sexta-feira, 18 de agosto de 2023

SANTO AGAPITO DE PALESTRINA - 18 DE AGOSTO DE 2023

 

Agápito de Palestrina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para o santo papa de mesmo nome, veja Papa Agapito I.
Santo Agápito
Mártir
NascimentoLácio 
século III
MortePalestrinaLácio 
267 ou 274
Veneração porIgreja Católica
Principal temploCatedral de Santo Agápito, Palestrina
Festa litúrgica18 de abril
18 de agosto
PadroeiroPalestrina; contra a cólica[1]
 Portal dos Santos

Agápito ou Agapito (em italianoAgapito; em latimAgapitus) é um mártir cristão venerado como santo morto em 18 de agosto, provavelmente em 274[2], uma data que as edições mais recentes do Martirológio Romano afirmam que é incerta[3].

De acordo com sua lenda, Agápito, com apenas 15 anos de idade, que pode ter sido um membro da família nobre dos Anícios de Palestrina[2] foi condenado à morte por ordem do prefeito Antíoco e do imperador Aureliano por ser cristão[2]. Foi atirado às bestas na arena de Palestrina. Quando elas se recusaram a atacá-lo, Agápito foi decapitado.

Veneração

Santo Agápito foi mencionado nos antigos martirológios, incluindo o Martyrologium Hieronymianum de São Jerônimo e o "Martirológio de Fulda". Por conta da dubiedade da lenda deste martírio, alguns detalhes do qual foram relatados em edições mais antigas do Martirológio Romano[2], as edições deste a partir do final do século XX informam apenas: "Em Palestrina, Lácio, Santo Agápito, mártir"[4]. Por volta do século V, o papa Félix III construiu uma basílica em sua homenagem no suposto local de seu martírio[2][5]. Suas relíquias também ficavam nesta basílica, à volta da qual se desenvolveu um cemitério[2]. Em data incerta, as relíquias foram transladadas para a atual Catedral de Palestrina[2] e para Besançon[1].

Santo Agápito é homenageado no Calendário Tridentino por uma comemoração acrescentada à missa e às horas canônicas na liturgia diária durante a oitava da Assunção. O papa Pio XII aboliu todas as oitavas, exceto as do Natal, Páscoa e Pentecostes, incluindo a da Assunção. Por isso, no Calendário Geral Romano de 1960, a celebração de Santo Agápito aparece como uma comemoração num missa ordinária diária[6][7].

Referências

  1. ↑ Ir para:a b «Saint Agapitus». Consultado em 6 de agosto de 2015. Arquivado do original em 2 de dezembro de 2013
  2. ↑ Ir para:a b c d e f g «Sant' Agapito Martire» (em inglês). Santi i Beati
  3.  Martyrologium Romanum (Libreria Editrice Vaticana 2001 ISBN 978-88-209-7210-3), p. 660 (em inglês)
  4.  Martyrologium Romanum (Libreria Editrice Vaticana 2001 ISBN 978-88-209-7210-3), p. 437 (em italiano)
  5.  Dom Gaspar LeFebvre, O.S.B.Saint Andrew Daily Missal, with Vespers for Sundays and Feasts, St Paul, MN: E. M. Lohmann Co., 1952, p. 1516 (em inglês)
  6.  Saint Andrew Daily Missal, with Vespers for Sundays and Feasts, p. 1516
  7.  Rev. Bede Babo, O.S.B. et al., The Jesus, Mary and Joseph Daily Missal, New York: Benziger Brothers, Inc., 1962, p. 1041 (em inglês)

Ligações externas

SANTA HELENA - MÃE DO IMPERADOR CONSTANTINO - 18 DE AGOSTO DE 2023

 

Helena de Constantinopla

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outras imperatrizes de mesmo nome, veja Helena.
Santa Helena
Santa Helena de Constantinopla, imagem localizada na National Gallery of Art (Washington DCEstados Unidos).
Igual aos apóstolos
NascimentoDrepanon, Bitínia 
250
MorteConstantinopla (de causas naturais) 
330 (80 anos)
Veneração porIgreja Católica
Igreja Ortodoxa
Igreja Anglicana
Igreja Luterana
Principal temploSantuário de Santa Helena na Basílica de São Pedro
Festa litúrgica18 de agosto
AtribuiçõesCruz
Padroeirados arqueólogos, de Birkirkara, dos convertidos, dos casamentos em dificuldade, da diocese de Helena e das imperatrizes [1].
 Portal dos Santos

Flávia Júlia Helena (em latimFlavia Iulia Helena; Drepanon, 250 - Constantinopla330), também conhecida como Santa HelenaHelena Augusta, e Helena de Constantinopla, foi a primeira mulher de Constâncio Cloro, e mãe do imperador romano Constantino.[1] Como nunca recebeu o título oficial de 'Imperatriz de Roma' como esposa do imperador, a maior parte dos historiadores defende que Helena nunca foi casada oficialmente com Constâncio, tendo sua união recebido apenas um reconhecimento superficial. De acordo com a tradição cristã, teria sido ela quem descobriu o local de crucificação de Jesus Cristo, tendo sido lá erguida a Basílica do Santo Sepulcro.

Origens familiares

Helena nasceu numa família modesta de Drepanon, cidade na província de Bitínia, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando conheceu Constâncio Cloro era apenas uma serva e este ainda não tinha o título de César. Por esta razão, não existiu uma oposição à relação. Por motivos políticos, Constâncio divorciou-se de Helena para se casar com Flávia Maximiana Teodora, que era filha natural ou adotiva do imperador Maximiano, que o tinha nomeado como co-regente.

Augusta

Quando Constantino se tornou imperador em 306, Helena saiu da situação marginal em que se encontrara nos últimos treze anos. Helena adquiriu poder, tendo financiado a construção da nova capital do império, Constantinopla. Em 324 recebeu o título de Augusta, junto com a sua nora, Flávia Máxima Fausta.

Helena converteu-se ao cristianismo e algumas tradições fazem dela responsável pela conversão do filho, que em 313 tinha mandado publicar o Édito de Milão através do qual se passava a tolerar o cristianismo.

Sarcófago Santa Helena - Museo Pio-Clementino (Vaticano).

Helena gostava muito do seu neto mais velho, Crispus Caesar (filho de Constantino e de Minervina, uma relação ocorrida antes do casamento com Fausta), que foi nomeado pelo pai governante da Gália. Contudo, por volta de 326 Constantino decretou a execução de Crispus, então com vinte anos, que teria tentado seduzir a madrasta. Em vingança pela morte do neto, Helena teria mandado matar Fausta, embora não existam provas cabais disso.

Helena em Palestina

Logo após a morte de Fausta, Helena, que teria já perto de oitenta anos, fez uma peregrinação à Palestina. Lá dedicou-se a identificar os alegados locais onde se teria passado episódios da vida de Jesus Cristo. Ordenou a construção de igrejas, como a da Natividade em Belém e o Santo Sepulcro em Jerusalém. Helena faleceu pouco tempo depois de ter regressado da peregrinação, em Constantinopla, tendo sido sepultada em Roma.

Em 337 foi anunciado que a cruz onde Cristo foi crucificado (Vera Cruz ou Cruz Verdadeira) teria sido descoberta no Gólgota, tendo Helena sido identificada pela tradição com esta descoberta em finais do século IV.

Referências

  1.  B. A., Mundelein College; M. Div., Meadville/Lombard Theological School. «Did St. Helena Really Discover the True Cross?»ThoughtCo (em inglês). Consultado em 1 de outubro de 2020

Bibliografia

  • LIGHTMAN, Marjorie; LIGHTMAN, Benjamin - Biographical Dictionary of Greek and Roman Women. Checkmark Books, 2000. ISBN 0-8160-4436-8

Ligações externas


Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Helena de Constantinopla

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