terça-feira, 23 de maio de 2023

SACADURA CABRAL (ARTUR DE SACADURA FREIRE CABRAL) - PIONEIRO DA AVIAÇÃO - NASCEU EM 1881 - 23 DE MAIO DE 2023

 

Sacadura Cabral

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Artur de Sacadura Freire Cabral
Nome completoArtur de Sacadura Freire Cabral
Nascimento23 de maio de 1881
Celorico da BeiraSão Pedro
Morte15 de novembro de 1924 (43 anos)
Mar do Norte
Nacionalidadeportuguês
ProgenitoresMãe: Maria Augusta da Silva Esteves de Vasconcelos
Pai: Artur de Sacadura Freire Cabral
Ocupaçãoaviador

Artur de Sacadura Freire Cabral, mais conhecido por Sacadura Cabral GCTE • ComA • GCCa • MOBS (Celorico da BeiraSão Pedro23 de maio de 1881 — Mar do Norte15 de novembro de 1924) foi um aviador e oficial da Marinha Portuguesa.

BIOGRAFIA

Era filho primogénito de Artur de Sacadura Freire Cabral (Celorico da Beira, São Pedro, 16 de outubro de 1855 — Lisboa, 19 de março de 1901) e de sua mulher (casados em Seia) Maria Augusta da Silva Esteves de Vasconcelos (ViseuSé Ocidental, 11 de julho de 1861 - Lisboa, 3 de abril de 1913), de família oriunda da Beira Interior.[1] Após os estudos primários e secundários assentou praça em 10 de novembro de 1897 como aspirante de marinha e frequentou a Sala do Risco, antecessora da atual Escola Naval, onde foi o primeiro classificado do seu curso. Foi promovido a segundo-tenente em 27 de abril de 1903, a primeiro-tenente a 30 de setembro de 1911, a capitão-tenente em 25 de abril de 1918 e, por distinção, a capitão-de-fragata em 1922. Terminado o seu curso, seguiu em 1901, a bordo do São Gabriel, para a Divisão Naval de Moçambique.

Serviu nas colónias no decurso da Primeira Guerra Mundial. Foi um dos primeiros instrutores da Escola Militar de Aviação, director dos serviços de Aeronáutica Naval e comandante de esquadrilha na Base Naval de Lisboa.

Unanimemente considerado um aviador distintíssimo pelas suas qualidades de coragem e inteligência, notabilizou-se a nível mundial, ultrapassando as insuficiências técnicas e materiais que na época se faziam sentir. Quando conheceu, em ÁfricaGago Coutinho, incentivou-o a dedicar-se ao problema da navegação aérea, o que levou ao desenvolvimento do sextante de bolha artificial. Juntos inventaram um "corretor de rumos" para compensar o desvio causado pelo vento. Realizou diversas travessias aéreas memoráveis, notabilizando-se especialmente em 1922, ao efectuar com Gago Coutinho, a primeira travessia aérea do Atlântico Sul.[2]

Busto de Sacadura Cabral (Museu de Marinha de Lisboa)

Navegou durante dois anos nas costas de Moçambique até que, em 1905, foi deliberado pelo governo que se procedesse a um levantamento hidrográfico rigoroso da baía de Lourenço Marques (hoje Maputo), em preparação da modernização do seu porto. Sacadura Cabral foi um dos oficiais escolhidos para este trabalho e, em colaboração com o seu camarada guarda-marinha, Bon de Sousa, fez uma carta hidrográfica do rio Espírito Santo e de trechos dos rios TembeUmbeluzi e Matola. Em 1906 e 1907 trabalhou como topógrafo na rectificação da fronteira entre o Transvaal e Lourenço Marques, serviço que foi feito em concorrência com os agrimensores ingleses do Transvaal.

Em 1907 chegou a Moçambique uma missão geodésica de que era chefe Gago Coutinho. No desempenho de missões geodésicas e geográficas, trabalharam juntos desde 1907 a 1910. Sacadura Cabral revelou nestes trabalhos as suas capacidades como geógrafo e astrónomo, bem como organizador.

Em 1911, concorreu aos serviços de Agrimensura de Angola, tendo sido nomeado para o lugar de subdirector destes serviços. Em Angola desempenhou vários serviços neste cargo, entre os quais observações astronómicas no Observatório de Angola e o reconhecimento da fronteira da Lunda. Em 1912 participou, com Gago Coutinho, na missão do Barotze, a fim de se delimitarem as fronteiras leste de Angola, o que foi feito em mais de 800 quilómetros. Sacadura Cabral regressou à metrópole em 1915.

Entretanto o Aero Club de Portugal procurava fazer propaganda da aviação e conseguiu que o governo abrisse um concurso para que os oficiais do exército e da marinha fossem enviados a várias escolas estrangeiras de aviação para nelas obterem o brevet de piloto aviador militar.

Sacadura Cabral foi para a França e deu entrada na Escola Militar de Chartres. Em 11 de novembro de 1915 realizou o seu primeiro voo como passageiro e, a 16 de janeiro de 1916 fez o seu primeiro voo como piloto. Em março fez as provas de brevet com aprovação. Ainda em França seguiu para a Escola de Aviação Marítima de Saint Raphael, onde se especializou em hidroaviões. Frequentou ainda várias escolas de aperfeiçoamento e esteve na Escola de Buc, pilotando aviões Blériot e Caudron G.3.

Terminada a sua aprendizagem em França, regressou a Portugal em agosto de 1916. Nesta altura estava a ser organizada a Escola de Aviação Militar em Vila Nova da Rainha e Sacadura Cabral foi aí incorporado como piloto instrutor. Entretanto, tendo o governo resolvido enviar para Moçambique uma esquadrilha de aviação para cooperar com o exército, na região do lago Niassa na defesa deste território em relação aos ataques alemães, Sacadura Cabral foi encarregado de adquirir em França o material necessário. Esta foi a primeira unidade de aviação constituída em Portugal.

Mapa da primeira travessia aérea do Atlântico Sul

Em seguida Sacadura Cabral foi encarregado de organizar a aviação marítima em Portugal, tendo sido nomeado, em 1918, director dos Serviços da Aeronáutica Naval e, a seguir, comandante da Esquadrilha Aérea da Base Naval de Lisboa. Em 1919 foi nomeado para fazer parte da Comissão encarregada de dar parecer sobre a melhor forma de pôr em prática um plano de navegação aérea. Foi, também, agraciado com a Medalha de Ouro de Bons Serviços.

Demonstrou, nesse mesmo ano, a viabilidade de vir a ser tentada a viagem aérea Lisboa-Rio de Janeiro, tendo sido nomeado para proceder aos estudos necessários para a sua efectivação. Foi então à Grã-Bretanha e Irlanda e à França, a fim de escolher o melhor material para equipar a Aviação Marítima, e propor o tipo de aparelho em que poderia vir a ser tentada a viagem Portugal-Brasil. Enquanto esteve nestes dois países desempenhou as funções de adido aeronáutico. Em 1920 fez parte da Comissão Mista de Aeronáutica.

Em 1921 realizou, com Gago Coutinho e Manuel Ortins de Bettencourt, a viagem Lisboa-Madeira, para experiência dos métodos e instrumentos criados por ele e Gago Coutinho para navegação aérea que, em 1922, vieram a ser comprovados durante a primeira travessia aérea do Atlântico Sul.

Sacadura Cabral e Gago Coutinho regressaram a Portugal a bordo da Barca Foz do Douro, de Costa Carvalho ("A minha viagem na Barca Foz do Douro, do Brasil a Portugal" Editora Maritímo-Colonial Lda., Lisboa).

Nesse ano, a 2 de junho, tornou-se o 36.º Sócio Honorário do Ginásio Clube Figueirense.[3]

Em 1923 elaborou um projecto de viagem aérea de circum-navegação, que não conseguiu realizar por falta de meios materiais. Em 1924, convencido de que o Governo não correspondia ao esforço por ele levado a cabo para a eficiência da Aviação Marítima, apresentou o seu pedido de demissão de oficial da Marinha, pedido que foi indeferido. Ainda em 1924, foi nomeado para estudar uma proposta feita ao governo para o estabelecimento de carreiras aéreas com fins comerciais. Morreu a 15 de novembro de 1924, quando pilotava um Fokker 4146 de Amesterdão para Lisboa, um dos cinco aviões que haviam sido adquiridos por subscrição pública, e que seriam utilizados no seu projecto da viagem aérea à Índia, uma vez fracassado o seu projecto de circum-navegação.

Atividade científica

Gago Coutinho (dir.) e Sacadura Cabral (esq.) a bordo do "Lusitânia", 1922

Juntamente com Gago Coutinho estudou um novo aparelho com o qual se viria a conseguir uma navegação estimada, e que viria a auxiliar e a completar a navegação astronómica por intermédio do sextante modificado por Gago Coutinho. Inicialmente este aparelho foi chamado "Plaqué de Abatimento" e mais tarde "Corrector de Rumos – Coutinho-Sacadura".

Este aparelho foi experimentado na primeira viagem aérea Lisboa-Madeira realizada em 1921. Tendo obtido os melhores resultados na sua utilização, este aparelho foi apresentado ao Congresso Internacional de Navegação Aérea, realizado em Paris de 15 a 25 de novembro de 1921, onde teve boa aceitação. A memória descritiva do "Corrector" foi publicada nos Anais do Club Militar Naval.

A preparação para a primeira travessia aérea do Atlântico Sul é da iniciativa de Sacadura Cabral, que expôs o projecto a Gago Coutinho, o que motivou que este acelerasse a adaptação do sextante clássico de navegação marítima à navegação aérea. A travessia iniciou-se em 30 de março de 1922, em Belém no hidroavião "Lusitânia". A primeira escala foi nas Canárias, de onde partiram para São Vicente, em Cabo Verde. Daqui partiram para os Penedos de São Pedro, com problemas de consumo de combustível. Ao amarar, uma vaga arrancou um dos flutuadores do "Lusitânia", o que provocou o afundamento do avião. Os aviadores foram recolhidos pelo navio "República". O "Lusitânia" acabara de realizar uma etapa de mais de onze horas sobre o oceano, sem navios de apoio, mantendo uma rota matematicamente rigorosa, o que mais uma vez veio provar a precisão do sextante modificado, pois os Penedos de São Pedro e São Paulo podem considerar-se um ponto insignificante na enorme vastidão atlântica.

Placa em homenagem a Sacadura Cabral e Gago Coutinho na Estação São Bento (Porto)

O governo enviou um outro hidroavião Fairey 16, cujo motor veio a avariar no percurso entre os Penedos de São Pedro e São Paulo e a ilha de Fernando de Noronha. Foi pedido um novo Fairey ao governo português, que foi enviado no "Carvalho Araújo". Três dias depois partiram para o troço final, chegando à baía de Guanabara e terminando a viagem no Rio de Janeiro a 17 de junho, depois várias escalas.

Esta viagem aérea constituiu um marco importante na aviação mundial, pois veio comprovar a eficácia do sextante aperfeiçoado por Gago Coutinho, com a ajuda de Sacadura Cabral, que permitia a navegação aérea astronómica com uma precisão nunca antes conseguida.

Faleceu num desastre de aviação algures no Mar do Norte, em 1924, quando voava em direcção a Lisboa, pilotando um avião que se despenhou. O cadáver nunca foi encontrado.

O comandante de 43 anos deslocara-se a Amesterdão com cinco colegas da Marinha a fim de levantarem três dos cinco hidroaviões da Fokker comprados por Portugal, através de subscrição pública, para proporcionar uma volta ao mundo aos dois heróis da travessia do Atlântico em 1922. Como todos os companheiros, Artur de Sacadura Freire Cabral e o cabo artilheiro mecânico José Pinto Correia saíram de Amesterdão no sábado, dia 15, mas não chegaram à cidade da Normandia nem à da Bretanha, nem jamais ali pousaram.

Acerca da sua morte escreveu um poeta:[quem?] "Encontrou a sepultura em pleno mar / Que a terra, donde andava foragido, / Era pequena demais para o sepultar".

Condecorações

Família

Artur de Sacadura Cabral morreu solteiro e sem descendência conhecida. É tio da economista Helena Sacadura Cabral e tio-avô dos políticos Miguel Portas e Paulo Portas.

Referências

  1.  "Freires Corte-Reais - Subsídios Genealógicos", Armando Freire Cabral de Sacadura Falcão, Estudos de Castelo Branco, 1ª Edição, Castelo Branco, 1964, p. 91.
  2.  «ALMANAQUE PRIDIE KALENDAS APRESENTA - GAGO COUTINHO E SACADURA CABRAL»www.calendario.cnt.br. Consultado em 29 de março de 2021
  3.  ginasiofigueirense.com - pdf
  4.  «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Artur Sacadura Freire Cabral". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 26 de fevereiro de 2023

Bibliografia

  • Bernard Marck, Héros et héroïnes de l'aviation, Planeta, 2007, ISBN 978-8408073512
  • Bernard Marck, Héros et héroïnes de l'aviation, Arthaud, 2007, ISBN 978-2700300710
  • José Pedro Pinheiro Corrêa, Sacadura Cabral: homem e aviador, 1964, 320p.
  • História geral da aeronáutica brasileira: De 1921 às vésperas da criação do Ministério da Aeronáutica, Volume 1, Editora Itatiaia, 1988.
  • Edgar Pereira da Costa Cardoso, História da Força Aérea portuguesa, Volume 2, 1984.
  • Eduardo Bueno (2 de janeiro de 2019). A viagem de Sacadura Cabral e Gago Coutinho (vídeo)Youtube. Consultado em 22 de abril de 2019
Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Sacadura Cabral

SÃO DESIDÉRIO - WIKIPÉDIA - 23 DE MAIO DE 2023

 

São Desidério

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
São Desidério
  Município do Brasil  
Sao Desiderio (4464969092).jpg
Símbolos
Bandeira de São Desidério
Bandeira
Hino
Gentílicosão-desideriano
Localização
Localização de São Desidério na Bahia
Localização de São Desidério na Bahia
São Desidério está localizado em: Brasil
São Desidério
Localização de São Desidério no Brasil
Mapa de São Desidério
Coordenadas12° 21' 46" S 44° 58' 22" O
PaísBrasil
Unidade federativaBahia
Municípios limítrofesLuís Eduardo MagalhãesCorrentinaBarreirasCatolândiaBaianópolisSanta Maria da Vitória e estado do Tocantins.
Distância até a capital705 (em linha reta) e 878 (por condução) km[1]
História
Fundação22 de fevereiro de 1962 (61 anos)
Administração
Prefeito(a)José Carlos (PP, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2]15 157,005 km²
População total (IBGE/2020[3])34 266 hab.
Densidade2,3 hab./km²
ClimaTropical (Aw)
Altitude492 m
Fuso horárioHora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4])0,579 — baixo
PIB (IBGE/2020[5])R$ 4 833 165,77 mil
PIB per capita (IBGE/2020[5])R$ 141 048,44
Sítiosaodesiderio.ba.gov.br (Prefeitura)

São Desidério é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população segundo dados do IBGE no censo 2010 era de 27.659, com um aumento de 8.653 habitantes em relação ao censo 2000 quando a população era de 19.006 habitantes, enquanto que pela estimativa de 2020 a população já era de 34 266.[3] A cidade está localizada a cerca de 900 quilômetros da capital Salvador, por acesso rodoviário e a 27 km de Barreirasa principal cidade do oeste baiano.[6][7][8] Sua área, de 15 157 005 quilômetros quadrados, o faz ser o segundo maior município da Bahia em extensão, depois de Formosa do Rio Preto.

O destaque deste município é a comunidade de Ilha do Vítor, na qual reuniu-se um grupo de artesãos e artesãs para produzir peças de artesanato com matérias primas nativas da região, especialmente o buriti. Os artesãos criaram a Associação dos Trançadores da Palha do Buriti e com o apoio do SEBRAE, passaram a confeccionar com mais qualidade os produtos que tradicionalmente confeccionavam em casa apenas para uso próprio.[9]

A palha do buriti é usada na construção de portas e coberturas, na fabricação de móveis e de utensílios diversos, tais como redes, esteiras, vassouras, peneiras, balaios, rolhas e chapéus. Outro grande destaque no município é a produção agrícola,[10] entre as mais competitivas do Brasil, tendo alcançado o maior valor de produção do país, segundo dados do IBGE, em 2012, superando Sorriso (MT).[11] Já em 2018, foi apontado pelo IBGE como o maior PIB agrícola do país, com um faturamento de R$ 3,645 bilhões.[5]

Formações rochosas na localidade de Sítio do Rio Grande

História

Originalmente toda a região do Oeste Baiano, denominada Comarca do Rio de São Francisco, pertencia ao Estado de Pernambuco até o ano de 1824, onde está localizada a cidade de São Desidério, pertenceu ao município de Cotegipe (Campo Largo) até 1890. Em 1891, deste território emancipou o município de Angical e mais tarde emancipou o de Barreiras, e, em 22 de fevereiro de 1962, foi criado o município de São Desidério.

A região do oeste Baiano na margem esquerda do Rio São Francisco pertenceu ao estado de Pernambuco até meados de 1824. D. Pedro I a desligou do território pernambucano como punição pelo movimento separatista conhecido como Confederação do Equador. A então Comarca do Rio São Francisco foi o último território desmembrado do estado de Pernambuco, impondo àquele estado uma grande redução da extensão territorial, de 250 mil km² para os 98.311 km² atuais. Após três anos foi cedida ao Estado de Minas Gerais e, três anos depois, a região foi anexada ao Estado da Bahia em 1827.

Emancipação política

Em 1962, São Desidério conquistou a sua emancipação política e deixou de ser um distrito da cidade de Barreiras para ser um município independente. Naquele ano, representantes de três partidos, o Partido Social Democrático – PSD, o Partido da União Democrática Nacional - UDN, e o Partido da República – PR, se reuniram para a composição do diretório político do município. Cada um dos partidos lançou um nome como candidato a prefeito da recém-criada cidade. Concorreram na ocasião: Abelardo Alencar, pelo PSD; Antonio Pereira da Rocha, pela UDN; e Celso Barbosa dos Santos, pelo PR. Com 526 votos, Abelardo Alencar foi eleito e tomou posse em 7 de abril de 1963.

No mesmo dia, tomaram posse os primeiros oito vereadores do município. Quatro deles do PSD, mesmo partido do prefeito Abelardo Alencar, dois da UDN e dois do PR. A primeira Câmara de Vereadores de São Desidério foi composta por: Olavo Pereira dos Santos (PSD) – 1º presidente da Câmara; José Ribeiro Sobrinho (PSD), Bento Alves das Neves (PSD), Cirino Alves Teixeira (PSD), Francisco José Pereira (UDN), Sebastião Camilo (UDN), José Alves de Souza Almeida (PR) e Edson José de Souza (PR).[12]

Turismo

O município tem lugares atrativos na natureza, uma boa opção de turismo. A exemplo tem o Sítio do Rio Grande (localizado no povoado de mesmo nome), com rio de águas cristalinas (sendo o rio do Rio Grande um dos principais afluentes do Rio São Francisco), paredão de pedras, rapel e muito mais beleza natural.[13]

Ver também

Referências

  1.  «Distância entre São Desidério e Salvador». DistanciaCidades.com. Consultado em 25 de outubro de 2013
  2.  IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
  3. ↑ Ir para:a b «estimativa_dou_2019.xls». ibge.gov.br. Consultado em 21 de dezembro de 2019
  4.  «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil»Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 23 de agosto de 2013
  5. ↑ Ir para:a b c «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 à 2020». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 7 de janeiro de 2023
  6.  Plano Diretor Urbano de Barreiras, programa de desenvolvimento municipal e infra-estrutura urbana, [1]
  7.  «Barreiras, capital do oeste baiano»Clube do Vemdedor. Clube do Vendedor. Consultado em 15 de junho de 2017
  8.  entrecidadesdistancia. Entre Cidades entre Barreiras e São Desidério http://www.entrecidadesdistancia.com.br/distancia-mapa-entre/barreiras-e-sao-desiderio/10158950/título=Distancia entre Barreiras e São Desidério Verifique valor |url= (ajuda). Consultado em 15 de junho de 2017 Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  9.  Janete Melo (2 de fevereiro de 2006). «Artesanato em palha de buriti eleva renda de comunidade baiana». ETUR. Consultado em 25 de outubro de 2013
  10.  «São Desidério (BA) é destaque no PIB agropecuário do Brasil». Sociedade Rural Brasileira. Consultado em 25 de outubro de 2013
  11.  «PAM 2012: milho supera soja em volume de produção»Produção Agrícola Municipal (PAM) 2012. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 25 de outubro de 2013. Consultado em 25 de outubro de 2013
  12.  [2]
  13.  «Sítio do Rio Grande, no oeste da Bahia, oferece paredão de pedras de 40 metros, rapel e tirolesa»G1. Consultado em 6 de agosto de 2021
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