 de novembro de 2023
  13.  «Cerca de 915 milhões de pessoas dependem das montanhas para garantir seu sustento | ONU News»news.un.org. 11 de dezembro de 2019. Consultado em 19 de novembro de 2023
  14.  «ONU celebra Dia Mundial da Montanha | ONU News»news.un.org. 11 de dezembro de 2018. Consultado em 19 de novembro de 2023
  15.  «El mundo se compromete a promover el desarrollo sostenible en las montañas, en su Día Internacional | Noticias ONU»news.un.org (em espanhol). 11 de dezembro de 2017. Consultado em 19 de novembro de 2023
  16.  «2016 Las culturas de la Montaña: celebrar la diversidad y fortalecer la identidad | Día Internacional de las Montañas | Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura»www.fao.org. Consultado em 19 de novembro de 2023
  17.  «Día Internacional de las Montañas»www.fao.org. Consultado em 19 de novembro de 2023
  18.  «Día Internacional de las Montañas»www.un.org (em espanhol). Consultado em 19 de novembro de 2023
  19.  «Día Internacional de las Montañas»www.un.org (em espanhol). Consultado em 19 de novembro de 2023
  20.  «Día Internacional de las Montañas»www.un.org (em espanhol). Consultado em 19 de novembro de 2023
  21.  «Día Internacional de las Montañas»www.un.org (em espanhol). Consultado em 19 de novembro de 2023
  22.  «Día Internacional de las Montañas»www.un.org (em espanhol). Consultado em 19 de novembro de 2023
  23.  «Día Internacional de las Montañas»www.un.org (em espanhol). Consultado em 19 de novembro de 2023
  24.  «Día Internacional de las Montañas»www.un.org (em espanhol). Consultado em 19 de novembro de 2023
  25.  «Día Internacional de las Montañas»www.un.org (em espanhol). Consultado em 19 de novembro de 2023
  26.  «Día Internacional de las Montañas»www.un.org (em espanhol). Consultado em 19 de novembro de 2023
  27.  «Día Internacional de las Montañas»www.un.org (em espanhol). Consultado em 19 de novembro de 2023

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