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Vasco Morgado |
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Nascimento | 19 de maio de 1924 Almada |
Morte | 22 de novembro de 1978 |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | empreendedor, ator |
Prêmios | - Comendador da Ordem do Mérito
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Vasco Manuel Veiga Morgado (Charneca da Caparica, 19 de maio de 1924 — Lisboa, 22 de novembro de 1978) foi ator e um dos grandes empresários teatrais de Portugal.
Biografia
Vasco Manuel Veiga Morgado nasceu em 19 de maio de 1924 na Charneca da Caparica, concelho de Almada, distrito de Setúbal.[1][2]
Na juventude Vasco Morgado foi pugilista amador e tendo sido futebolista nos juniores do Sporting Clube de Portugal mas foi atraído pelo teatro e frequentou, sem concluir, o Conservatório.[3]
Com os primeiros capitais que obteve na especulação do volfrâmio, investe com Constantino Esteves na produtora de cinema "Cineditora" que apenas produziria duas películas: Ladrão, Precisa-se!... (1946) e Heróis do Mar (1949).[3][4]
Como actor de cinema Vasco Morgado estreou-se em O Pai Tirano (1941) de António Lopes Ribeiro.[1] participou ainda em filmes como Ladrão, Precisa-se!... (1946), Capas Negras (1947), Heróis do Mar (1949), Sonhar é Fácil (1951) e Os Três da Vida Airada (1952).[4][5]
Foi casado com a actriz Laura Alves, de quem teve o seu único filho, o também empresário teatral Vasco Morgado.[3][6]
A ligação com a actriz foi o ponto de partida, no final da década de 1940, para Vasco Morgado se tornar empresário de teatro, estreando no Teatro Apolo a revista Enquanto Houver Santo António (1950).[3][7]
Como empresário teatral foi responsável pela produção de mais de mil espectáculos, tendo sido dinamizador de salas como o Teatro Monumental, o Teatro Maria Vitória, o Teatro Capitólio ou o Teatro Laura Alves.[8][9]
Entre 1955 e 1973 foi o empresário que mais apoios recebeu do Fundo do Teatro do Secretariado Nacional de Informação sob diferentes denominações como "Espectáculos Vasco Morgado, Lda.", "Empresa Vasco Morgado, Lda." ou "Produções Artísticas Vasco Morgado, Lda.".[10]
Foi secretário e vice-presidente do Grémio dos Espectáculos e membro do Conselho da Secção de Teatro, música e dança da Corporação dos Espectáculos, em cuja qualidade integrou a Câmara Corporativa entre 1969 e 1974, pelas entidades patronais, durante o Estado Novo.[2]
A 8 de março de 1973, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito.[11]
Esteve também ligado à hotelaria e à indústria cerâmica sendo que em 1978 empregava, ao todo, milhar e meio de pessoas.[3]
Vasco Morgado morreu a 22 de novembro de 1978, na Casa de Saúde das Amoreiras, vítima de doença incurável.[3]
Referências
Ligações externas