sexta-feira, 13 de outubro de 2023

FESTA DAS FONTES - 13 DE OUTUBRO DE 2023

 

Nascente (hidrografia)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nascente do rio Tietê, em Salesópolis. A água brota sob as pedras.

Uma nascentecabeceiraolho-d'águamanancialexsurgênciamina de água ou fonte é o local onde se inicia um curso de água (rioribeiraribeiroribeirãocórrego), seja grande ou pequeno.[1]

À água nativa ou de nascente também se dá o nome de água de pé.[2]

Descrição

Se forma em pontos de descarga dos aquíferos, geralmente localizados junto do nível de base geral, de aquíferos suspensos ou locais hidrogeologicamente controlados. Sob o aspecto ambiental, nascente é uma área onde há a exsudação natural de água subterrânea de forma a possibilitar a formação e a sustentabilidade de uma biocenose associada à água que disponibiliza. É comum se caracterizar o acúmulo de água em determinadas áreas como nascente ou olho d'água: no entanto, se a água disponível procedente do subsolo não for suficiente para a manutenção do ecossistema ao qual se associa, esta área não caracteriza-se como nascente.

A proveniência desta água pode ser autóctone, proveniente da precipitação que ocorre na área de recarga e se infiltra in situ ou de forma concentrada através de sumidouro ou ponor. Por outro lado, pode ter origem em áreas exteriores ao aquífero, tendo, nesta situação, a designação de alógena. Geralmente, os aquíferos são compostos por sistemas mistos. Nascente é o começo do curso de água e o fim do curso é chamado de foz, sendo que um curso de água corre de montante para jusante. As fontes são resultantes da água da chuva que infiltrou no solo e se acumulou no lençol freático (bacias de água embaixo do solo).[3]

Referências

  1.  FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 797.
  2.  Antonio Maria do Couto (1842). Diccionário da maior parte dos termos homónymos, e equívocos da língua portuguesa augmentado com huma grande cópia de vocábulos téchnicos, e sua etymología, e enriqueçido com muitos adágios da lingua, e trechos de história, critica e antiguidades. [S.l.]: A.J. da Rocha. 294 páginas
  3.  ECOVIDA. Proteção de fontes. Rede de Agroecologia Ecovida. www.ecovida.org.br
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EDUARDO III - O CONFESSOR - 13 DE OUTUBRO DE 2023

 

Eduardo, o Confessor

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: "Santo Eduardo" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Santo Eduardo (desambiguação).
Eduardo, o Confessor
Rei dos Ingleses
Reinado8 de junho de 1042
5 de janeiro de 1066
Coroação3 de abril de 1043
Antecessor(a)Hardacanuto
Sucessor(a)Haroldo II
 
Nascimento1003
 Islip, OxfordshireInglaterra
Morte5 de janeiro de 1066 (63 anos)
 Palácio de WestminsterLondresInglaterra
Sepultado emAbadia de WestminsterLondres
EsposaEdite de Wessex
CasaWessex
PaiEtelredo II de Inglaterra
MãeEma da Normandia
ReligiãoCatolicismo
Santo Eduardo
Veneração porIgreja Católica;
Comunhão Anglicana
Canonização1161
por Papa Alexandre III
Festa litúrgica13 de Outubro
AtribuiçõesRei da Inglaterra, segurando um saco de dinheiro ou doando dinheiro a um necessitado
PadroeiroFamília real britânica, Casais separados ou com dificuldade

Eduardo, o Confessor (1003[1] — Palácio de Westminster5 de janeiro1066) foi o penúltimo Rei saxão da Inglaterra, entre 1042 e 1066 e um santo da Igreja Católica. Era filho de Etelredo II e de Ema da Normandia.[2]

Vida

Juntamente com o pai, o irmão Alfredo e o resto da família, Eduardo fugiu para a Normandia durante a invasão dinamarquesa de 1013. Permaneceu na corte do Duque da NormandiaRoberto I da Normandia até 1041, data em que foi convidado pelo meio irmão Canuto II a regressar a Inglaterra.

No ano seguinte Canuto II morreu, possivelmente envenenado, e Eduardo subiu ao trono restaurando a dinastia saxã que se iniciara com Alfredo, o Grande.

Eduardo foi coroado em 3 de abril de 1043 na Catedral de Winchester.

O exílio na Normandia teve bastante influência no reinado de Eduardo, nomeadamente no favor que concedia aos nobres normandos em desfavor dos saxões e dinamarqueses. A discórdia entre os súditos aumentou e Eduardo acabou por casar com Edite, filha de Goduíno de Wessex, em 1045 para acalmar a situação. O pai de Edite mostrou-se inicialmente favorável, mas depois se revelou um opositor, interessado nas regalias que poderia o reinado inglês oferecer. O casamento não durou e gerou dois filhos. Edite e Eduardo se tornaram profundos amigos.

Quando Eduardo morreu em 1066, o seu primo Guilherme, Duque da Normandia declarou-se seu sucessor baseado numa alegada promessa de Eduardo em lhe deixar a coroa da Inglaterra. Os nobres ingleses elegeram Haroldo II, filho de Goduíno de Wessex, mas Guilherme invadiu Inglaterra com um exército de 7 000 homens e derrotou-o na Batalha de Hastings.

Eduardo encontra-se sepultado na Abadia de Westminster que mandou construir.

Foi canonizado pelo papa Alexandre III, em 1161.[3]

Ancestrais

Ver também

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Referências

  1.  Routledge Revivals: Medieval Scandinavia (1993): An Encyclopedia: "Játvarðar saga ("Jātvarðr's Saga"), the saga of St. Edward the Confessor (1003–1066), is chiefly preserved in the vellum MSS Stock".
  2.  «A impressionante história de Santo Eduardo, padroeiro dos separados e dos casamentos difíceis»Aleteia: vida plena com valor. 13 de outubro de 2016. Consultado em 2 de abril de 2022
  3.  «S. Eduardo III, rei de Inglaterra, +1066, evangelhoquotidiano.org»evangelhoquotidiano.org. Consultado em 2 de abril de 2022

Precedido por
Hardacanuto
Rei de Inglaterra
1042 — 1066
Sucedido por
Haroldo II


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