quarta-feira, 1 de março de 2023

VERGILIO FERREIRA - ESCRITOR - MORREU EM 1996 - 1 DE MARÇO DE 2023

 

Vergílio Ferreira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Vergilio Ferreira)
Vergílio FerreiraGold Medal.svg
Nome completoVergílio António Ferreira
Nascimento28 de janeiro de 1916
MeloGouveiaPortugal
Morte1 de março de 1996 (80 anos)
LisboaPortugal
ResidênciaFontanelas; Avenida Estados Unidos da América, Lisboa
NacionalidadePortugal Portugal
CônjugeRegina Kasprzykowsky (1944 - 1996, 1 filho)
OcupaçãoEscritor e professor
PrémiosMedalha de Honra de Gouveia (1980)

Prémio D. Dinis (1981)
Prémio Literário Município de Lisboa (1983)
Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística (1984, 1991)
Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários (1984)
Grande Prémio de Romance e Novela APE/IPLB (1987)
Prémio Jacinto do Prado Coelho (1987)
Prémio Femina estrangeiro (1990)
Prémio Camões 1992
Prémio Bordalo de Literatura da Casa da Imprensa (1992)
Grande Prémio de Romance e Novela APE/IPLB (1993)
Prémio P.E.N. Clube Português de Ensaio (1993)

Magnum opusAparição

Vergílio António Ferreira GOSE • GCM (GouveiaMelo28 de janeiro de 1916 — Lisboa1 de março de 1996) foi um escritor e professor português. Há uma biblioteca com o seu nome em Gouveia, bem como uma escola em Lisboa, a Escola Secundária de Vergílio Ferreira (Quinta dos Inglesinhos, rua do Seminário 3).

Professor liceal (vejam-se as referências em Manhã Submersa e Aparição), foi como escritor que mais se distinguiu. O seu nome continua actualmente associado à literatura através da atribuição do Prémio Vergílio Ferreira. Em 1992, foi galardoado com o Prémio Camões.[1]

A sua vasta obra, geralmente dividida em ficção (romanceconto), ensaio e diário, costuma ser agrupada em dois períodos literários: o Neo-Realismo e o Existencialismo. Considera-se que Mudança é a obra que marca a transição entre os dois períodos.

Biografia

Vergílio Ferreira nasceu em Melo, aldeia do concelho de Gouveia, na Beira Alta, a meio da tarde do dia 28 de janeiro de 1916,[2][3] filho de António Augusto Ferreira, fogueteiro, e de Josefa Ferreira, doméstica, que, em 1927, emigraram para o Canadá (ou Estados Unidos), em busca de uma vida melhor, ficando Vergílio com os irmãos mais novos, César e Judite. Esta dolorosa separação é descrita em Nítido Nulo. A neve - que virá a ser um dos elementos fundamentais do seu imaginário romanesco - é o pano de fundo da infância e adolescência passadas na zona da Serra da Estrela. Aos 12 anos, após uma peregrinação a Lourdes, entra no seminário do Fundão,[4] que frequentará durante seis anos. Esta vivência será o tema central de Manhã Submersa.

Em 1936, deixa o seminário e acaba o Curso Liceal no Liceu da Guarda.[5] Entra para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, continuando a dedicar-se à poesia,[6] nunca publicada, salvo alguns versos lembrados em Conta-Corrente e, em 1939, escreve o seu primeiro romance, O Caminho Fica Longe. Licenciou-se em Filologia Clássica em 1940. Concluiu o Estágio no Liceu D. João III (1942), em Coimbra. Começa a leccionar em Faro. Publica o ensaio "Teria Camões lido Platão?" e, durante as férias, em Melo, escreve "Onde Tudo Foi Morrendo". Em 1944, passa a leccionar no Liceu de Bragança, publica "Onde Tudo Foi Morrendo" e escreve "Vagão "J" que, publicou em 1946, no mesmo ano em que se casou, com Regina Kasprzykowsky, professora polaca refugiada em Portugal, com quem Vergílio ficará até à sua morte. Após uma passagem pelo liceu de Évora (onde escreveu o mundialmente conhecido romance Manhã Submersa, corria o ano de 1953), fixa-se como docente em Lisboa, leccionando o resto da sua carreira no Liceu Camões.

A 3 de setembro de 1979, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[7]

Em 1980, o realizador Lauro António adapta para o cinema, o romance Manhã Submersa e, Vergílio Ferreira interpreta um dos principais papéis,[6][8] o de Reitor do Seminário, contracenando assim com outros grandes vultos da cena portuguesa, tais como: Eunice MuñozCanto e CastroJacinto Ramos e Carlos Wallenstein.

A 4 de fevereiro de 1989, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem do Mérito.[9]

Em 1992 foi eleito para a Academia das Ciências de Lisboa; no mesmo ano recebeu, pelo conjunto da obra, o "Prémio Camões", o mais importante prémio literário dos países da língua portuguesa.[6]

Vergílio morreu no dia 1 de março de 1996,[2] em sua casa, em Lisboa, na freguesia de Alvalade. O funeral foi realizado no cemitério de Melo, sua terra-natal, porém, o seu pedido para que o caixão onde fora enterrado, ficasse virado para a Serra da Estrela, não foi exatamente concretizado.

Existencialismo

Atravessa a sua obra o discurso da alegria e felicidade, como um dos aspectos mais profundos da condição humana, sempre acompanhado pelo ruído das escadas da sua antiga casa, que advém do abandono da sua primeira namorada.

Diários

Durante treze anos (1981-1994) Vergílio Ferreira publicou nove volumes de diário,[10] ao qual pôs o título genérico de Conta-Corrente. Os textos contidos nesses volumes vão desde Fevereiro de 1969 (altura em que iniciou a sua escrita) até Dezembro de 1992 (altura em que terá abandonado o género). Os volumes subdividem-se em duas séries: a primeira composta por cinco volumes e a segunda composta por quatro volumes.

A publicação do diário de Vergílio Ferreira foi uma das poucas tempestades na bonançosa comunidade literária pós 25 de abril, como também é «um documento precioso sobre a evolução da ideias do século XX português. Vergílio Ferreira era um homem atento a tudo aquilo que o rodeava, quer tivesse interesse político, ou social, ou estético, ou literário. O seu diário veio, assim, agitar a comunidade portuguesa pensante, criando alguns focos de conflito por um lado e manifestações de apoio por outro.

O autor já tinha por várias vezes tentado escrever um diário, mas foi só em 1969 que leva o seu projecto em frente: «Fiz cinquenta e três anos há dias. (…) É a opinião do Registo Civil (…). E então lembrei-me: e se eu tentasse uma vez mais o registo diário do que me foi afectando?». Esta frase é sem dúvida elucidativa das intenções do autor: primeiro, tentar escrever um registo diário; segundo, escrever nele tudo aquilo que o foi marcando. Nesta frase também se pode verificar que não é a primeira vez que o autor tenta escrever um diário: «e se eu tentasse mais uma vez».

O tentar escrever um diário é algo que está sempre presente, e, muitas vezes, a escrita desse mesmo diário torna-se difícil, pois o autor sente que se está a expor em demasiado perante o leitor, sente que o leitor pode “lê-lo”: «Extremamente difícil continuar este diário.(…) Que me leiam um romance, não me perturba. Mas não que me leiam a mim.» Existe a questão do íntimo sempre presente ao longo deste volume e o próprio autor refere que colocar ao alcance dos seus leitores a sua intimidade, os seus desabafos, não é propriamente algo que lhe agrada: «o desejo de “desabafar” não é propriamente um desejo sublime».

Obras

Ficção

  • 1938 A curva de uma vida (póstumo 2010, do espólio)
  • 1943 O Caminho Fica Longe
  • 1944 Onde Tudo Foi Morrendo
  • 1946 Vagão "J"
  • 1947 Promessa (póstumo 2010, do espólio)
  • 1949 Mudança
  • 1953 A Face Sangrenta
  • 1954 Manhã Submersa
  • 1959 Aparição
  • 1960 Cântico Final
  • 1962 Estrela Polar
  • 1963 Apelo da Noite
  • 1965 Alegria Breve
  • 1971 Nítido Nulo
  • 1972 Apenas Homens
  • 1974 Rápida, a Sombra
  • 1976 Contos
  • 1979 Signo Sinal
  • 1983 Para Sempre
  • 1986 Uma Esplanada Sobre o Mar
  • 1987 Até ao Fim
  • 1990 Em Nome da Terra
  • 1993 Na Tua Face
  • 1995 Do Impossível Repouso
  • 1996 (póstuma) Cartas a Sandra

Ensaios

  • 1943 Sobre o Humorismo de Eça de Queirós
  • 1957 Do Mundo Original
  • 1958 Carta ao Futuro
  • 1963 Da Fenomenologia a Sartre
  • 1963 Interrogação ao Destino, Malraux
  • 1965 Espaço do Invisível I
  • 1969 Invocação ao Meu Corpo
  • 1976 Espaço do Invisível II
  • 1977 Espaço do Invisível III
  • 1981 Um Escritor Apresenta-se
  • 1987 Espaço do Invisível IV
  • 1988 Arte Tempo
  • 1998 Espaço do Invisível V (póstumo)


Diários

  • 1980 Conta-Corrente I
  • 1981 Conta-Corrente II
  • 1983 Conta-Corrente III
  • 1986 Conta-Corrente IV
  • 1987 Conta-Corrente V
  • 1992 Pensar
  • 1993 Conta-Corrente-nova série I
  • 1993 Conta-Corrente-nova série II
  • 1994 Conta-Corrente-nova série III
  • 1994 Conta-Corrente-nova série IV
  • 2001 Escrever (póstumo)
  • 2010 Diário Inédito (póstumo, do espólio 1944-1949)

Ver também

Referências

  1.  «Prêmio Camões de Literatura». Brasil: Fundação Biblioteca Nacional. Cópia arquivada em 16 de Março de 2016
  2. ↑ Ir para:a b «Vergílio Ferreira»Porto Editora. Infopédia
  3.  Rodrigues de Paiva 2007, pp. 28.
  4.  Silva Gordo 1995, pp. 121.
  5.  Afonso Borregana 1999.
  6. ↑ Ir para:a b c Rodrigues de Paiva 2007, pp. 706.
  7.  «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Vergílio Ferreira". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 7 de setembro de 2020
  8.  Martins, Luís; Ramos, Susana (2000–2002). «Manhã Submersa» (PDF)Universidade de Lisboa. Faculdade de Ciências. Arquivado do original (PDF) em 10 de junho de 2007
  9.  «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Virgilio António Ferreira". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 7 de setembro de 2020
  10.  Barbosa Machado 2014.

Bibliografia

  • Afonso Borregana, António (1999). Aparição de Vergílio Ferreira: o texto em análise 2ª ed. [S.l.]: Texto Editora. 62 páginas. ISBN 9724711889
  • Barbosa Machado, José (2014). Estudos de Literatura e Cultura Portuguesas revisada ed. [S.l.]: Ediçoes Vercial. 221 páginas. ISBN 9898392258
  • Rodrigues de Paiva, José (2007). Vergílio Ferreira: Para sempre, romance-síntese e última fronteira de um território ficcional. [S.l.]: Editora Universitária UFPE. 720 páginas. ISBN 8573154594
  • Silva Gordo, António da (1995). A escrita e o espaço no romance de Vergílio Ferreira. [S.l.]: Porto Editora. 128 páginas. ISBN 9720340835

Ligações externas

Wikiquote
Wikiquote possui citações de ou sobre: Vergílio Ferreira

Precedido por
Jacinto do Prado Coelho
Olivenkranz.png Sócio correspondente da ABL - cadeira 6
1984 — 1996
Sucedido por
Alberto Noguès
Precedido por
José Craveirinha
Prêmio Camões
1992
Sucedido por
Rachel de Queiroz

ALVARO RIBEIRO - FILÓSOFO - NASCEU EM 1905 - 1 DE MARÇO DE 2023

 

Álvaro Ribeiro (filósofo)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Álvaro Ribeiro
Nascimento1 de março de 1905
Porto
Morte9 de outubro de 1981 (76 anos)
Lisboa
Nacionalidadeportuguês
Ocupaçãoescritor, filósofo e tradutor
Magnum opusO Problema da Filosofia Portuguesa, 1943.

Álvaro Ribeiro (Porto, 1905 – Lisboa, 1981) foi um filósofoescritor e crítico português.

Publicou até ao fim da vida uma vasta obra de prosador, de pedagogo, de hermeneuta e de memorialista, em que pretendeu por um lado actualizar um racionalismo aristotélico muito atento aos problemas da linguagem verbal, no qual via a genuína matriz do pensamento português, desde Pedro Hispano ou de Álvaro Pais (sec. XIV), e por outro magistralizar a tradição esotérica do saber, sobretudo judaico-cabalista, na qual inseria a renovação moderna do pensamento português, começada para ele com Sampaio Bruno[1].

O poeta português que mais vivamente interpelou o Álvaro Ribeiro pensador de enigmas foi Fernando Pessoa. Dele compilou em volume os textos publicados na revista A Águia em 1912, dedicados à poesia saudosista; a recolha, A Nova Poesia Portuguesa (1944), foi a primeira compilação de dispersos do poeta e antecedeu muitas outras iniciativas do género, a primeira das quais a recolha de Jorge de SenaPáginas de Doutrina Estética (1945), que contou com larga e generosa colaboração de Álvaro[1].

Biografia

Álvaro de Carvalho de Sousa Ribeiro, filho único de José de Sousa Oliveira Guimarães Daun e Lorena Ribeiro e de Angélica Cândida de Carvalho de Sousa Ribeiro, nasceu em Miragaia, no Porto no dia 1 de Março de 1905 e morreu em Lisboa no dia 9 de Outubro de 1981.

Entre 1917 e 1919, foi aluno interno num colégio dominicano em Paris, só mais tarde ingressou no Curso Geral dos Liceus no Liceu Rodrigues de Freitas. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde foi discípulo de Leonardo Coimbra e condiscípulo de Adolfo Casais Monteiro e de Delfim Santos.

Foi um dos assinaram em Lisboa, em 1932, a carta de apresentação do Movimento da Renovação Democrática[2].

Fundou em Lisboa o movimento da Filosofia Portuguesa com a publicação, em 1943, do manifesto O Problema da Filosofia Portuguesa, grupo a que logo se juntou o seu amigo José Marinho e também Santana DionísioAntónio AlvimMiguel SummavielleEudoro de Sousa, entre outros. Aquele manifesto foi editado por Eduardo Salgueiro, que fora seu colega anos antes no movimento da Renovação Democrática[3].

Em Lisboa manteve animada tertúlia em torno do seu magistério durante décadas[4], renovando o seu movimento ao longo de sucessivas gerações, vindo a incluir Afonso BotelhoAntónio Braz TeixeiraAntónio QuadrosAntónio TelmoPinharanda GomesOrlando VitorinoCunha Leão (filho)Francisco Moraes Sarmento, entre outros pensadores. Dirigiu a revista Princípio [5] (1930) e colaborou no Diário PopularAcção Republicana, Atlântico, Democracia, jornal 57 [6] (1957-1962), Escola Formal e Ensaio, folha de cultura e opinião. Foi um dos sócios fundadores da Sociedade de Língua Portuguesa.

Um dos seus discípulos mais fieis, António Quadros, escreveria mais tarde: “Marinho era o contemplador do número, do espírito recôndito, na experiência anagógica da visão unívoca. Mas Álvaro Ribeiro era o operário de Deus, o trabalhador que, dobrado sobre a grande máquina do Mundo e sobre o formigueiro dos homens, tentava fazê-los mover, arrolando cada um de nós para uma função própria e levando-nos as instruções deixadas pelo fabricante de origem. A cada pensador português, o seu poeta. Se Junqueiro para BrunoAntero para Sérgio, Pascoaes para Leonardo e MarinhoPessoa para Agostinho, o poeta de Álvaro Ribeiro era José Régio.” (Memórias das Origens Saudades do Futuro).

Encontra-se sepultado no Cemitério de Benfica, em Lisboa.

Obras

  • O problema da filosofia portuguesa (Lisboa, 1943)
  • Leonardo Coimbra: apontamentos de biografia e de bibliografia (Lisboa, 1945)
  • Sampaio Bruno (Lisboa, 1947)
  • Os Positivistas: subsídios para a história da filosofia em Portugal (Lisboa, 1951)
  • Apologia e Filosofia (Lisboa, 1953)
  • A Arte de Filosofar (Lisboa, 1955)
  • A Razão Animada: sumário de Antropologia (Lisboa, 1957)
  • Escola Formal (Lisboa, 1958)
  • Estudos Gerais (Lisboa, 1961)
  • Liceu Aristotélico (Lisboa, 1962)
  • Escritores Doutrinados (Lisboa, 1965)
  • A Literatura de José Régio (Lisboa, 1969)
  • Filosofia e Filologia (Braga, 1972)
  • Uma coisa que pensa: ensaios (Braga, 1975)
  • Memórias de um Letrado (três volumes - Lisboa, 1977)
  • Cartas para Delfim Santos 1931 - 1956 (Lisboa, 2001)
  • Correspondência com José Régio (Lisboa, 2008)

Traduções

  • Kant, de Émile Boutroux (Lisboa, 1943)
  • Do Hábito, de Félix Ravaisson (Lisboa, 1945)
  • Elogio da Loucura, de Erasmo (Lisboa, 1951)
  • Ensaios, de Francisco Bacon (Lisboa, 1952)
  • A Cidade do Sol, de Campanella (Lisboa, 1953)
  • O Banquete, de Kierkegaard (Lisboa, 1953)
  • A Origem da Tragédia, de Nietzsche (Lisboa, 1954)
  • A Verdade do Amor, de Vladimir Soloviev (Lisboa, 1958)
  • Os Heróis, de Tomás Carlyle (Lisboa, 1956)
  • Estética, Arquitectura e Escultura, de Hegel (Lisboa, 1962)
  • Estética, Pintura e Música, de Hegel (Lisboa, 1974)
  • Reorganizar a sociedade, de Augusto Comte (Lisboa, 1977)
  • Lucinda, de Schlegel (1979).

Bibliografia passiva

  • AAVV. O Pensamento e a Obra de José Marinho e de Álvaro Ribeiro. Lisboa: INCM, 2005.
  • RÉGIO, José. Correspondência com Álvaro Ribeiro. Lisboa: INCM, 2008.
  • TEIXEIRA, António Braz. "Ribeiro (Álvaro Carvalho de Souza)", Logos - enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Lisboa / São Paulo: Editorial Verbo, 1992, vol. IV, pg. 758-768.
  • TEIXEIRA, António Braz. "Álvaro Ribeiro", in: Pedro Calafate (organizador), História do pensamento filosófico português, Vol. V, tomo 1 - O século XX. Lisboa: Editorial Caminho, 2000, pg. 179-209.

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