segunda-feira, 1 de maio de 2023

FESTA DOS BODOS EM ESTÓI - ALGARVE - 1 DE MAIO DE 2023

 

Estoi

PortugalEstoi 
  Freguesia portuguesa extinta  
Igreja de Estoi
Igreja de Estoi
Localização
Estoi está localizado em: Portugal Continental
Estoi
Localização de Estoi em Portugal Continental
Mapa de Estoi
Coordenadas37° 05' 44" N 7° 53' 35" O
município primitivoFaro
município (s) atual (is)Faro
Freguesia (s) atual (is)Conceição e Estoi
História
Extinção2013
Características geográficas
Área total46,59 km²
População total (2011)3 652 hab.
Densidade78,4 hab./km²

Estoi é uma localidade portuguesa do município de Faro, com 46,59 km² de área e 3 652 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 78,4 hab/km², o que lhe permite ser classificada como uma Área de Baixa Densidade (portaria 1467-A/2001).[1]
9 de dezembro de 2004, foi aprovada na Assembleia da República a alteração do nome da freguesia de Estói para Estoi.[2]

Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Conceição, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Conceição e Estoi com a sede em Conceição.[3]

Localização da Freguesia de Estoi no município de Faro

População

População da freguesia de Estoi [4]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
3 9904 2685 1075 0144 4114 1534 2834 2674 2383 9113 1033 1843 1003 5383 652

Património

  • A Oeste e ainda nas proximidades da pequena cidade de Estói, localiza-se a Ruínas romanas de Milreu, que nos oferece uma rara oportunidade de ver como viviam os Romanos entre os séculos I e IV d.C. Estas ruínas revelam características de uma formação de vila de peristilo, com cerca de 22 colunas ao redor de um pátio aberto com jardim e respectivo tanque de água. Esta Vila foi decorada com mosaicos, nomeadamente a nascente do peristilo, com figuras que representam a fauna marinha. Escavações trouxeram a luz um extenso complexo edificado do século III d.C e que constitui-se de uma casa senhorial, instalações agrícolas, um balneário e um templo. [5]
  • Palácio de Estoi ou Casa de Estoi com os seus jardins, fontes e estatuária. (Imóvel nobre reestruturado no final do século XIX e que é o melhor exemplo do género no distrito de Faro) O Palácio de Estói é um palacio que segue a linha de estilo Rococo. Famoso por seus jardins e murais de azulejo. O Palácio foi constuído ao fim do século XIX e é o melhor exemplo deste estilo arquitetônico no distrito de Faro.[6]
  • Ao centro da cidade, localiza-se a neoclássica Igreja Matriz de Estói. Suas construções originais datam desde o século XV, porém esta foi significativamente danificada com o sismo ocorrido em 1755. Posteriormente, sucedeu-se sua restauração, tornando-se assim no século XIX um prédio de estilo neoclássico. O arquiteto italiano Francisco Xavier Fabri, foi o responsável por esta reforma e alguns outros exemplos de suas obras estão localizados em cidades vizinhas, notavelmente, o Arco da Vila em Faro. [7]
Ruínas romanas de Milreu

Festas

A principal manifestação cultural de Estoi é a Festa da Pinha.[8]

Referências

  1.  Teixeira, Ângelo José Lopes (2006). Tipologia sócio-económica das freguesias da Região do Algarve, 1991 - 2001, Dissertação de mest., Economia Regional e Desenvolvimento Local,Faculdade de Economia, Univ. do Algarve
  2.  «Lei nº 32/2005» (PDF). Diário da República. Consultado em 3 de Janeiro de 2014
  3.  Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias). Acedido a 2 de fevereiro de 2013.
  4.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  5.  Hauschild, Theodor (2002), Milreu. Ruinen (em German), Lisbon, Portugal: Kultusministerium
  6.  José Carlos Vilhena Mesquita, O Palácio de Estoi. Subsídios para a sua história. Faro. 1982.
  7.  Visiting Estoi. wetravelportugal.com. Retrieved 7 Maio 2020.
  8.  Carlos, Laura (2013). Manifestação cultural - alterações ao longo do tempo: estudo de caso - Festa da Pinha.
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Ligações externas

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BELTANE - FESTA CELTA - 1 DE MAIO DE 2023

 

Beltane

Beltane de 2006

BeltaneBeltain ou Bealtaine é um festival celta, ainda comemorado nos dias atuais, reconhecido nas comemorações da Festa da Primavera, mas que originalmente marcava o início do Verão. É celebrado a 1 de Maio no hemisfério norte e 31 de outubro no hemisfério sul. O Beltane é o mais alegre dos festivais celtas, onde os participantes dançam, e se alegram nas voltas da fogueira.[1]

Oposto ao festival Samhain, o Beltane é um festival da fertilidade, simbolizando a união entre as energias masculina e feminina, a fertilidade da terra e os fogos do deus celta Belenos, e toda sua energia e luz.[2][3]

Durante o festival, eram acesas fogueiras nos topos dos montes e lugares considerados sagrados, sendo um ritual importante nas terras celtas. E como tradição, as pessoas queimavam oferendas como, por exemplo, totens para que o poder do fogo fosse passado ao rebanho e, pulavam as fogueiras para que se enchessem das mesmas energias poderosas.

Representa o início do Verão e marca o término do Inverno, sendo comemorado com danças e banquetes. Em Portugal, a Festa das Maias é um vestígio desse festival celta.

Ocorre em 1 de Maio no Hemisfério Norte e 31 de outubro no Hemisfério Sul.

Na obra "As Brumas de Avalon" de Marion Zimmer Bradley, é relatada a festividade, mas deve se lembrar que em épocas remotas a sexualidade dispunha de um lugar de destaque e de pouco pudor, pois como mencionam-se em muitos textos, é a celebração da fertilidade.

A fertilidade nesta celebração consta como o desabrochar da Primavera, com o abrir das flores, as sementes e a vida da prole considerada no Reino Animal. Uma festa que deve ser regada de muita alegria, com danças, coroas de flores e um banquete que valoriza os alimentos da época e principalmente a fogueira, ou algo representando o fogo. Para que possamos deixar que este elemento livre-nos das doenças e que reinicie a vida, na forma primordial, simples e pura.

Muitos grupos que seguem a espiritualidade céltica ainda celebram este festival, assim como o outro.

Referências

  1.  MacKillop, James (1998) A Dictionary of Celtic Mythology. Oxford, Oxford University Press. ISBN 0-19-280120-1 pp.39, 400–402, 421
  2.  Danaher, Kevin (1972) The Year in Ireland: Irish Calendar Customs Dublin, Mercier. ISBN 1-85635-093-2 pp. 86–127
  3.  Chadwick, Nora (1970) The Celts London, Penguin. ISBN 0-14-021211-6 p. 181
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