quarta-feira, 6 de setembro de 2023

EMÍDIO GUERREIRO - POLITICO PORTUGUÊS - EX- RESIDENTE DO PPD/PSD - NASCEU EM 1899 E MORREU EM 2005 COM 106 ANOS - 6 DE SETEMBRO DE 2023

 

Emídio Guerreiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para o político nascido em 1965, veja Emídio Guerreiro (político).
Emídio Guerreiro
Presidente do Partido Social Democrata
Período1975
Antecessor(a)Francisco Sá Carneiro
Sucessor(a)Francisco Sá Carneiro
Dados pessoais
Nascimento6 de setembro de 1899
Nossa Senhora da OliveiraGuimarães
Morte29 de junho de 2005 (105 anos)
Guimarães
NacionalidadePortugal Portuguesa
PartidoPartido Social Democrata e Partido Renovador Democrático
OcupaçãoProfessor e político

Emídio Guerreiro ComL • GCL (Nossa Senhora da OliveiraGuimarães6 de Setembro de 1899 — Guimarães29 de Junho de 2005) foi um professor de Matemática e político português, opositor do Estado Novo.[1][2][3]

Vida e obra

Emídio Guerreiro, filho de António Guerreiro, 2.º sargento de infantaria, natural de Santo André de Painzela, e de Maria de Oliveira, dona-de-casa, natural de Nossa Senhora da Oliveira, Guimarães, nasceu na Rua de São Dâmaso, em Oliveira do Castelo, Guimarães, a 6 de Setembro de 1899, pelas seis horas da manhã.[4]

Cedo aderiu aos ideais da República, tendo combatido, como voluntário, na Primeira Guerra Mundial. Em 1927 licenciou-se em Matemática, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, onde foi aluno de Francisco Gomes Teixeira. Após o Golpe do 28 de Maio, em 1926, junta-se aos opositores da Ditadura Militar. Em 1928, no Porto, funda a loja maçónica A Comuna do Grande Oriente Lusitano Unido. Em 1931 é admitido como assistente extraordinário na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, mas acaba por ser afastado, por interferência da PVDE. Em 1932 é preso por escrever um texto contra o presidente Óscar Carmona, evadindo-se um ano depois.

Iniciou em 1932 um exílio de mais de 40 anos, primeiro em Espanha, onde serviu os rojos durante a Guerra Civil; depois em França, onde em plena Segunda Guerra Mundial, se juntou clandestinamente à resistência. Quando a Segunda Guerra termina, fica a leccionar Matemática no Lycée Janson-de-Sailly, em Paris, onde permanece até 1974.

Foi apoiante e colaborador próximo de Humberto Delgado. Depois do assassinato do general, ofereceu-se para liderar a oposição democrática portuguesa, mas encontrou uma total objecção por parte de Mário Soares, que reivindicou para si essa condição.[5]

Mantendo uma consistente actividade de oposição à ditadura, ajudou a fundar em 1967, na capital francesa, a LUAR (Liga de Unidade e Acção Revolucionária), grupo de esquerda revolucionária, adepta da luta armada. Depois do 25 de Abril, a 12 de Maio de 1974 regressou a Portugal. Apesar de ideologicamente próximo do Partido Socialista, a sua incompatibilidade pessoal com Mário Soares, fê-lo optar pela adesão ao Partido Popular Democrático. Dirigente desse partido, viria mesmo a ser eleito secretário-geral interino do PPD durante os meses do PREC, em 1975, numas eleições disputadas a Carlos Mota Pinto, e num período em que Francisco Sá Carneiro se ausentara do país, devido a uma doença grave, para se tratar em Londres.

Depois de ser eleito deputado à Assembleia Constituinte, afastou-se daquele partido em 1976, por discordar da ideia que Sá Carneiro fazia da social-democracia. Viria mais tarde a aderir ao Partido Renovador Democrático, embora já desiludido da política nacional. No final da sua vida, confessava-se próximo do Partido Socialista. Entrevistado pelo jornal Expresso, por ocasião do seu centenário em 1999, elegeu a dignidade humana como o ideal que sempre norteou a sua vida. «Como não pode haver dignidade se não houver liberdade, naturalmente que eu lutei pela liberdade. Lutei contra todos os regimes prepotentes, lutei contra todas as ditaduras», foram as suas declarações.

Faleceu no lar de terceira idade com o seu nome, na sua terra natal, com 105 anos de idade, ao fim de uma longa vida que atravessou os séculos XIXXX e XXI.[1][2][3]

A 30 de Junho de 1980 foi feito Comendador da Ordem da Liberdade e a 25 de Agosto de 1999 foi elevado a Grã-Cruz da mesma Ordem.[6]

Vida pessoal

Casou-se com Augusta Ferreira da Mota, a 14-12-1924, em Cedofeita, Porto, de quem se divorciou a 7-12-1968. Casou-se com Maria Alice de Carvalho a 3-11-1976, de quem enviuvou a 12-2-2004.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b Emídio Guerreiro na página do PSD.
  2. ↑ Ir para:a b Emídio Guerreiro na página da Universidade do Porto.
  3. ↑ Ir para:a b Emídio Guerreiro na Respublica.
  4.  «Assento de baptismo nº 80/1899 da freguesia de Nossa Senhora da Oliveira, Guimarães». tombo.pt. 26 de setembro de 1899. Consultado em 25 de maio de 2021
  5.  Henrique Monteiro (10 de janeiro de 2017). «Uma refeição explosiva». expresso.pt. Consultado em 25 de maio de 2021
  6.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Emídio Guerreiro". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 30 de março de 2016

Ligações externas


SANTO ELEUTÉRIO - PAPA - 6 DE SETEMBRO DE 2023

 

Papa Eleutério

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Eleutério
Santo da Igreja Católica
13° Papa da Igreja Católica
Atividade eclesiástica
DioceseDiocese de Roma
Eleição175
Fim do pontificado189 (14 anos)
PredecessorSotero
SucessorVítor I
Ordenação e nomeação
Dados pessoais
NascimentoEpiroGrécia
130
MorteRomaItália
189 (59 anos)
Nome nascimentoEléutheros
SepulturaNecrópole Vaticana
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de Papas

Papa Santo Eleutério (em latim: Eleutherus; em gregoΕλευθέριος) foi o décimo terceiro papa da Igreja Católica,[1] entre 174 e 189. Pensa-se que tenha origem albanesa e sucedeu a São Sotero. Seu nome, em grego, significa Livre ou Libertador. Seu dia é comemorado em 30 de Maio.

O seu pontificado foi inicialmente pacífico, pois o imperador Cómodo, embora odiado pela aristocracia romana, não perseguiu os cristãos. Segundo a tradição, recebeu cartas de Lúcio, rei de uma parte da Bretanha, pedindo o envio de missionários para o instruir na fé Católica. Atendeu ao pedido iniciando assim a obra de evangelização, enviando os padres São Damião e São Fugácio para baptizarem o rei Lúcio, sua rainha e grande parte da população. Esta história merece o cepticismo dos historiadores por não ser suportada por relatos concretos.

Eleutério resolveu a questão de origem judaica, sobre a distinção entre alimentos puros e impuros, libertando os cristãos de restrições alimentares.

O seu pontificado foi marcado pela luta contra a doutrina montanista, considerada excessiva, e pelo estabelecimento do costume de considerar o papa como Sucessor de Pedro.

Eleutério estabeleceu ainda as primeiras normas para a celebração da Páscoa.

Referências

  1.  «Eleutério»Santa Sé. Consultado em 24 de julho de 2019



Precedido por
Sotero

Papa

13.º
Sucedido por
Vítor I


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